INSUFICIÊNCIA HEPATOCELULAR Flashcards

(94 cards)

1
Q

Cirrose = fibrose?

A

Não. Cirrose possui fibrose. A cirrose é fibrose + nódulos de regeneração

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2
Q

Qual papel das células estreladas na cirrose hepática?

A

As células estreladas causam um desarranjo estrutural

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3
Q

O fígado neutraliza patógenos e toxinas entéricas por conta de células endógenas que agem como macrófago residentes. Quais são essas células?

A

Células de Kupfler

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4
Q

O que compõe o espaço porta?

A

Véia porta
Artéria hepática
Ducto biliar

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5
Q

A circulação hepática faz trajeto até o centro passando por espaços sinusoidais. Essa circulação hepática vem de onde?

A

Véia porta, do espaço porta (70%)

A artéria hepática é responsável por (30%)

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6
Q

Qual quadro clínico AGUDO da insuficiência hepática?

A

Manifestações hematológicas, neurológicas e icterícia

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7
Q

Qual quadro clínico na cirrose CRÔNICA (>6m) e a diferença da fase Compensada da não compensada

A

Quadro clínico: fadiga, hipertensão porta, estigmas hepáticos

Fase compensada é a primeira fase que parece e é a ausência de complicações da hipertensão porta ou da disfunção hepática

Na fase descompensada são as complicações advindas da cirrose que elevam a mortalidade

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8
Q

O que são estigmas hepáticos?

A

O aparecimento de determinados sinais e sintomas:

Eritema palmar, telangiectasias (aranhas vasculares), baqueteamento digital, contratura palmar de Dupuytren (hepatopatia alcoólica), tumefacção de parótida (hepatopatia alcoolica), ginecomastia

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9
Q

Qual classificação usada para o estadiamento da função hepática? Descreva a tabela

A

Classificação de CHILD PUG
(BEATA)

                           1                         2                          3 ————————————————————————

BILIRRUBINA - <2 - 2 a 3 - >3
————————————————————————
ENCEFALOPATIA - ausente - grau 1 e 2 - grau 3 e 4

————————————————————————

ALBUBINA - >3,5 - 3,5 a 3,0 - <3,0

————————————————————————

TEMPO DE PROTROMBINA - 0,4 - 4 a 6 - >6

————————————————————————

ASCITE - Ausente - Leve - moderada/grave

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10
Q

Como funciona a classificação de child pug quanto a sua pontuação? Em qual grau há a consideração de descompensação?

A

5 a 6 pontos: Grau A
7 a 9: Grau B
10 a 15: Grau C

A partir de CHILD B o quadro é considerado descompensado

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11
Q

Pra qual finalidade o acorde MELD é utilizado? Quais os parâmetros considerados no score?

A

É utilizado principalmente para pacientes com doença descompensada a fim de determinar a prioridade na fila de transplante

Utiliza-se os parâmetros de bilirrubina, INR e creatinina (BIC)

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12
Q

Quais as causas de encefalopatia hepática?

A

Insuficiência hepatocelular

Hipertensão porta

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13
Q

O que é encefalopatia hepática?

A

Quadro reversível caracterizado por alterações neurológicas decorrentes da falência hepática. Ocasionado por não depuração da amônia e sua elevação no sangue.

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14
Q

O que pode precipitar a encefalopatia hepática? Qual quadro clínico?

A

Hemorragia, constipação, PBE, ALCALOSE* (hipoK, diuréticos), derivação portossistemica

Quadro clínico: flapping, letargia, sonolência até coma

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15
Q

Qual tratamento para encefalopatia hepática?

A

Evitar fatores precipitantes

  • evitar restrição proteica
  • lactulose: laxativo/PH ácido
  • ATB: neomicina, metronidazol, rifamixina

Transplante: definitivo

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16
Q

O que é síndrome hepatorrenal?

A

Síndrome caracterizada por uma IRA em paciente com cirrose hepática avançada. O parenquimica renal está intacto e a perda da função è em resposta a vasoconstrição

É uma IRA pré renal que não responde a volume

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17
Q

Quando pensar em síndrome hepatorrenal?

A

Toda vez que um hepatopata, geralmente com ascite volumosa, manifestar oligúria ou elevação das escórias nitrogenadas

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18
Q

Qual a classificação da síndrome hepatorrenal?

A

Tipo 1: IRA de rápida progressão (<2sem) precipitada por PBE e com CR > 2,5. Péssimo prognóstico

Tipo 2: creatinina entre 1,5 e 2mg/dl. Insidiosa, espontânea e associada a ascite refratária e com melhor prognóstico

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19
Q

Qual tratamento para síndrome hepatorrenal?

A

Terlipressiva + albubina (SHR TIPO 1) com ou sem transplante hepático (tratamento definitivo)

Você precisa evitar a descompensação do paciente

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20
Q

O que é síndrome hepatopulmonar?

A

Caracterizado por 3 achados

1- doença hepática estabelecida
2- hipoxemia
3- evidência de alteração vascular intrapulmonar

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21
Q

Quais as manifestações clínicas da Doença HepatoPulmonar? E qual tratamento?

A

Dispneia aos esforços, cianose em lábios, baqueteamento digital e aranhas vasculares

Dois achados típicos: platpneia (dispneia que surge ou se agrava em pé) e ortodeoxia (queda da saturação com a posição ortostática)

Transplante hepático (tratamento)

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22
Q

O que forma a véia porta hepática?

A

Veia mesentérica superior e veia esplênica

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23
Q

Quando se caracteriza por hipertensão porta?

A

Quando há aumento da pressão no espaço porta.

  • Gradiente de pressão venosa hepática > 5mmHg
  • Formação de varizes > 10mmHg
  • Ruptura de varizes > 12mmHg
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24
Q

Qual principal método de avaliação de imagem para hipertensão portal?

A

USG com Doppler. Capaz de identificação de direção e velocidade de fluxo pela veia

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25
A cirrose hepática è a causa mais comum de hipertensão porta. Verdadeiro ou Falso?
Verdadeiro
26
Classifique hipertensão porta quano a ocorrência de POUCA ascite e MUITAS vaeizes
PRÉ HEPÁTICA: trombose de veia porta - lembrar de hipercoagubilidade! Paciente com síndrome nefrótica. Pedir USG/AngioTC/RNM Trombose de veia esplênica - Hipertensão porta segmentar - VARIZES DE FUNDO GÁSTRICO! Lembrar de PANCREATITE CRÔNICA INTRA HEPÁTICA: Pré sinusoidal: lembrar de Equistossomose! Pedir Parasitológico e BX retal
27
A classificação de hipertensão porta sinusoidal intra hepática tem como principal causa que patologia?
Cirrose
28
Classifique hipertensão porta quano a ocorrência de MUITA ascite e POUCAS varizes
INTRA HEPÁTICA: Pós sinusoidal: doença veno-oclusiva. (Obstrução da veia centrolobular) lembrar de CHÁ DA JAMAICA PÓS HEPÁTICA: pacientes com hepatomegalia! Bud-Chiari: trombose da veia hepática (lembrar hipercoagubilidade) Obstrução de VCI: trombose, neoplasia - LEMBRAR DE EDEMA DE MMII Doenças Cardíacas: Pericardite constricitiva, insuficiência tricúspide - LEMBRAR EDEMA DE MMII e turgência de jugular!
29
Quais os principais achados da hipertensão porta?
Ascite Esplenomegalia Encefalopatia hepática Circulação colateral (abdominal e varizes esofagianas, gástricas e anorretais)
30
Quais os principais marcadores de hemólise?
aumento de LDH elevação da BI Redução da Haptoglobina Reticulócitose
31
Qual primeira conduta a ser tomada em paciente com ascite?
Paracentese diagnóstica
32
Quais as manobras para identificar a ascite?
Piparote, macicez móvel, semicírculo de Skoda, toque retal Lembrar de USG! Escolha (vê 100mL já)
33
Diferencie líquido ascitico de transudato de exsudato.
Transudado: GASA >= 1.1 / Pobre em proteína. hipertensão portal, cirrose, ICC, Budd Chiari Exsudato: GASA < 1,1 / Muita albubina. Doenças do peritoneo, Neoplasia, TB, pâncreas
34
A Ascite da Cirrose e a Cardíaca tem a característica de ter GASA alto. Diferencie ambas frente as outras características
Ascite da cirrose: mais comum, citrometria e bioquímica normais, proteína <2,5 Ascite Cardíaca: citrometria e bioquímica normais, proteína >2,5
35
A Ascite Neoplasica e a Tuberculosica tem a característica de ter GASA baixo. Diferencie ambas frente as outras características
Ascite Neoplasica: segunda mais comum. Citologia oncótica +, proteína e LDH aumentados Ascite Tuberculosa: Mononucleares >500, ADA alto. Laparoscopia 100% de sensibilidade
36
Qual tratamento da ascite?
Restrição de sódio (2g/dia) Restrição hídrica se HipoNa dilucional Se não adiantar: Diuréticos - Espirinolactona 100-400mg/dia e Furosemida 40-160mg/dia Objetivo de perda diária: menos 0,5mg/dia sem edema ou menos 1kg/dia com edema
37
Deve-se suspender imediatamente a terapia diurética em ascite se houver o surgimento de que!?
Encefalopatia ou retenção azotemica
38
Qual tratamento da ascite refratária/falência do tratamento/recorrência precoce?
Parece rede terapêutica seriada TIPS Transplante Shunt Peritoneo-Venoso
39
Como funciona a paracentese terapêutica seriada no tratamento da ascite refratária?
Não há limite máximo de volume que pode ser retirado Se paracentese de grande volume >5L : repor 8-10g de albubina POR LITRO (contar desde o primeiro litro retirado)
40
Beta bloqueadores podem ser utilizados em pacientes com cirrose descompensada e ascite refratária?
Nao! Diminuem sobrevida
41
O que é e como ocorre a PBE? Qual patógeno comumente associado?
PBE é a infecção da ascite. Ocorre por translocação bacteriana a partir do tubo digestivo. Geralmente E. coli
42
A ascite em crianças geralmente se deve a que patologia? E qual principalmente agente responsável?
Por síndrome nefrótica (lesão mínima) Pneumococco
43
Qual quadro clínico da PBE (peritonite bacteriana espontânea)?
Febre em torno de 38°, dor abdominal, alteração do estado mental, dor a palpação abdominal
44
Como é definido o diagnóstico de PBE? É necessário essa confirmação para iniciar tratamento?
PNM > 250/mm + Cultura positiva Não é necessária a confirmação para iniciar tratamento
45
Quais são as duas variantes da PBE no líquido ascite e o que é encontrado em cada uma? Qual tratamento de cada uma?
Ascite Neutrofilica: >250/mm e cultura negativa. Tratamento: com ATB Bacterascite: <250/mm e cultura positiva. Tratamento expectante no começo (fazer nova paracentese! ) (muitos resolvem espontaneamente) individualizar caso sintomático e tratar com ATB
46
Qual tratamento de escolha para PBE na ascite?
Cefalosporina de 3° geração (cefoxima) por 5 dias
47
Qual profilaxia primária e secundária pra PBE?
Primária: Aguda: pós sangramento por varizes / ceftriaxone ou norfloxacino por 7 dias Crônica: ptn < 1,5 / norfloxacino 400mg/dia Secundária: todos: norfloxacino 400mg/dia
48
Qual a profilaxia para síndrome hepatorrenal em pacientes com PBE? Quando devemos fazer?
Albubina 1,5g/kg 1º dia / 1g/kg 3º dia Sempre devemos fazer
49
Qual principal diagnóstico diferencial da PBE? Como identifica-la e tratá-la?
Peritonite Secundária. Paciente com leucócitos com desvio (pode ser polimicrobiana! Peritonite Franca) ``` Diagnostico: 2 ou mais na ascite: Proteína >1g/dl Glicose <50mg/dl LDH aumentado ``` Pode haver CEA > 5ng/ml e FA > 240! Conduta: associar metronidazol + avaliar cirurgia
50
Na suspeita de peritonite secundária qual deve ser a conduta inicial? Quais os achados que selam diagnóstico e a sua conduta frente a isso.
Iniciar com exame de imagem, como radiografia e exame intestinal contratado. Pneumoperitônio ou extravasamento do contraste selam diagnóstico e indicam laparotomia
51
Varizes esofagianas são formadas a partir de que gradiente de pressão? E quando há grande risco de sangrar?
As varizes formam-se a partir de um gradiente de pressão >10mmHg e possuem grande risco de romper a partir de um gradiente de pressão > 12mmHg
52
Quais os fatores precipitantes da HDA por varizes esofagianas?
Pode haver dor, hematemese ou melena como fatores precipitastes.
53
Descreva a abordagem das varizes esofagianas quanto: A) NUNCA SANGROU
Cirrose ou paciente com clínica: Rastreamento com EDA ALTO RISCO: PROFILAXIA PRIMÁRIA Indicações: Varizes de médio (3-5mm) e grosso (>5mm) calibre Cherry Red Spots (manchas vermelho cereja) CHILD B / CHILD C Profilaxia: betabloqueador (propanolol, carvedilol) OU ligadura elástica
54
Qual local mais comum do sangramento de varizes esofagianas?
Terço inferior do esôfago
55
Sempre devemos realizar EDA em caso de HDA? Por que?
Sempre. Pois além das possibilidades terapêuticas ela afasyaboutras fontes de sangramento como DUP, Sondrome de Malory Weiss e Gastropatia Hipertensiva Portal
56
O que é Gastropatia Hipertensiva Portal?
Condição caracterizada por alteração na mucosa do estômago relacionada a hipertensão porta. Na EDA há aspecto de pele de cobra Dificilmente tratamento. Tratamento com TIPS, fármaco e derivações cirúrgicas
57
Cite a abordagem das varizes esofagianas quanto: B) SANGROU
1. Estabilizar hemodinamicamenre (volume) 2. Descobrir fonte e tratamento agudo 3. Previnir complicações
58
Descreva a conduta frente a um paciente com varizes esofagianas que sangrou quanto a estabilização hemodinâmica
Cristaloide Sangue Plasma (INR > 1,7)
59
Descreva a conduta SEMPRE feita frente a um paciente com varizes esofagianas que sangrou quanto a descobrir a fonte e tratar
Terapia Endoscópica + Drogas IV! Interromper sangramento: Endoscopia: 1) Escleroterapia (depende da coagulação do paciente) 2) Ligadura elástica (escolha) 3) Adesivo de cianocrilato bom para varizes gástricas Primeiras 12hrs de apresentação Terapia farmacológica: Drogas IV: vasoconstritores esplâncnicos 1) Somatoststina 2) Octreotide 3) Terlipressina
60
Em pacientes com sangramento em varizes esofagianas em que a conduta padrão (eda + droga) não funcionar. Qual(is) medida(s) pode(m) ser tomada(s)?
1) BALÃO DE SENGSTAKEN-BLAKEMORE (3 vias) ou MINNESOTA (4vias) = medida salvadora (ficar no máximo 24hrs) 2) TIPS - Shunt Portossistemico Intra-hepático Transjugular. (controlar sangramento e ascite) 3) CIRURGIA (urgência) - Shunts não seletivos (shunt Porto Cava termino lateral ou latero lateral) - sobrevida de 19 meses - Shunts Parciais (calibrados)
61
Quais as Vantagens e Desvantagens da TIPS em pacientes com sangramento por varizes esofagianas? E suas contra indicações?
Tem como vantagem ser bom para transplante Desvantagem: encefalopatia, estenose, disponibilidade. Contra indicações: IC direita, doença cística
62
Quais as principais complicações das varizes de esôfago?
Peritonite bacteriana espontânea Ressangramento Encefalopatia
63
Qual a conduta para pacientes cirroticos com sangramento por varizes pensando em complicação por PBE?
Ceftriaxone 1g EV. Quando houver controle do sangramento passar para Norfloxacino 400mg VO 12/12 por 7 dias
64
Qual a principal conduta para pacientes cirroticos com história de sangramento por varizes pensando em previnir ressangramento (70%) (profilaxia secundária)?
1º BETABLOQUEADOR *E* LIGADURA ELÁSTICA
65
Quais as outras formas de prevenção de ressangramento de varizes em pacientes cirroticos quando o uso de BBLOQ e LIGADURA não deram certo?
TIPS/TRANSPLANTE CIRURGIAS ELETIVAS (shunt seletivo - esplenorrenal distal) (warren - desconexão)
66
Descreva as cirurgias eletivas (Shunt seletivo e Desvascularização) na profilaxia secundária de ressangramento em paciente cirrotico com varizes
Shunt Seletivo: Warren/Esplenorrenal distal Mantém fluxo mesentérico portal porém pode piorar a ascite Desvascularização: Desconexão azigo-portal Ligadura de veias gástricas + esplenectomia Mais simples. Boa para esquistossomose
67
A desvascularização é uma boa opção para profilaxia secundária de ressangramento em varizes em pacientes com esquistossomose?
Sim!
68
Qual a profilaxia para encefalopatia hepática como complicação de varizes esofagianas?
Lactulose ou rifaximina
69
Quais as causas de cirrose hepática?
Vírus : Hepatite C e B Tóxica: Alcool, triglicerídeos, drogas Autoimune: Hepatite autoimune, cirrose biliar primária, colangite
70
Qual hepatite que mais cronifica?
Hepatite C (80-90%)
71
Qual manifestação extrahepatica mais marcante da hepatite C crônica?
Crioglobulinemia
72
Qual tratamento da hepatite c crônica?
Depende do genotipo. Antiviral. | Para todos os genótipos: sofosbuvir + daclasvir
73
O que é score de metavir?
Score utilizado para hepatites crônicas virais GRAU DE ATIVIDADE A0: ausente A1: leve A2: moderada A3: acentuada ESTÁGIO DE FIBROSE/CIRROSE ``` F0: ausente F1: fibrose portal F2: fibrose portal com ponte F3: fibrose em ponte F4: cirrose ```
74
Qual método não invasivo mais sensível para a graduação donjicel de fibrose hepática em pacientes portadores de hepatite crônica?
Fibroscan
75
Qual a chance de cronificação da hepatite B?
Depende da faixa etária: Recém nascido 90% Criança: 20-30% Adultos: 1-5%
76
Quais os principais critérios para avaliar a indicação de tratamento da Hepatite B crônica?
ALT, Carga Viral do HBV e grau da fibrose hepática (METAVIR) HBeAg/HBV-DNA
77
Qual a manifestação extra hepática mais comum na hepatite b crônica?
Poliarterite nodosa
78
Quais as opções de tratamento para hepatite B? Qual via de administração, indicações e contraindicações?
1) ALFAPEG-IFN (via SC, 48sem) em pacientes HBeAg + Não pode: hepatopata grave, gestante, citopenias 2) TENOFOVIR (vo, tempo indeterminado) em pacientes sem resposta ao IGN, HbsAg -, HIV Não pode: doença renal 3) ENTECAVIR (vo, tempo indeterminado) em pacientes com hepatopatia grave ou doença renal, imunossupressão ou em QT
79
Qual objetivo do tratamento da hepatite b crônica e quais as indicações para o tratamento?
Objetivo: HbsAg - OU AntiHbeAg + Indicações: 1) FÍGADO: lesão ativa HBeAg (ou HBV-DNA >2000) + ALT 2x Atividade pró inflamatória: biopsia ou elastografia 2) HISTÓRIA: Cooinfecção HIV, HCV Imunossupressão ou quimioterapia história familiar de hepatocarcinoma 3) EXTRA HEPÁTICA PAN, GN..
80
HCV positivo por mais de 6 meses basta para diagnóstico de hepatite C crônica?
Não. É necessário HCV positivo e depois confirmar diagnóstico com HCV RNA
81
Quando se trata hepatite C? Qual a resposta esperada? Como se faz o tratamento?
Sempre! Esperada resposta imune sustentada com negativação do virus. Tratamento com múltiplas drogas. Geralmente Sofobusvir + daclasvir
82
Quando se pede HCV RNA?
Confirmar diagnóstico de hepatite C Caracterizar transmissão vertical Em exposição de risco para definir transmissão Monitoramento clínico, resposta virologica
83
O que é escora APRI?
Escore utilizado como método não invasivo para identificar estágio de fibrose na hepatite c Só pode ser usado em monoinfeccao .
84
Qual a origem da doença hepática gordurosa não alcoolica?
Resistência à insulina que aumenta triglicerídeos e causa estresse oxidativo. Associação com síndrome metabólica
85
Qual o tratamento da esteatose hepática não alcoolica? E duas diferenças para a EH alcoolica?
O tratamento é dieta e exercícios. Na não alcoolica o paciente geralmente é assintomático é apenas com transaminases alteradas e ferritina alta. Nos pacientes com alcoolica há carência de folato, b1 e b6, aumento de transaminases sem no entanto aumentar ferritina. Além disso há clínica de febre, dor e icterícia além de biopsia com Mallory positiva
86
O que é doença de Wilson? Está ligado a que mutação genética?
Distúrbio caracterizado pelo acúmulo tóxico de cobre no organismo - principalmente fígado e cérebro Mutação ATP7B
87
Quais as formas de doença de Wilson? Descreva cada uma
Forma hepática: fulminante; crônica ativa/cirrose Forma neuropsiquiátrica: Dist do movimento (parkinsonismo); alterações de personalidade/psicose; anéis de Kayser Fleisher
88
Quais as características da síndrome de Wilson?
Paciente jovem, com anemia hemolítica (coombs -), com repercussões hepáticas e neuropsiquiatricas (lembrar do anel de Kayser-Fleisher
89
Como é feito o diagnóstico da doença de Wilson? E seu tratamento?
Triagem com dosagem de ceruloplasmiba: baixo e confirmação com dosagem do cobre livre, urinário ou hepático (que estarão aumentados) Tratamento com quelante (penicilamina) e em casos graves transplante
90
O que é henocromatose? E quais as principais características da doença?
Acúmulo de ferro no organismo que pode ser adquirido (sobrecarga de transfusao) ou hereditário (alteração genética) Mais comuns em caucasianos de 40-50 anos
91
Quando se deve suspeitar de hemocromatose?
Reunir alguns dos 6Hs ``` Hepatopatia (hepatomegalia/cirrose) Heart (cardiopatia; ic ou arritmia) Hiperglicemia (Diabetes) Hipogonadismo (hipotensão) Hiperpigmentação cutânea Hartrite ```
92
Como se faz o diagnóstico de hemocromatose e qual o padrão ouro para ele?
Triagem: aumento de ferritina e/ou saturação de transferrina Confirmação: teste genético (pedir C282Y e H63D) A biopsia hepática è o padrão ouro e está reservado a dúvida diagnóstica
93
Qual tratamento da hemocromatose?
Flebotomia (principal) Pode se fazer quelante com desaforo amina em casos graves e nos avançados transplante hepático
94
Na hemocromatose qual(is) achado(s) indicam pior prognóstico?
Cirrose e diabetes no momento do diagnóstico