Joelho Flashcards

1
Q

Articulação do joelho - qual tipo?

A

Gínglimo atípico
Flexo-extensão
Atípico, pois permite graus de rotação interna e externa

Estabilidade intrínseca (arquitetura óssea) + adicional (estática/dinâmica)

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2
Q

Luxação do joelho
Conceito

A

Perda de 100% da congruência da articulação

Instabilidade multidirecional

Lesão > 2 ligamentos

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3
Q

Epidemiologia
Luxação do joelho

A

Alta energia 1 x baixa energia 3 x entorse 2(ultra baixa energia)
Raras
Redução espontânea 50%
Lesão da artéria poplítea e nervo fibular

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4
Q

Anatomia da artéria poplítea e relação com luxação do joelho

A

Fixa na região Posterior do joelho
Proximal: hiato do adutores (canal de Hunter)
Distal: posterior da tíbia proximal (arco solear)

Até 50%
Abordagem vascular&raquo_space;> musculoesquelética

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5
Q

Lesão nervo fibular
Luxação do joelho (3)

A

25%
Posterior à cabeça e colo da fíbula
Déficit na dorsiflexão

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6
Q

Qual a sequência de atendimento vascular na luxação do joelho?

A

Sinais de isquemia? Vascular

Pulso presente? ITB
> 0,9 - exame clínico seriado
< 0,9 - USG doppler

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7
Q

Classificação de Luxação de Joelho
Kennedy (desvio)

A

Posterior
Anterior 40% (mais comum) - hiperextensão
Medial/lateral
Rotatória

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8
Q

Qual a sequência de lesão na luxação de joelho anterior?

A

Cápsula posterior
LCA
Artéria poplítea > 50º

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9
Q

Classificação de Schenk
Luxação de joelho
5 tipos
Qual o mais comum?

A

I - LCP intacto + 1 periférico
II - bicruzada LCA + LCP
III - bicruzada + 1 periférico (MAIS COMUM)
IV - bicruzada + colaterais
V - luxação + fx periarticular

Arterial - colocar C*
Nervosa - colocar N*

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10
Q

Tratamento na emergência da luxação do joelho

A

Fasciotomia se SCA

Fixador externo sempre? Não! Instabilidade residual, SCA, lesão vascular

Cirurgia vascular

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11
Q

Mecanismo de trauma
Fratura da patela

A

Indireto: contração excêntrica (transversa) - mais comum

Direto: estreladas, traço vertical (trauma direto com flexão parcial)

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12
Q

Qual a lesão comum nas patelas cirúrgicas?

A

Lesão do LCP 50%

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13
Q

Quando o mecanismo extensor está preservado na fratura de patela?

A

Trauma direto / fratura estrelada
Retináculos conseguem manter a sustentação

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14
Q

Patela bipartida
O que é?

A

Região superolateral que não consolidou
Bordos regulares
Bilateralidade em 50% dos casos

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15
Q

Classificação de SAUPE
O que é?

A

Patela bipartida
I =Inferior: 1%
II = Lateral 20-25%
III = Superolateral 70-75%

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16
Q

Anatomia da patela
Pontos importante (5)

A

7 facetas
Nervo safeno infrapatelar - medial para lateral (fazer incisão longitudinal)
Vascularização distal para proximal
75% superfície articular (lateral é maior)
Aumenta 50% força mecanismo extensor

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17
Q

TTO conservador
Fx patela

A

Sem desvio

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18
Q

TTO cirúrgico
Fx patela

A

Rockwood
> 3mm incongruência articular (retináculo lesado)
Corpos livres articulares
Incompetência do mecanismo extensor

Geraldo Mota
>= 2mm articular
Diastáse > 3mm

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19
Q

RAFI Fx patela
Banda de tensão

A

5mm da cortical anterior
FK 1,5mm-2mm
Fio aramado 1,2mm

Tensão em compressão na articulação
Estabilidade absoluta

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20
Q

Indicação de patelectomia
Fx patela

A

Multifragmentadas
Ressecção polo proximal / distal (extra-articular este último)

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21
Q

Complicações Fx patela

A

Perda flexão final (Geraldo Mota)
Artrose (rockwood)
Irritação material de síntese
Infecção
Perda de redução

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22
Q

Fx de terço médio da patela, o risco de necrose avascular ocorre especialmente na região _________________

A

proximal e com frequência 35%

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23
Q

Qual o mecanismo de trauma na fratura de patela com traço longitudinal ou vertical?

A

Trauma direto e Flexão e mecanismo extensor íntegro

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24
Q

Fratura de patela, os traços marginais e verticais são melhor identificados na incidência ___________

A

Axial de Merchant
Joelho 45º e ampola 30º

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25
Menisco O que é?
Estrutura fibrocartilaginosa, em C, colágeno tipo I, 75% ÁGUA Lateral - circular Medial - C (maior)
26
Quais são as fibras do menisco?
Circunferenciais: absorção de cargas compressivas Radiais: aumenta a rigidez Perfurantes: ligação das outras fibras
27
Vascularização do menisco e potencial de reparação
Nasce todo vascularizado e Zona de Miller-Warner: Mais externo (vermelho-vermelho) -> maior potencial de reparação (até 3mm) Mais central (branco-branco) Entre elas: vermelho-branco
28
Menisco lateral Formato e ligação com cruzado Ligamentos meniscofemorais
Formato em C (menor) LCA Ligamento transverso (intermeniscal) MAIS MÓVEL Ligamentos meniscofemorais - saem do menisco lateral Anterior: HUMPHREY Posterior: WRISBERG Hiato do tendão poplíteo (região posterior) Corno anterior = posterior
29
Menisco medial Anatomia
Ligamento colateral medial profundo (corpo do menisco) - mais fixo Menos móvel - MAIS LESADO**** Ligamentos coronários - fixam na tíbia LCM ESTABILIZADOR: translação AP Corno posterior >> anterior
30
Função do menisco
Extensão 40-60% carga Flexão 90% carga Conformidade articular Distribuição líquido sinovial Propriocepção Estabilidade (MEDIAL)
31
Epidemiologia lesão meniscal
30% esportes MEDIAL >>> lateral Associação com LCA (menisco lateral) Traumática, entorse - lesão vertical História arrastada - idosos - degenerativas
32
Mecanismo lesional Lesão meniscal
Trauma indireto / mudança direção - levemente fletido (flexão + RI) ---> menisco encarcerado
33
Classificação lesão meniscal (RM)
Grau I - Globular Grau II - Linear Grau III - ROTURA (superfície articular)
34
Lesão longitudinal (menisco) Caracterísitcas
VERTICAL Pacientes jovens Pode dar alça de balde: corno anterior e posterior com luxação para região intercondilar --> bloqueio articular RM com sinal do duplo LCP Corte coronal: interrupção do menisco indo para região condilar
35
Lesão radial (menisco) Características
Pior tipo de lesão Perde a capacidade de distensão e retorno à função Funciona como meniscectomia (perde a função de arco de barril) - lesa também as fibras circunferenciais
36
Lesão horizontal (menisco) Características
Idosos Divide em superior e inferior (toca articulação) Degenerativas
37
Testes específicos para lesão meniscal
McMurray: joelho 90º -> palpar a interlinha e rodar externo (menisco medial) -> estende -> sente um clique na região. Repete com rotação interna (lateral) - o calcanhar aponta do para o menisco avaliado Teste de Apley: decúbito ventral, apoio na coxa, roda externo e interno, clique ou dor. Distração, compressão e rotações Thessaly: apoio em um joelho 0 e 20º e pede para fazer RI e RE - dor interlinha / sensação de bloqueio
38
TTO conservador lesão meniscal
Estável (desloca menos que 3mm na artroscopia) Incompleta Periférica < 10mm
39
TTO cirúrgico lesão meniscal (indicações)
Alça de balde Instável Periférica > 10mm
40
Anatomia LCA (4)
Footprint tibial - região anteromedial >>>> Footprint femoral - face medial do côndilo lateral Fibras LCA dividem com corno anterior do menisco LATERAL Artéria geniculada MÉDIA Gordura retropatelar (irrigação arterial) 2 bandas: anteromedial e posterolateral --> posição de inserção na tíbia
41
Função do LCA
Restrição primária AP (joelho 90º) Secundária - RI e varo e valgo (0º) Joelho extensão total: banda POSTEROLATERAL tensa Joelho flexão: ANTEROMEDIAL tensa
42
Mecanismo de lesão do LCA
Desaceleração, salto, entorse em valgo ("luxação/subluxação"), estalido - não consegue continuar a atividade Evolui para derrame articular - 70% hemartrose apresenta lesão do LCA Trauma direto - raro Pé fixo, fêmur RI, tíbia RE - flexão + valgo --> quadríceps faz tração anterior --> rotura --> contusões ósseas no retorno à posição Pode ser HIPEREXTENSÃO - edema medular anterior
43
Exame físico lesão LCA Qual o mais sensível?
Lachman S95% --- 15 a 30º flexão --> translação AP / endpoint = resquício / totalmente livre = lesão total? Gaveta anterior (neutro e rotações): sempre comparar Atenção: LCP - já estará posteriorizada, dando a sensação de ser gaveta anterior - RI: LCP está tenso --> se gaveta anterior positivo mesmo assim = lesão do LCP Pivot-Shift: extensão -> rotação interna -> fletindo o joelho --> trato iliotibial reduz a anteriorização da tíbia Jerk Test - joelho em flexão --> antagônico ao acima
44
KT 1000 para avaliação de lesão do LCA Quando maior que ___ mm a chance de lesão é de ______
3mm 90%
45
Radiografia Lesão de LCA
Fratura de Segond Avulsão da região ântero-lateral (ligamento ântero-lateral) - PATOGNOMÔNICA DE LESÃO DE LCA
46
RM na lesão de LCA
Trajetória oblíqua - RE 15º Contusões ósseas 80% Lesões associadas: edema, lesão menisco 50-70% -- ML (agudo) / MM (crônico - estabilizador se lesão do LCA)
47
O que é a tríade infeliz do joelho?
LCA Menisco medial LCL O'Donoghue
48
Fatores de risco lesão do LCA
Mulher >> homem Menor massa muscular Ciclo ovulatório (pico estrogênio) Tamanho do intercôndilo - mais estreito, mais chance de lesão (NOTCH intercondilar) Slope tibial AUMENTADO
49
Como calcular o NOTCH intercondilar?
Divisão entre o sulco / côndilo (sulco poplíteo) Um DP abaixo - aumento de chance de lesão
50
TTO conservador lesão do LCA
Baixa demanda
51
TTO cirúrgico lesão do LCA (indicações)
Instabilidade anterior KT-1000 > 3mm Demanda elevada pré-lesão Estilo de vida
52
Quando realizar reparo de lesão de LCA?
Lesão com avulsões ósseas
53
Reconstrução intra-articular (lesão LCA) tipos de enxerto
Enxerto: - tendão patelar (integração osso-osso / 2300N / dor anterior) - flexores (quadrúplo 4180N / perda de força) - quadríceps
54
Técnica isométrica x anatômica na reconstruação intra-articular LCA
Anatômica: 10h / túnel posterior ao côndilo femoral --> anterior tenso em flexão (problema se muito anterior) / posterior tenso em extensão (não tem problema) Isométrica 12h: estabilidade AP, mas instabilidade rotatória
55
Qual a posição do guia no túnel tibial para reconstrução LCA?
10mm anterior ao LCP 50-70º coronal Anterior - impingenment -> limta extensão Posterior - impingement LCP
56
Epidemiologia fratura de planalto tibial
Bimodal: homem jovem / mulher idosa Jovem - cisalhamento Idosa - depressão articular
57
Mecanismo de trauma na fratura de planalto tibial
Valgo - cisalhamento lateral Axiais - depressão lateral Axial + valgo - cisalhamento e depressão Varo - MEDIAL Flexão + rotação medial + varo - POSTERIOMEDIAIS
58
Lesões associadas fratura de planalto tibial
Menisco LATERAL (91%) LCA (77%) Canto posterolateral 68% MM 44% Lesão vascular - rara
59
Fx planalto tibial - Classificação AO
41A - extra-articular 41B - parcialmente 41C - completamente
60
Classificação gonartrose primária - características
Poliarticular Idiopática Obesos > 50 anos Nódulos Heberden
61
Classificação gonartrose secundária - características
Monoarticular Pós-traumática Doenças de depósito Infecção (artrite séptica) Lesões fisárias
62
Quais os eixos do joelho? (definições)
Radiografia panorâmica Mecânico: ponto central da cabeça até centro do tornozelo, passando pelo centro do joelho (normal) Anatômico (eixo pelas diáfises): 5 a 7º valgo
63
Qual compartimento do joelho é responsável por 70% da carga?
MEDIAL OA medial é mais comum (75%) Desalinhamento em varo --> OA
64
Quais as incidência para avaliar artrose do joelho?
COM CARGA (unipodal de preferência) AP, perfil, Rosenberg (45º flexão do joelho, com canhão inclinado caudal 10º de posterior para anterior -- côndilos) e Axial de patela (articulação) Panorâmica de MMII
65
Quais os critérios radiográficos para gonartrose?
Diminuição do espaço articular Esclerose subcondral Osteófitos (patognomômico)
66
Gonartrose - Classificação de Ahlback (deformidade em VARO)
Grau I - redução espaço articular Grau II - Obliteração Grau III - obliteração AP < 5mm / perfil platô posterior INTACTO Grau IV - AP 5 a 10mm obliterado / perfil DESGASTADO Grau V - subluxação / perfil > 10mm
67
Gonartrose grau IV - o que isso significa?
LCA insuficiente = osteófito posterior Grau IV - AP 5 a 10mm obliterado / perfil DESGASTADO
68
Gonartrose - osteotomias: quando realizar?
Unicompartimental ou alto risco para artrose Jovem / magro Joelho estável
69
Gonartrose: Qual o objetivo da osteotomia? Contra-indicações?
Retirar a carga do compartimento Melhora da função por aprox 10 anos O outro compartimento tem que estar muito bom CI: dor difusa, peso > 1,5x ideal, ADM < 90º
70
Qual realizar osteotomia valgizante? E a varizante?
Valgizante: geno VARO -> cunha de abertura medial * ou fechamento lateral Varizante: geno VALGO -> cunha de abertura lateral (fêmur) ou fechamento medial
71
Artroplastia de joelho unicompartimental (indicações e CI)
Só um compartimento ADM > 90º Baixa demanda > 55 anos CI: dor em repouso / artrose patelofemoral
72
ATJ (indicações)
Deformidade grave / avançada Artrite inflamatória DOR em repouso > 60 anos
73
Sinal de Trendelenburg
Positivo - desabamento contralateral ao membro apoiado
74
Como determinar o ângulo Q?
Linha imaginária conectando EIAS - centro da patela e outra da TAT - centro da patela Máximo 20º
75
Crepitação femoropatelar: terminal, superior e inicial - o que significa cada uma delas?
Inicial: contato total da cartilagem articular patela / tróclea Terminal: extremidade superior da tróclea com a inferior da patela Superior: fundo de saco do quadríceps
76
Quais os componentes da pata de ganso?
Semitendíneo Grácil Sartório
77
Exame físico do joelho: Sinal de Nicholas
Comprimir a mão fechada do examinador entre os joelhos - avaliação da tonicidade dos adutores
78
Exame físico do joelho: Teste de Ober
Retração da banda iliotibial DL lado não lesado + examinador estabiliza a pelve e controla o membro com a outra mão + abdução do quadril e extensão seguido de adução Retração = permanecer abduzido passivamente
79
Exame físico do joelho: Teste de McMurray
Corno posterior dos meniscos Quadril 90º e joelho flexão máxima Rotação interna e externa passivamente Dor junto à linha interarticular - lesão local correspondente
80
Exame físico do joelho: Teste de Appley
DVentral + quadril estendido + joelho 90º Compressão axial + rotação Repetir com distração Dor rotação externa - menisco medial Rotação interna - menisco lateral
81
Exame físico do joelho: Teste de Steinmann
Sentado, joelhos fletidos 90º Rotação interna e externa segurando pelo pé Dor ou estalido na linha articular - lesão menisco correspondente Externa - medial Interna - lateral
82
Exame físico do joelho: Sinal de Smillie
Palpação linhas articulares Corno posterior menisco medial: interlinha medial x Afecções patelares: dor anterior e medial Menisco lateral: dor região anterior e lateral do joelho Dor à palpação da interlinha correspondente = sinal de Smillie
83
Exame físico do joelho: Marcha de Pato
Alguns passos agachado Corno posterior menisco medial - dor que impede o movimento
84
Exame físico do joelho: Teste de Lachmann
DDH e joelho 30º + segura região supracondilar e a outra na região proximal tíbia Movimento antagônico / deslizamento Pra frente: lesão do LCA Pra trás: lesão do LCP
85
Exame físico do joelho: Teste da Gaveta anterior
LCA DDH + joelho 80º flexão Apoio sobre o pé do paciente + tração da região proximal com as duas mãos Dois polegares sobre o rebordo tibial medial e lateral Executar em neutro, interna e externa
86
Exame físico do joelho: Teste da gaveta posterior. Quadriceps active test
LCP Rotação neutra + 80-90º flexão do joelho Empurra a perna para trás Somente lateral - instabilidade posterolateral Lateral e medial - LCP QAT: contração quadríceps --> redução da posteriorização da tíbia
87
Exame físico do joelho: Jerk Test
LCA Reproduz subluxação anterior da tíbia que se reduz imediatamente (tração do trato iliotibial) DDH, MI 45º flexão do quadril + 90º flexão do joelho -> perna em rotação interna, pressiona o terço superior da perna para frente (discreto valgo) --> vem estendendo o joelho comum ressalto articular repentino, reduzindo na extensão total
88
Exame físico do joelho: Pivot Shift
LCA Posição final do Jerk Test Inicia-se flexão, entre 30-50º ocorre redução repentina da subluxação anterior
89
Exame físico do joelho: teste de Godfrey
90º sag test LCP Quadril e joelho 90º - segura no tornozelo Desabamento da tíbia para posterior pela ação da gravidade
90
Exame físico do joelho: valgo
Positivo em extensão 0º - LCP 30º - lesão periférica medial 0-5mm - leve / 5 a 10mm - moderada / > 10mm instabilidade grave
91
Exame físico do joelho: varo
Positivo em extensão 0º - LCP 30º - lesão periférica lateral ou valgo normal do homem 0-5mm - leve / 5 a 10mm - moderada / > 10mm instabilidade grave
92
Luxação patelar Epidemiologia + mecanismo de trauma
< 20 anos, mulheres / segunda causa de hemartrose (perde para lesão do LCA) 93% - INDIRETO - flexão + valgo Direto - de medial para lateral
93
Luxação patelar Recorrência - fatores associados e consequências
Patela ALTA - principal / incompetência LFPM / displasia troclear Fise aberta Trauma esportivo Instabilidade PF, dor anterior, OA PF
94
Instabilidade patelar Exame clínico (2 testes)
Teste da Apreensão -SMILIE - tentativa de subluxação / paciente fica com medo Sinal do J invertido - de flexão para extensão - subluxação ao final da extensão
95
Instabilidade patelar O que é o ângulo Q? Valores normais. Fatores que aumentam
Representa o valgismo TAT até o centro da patela --- ponto médio da patela até EIAS Mulher 15º (+/- 5) / Homem 8-10º Geno valgo, aumento da anteversão, torção tibial EXTERNA
96
Instabilidade patelar Forma patelar - Classificação de Wiberg
I - medial e lateral côncavos II - diminuição concavidade III - subluxando (praticamente conveso) IV - só tem uma faceta
97
Instabilidade patelar Displasia da tróclea - classificação de Dejour (A, B, C e D)
A - Sinal do cruzamento (90% pacientes) --> contornos dos côndilos encontram com a tróclea /// tróclea rasa na TC B - Esporão supratroclear / tróclea plana na TC C - Duplo contorno (hipoplasia côndilo medial) D - TUDO + Penhasco na TC
98
Instabilidade patelar Índices de altura patelar Caton-Deschamps
Margem anterior da tíbia até margem inferior da articulação da patela - normal próximo a 1 (maior que 1,2 - ALTA / < 0,6 - baixa)
99
Instabilidade patelar Índices de altura patelar Blackburne-Peel
Linha articular tíbia, perpendicular até margem articular inferior da patela Normal 0,54-1,04
100
Instabilidade patelar Índices de altura patelar Insall-Salvati
Comprimento tendão patelar e maior eixo da patela Normal 0,8-1,2
101
Instabilidade patelar TAGT. O que é?
Tomográfico Distância da TAT até garganta da tróclea Se maior que 20mm, tem um valgo do joelho (patológico)
102
Luxação patelar Tratamento cirúrgico?
Fx osteocondral / corpo livre / luxação irredutível
103
Instabilidade patelar Tratamento conservador x cirúrgico
Conservador - fortalecimento quadríceps // vaso medial oblíquo 55º - estabilizador da patela Cirúrgico - direcionada para causa // modo geral: fise aberta --> partes moles / reconstrução LFPM, release lateral Realinhamento distal, medialização da TAT, anteriomedialização Fulkerson
104
Instabilidade patelar Tratamento técnica de Elmslie-Trillat (critérios)
Ângulo Q > 20º Fise fechada Insal-Salvati < 1,2 (medialização apenas, então não posso ter patela alta) Medialização da TAT, release lateral e realinhamento do VMO
105
Quando operar primeiro episódio luxação patelar?
Atletas Avulsões ósseas deslocadas na superfície medial da patelar, associadas a fatores predisponentes
106
LCA Inserção femoral e tibial Qual é mais forte?
Femoral: superfície MEDIAL do côndilo LATERAL Tibia: medial à inserção do corno anterior do ML, ântero lateral a espinha da tíbia Maior na tíbia (120%)
107
LCA Vascularização e inervação
Artéria genicular média - Ramo da poplítea Ramo articular posterior (ramo do n. tibial)
108
LCA Carga para lesão / resistência
Carga para lesão 1725N Resistência 182N/mm
109
LCA Biomecânica e bandas
Restritor do deslocamento ANTERIOR da tíbia 85% da gaveta em 90º flexão Restritor SECUNDÁRIO rotação, varo e valgo (extensão) Banda AM: tensa em flexão Banda PL: resistência em extensão
110
LCA Mecanismo de lesão
Desaceleração sem contato ou mudança de direção súbita com ou sem contato fixo Joelho VALGO + flexão + rotação interna FÊMUR (ou externa da TÍBIA) + pé fixo ao solo e joelho semifletido
111
LCA Local mais comum de ruptura Associação mais comum nas lesões agudas E nas crônicas?
Instrassubstancial e no fêmur (120% mais forte na tíbia) Agudo = menisco LATERAL (radial ou complexa) Crônico = MEDIAL (+ fixo -- lesão longitudinal)
112
LCA História e EF Teste mais sensível Teste mais específico
Hiperextensão + estalido, com incapacidade em retornar à atividade, evoluindo para hemartrose Lachmann (95% sensibilidade) -- 30º flexão Pivot-shift (paciente relaxado e LCM intacto) (+ específico) Gaveta anterior: < 5mm // 5-10mm // > 10mm
113
Qual a condição para realização do Pivot-Shift?
Pivot-shift (paciente relaxado e LCM intacto)
114
O que é a tríade terrível de O'Donoghe?
Lesão do LCM, menisco medial, LCA Impacto lateral, abdução, flexão e rotação (lesa tudo que insere medial)
115
LCA Exame de imagem - RX
Sinal de Second - avulsão cápsula lateral pelo LCL (PATOGNOMÔNICO)
116
LCA Exame de imagem - RM Nome do corte e sinais
Vellet - plano NÃO ortogonal com 15º rotação externa (LCA em um corte) Contusão, edema ósseo entre côndilo lateral e plato lateral - 80% casos Diretos: Edema difuso sobre LCA em T2 ou interrupção do ligamento Indiretos: verticalização LCP, deslocamento posterior menisco lateral
117
LCA Sinal da parede vazia
Lesões crônicas Não visualização do LCA + fluído na região lateral do teto condilar
118
Joelho - EF Teste da contração ativa do quadríceps a 30º x 90º
30º - tíbia anterioriza - testa LCA 90º - testa LCP
119
Por que mulheres tem maior risco de lesão de LCA?
Movimento corporal /// menor força muscular /// menor habilidade /// frouxidão ligamentar /// menor tamanho do Notch /// hormônios /// slope tibial maior
120
Joelho O que é o Notch?
Índice entre largura da incisura intercondilar e largua do fêmur distal Normal 0,231 --- mais estreito em mulheres (côndilo lateral é mais largo) Risco aumentado se 1DP abaixo da média
121
LCA Tratamento conservador
Baixa demanda / poucos sintomas / MEV / reforço muscular precoce / Brace (controverso) Não retornarão atividade alto rendimento e/ou mudança de direção Fortalecer tendões flexores
122
LCA Tratamento cirúrgico / indicações Quais as condições para um bom resultado?
Jovem Atividade física pré Instabilidade no KT-1000 Condições: tratar lesão aguda / ADM com extensão completa e 90º flexão (diminui artrofibrose) / manter força do quadríceps
123
LCA Indicações de reparo agudo
Avulsão óssea (tíbia em sua maioria) Parafuso ou pontos transósseos Risco: contratura em flexão
124
LCA Riscos de reparo agudo
Maior risco de artrofibrose Rigidez articular Frouxidão do tendão Reruptura
125
LCA Falha do enxerto (FAILURES)
F - fixação osso de qualidade ruim / baixa integração A - auto-enxerto / aloenxerto: maturação retardada I - impingment - MUITO ANTERIOR L - localização não anatômica U - unrestricted rehabilitation R - resistente organismos (infecção) E - estresse sobre o enxerto S - sequelas (lesão condral, rejeição, rigidez)
126
LCA Complicações
MAIS comum: perda de ADM (extensão) Dor anterior (mais comum e mais persistente) - atrofia do quadríceps e contraturas em flexão Artrofibrose Infecção
127
OA Joelho Quais as três zonas articulares e suas características?
Superficial: + água / colágenas paralelas (perpendicular força de carga) / menos PG Transitória: cisalhamento e compressão / colágenas oblíquas / mais PG Profunda: menos água / colágenas paralelas à força de carga / MUITO PG
128
OA Joelho Clínica
Dor mecânica (pior pela manhã / melhora ao longo do dia / rigidez pós-repouso Edema, crepitações, espasmos, limitação ADM Desvio do eixo para varo Maior desgaste medial
129
OA joelho Critérios clínicos e laboratoriais do ACReumatology
5 dos 9: > 50 anos, rigidez < 30min, crepitação, dor óssea, alargamento ósseo, temp normal à palpação, TSE < 40mm/h, FR < 1:40, sinais de OA líquido sinovial
130
OA joelho Critérios clínicos e radiográficos do ACReumatology
1 dos 3: > 50 anos, rigidez < 30min, crepitação, osteófitos
131
OA joelho Critérios clínicos do ACReumatology
3 dos 6: > 50 anos, rigidez < 30min, crepitação, dor óssea, alargamento ósseo e temp normal à palpação