insuficiência respiratória, arritmias cardíacas, crise convulsiva, crise hipertensiva Flashcards

(126 cards)

1
Q

O que é insuficiência respiratória aguda?

A

Consiste em uma deterioração rápida do funcionamento das trocas gasosas e é um indicativo de falha pulmonar no fornecimento de oxigênio e ventilação adequada para o sangue.

Exemplo de frase: Pacientes com insuficiência respiratória aguda podem necessitar de ventilação mecânica para auxiliar na respiração.

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2
Q

A insuficiência respiratória aguda é potencialmente fatal?

A

Sim

É importante reconhecer a gravidade da insuficiência respiratória aguda e agir rapidamente para garantir um tratamento adequado.

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3
Q

Qual é a definição de hipoxemia na insuficiência respiratória aguda?

A

Redução na tensão de oxigênio no sangue arterial (PaO2) a menos de 60 mmHg.

A hipoxemia é uma das características principais da insuficiência respiratória aguda e requer intervenção imediata.

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4
Q

Qual é a definição de hipercapnia na insuficiência respiratória aguda?

A

Aumento na tensão de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) a mais de 50 mmHg, com um pH arterial inferior a 7.35.

A hipercapnia indica uma falha na eliminação adequada de dióxido de carbono dos pulmões.

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5
Q

Quais são algumas causas subjacentes à insuficiência respiratória aguda?

A

Pneumonia, síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), embolia pulmonar e doenças pulmonares restritivas.

As causas subjacentes variam e requerem abordagens específicas no tratamento da insuficiência respiratória aguda.

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6
Q

Quais são alguns sinais e sintomas da insuficiência respiratória aguda?

A

Fadiga, cefaleia, dispneia, falta de ar, taquicardia e aumento da pressão arterial.

Os sinais e sintomas podem variar em gravidade e devem ser monitorados de perto durante o tratamento.

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7
Q

Qual é o objetivo do tratamento na insuficiência respiratória aguda?

A

Corrigir a causa subjacente e restabelecer trocas gasosas adequadas nos pulmões.

O tratamento eficaz visa melhorar a função respiratória e prevenir complicações graves.

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8
Q

Quando pode ser necessária a intubação endotraqueal na insuficiência respiratória aguda?

A

Em casos onde a ventilação e oxigenação adequadas não podem ser garantidas durante o tratamento da causa subjacente.

A intubação endotraqueal é uma medida de suporte vital em casos graves de insuficiência respiratória aguda.

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9
Q

Quais são as responsabilidades do enfermeiro no manejo da insuficiência respiratória aguda?

A

Colaborar com a intubação e a manutenção da ventilação mecânica, avaliar o estado respiratório do paciente, monitorar responsividade, gasometria arterial, oximetria de pulso e sinais vitais.

O enfermeiro desempenha um papel crucial na monitorização e no suporte ao paciente com insuficiência respiratória aguda.

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10
Q

Que estratégias o enfermeiro deve implementar para prevenir complicações na insuficiência respiratória aguda?

A

Mudanças de decúbito em horários pré-determinados, cuidados de higiene oral, cuidados com a pele e exercícios de movimentação dos membros.

A prevenção de complicações é essencial para garantir a recuperação do paciente com insuficiência respiratória aguda.

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11
Q

O que o enfermeiro deve verificar em relação ao paciente na insuficiência respiratória aguda?

A

Se o paciente compreende as estratégias de tratamento adotadas e estabelecer uma forma de comunicação para que o paciente possa expressar suas preocupações e necessidades.

A comunicação eficaz é fundamental para o cuidado adequado do paciente com insuficiência respiratória aguda.

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12
Q

O que mais deve ser abordado pelo enfermeiro em relação à insuficiência respiratória aguda?

A

Abordar as doenças que levaram à insuficiência respiratória aguda e orientar o paciente.

O enfermeiro desempenha um papel educativo importante no tratamento e na prevenção de recorrências da insuficiência respiratória aguda.

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13
Q

O que é um eletrocardiograma (ECG)?

A

É o registro gráfico da atividade elétrica do coração que se produz em associação aos batimentos.

Exemplo: O médico solicitou um ECG para avaliar a saúde do coração do paciente.

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14
Q

O que a onda T representa no ECG?

A

A repolarização ventricular.

A onda T é observada após o complexo QRS no eletrocardiograma.

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15
Q

O que o segmento ST representa no ECG?

A

O tempo entre a despolarização e a repolarização ventricular.

O segmento ST é importante para avaliar possíveis eventos isquêmicos.

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16
Q

O que a elevação do segmento ST (SUPRA ST) pode indicar?

A

Infarto do miocárdio.

A elevação do segmento ST é um sinal de alerta para possíveis danos cardíacos.

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17
Q

O que a ausência do segmento ST ou com inclinação descendente pode indicar?

A

Isquemia miocárdica.

A ausência do segmento ST pode indicar falta de oxigênio no coração.

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18
Q

O que a onda U representa no ECG?

A

A repolarização das fibras de Purkinje.

A onda U é uma pequena onda após a onda T no eletrocardiograma.

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19
Q

Por que a interpretação do ECG é importante?

A

Para o diagnóstico de arritmias e infarto.

A interpretação correta do ECG pode salvar vidas ao identificar problemas cardíacos.

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20
Q

O que o intervalo PP mede?

A

O início de uma onda P até o início da próxima onda P, utilizado para determinar a frequência e o ritmo atrial.

O intervalo PP é importante para avaliar a regularidade dos batimentos cardíacos.

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21
Q

O que o intervalo PR mede?

A

O início da onda P até o início do complexo QRS, abrangendo a estimulação do nó sinoatrial, a despolarização atrial e a condução pelo nó AV antes da despolarização ventricular.

O intervalo PR reflete a sincronização entre as atividades elétricas atriais e ventriculares.

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22
Q

O que o intervalo QT mede?

A

A despolarização e a repolarização ventricular, medido desde o início do complexo QRS até o término da onda T.

O intervalo QT é importante para avaliar a função elétrica do coração.

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23
Q

O que o intervalo RR mede?

A

O intervalo entre os complexos QRS.

O intervalo RR é utilizado para determinar a frequência cardíaca.

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24
Q

O que a onda P representa no ECG?

A

A despolarização atrial, representando o impulso elétrico com início no nó sinoatrial e que se propaga pelos átrios (sístole atrial).

A onda P é a primeira deflexão positiva no eletrocardiograma.

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25
O que a ausência da onda P indica?
Fibrilação atrial. ## Footnote A fibrilação atrial é uma condição comum em que a onda P está ausente no ECG.
26
O que o complexo QRS representa no ECG?
A despolarização ventricular (sístole dos ventrículos). ## Footnote O complexo QRS é composto por ondas Q, R e S no eletrocardiograma.
27
O que o complexo QRS representa em termos de impulso elétrico?
O impulso elétrico que se move do nó atrioventricular através do feixe de His, dos ramos esquerdo e direito e das fibras de Purkinje para o tecido muscular ventricular. ## Footnote O complexo QRS reflete a ativação elétrica dos ventrículos.
28
Qual é a duração normal do complexo QRS?
< 0,12 segundos. ## Footnote A duração prolongada do complexo QRS pode indicar problemas cardíacos.
29
O que anormalidades no complexo QRS podem indicar?
Hipertrofia cardíaca. ## Footnote A presença de ondas alargadas no complexo QRS pode sugerir hipertrofia ventricular.
30
O que é um eletrocardiograma (ECG)?
É o registro gráfico da atividade elétrica do coração que se produz em associação aos batimentos. ## Footnote Example sentence: O médico solicitou um eletrocardiograma para avaliar a saúde do coração do paciente.
31
O que a onda T representa no ECG?
A repolarização ventricular. ## Footnote Example sentence: O pico da onda T indica o momento em que o coração se prepara para o próximo batimento.
32
O que o segmento ST representa no ECG?
O tempo entre a despolarização e a repolarização ventricular.
33
O que a elevação do segmento ST (SUPRA ST) pode indicar?
Infarto do miocárdio.
34
O que a ausência do segmento ST ou com inclinação descendente pode indicar?
Isquemia miocárdica.
35
O que a onda U representa no ECG?
A repolarização das fibras de Purkinje.
36
Por que a interpretação do ECG é importante?
Para o diagnóstico de arritmias e infarto.
37
O que o intervalo PP mede?
O início de uma onda P até o início da próxima onda P, utilizado para determinar a frequência e o ritmo atrial.
38
O que o intervalo PR mede?
O início da onda P até o início do complexo QRS, abrangendo a estimulação do nó sinoatrial, a despolarização atrial e a condução pelo nó AV antes da despolarização ventricular.
39
O que o intervalo QT mede?
A despolarização e a repolarização ventricular, medido desde o início do complexo QRS até o término da onda T.
40
O que o intervalo RR mede?
O intervalo entre os complexos QRS.
41
O que o intervalo TP mede?
O intervalo desde o término da onda T até o início da próxima onda P.
42
O que a onda P representa no ECG?
A despolarização atrial, representando o impulso elétrico com início no nó sinoatrial e que se propaga pelos átrios (sístole atrial).
43
O que a ausência da onda P indica?
Fibrilação atrial.
44
O que o complexo QRS representa no ECG?
A despolarização ventricular (sístole dos ventrículos).
45
O que o complexo QRS representa em termos de impulso elétrico?
O impulso elétrico que se move do nó atrioventricular através do feixe de His, dos ramos esquerdo e direito e das fibras de Purkinje para o tecido muscular ventricular.
46
Qual é a duração normal do complexo QRS?
< 0,12 segundos.
47
O que anormalidades no complexo QRS podem indicar?
Hipertrofia cardíaca.
48
Como calcular a frequência cardíaca a partir do ECG?
Dividindo 300 pelo número de quadrados de 5 mm entre dois complexos QRS (intervalo R-R).
49
Qual é a fórmula para calcular a frequência cardíaca usando o ECG?
300 / número de quadrados de 5 mm entre dois complexos QRS.
50
Exemplo de cálculo de frequência cardíaca com 4 quadrados de 5 mm entre R-R?
300 / 4 = 75 bpm.
51
Qual é o ritmo apresentado no ECG sinusal?
Ritmo regular com frequência entre 60 a 100 bpm.
52
Quais são as derivações padrão no ECG de 12 derivações?
DI, DII, DIII.
53
Quais são as derivações aumentadas no ECG de 12 derivações?
aVR, aVL, aVF.
54
Onde é colocado o eletrodo V1 no ECG?
No 4º espaço intercostal, na linha paraesternal direita.
55
Onde é colocado o eletrodo V2 no ECG?
No 4º espaço intercostal, na linha paraesternal esquerda.
56
Onde é colocado o eletrodo V3 no ECG?
Entre V2 e V4.
57
Onde é colocado o eletrodo V4 no ECG?
No 5º espaço intercostal, na linha médio-clavicular esquerda.
58
Onde é colocado o eletrodo V5 no ECG?
No 5º espaço intercostal, entre V4 e V6, na linha axilar anterior.
59
Onde é colocado o eletrodo V6 no ECG?
No 5º espaço intercostal, na linha axilar média.
60
Onde é colocado o eletrodo V5 no ECG?
No 5º espaço intercostal, entre V4 e V6, na linha axilar anterior. ## Footnote Exemplo: O médico posicionou o eletrodo V5 corretamente para o exame de ECG.
61
Onde é colocado o eletrodo V6 no ECG?
No 5º espaço intercostal, na linha axilar média. ## Footnote N/A
62
Quais arritmias do nó sinoatrial podem ser rastreadas no ECG?
Bradicardia sinusal, taquicardia sinusal e arritmia sinusal. ## Footnote N/A
63
Quais arritmias atriais podem ser rastreadas no ECG?
Extrassístole atrial, fibrilação atrial e flutter atrial. ## Footnote N/A
64
O que são crises convulsivas?
Episódios paroxísticos recorrentes de disfunção do sistema nervoso central, manifestando-se em forma de atividade motora involuntária ou alteração da consciência. ## Footnote Exemplo: Durante uma crise convulsiva, a pessoa pode apresentar movimentos descontrolados e perda temporária de consciência.
65
Quais são os fatores etiológicos das convulsões no período neonatal?
Anormalidades congênitas, distúrbios metabólicos (hipoglicemia, hipocalcemia, hiponatremia), erros inatos do metabolismo, infecção, tocotraumatismo, hipóxia, hemorragia. ## Footnote Exemplo: Bebês recém-nascidos podem apresentar convulsões devido a distúrbios metabólicos ou infecções.
66
Quais são os fatores etiológicos das convulsões até os 6 anos?
Febre, pós-traumatismo, infecções, tumores, tocotraumatismos, doenças metabólicas, síndromes neurocutâneas, doenças degenerativas cerebrais, toxinas. ## Footnote Exemplo: Crianças pequenas podem ter convulsões devido a febres altas ou infecções.
67
Quais medicamentos e toxinas podem levar a convulsões?
Hipoglicemiantes (ex: insulina, álcool), alcaloides da beladona, anestésicos tópicos (lidocaína), antidepressivos tricíclicos, cânfora, cianeto, cocaína, fenciclidina (PCP), isoniazida, monóxido de carbono, metais pesados, nicotina, overdose de anticonvulsivantes, pesticidas (organofosforados), simpaticomiméticos (anfetamina, fenilpropanolamina), teofilina. ## Footnote Exemplo: Alguns medicamentos como antidepressivos tricíclicos podem desencadear convulsões em certas pessoas.
68
O que são crises convulsivas focais ou parciais?
Crises que têm uma origem focal no cérebro. ## Footnote Exemplo: Durante uma crise convulsiva focal, os sintomas podem afetar apenas uma parte do corpo.
69
Como são divididas as crises convulsivas focais ou parciais?
Em simples, quando não há perda ou alteração da consciência, e complexas, quando há perda ou alteração da consciência. ## Footnote Exemplo: Crises convulsivas focais simples podem envolver movimentos involuntários, enquanto as complexas podem levar à perda de consciência.
70
O que são crises convulsivas generalizadas?
Crises que aparentemente não têm uma origem focal e afetam ambos os lados do cérebro desde o início. ## Footnote Exemplo: Nas crises convulsivas generalizadas, os sintomas são visíveis em todo o corpo e não se limitam a uma área específica.
71
Como o fator causador das convulsões varia?
Conforme a idade do paciente. ## Footnote Exemplo: As causas das convulsões em crianças podem ser diferentes das causas em adultos.
72
Como deve ser realizada a anamnese em casos de crises convulsivas?
Simultaneamente ao exame físico e às medidas terapêuticas. ## Footnote Exemplo: O médico deve questionar o paciente ou acompanhante sobre o início, duração, características, fatores precipitantes e fatores de melhora das crises convulsivas.
73
O que é importante verificar no exame físico durante uma crise convulsiva?
Nível de consciência, sinais vitais, postura, presença de lesões cutâneas, evidência de traumatismo craniano ou geral, condição das fontanelas em lactentes, sinais meníngeos e de síndromes toxicológicas. ## Footnote O exame físico durante uma crise convulsiva é crucial para identificar possíveis complicações ou causas subjacentes.
74
Quais são as principais medidas terapêuticas durante uma crise convulsiva?
Assegurar o suporte básico de vida, evitar traumas decorrentes de contrações musculares, administrar anticonvulsivantes (ex: diazepam, lorazepam, midazolam, fenobarbital, fenitoína), monitorar clinicamente e, se possível, com oximetria de pulso. ## Footnote É essencial manter a segurança do paciente durante uma crise convulsiva e administrar a medicação apropriada conforme indicado.
75
O que é uma crise hipertensiva?
Elevação acentuada e sintomática da pressão arterial com ou sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo e com ou sem risco iminente de morte. ## Footnote As crises hipertensivas podem representar uma emergência médica que requer intervenção imediata para prevenir complicações graves.
76
Como são classificadas as crises hipertensivas?
Em urgências hipertensivas (UH) e emergências hipertensivas (EH). ## Footnote A classificação ajuda a determinar o grau de severidade da crise hipertensiva e o tipo de intervenção necessária.
77
O que caracteriza uma urgência hipertensiva (UH)?
Elevação acentuada e sintomática da pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 180 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 120 mmHg sem lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo e sem risco iminente de morte. ## Footnote Uma UH requer uma redução controlada da pressão arterial, mas não uma intervenção imediata para evitar danos aos órgãos-alvo.
78
Qual é o tratamento recomendado para urgências hipertensivas (UH)?
Tratamento com medicação via oral para redução da pressão arterial entre 24-48 horas. ## Footnote O tratamento gradual visa estabilizar a pressão arterial sem causar uma redução excessiva que possa levar a complicações.
79
O que caracteriza uma emergência hipertensiva (EH)?
Elevação acentuada e sintomática da PAS ≥ 180 mmHg e/ou PAD ≥ 120 mmHg com lesão aguda e progressiva em órgãos-alvo, com risco iminente de morte. ## Footnote Uma EH exige uma redução imediata e agressiva da pressão arterial para prevenir complicações graves e potencialmente fatais.
80
Qual é o tratamento recomendado para emergências hipertensivas (EH)?
Tratamento com medicação parenteral para redução imediata da pressão arterial. ## Footnote Os medicamentos administrados por via parenteral têm um efeito mais rápido para controlar a pressão arterial elevada em uma EH.
81
Quais são as recomendações importantes para a redução da pressão arterial nas emergências hipertensivas (EH)?
Reduzir a PA em ≤ 25% na primeira hora, reduzir a PA para 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 horas, e reduzir a PA para 135/85 mmHg em um período subsequente de 24 a 48 horas. ## Footnote A redução gradual da pressão arterial em etapas é crucial para evitar complicações como isquemia tecidual ou lesões nos órgãos-alvo.
82
No tratamento das emergências hipertensivas (EH), em que deve ser focado?
No sistema ou no órgão-alvo acometido. ## Footnote Identificar e tratar a causa subjacente da EH é essencial para prevenir danos permanentes nos órgãos-alvo e melhorar o prognóstico do paciente.
83
Pergunta
Resposta
84
O que é hipocalcemia?
Nível de cálcio no sangue inferior a 8,6 mg/dL (2,15 mmol/L).
85
O que é hipercalcemia?
Nível de cálcio no sangue superior a 10,2 mg/dL (2,6 mmol/L).
86
O que é hipomagnesemia?
Nível de magnésio no sangue inferior a 1,8 mEq/L.
87
O que é hipermagnesemia?
Nível de magnésio no sangue superior a 2,5 mEq/L.
88
O que é hipofosfatemia?
Nível de fosfato no sangue inferior a 2,5 mg/dL.
89
O que é hiperfosfatemia?
Nível de fosfato no sangue superior a 4,5 mg/dL.
90
Quais são os sintomas comuns de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos?
Fadiga, náuseas, vômitos, diarreia, tremor, convulsões e arritmia cardíaca.
91
Quais são as causas comuns de desequilíbrio hidroeletrolítico?
Ingestão excessiva ou redução na eliminação de eletrólitos e eliminação exagerada devido a suor abundante, vômitos, diarreia e poliúria.
92
O que é hiponatremia?
Nível de sódio no sangue inferior a 135 mEq/L.
93
O que é hipernatremia?
Nível de sódio no sangue superior a 145 mEq/L.
94
O que é hipocalemia?
Nível de potássio no sangue inferior a 3,5 mEq/L.
95
O que é hipercalemia?
Nível de potássio no sangue superior a 5 mEq/L.
96
O que é hipocloremia?
Nível de cloreto no sangue inferior a 97 mEq/L.
97
O que é hipercloremia?
Nível de cloreto no sangue superior a 107 mEq/L.
98
Quais eletrólitos são comuns nos distúrbios hidroeletrolíticos?
Sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, e fosfato.
99
Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao sódio?
Hiponatremia e hipernatremia.
100
Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao potássio?
Hipocalemia e hipercalemia.
101
Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao cloreto?
Hipocloremia e hipercloremia.
102
Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao cálcio?
Hipocalcemia e hipercalcemia.
103
Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao magnésio?
Hipomagnesemia e hipermagnesemia.
104
Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos relacionados ao fosfato?
Hipofosfatemia e hiperfosfatemia.
105
Quais medicamentos anti-hipertensivos podem contribuir para desequilíbrios eletrolíticos?
Diuréticos tiazídicos, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) e bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II.
106
Por que é importante considerar todas as possíveis causas de desequilíbrios eletrolíticos?
Para permitir a investigação adequada e um tratamento individualizado conforme necessário.
107
O que é hipoglicemia?
É uma condição caracterizada por níveis de glicose no sangue inferiores a 70 mg/dL, comum em pessoas com diabetes.
108
Quando os sintomas clínicos de hipoglicemia geralmente surgem?
Quando a glicose plasmática é menor de 60 mg/dL a 50 mg/dL.
109
Quais são as causas comuns da hipoglicemia?
Aumento da quantidade de exercícios físicos sem orientação, pular refeições, comer menos do que o necessário, exagero na medicação, ingestão de álcool.
110
Quais são os sintomas da hipoglicemia?
Tremedeira, nervosismo, suores, calafrios, irritabilidade, confusão mental, taquicardia, tontura, fome, náusea, sonolência, visão embaçada, formigamento nos lábios e língua, dor de cabeça, fraqueza, raiva, falta de coordenação, pesadelos, convulsões, inconsciência.
111
Quais são os fatores de risco para a hipoglicemia?
Idade avançada, abuso de álcool, desnutrição, insuficiência renal, atraso ou omissão de refeições, exercício vigoroso, erro na administração de insulina ou hipoglicemiante oral.
112
Por que a detecção precoce da hipoglicemia é importante?
Porque evita o agravamento do quadro de hipoglicemia.
113
Quais sinais precoces de hipoglicemia devem ser identificados?
Sudorese, cefaleia, palpitação, tremores e sensação desagradável de apreensão.
114
O que deve ser administrado em caso de hipoglicemia leve?
Uma dose pequena de carboidrato simples (10g a 20g), repetindo-a em 15 minutos, se necessário. Exemplos incluem duas colheres de chá de açúcar, 100 ml de suco de fruta ou duas balas.
115
Como deve ser tratada uma hipoglicemia grave com paciente inconsciente?
Administrar 25 mL de glicose a 50% via IV em acesso de grande calibre, com velocidade de 3 ml/min, e manter veia com glicose a 10% até recuperar plenamente a consciência ou glicemia maior de 60 mg/dL.
116
Qual é a abordagem do Protocolo de Suporte Avançado de Vida do SAMU para hipoglicemia?
Em caso de glicemia < 60 mg/dL com sintomas de hipoglicemia: Administrar 30 a 50 mL de Glicose 50%, IV/IO; Repetir conforme necessário; Administrar Tiamina 100 mg IM antes da glicose para prevenir encefalopatia de Wernicke-Korsakoff em pacientes etilistas, hepatopatas ou desnutridos.
117
O que é cetoacidose diabética (CAD)?
Uma complicação do diabetes mellitus caracterizada por glicemia capilar > 250 mg/dL, hiperglicemia, desidratação, perda de eletrólitos e acidose.
118
Quais são os fatores que contribuem para o desenvolvimento da CAD?
Infecção, má aderência ao tratamento (omissão de insulina, abuso alimentar), uso de medicações hiperglicemiantes, e outras intercorrências graves (AVC, IAM, trauma).
119
Quais são os parâmetros típicos do pH e bicarbonato na CAD?
pH < 7.3 e bicarbonato < 15 mEq/L.
120
Quais são as manifestações clínicas da hiperglicemia na CAD?
Poliúria, polidipsia (sede aumentada), fadiga pronunciada, visão turva, fraqueza e cefaleia.
121
Quais são as complicações da CAD?
Choque, distúrbio hidroeletrolítico, insuficiência renal, pneumonia de aspiração, síndrome de angústia respiratória do adulto e edema cerebral em crianças.
122
Qual é o tratamento para CAD?
Reidratação IV (6-10 litros de soluções), restauração dos eletrólitos (principalmente potássio para evitar arritmias), e reversão da acidose com administração de insulina.
123
O que é a Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não Cetótica (SHH)?
Uma condição que ocorre em pessoas de 50-70 anos sem histórico de diabetes ou em pacientes com DM tipo 2, caracterizada por glicemia capilar entre 600-800 mg/dL, alteração variável no nível de consciência e sinais de desidratação severa, na ausência de cetose.
124
Quais são as manifestações clínicas da SHH?
Hipotensão, desidratação profunda (mucosas secas, turgor cutâneo deficiente), taquicardia e sinais neurológicos variáveis (alteração da consciência, convulsões, hemiparesia).
125
Qual é o tratamento para SHH?
Reposição hídrica, correção dos desequilíbrios eletrolíticos e administração de insulina. Monitoramento rigoroso do estado de volume e dos eletrólitos para prevenir sobrecarga hídrica, insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas.
126
Como deve ser iniciada a reposição hídrica na SHH?
Com líquidos com solução de NaCl a 0.9% ou 0.45%, dependendo do nível de sódio e da gravidade da depleção de volume do paciente. O monitoramento da pressão venosa central ou hemodinâmica orienta a reposição de líquidos.