SINDROME ALGICA Flashcards

(110 cards)

1
Q

Em um paciente com dor abdominal e quadro de encefalopatia quais os dois grupos de patologias que preciso pensar?

A

Intoxicação: exposição?

Metabólico: familiar? Fator precipitante?

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2
Q

Em um paciente com dor abdominal e quadro de febre qual o diagnóstico que eu devo logo pensar?

A

Infecção

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3
Q

Qual a causa mais comum de dor abdominal e que precisa ser sempre excluída?

A

Apendicite aguda

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4
Q

Nas úlcera duodenal perfurada qual sinal você vê no raio x em até 75% dos casos?

A

Pneumoperitônio

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5
Q

Quais as quatro condições com maior potencial de gravidade num paciente que chega na emergência com quadro de dor abdominal?

A

PIOR

Pancreatite aguda (manejo clínico inicialmente)
Isquemia mesenterica
Obstrução intestinal
Rupturas

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6
Q

Quais são as três grandes indicações cirúrgicas no abdome agudo?

A

Peritonite, isquemia e obstrução total

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7
Q

Onde se encontra o apêndice no exame físico?

A

No ponto de Mcburney

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8
Q

Qual a diferença entre pancreatite aguda leve e grave?

A

Leve: intersticial ou edematosa
Restrita ao pâncreas com evolução clínica favorável

Graves: necrosante
Acomete tecidos peripancreaticos. Pode evoluir com complicações locais e sistêmicas

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9
Q

Porque a mortalidade da pancreatite é dada de forma bimodal?

A

Há a mortalidade precoce (relacionada ao processo inflamatório sistêmico) e a mortalidade tardia (relacionada aos desdobramentos das complicações locais da pancreatite)

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10
Q

Quais as causas de pancreatite aguda? E qual a principal?

A

Litíase biliar (principal)

Álcool

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11
Q

Pacientes com pelo menos um cálculo menor que 5mm tem risco 4x maior de desenvolver pancreatite do que aqueles com cálculos maiores. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro. Há inclusive relatos de pancreatite associado a lama biliar

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12
Q

Qual principal fator etiológico encontrado na pancreatite crônica?

A

Álcool

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13
Q

O que é pâncreas divisum?

A

Ausência de fusão entre as porções central e dorsal do pâncreas ficando uma grande porção do pâncreas (corpo e cauda) sendo drenado pelo ducto de santorini (pequeno) justificando os episódios de pancreatite de repetição

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14
Q

Qual a neoplasia mais relacionada a pancreatite?

A

Neoplasia intraductal mucinosa

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15
Q
Causa rara de pancreatite aguda: 
a) isoniazida 
B) colelitiase
C) estrógeno 
D) picada de escorpião 
E) uso de álcool
A

D

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16
Q

Níveis elevados de IgG circulante + tumoração inexplicado da cabeça do pâncreas + estenose do ducto pancreático

A

Pancreatite autoimune linfoplasmocitica

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17
Q

Como é a clínica da pancreatite aguda?

A

Dor abdominal intensa, localizado no epigástrico como dor em barra, que irradia para o dorso associada a náusea e vômito (mesmo após estômago ter esvaziado)
Pode haver febre

Dor de início súbito constante que alivia quando se inclina pra frente ou quando assume posição genupeitoral

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18
Q

Quando você passa uma sonda nasogástrica e o paciente continua vomitando quais as duas condições devemos pensar?

A

Pancreatite e obstrução intestinal

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19
Q

A febre inicial da pancreatite aguda se deve a infecção?

A

Não. Se deve a resposta sistema inflamatória

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20
Q

O que são sinais de Cullen e Grey Turner? Em qual patologia eles são descritos? São patognomônico?

A

Alteração cutânea representada por necrose gordurosa subcutânea (paniculite)
Grey Turner: equimose em flanco
Cullen: equimose periumbilical

Não são patognomônico

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21
Q

O que é retinopatia de Purtscher?

A

Complicação incomum da pancreatite caracterizada pela perda rápida da visão. Na fundoscopia encontra-se exsudaria algonodosos e hemorragias

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22
Q

Em relação a amilase e lipase: elas alteram em qual patologia abdominal? Qual mais específica? Qual valor para diagnóstico?

A

Pancreatite aguda. Lipase é mais específica por permanecer mais tempo alterada e não elevar por tantas condições como a amilase

Aumento 3x do valor normal

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23
Q

Amilase e lipase se correlacionam com prognóstico?

A

Não

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24
Q

Qual a rotina de exame de imagem para pancreatite aguda?

A

USG: deve ser pedido sempre para todo paciente com pancreatite para identificar se há presença de litíase biliar

TC: com contraste; padrão ouro para diagnóstico. Deve ser solicitada 48-72hrs depois do início do sintomas (se pedir antes, repetir depois. Alterações)

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25
O que mostra uma TC de pancreatite aguda?
A TC mostra se há necrose de parênquima hepático, se há aumento difuso ou localizado do órgão, presença ou não de coleções e se há bordamento da gordura perirrenal e peripancreatica
26
Qual critério diagnóstico para pancreatite?
2 de 3 dos seguintes: 1) Dor abdominal em bares com náuseas e vômitos 2) Amilase ou Lipase (3x do valor da normalidade) 3) Tomografia (principal) e USG (colelitiase)
27
Quais os critérios de Ranson que fazem parte na admissão e nas primeiras 48hrs? Qual a pontuação para considerar um quadro grave?
``` Leucicitose Enzimas (AST) Glicose Anos (idade) LDH ``` ``` Fluido (perda) Excesso de base Cálcio sérico Hematócrito (queda) O2 (pao2) Ureia ``` A partir de 3 pontos já è considerado quadro grave
28
Qual a vantagem do APACHE sobre o RANSON e vice versa?
Apache você pode estimar a gravidade a qualquer momento porém não pode ser aplicado em qualquer lugar (somente nos pacientes de UTI)
29
O que é escala BISAP?
É um critério para estimar a gravidade da pancreatite aguda. Se e ser avaliado nas primeiras 24hrs BUN Rebaixamento de nível de consciência (Impaired mental status) SIRS Idade (Age) Derrame pleural na radiografia (Pleural effusion)
30
Pancreatite aguda com evolução laboratorial de PCR >150mg/mL por mais de 48hrs é o que?
Sinal de gravidade
31
Explique o critério de Atlanta modificado
Pancreatite leve: sem falência orgânica ou complicação Pancreatite moderadamente grave: falência orgânica transitória <48hr ou complicação local isolada Pancreatite grave: falência orgânica persistente
32
Qual tratamento da pancreatite aguda leve?
Tratamento de suporte. Repouso, analgesia (opioides) e infusão de líquidos e eletrólitos Zerar dieta e reintroduzir VO depois de 3/4 dias
33
Qual tratamento da pancreatite grave?
Ressuscitação volêmica vigorosa com ringer lactato nas primeiras 24hre Internação na uti com monitorização hemodinâmica invasiva (achado de síndrome da resposta inflamatória sistêmica: aumento do índice cardíaco e diminuição da RVS) Atb quando diagnosticado pancreatite necrosante infectada: cabarpenemico (imipenem) Suporte nutricional Considerar abordagem das vias biliares
34
Sobre complicações da pancreatite aguda: coleção fluida aguda
O pâncreas fica “babando” secreção para suas imediações que podem ser infectadas Nenhum tratamento específico recomendado. Na suspeita de infecção realizar punção percutânea guiada e se confirmada Atb venosos
35
Sobre complicações da pancreatite aguda: necrose pancreática e peripancreatica
Áreas “mortas” no interior do órgão ou em torno dele (tecido peripancreatico) que podem ser estéril ou infectado A área infectada é a complicação mais temida (tem origem de translocacao bacteriana - febre e leucocitose) Tratamento conservador. Se infectada: laparotomia com realização de necrosectomia associada a Atb sistêmico
36
Sobre complicações da pancreatite aguda: pseudocisto pancreático e abscesso pancreático
Coleção fluida aguda, rica em suco pancreático. Forma-se uma parede em torno do líquido (amilase acima do tempo esperado) - USG para diagnosticar! E massa palpável do exame físico Abscesso é quando há infecção (complicação tardia): febre, leucocitose, ileo adinâmico, massa palpável, níveis flutuantes de amilase e rápida deterioração Minimamente sintomáticos e sem associação a álcool: acompanhados via USG / outros devem ser abordados
37
Numa pancreatite biliar quais os passos antes da alta hospitalar?
colecistectomia videolaparoscopia: Se leve: na mesma internação Grave: após 6 semanas Paciente com dor controlada e alimentação normal
38
Quais as principais etiologias da pancreatite crônica?
Álcool em adultos | Fibrose cística em crianças
39
Qual quadro clínico da pancreatite crônica?
Dor progressiva, esteatorreia, deficiência de vitamina (ADEK), diabetes mellitus. Pode haver icterícia ou colangite e obstrução (se apresenta parecido com tumor periampular)
40
Como se faz o diagnóstico para pancreatite crônica?
História clínica. Amilase e lipase não estarão alteradas nesse contexto. O histopatologia fecha diagnóstico A Tc pode ter alguns achados como ducto dilatado, atrofia parenquimatoso e calcificações e o ultrassom endoscópico é o padrão ouro
41
Como se classifica a pancreatite crônica ?
Se há ou não dilatação ductal Dilatado: mais comum em homem. Doença dos grandes ductos. Maior presença de esteatorreia e diabetes. Calcificações presentes. Diagnóstico mais fácil e tratamento voltado a descompressão do ducto Não dilatado: mais comum em mulheres. Doença de pequenos ductos e menos presença de disfunções orgânicas. Rara calcificação. Mais difícil de manejar
42
O tabagismo não possui uma correlação com o surgimento de pancreatite crônica. Verdadeiro ou falso
Falso. Tabagismo é o maior fator de risco quando associado ao álcool
43
Qual a principal causa de abdome agudo em um ser humano? (Kk)
Apendicite aguda
44
Quais são as principais causas de apendicite aguda no adulto e na criança?
Adulto: fecalito | Criança: hiperplasia linfoide
45
Quais as possíveis complicações da apendicite aguda?
Necrose e perfuração (48hrs depois) podendo causar um abscesso localizado (periapendicular) até peritonite generalizada
46
Como é a característica da dor da apêndice aguda?
Dor que inicia na região periumbilical (relacionada a distensão do apêndice - peritoneo visceral) que evolui para dor em FID (relacionada a informação - peritoneo parietal)
47
Qual os germes mais comumente associados a apendicite aguda perfurada?
Bacteroides fragilis (anaeróbico) e E. coli (aeróbio/anaeróbio facultativo)
48
Qual quadro clínico da apendicite aguda?
Dor periumbilical que migra pra FID | Anorexia*, náuseas, vômitos, disuria e febre
49
Cite três sinais semiológicos que podem estar positivo na apendicite aguda
``` Blumberg Sinal de Dunphy Sinal de Rovsing Sinal de Lenander sinal do Obturador Etc ```
50
Em quais grupos não se pode esperar um padrão clássico na apendicite aguda?
Idosos, crianças, gestantes e obesos mórbidos
51
Como é o diagnóstico da apendicite aguda?
O diagnóstico é clínico (alta probabilidade) Laboratório para sugerir perfuração (leuco > 20k) e excluir doenças genitourinarias Probabilidade intermediária ou duvidosa (criança, mulher é idoso): mulher idade fértil/criança: USG e outros: TC | se mantém dúvida: RNM Suspeita de complicação: Imagem
52
Quais os achados nos exames de imagem (TC e USG) na apendicite aguda?
Usg: espessamento da parede, >7mm, aspecto em alvo e aumento da vascularização TC: >=7mm, espessamento da parede, borramento da gordura perpendicular, abscesso e apendicolito
53
Quais as principais complicações da apendicectomia?
Infecção de sítio cirúrgico (mais risco na aberta) e obstrução intestinal
54
Qual tratamento da apendicite aguda?
SIMPLES: menos de 48hr e sem complicações Hidratação + correção dos DHE + antibiótico profilaxia + apendicectomia (vídeo ou aberta quem escolhe è o cirurgião) TARDIA: >48hr ou complicada (massa) Exame de imagem! USG ou TC 1) exame normal: tratar como simples 2) abscesso: ATB + drenagem de abscesso + colono 4-6 semanas +- apendicectomia tardia (6-8sem) Se complicar com: FLEIMÃO: ATB + colono (4-6sem) +- apendicectomia PERITONITE DIFUSA: cirurgia de urgência + ATB
55
O que è apendicite epiploica (apendagite)?
Principal diagnóstico diferencial da apendicite aguda. Massa de aspecto gorduroso e inflamado junto ao cólon no usg. É a torção da massa em seu próprio eixo que causa dor em FID. A evolução è benigna e o tratamento è analgesia e aguardar a involução espontânea (1-2sem)
56
Quais as características da doença do reticular dos cólons?
Presença de diverticulos nos colons. Pacientes geralmente idosos com predomínio dos diverticulos em sigmoide e sem clínica.
57
O que é divertículo de Meckel e quais são suas principais complicações?
Diverticulo oriundo do fechamento incompleto do saco vitelínico. Anomalia congênita mais comum do trato digestivo. Geralmente assintomáticos. Mas podem complicar com obstrução intestinal, sangramento (mais comum) e diverticulite - geralmente menores de 10 anos
58
Qual a regra de dois para diverticulo de Meckel?
Incidência de 2% pode apresentar 2 tipos de mucosa ectopica (gástrica e pancreática) está localizado a 2 pés (45-60cm) da válvula ileocecal e apresenta 2 polegadas de comprimento
59
Qual a definição de diverticulite?
A inflamação pericolica do diverticulo causada por perfuração de um ou mais diverticulo
60
Quais as manifestações da diverticulite?
Dor no quadrado inferior esquerdo “apendicite do lado esquerdo” / dor há alguns dias e quadro de recorrência Alteração de hábito intestinal, febre com calafrio e urgência urinária
61
Descreva a classificação de Hinchey para diverticulite
0: diverticulite não complicada 1: abscesso pericolico ou mesenterico 1a: inflamação confinado a região pericolica (fleimão) 1b: abscesso pericolico 2: abcesso pélvico 3: peritonite purulenta generalizada 4: peritonite fecal generalizada
62
Como se da o diagnóstico de diverticulite?
O diagnóstico pode ser clínico: história compatível + exame físico. Em casos de dúvida pedir TC! Evitar colono e ENEMA que podem gerar micro perfurações pelo aumento da pressão
63
Quais os achados da TC na diverticulite?
Espessamento da parede colonica >4mm; abscessos peridiverticulares; fístulas e coleções líquidas intra abdominais
64
Qual principal diagnóstico diferencial da diverticulite?
Câncer de retossigmoide
65
Qual tratamento da diverticulite não complicada? (Estágio I de Hinchey) quando se deve operar esses pacientes?
Sintomas mínimos: dieta sem resíduos + ATB oral - tratamento ambulatorial Sintomas exuberantes: dieta zero + hidratação IV + ATB IV - internação * operar se: imunodeprimido, fístula e incapaz de excluir CÁ ATB: cipro + metro de 7 a 10 dias
66
Qual tratamento da diverticulite complicada? (Estágio I/II e III/IV de Hinchey)
1) Com abscesso >4cm (estágio I/II): drenagem + ATB + Colono + cirurgia eletiva *) * retossigmoidectomia com anastomose primária 2) Peritonite/obstrução (estágio III/IV): Cirurgia de urgência - retossigmoidectomia a Hartmann + ATB Você pode tentar lavagem laparoscópica em Hinchey III
67
Cite a abordagem conservadora para pacientes com recidiva de diverticulite?
Uso de anti-inflamatórios de ação na mucosa intestinal (mesalazina) associando ou não a probiótico
68
Na complicação da diverticulite qual a fístula mais comum formada?
Para bexiga / fístula sigmoide-vesical
69
Quais artérias são responsáveis pela irrigação intestinal?
Tronco celíaco + artéria mesenterica superior + artéria mesenterica inferior
70
Quais as áreas mais propensas no cólon a fazer isquemia?
As pobres em circulação colateral representadas pela flexura esplênica (de Griffiths) e a junção retossigmoide (área de sudeck)
71
Quais as três principais síndromes de isquemia intestinal?
Isquemia colonica (70-75%) Isquemia mesenterica aguda (20-25%) Isquemia mesenterica crônica (5%)
72
Quais os três espectros da isquemia colônica?
Isquemia transitória, isquemia crônica e gangrena
73
Qual é o principal grupo de pacientes acometidos pela isquemia colonica? E qual a principal causa?
Idosos (>90% dos casos não iatrogênicos) | Principal causa é a doença aterosclerótica, hipotensão e cirurgias de aorta
74
Qual quadro clínico do paciente com isquemia colônica? Quais as áreas mais acometidas?
Colite - febre, dor, diarreia mucosanguinolenta, distensão, acidose Pode apresentar peritonite se houver perfuração Junção do retossigmoide e na flexura esplênica
75
Qual primeiro exame solicitado na suspeita de isquemia colonica? E os achados de cada?
Radiografia de abdome: Pode ser encontrado ileo paralítico, Distenção colonica ou achado mais específico > sinal das impressoes digitais (thumbprint) Retossigmoidoscopia flexível: mucosa inflamada
76
Qual tratamento da isquemia colônica?
Tratamento de suporte. Tratamento cirúrgico (colectomia parcial ou total) está indicado quando: - peritonite, hemorragia, colite fulminante ou refratário
77
Quais as principais complicações da isquemia colônica? E qual seguimento para esses pacientes após alta?
Estenose e isquemia segmentar crônica Solicitar Colonoscopia para descartar DII e neoplasia colonica
78
Qual a principal artéria acometida na isquemia mesenterica aguda?
Artéria mesenterica superior
79
Quais os fatores de risco para que um jovem desenvolva isquemia mesenterica aguda?
HIpercoagubilidade e uso de cocaína
80
Qual quadro clínico da isquemia mesenterica aguda?
Dor abdominal intensa + exame normal + fatores de risco (cardiopatia, FA..)
81
Correlacione a causa com os achados mais comuns da isquemia mesenterica aguda
Embolia: dor desproporcional ao exame físico / FA, IAM Recente * Vasoconstriccao: isquemia não oclusiva / ICC grave, sepse, vasoconstrictor, cocaína Trombose arterial: paciente vascular (arteriosclerose) / insuficiência vascular periférica Trombose venosa: HIpercoagubilidade / trombofilias, policitemia vera, hipertensão porta * mais cobrado
82
Em um paciente com TC mostrando pneumatose intestinal num contexto de oclusão intestinal deve-se pensar em que doença?
Isquemia intestinal
83
Qual quadro clínico da embolia de artéria mesenterica?
Dor SÚBITA, em cólica na região periumbilical, desproporcional ao exame físico e temperatura retal menor que a axilar Taquipneia, ofegante, irritação peritoneal (sinal tardio), acidose metabólica
84
Como diagnóstica a Isquemia Mesenterica aguda!?
Mais comum: angioTC Raio x: pneumatose (tardio) Padrão ouro: Angiografia: oclusão arterial sem colaterais (sinal de menisco)
85
Quais os achados na angiografia para cada uma das causas de isquemia mesenterica aguda?
Embolia: oclusão arterial sem colateral Isquemia não oclusiva: tudo estreitado Trombose arterial: oclusão arterial com colateral Trombose venosa: tudo congesto
86
Qual tratamento para a causa embolica de isquemia mesenterica aguda?
Restaurar fluxo vascular + avaliar alça 1) Heparinizacao (evitar progressão da doença) + laparotomia + embolectomia/trombectomia + avaliar alça (ressecar se necessário) 2) Pós Op: papaverina (evitar vasoespasmo)
87
Como tratar a isquemia mesenterica aguda de causa arterial (trombose) e venosa (trombose)?
Restaurar fluxo vascular + avaliar alça 1) Heparinizacao (evitar progressão da doença) + laparotomia + embolectomia/trombectomia + avaliar alça (ressecar se necessário) 2) Pós Op: papaverina (evitar vasoespasmo)
88
Qual tratamento da isquemia mesenterica aguda que a causa é vasoconstriccao (não oclusiva)?
Papaverina intra arterial (reestabelecer vascularização) Se complicar: laparotomia Cirurgia: retratario/irritação peritoneal
89
Qual a principal causa de isquemia mesenterica crônica? A doença é mais comum em quem?
Aterosclerose. Mais comum em mulheres idosas com história de tabagismo
90
Qual quadro clínico clássico da isquemia mesenterica crônica?
Emagrecimento, caquexia (medo de se alimentar pela dor), dor abdominal após refeição e doença aterosclerotica
91
Como é feito o diagnóstico de isquemia mesenterica crônica?
Pela angiografia mesenterica (arteriografia é o padrão ouro)
92
Qual tratamento para isquemia mesenterica crônica?
Revascularização (derivação aortica e ilíaca) Jovens: cirurgia Idoso ou comorbidade: stent
93
Qual quadro clínico da ruptura de aneurisma de aorta abdominal?
Dor abdominal difusa ou localizada (ou dor lombar), Hipotensão e massa pulsátil na barriga
94
Quais as três condições metabólicas que devem ser lembradas nos quadros de abdome agudo?
Porfiria intermitente aguda, cetoacidose diabética e insuficiência suprarrenal aguda
95
O que é porfiria e qual a causa da porfiria intermitente aguda?
Porfiria é um distúrbio na síntese da porfiria do HEME. a PIA é a deficiência de HMB Sintase que provoca o acúmulo de ALÁ e PBG que na presença de precipitantes:álcool, tabagismo, medicamentos, infecções, cirurgias e chumbo podem abrir o quadro
96
Qual quadro clínico da porfiria aguda intermitente?
``` São surtos: Dor abdominal (acompanhado de hiperperistaltismo) e distensão abdominal Hiperatividade, HÁS Neuropatia periférica: DDX Guiana barret Crises convulsivas Sintomas psiquiátricos ```
97
Como confirmar o diagnóstico de porfiria aguda intermitente?
Inicial: disse PBG e ALA urinário (>50/dia e 20mg/dia respec) ocorre um escurecimento da urina! Arroxeada Pode realizar teste genético
98
Como tratar o paciente com porfiria aguda intermitente?
``` Suspende fatores preciptantes Administrar carboidratos (soro glicosado hipertônico a 10%) ou gene (hematoma ou arginato de heme) ```
99
Quando pensar em porfiria cutânea tarda?
Paciente com deficiência de uroporfirinogenio descarboxilase. Paciente com lesões por exposição ao sol e anemia
100
O que é Saturnismo?
Intoxicação pelo chumbo. Geralmente mineradores, baterias, indústria automobilista, tinta... etc
101
Quais as manifestações clínicas do saturnismo?
Dor abdominal, anemia com pontilhados basófilicos, distúrbios psiquiátricos, encefalopatia, linha gengival azulada (linha gengival de burton)
102
Como é feito o diagnóstico de intoxicação por chumbo? E o tratamento?
História ocupacional + dosagem de chumbo sérico (a partir de 25mcg/dl) Tratamento eh interromper a exposição e quem antes de chumbo: dimercaprol, DMSA, EDTA O uso de vitamina C Tem mostrado bons resultados
103
O que é sinal de Carnett e sinal de Fothergill?
Carnett: dor desaparece com a contração abdominal - diferenciar dor da parede de dor visceral Fothergill: maior exposição da massa ao contrair a musculatura do abdome
104
Qual agente etiológico da febre tifoide? E como é sua transmissão?
Salmonela tiphy ou paratiphy (menos grave) Transmissão oral fecal
105
Qual os fatores de risco para a febre tifoide e qual prefirido de infecção da bactéria?
Carga elevada e hipocloridria Ileo (placas de peyer - Protegidos do sistema imune) e depois dissemina para medula, baço e fígado
106
Descreva o quadro clínico e complicações da febre tifoide
Período de incubação 5-12 dias 1-2 sem: bacteremia! Sinal de faget, febre, dor abdominal 2-3 sem: hiperreatividade Rash (roséola tifica), hepatoesplenomegalia (+3sem) torpor Sangramento (+comum) e perfuração (ileal, + grave) são complicações que dão na 3 semana 4 semana: convalescência <5% vira portador crônico Maior risco: colelitiase (a salmonela se deposita tb na vesícula)
107
Qual grupo possui maior risco de fazer um quadro de febre tifoide crônica?
Mulher adulta com doença biliar prévia
108
Qual sinal semiológico fala a favor de perfuração?
Hipertimpanismo pré hepático : sinal de jobert
109
Como fazer o diagnóstico de febre tifoide?
Cultura: mielocultura (+sensível) Biopsia: roséola / placas de peyer Sorologia/PCR: geralmente não muito confiável
110
Qual tratamento da febre tifoide?
Ceftriaxone ou cipro/Azitromicina MS; Cloranfenicol Dexametasona: indicado em casos de Choque (pct grave) Crônico: também se trata com Atb