Ligaduras Flashcards

1
Q

Ligadura temporária (falsa)

A
  1. O 1o auxiliar apresenta para a Mixter (ou hemostática curva) do cirurgião o mesmo fio, duas vezes seguidas, em volta do vaso para formar 2 alças;
  2. As extremidades desse fio são então fixadas distante do vaso com a pinça reparo (hemostática reta pequena) pelo cirurgião, gerando assim uma tração que ocluirá o fluxo temporariamente;
  3. Esse procedimento deve ser feito primeiro proximalmente ao fluxo sanguíneo e depois distalmente, atentando-se para o tipo do vaso (artérias ou veias) pois a direção do fluxo é diferente.
  4. Para desfazer a Ligadura Falsa, o cirurgião deve aproximar a reparo do vaso para que a ligadura folgue. Primeiro o reparo distal ao fluxosanguíneo. Logo em seguida, afrouxa-se as alças com uma pinça anatômica e o auxiliar corta a alça com uma mayo curva. Em seguida, (repete-se o procedimento com a reparo proximal ao fluxo sanguíneo.
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2
Q

Técnica geral

A
  1. Incisão realizada pelo cirurgião. A incisão com o bisturi deve ser feita com a ponta da lâmina inicialmente perpendicular à pele (espuma) e depois angulada a 45o em um movimento único do início ao fim. A retirada também deve ser perpendicular.
  2. Divulsão com Pinça Hemostática Curva ou Tesoura Metzembaum Curva pelo cirurgião.
    a. Para a divulsão, o instrumental (Hemostática ou Metzembaum) deverá “entrar” fechado e “sair” aberto (de modo a evitar secções teciduais, vasculares ou nervosas
    acidentais).
    b. Durante a divulsão, pode-se utilizar uma Pinça de Dissecção Traumática ou
    Atraumática, a depender do tecido que será manipulado.
    c. Neste tempo cirúrgico, ao realizar a divulsão, ela deverá seguir a linha da incisão,
    entretanto, caso seja necessário, pode-se divulsionar planos anatômicos abaixo das bordas da ferida. Para isso, o auxiliar que estiver posicionado à direita da borda da ferida divulsionará os planos que se encontram abaixo da borda esquerda, e vice- versa, facilitando assim a vizualização.
  3. Posicionamento dos afastadores (Farabeuf): o auxiliar que estiver posicionado à direita da borda da ferida colocará o afastador da borda esquerda e vice-versa.
  4. Pinçamento com pinça hemostática curva pequena dos pequenos vasos rotos superficiais pelo cirurgião (em sentido horário) e o levantamento das pinças da pele pelo 1o auxiliar, seguidos de cauterização com bisturi elétrico por condução pelo cirurgião (sangramentos pouco ativos podem ser cauterizados diretamente com o bisturi elétrico).
  5. O cirurgião deverá explorar a cavidade para identificação de vasos rotos que devem ser ligados.
  6. Apresentação do fio: O cirurgião posiciona uma Pinça Hemostática curva ou uma Mixter sob o vaso para apresenta-lo e o 1o auxiliar utiliza a Pinça de Dissecção Atraumática (anatômica)
    com o fio na extremidade para entregá-lo à Mixter ou à Pinça Hemostática Curva.
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3
Q

Ligadura definitiva com pinçamento na extremidade (vaso roto)

A
  1. Preensão do vaso com a Pinça Anatômica, depois trocando para a Pinça Hemostática Curva com concavidade voltada para cima pelo cirurgião;
  2. Em seguida o primeiro auxiliar pegará a Pinça Hemostática curva colocando-a na vertical, apresentando o vaso sanguíneo para o cirurgião;
  3. Passagem do fio de ligadura pelo cirurgião ao redor da Pinça hemostática: fio é passado com as duas mãos pela frente da pinça, depois a mão dominante segura os dois fios posteriormente e roda o fio trazendo as extremidades anteriormente;
  4. O cirurgião começa a confeccionar o primeiro seminó, enquanto o 1o auxiliar apresenta a ponta da pinça e o vaso.
  5. O 1o auxiliar irá posicionar a pinça horizontalmente com a concavidade voltada para cima, à medida que o cirurgião finaliza o primeiro semi-nó;
  6. O 1o auxiliar realizará o pinçamento da extremidade superior do vaso por uma Pinça de Dissecção Anatômica ;
  7. Retirada da hemostática curva pelo 1o auxiliar assim que o cirurgião realizar a tensão do
    1o seminó (contenção), mantendo a extremidade do vaso elevada com a pinça de dissecção anatômica, enquanto o cirurgião realiza os outros dois seminós;
  8. Realização dos seminós de fixação e segurança pelo cirurgião;
  9. O auxiliar corta o excesso de fio com tesoura Mayo curva.
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4
Q

Ligadura definitiva com 2 pinçamentos (para vaso íntegro)

A
  1. Pinçamento proximal ao fluxo sanguíneo com concavidade da Pinça Hemostática Curva
    voltada para o local de secção do vaso (entre as pinças) pelo cirurgião;
  2. Pinçamento distal ao fluxo com a concavidade da pinça voltada para o local de secção do vaso pelo cirurgião, de forma que ambas as concavidades estejam viradas uma para
    outra;
  3. Secção do vaso entre os pinçamentos com tesoura Metzembaum Curva ou Potts-Smith
    pelo cirurgião;
  4. Realizar ligadura com técnica igual à da ligadura com pinçamento na extremidade (para
    vaso roto) em cada extremidade livre (proximal e depois distal).
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5
Q

Ligadura definitiva sem pinçamento (para vaso íntegro)

A
  1. Apresentação do fio de ligadura somente uma vez (técnica semelhante à ligadura falsa,
    utilizando uma pinça hemostática curva ou Mixter)
  2. Ligadura proximal (3 semi-nós) ao fluxo sanguíneo e colocação de uma reparo;
  3. Ligadura distal (3 semi-nós) ao fluxo e colocação de outra reparo.
  4. Secção com tesoura Metzembaum Curva ou Potts-Smith pelo cirurgião (em cavidades,
    nota-se a necessidade de tracionar o vaso para sua melhor exposição; tal tração é feita
    com os próprios fios usados na ligadura tracionados pelas reparos).
  5. Somente após a secção do vaso, o auxiliar corta com tesoura Mayo Curva o excesso de fio .
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