MEDICINA INTERNA P1 Flashcards

(277 cards)

1
Q

QUAL É O VALOR DE PRESSÃO CONSIDERADO ÓTIMO E NORMAL?

A

ÓTIMO: <120/80
NORMAL:<130/85

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2
Q

COMO É A CLASSIFICAÇAO DE PRESSÃO ARTERIAL SEGUINDO OS ESTÁGIOS?

A

PRÉ: 130-139/85-89
ESTÁGIO 1: 140-159/90-99
ESTÁGIO 2: 160-179/100-109
ESTÁGIO 3: >180/110

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3
Q

Pergunta: O que caracteriza uma lesão na barreira de filtração glomerular?

A

Resposta: A presença de albumina na urina.

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4
Q

Pergunta: O que pode indicar a presença de proteína e hemácia na urina sem sintoma urinário?

A

Resposta: Pode indicar um problema no interior do glomérulo.

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5
Q

Pergunta: O que pode causar alterações no pH da urina?

A

Resposta: A disfunção tubular, o que pode dar mais propensão a formação de cálculo renal

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6
Q

Pergunta: Como se mede a taxa de filtração glomerular (TFG)?

A

Resposta: Através do clearance de creatinina, que é a relação entre a concentração de creatinina na urina e no sangue.

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7
Q

Pergunta: O que é a fórmula CKD-EPI e como ela se compara com a MDRD?

A

Resposta: A fórmula CKD-EPI foi desenvolvida para melhorar a precisão na estimativa da TFG, especialmente em valores mais elevados, e utiliza sexo, idade e valor da creatinina sérica.

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8
Q

Pergunta: O que é a cistatina C e qual é a sua principal vantagem como marcador?

A

Resposta: A cistatina C é uma proteína sintetizada por todas as células nucleadas e é um marcador mais sensível para a detecção precoce do declínio da TFG.

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9
Q

Pergunta: Quais são algumas limitações da cistatina C?

A

Resposta: Seu custo elevado e a interferência de fatores não relacionados à TFG, como inflamação e disfunção da tireoide.

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10
Q

Pergunta: O que é a albuminúria e como é usada na prática clínica?

A

Resposta: A albuminúria é a presença de albumina na urina e é um marcador precoce de lesão renal e progressão da doença renal.

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11
Q

Pergunta: Qual exame pode sugerir doença glomerular e como é realizado?

A

Resposta: A quantificação de proteína na urina (PTU) em uma amostra de urina de 24 horas.

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12
Q

Pergunta: Qual é a principal causa da alta prevalência da Doença Renal Crônica (DRC)?

A

Resposta: O envelhecimento e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

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13
Q

Pergunta: O que caracteriza a Doença Renal Crônica?

A

Resposta: Alteração estrutural e/ou funcional permanente nos rins, não reversível, por mais de 90 dias.

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14
Q

Pergunta: Quais critérios são usados para o diagnóstico da DRC?

A

Resposta: TFG < 60 ml/min/1,73 m², presença de albuminúria, anormalidades em exames de imagem, sedimento urinário, distúrbios eletrolíticos, alterações histológicas, e história de transplante renal.

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15
Q

Pergunta: Qual equação é recomendada para estimar a taxa de filtração glomerular?

A

Resposta: A equação CKD-EPI, que considera idade, sexo e creatinina.

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16
Q

Pergunta: Como deve ser feito o rastreio da DRC?

A

Resposta: Através da dosagem de creatinina sérica e análise de urina (RAC - relação albumina/creatinina).

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17
Q

Pergunta: O que ocorre na fisiopatologia da DRC?

A

Resposta: Morte de néfrons e adaptação dos néfrons restantes por hiperfiltração e hipertrofia, que leva a danos e esclerose.

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18
Q

Pergunta: Quais fatores determinam a rápida progressão da DRC?

A

Resposta: Hipertensão, albuminúria/proteinúria, hiperglicemia, obesidade, tabagismo, acidose metabólica, entre outros.

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19
Q

Pergunta: Como os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona (IECA/BRA) ajudam na DRC?

Qual outra classe de medicamentos posso usar quando paciente não tolera IECA ou BRA?

A

Resposta: Eles reduzem a pressão intraglomerular, diminuindo a progressão da DRC e a proteinúria.

inibidores de SGLT2

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20
Q

quais são as indicações medicamentosas para doentes renais crônicos?

A
  • Albuminuria acima de independente de PA
  • caso ele já use IECA ou BRA, em DRC e é diabético: ISGLT2
  • mesmo usando IECA ou BRA ele tenha albuminuria: associo SGLT2
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21
Q

qual é o alvo de proteinúria no tratamento com IECA/BRA?

A

<500mg/24h

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22
Q

QUAIS MEDIDAS TOMAR EM CADA ESTÁGIO DE HIPERTENSÃO?

A

PRÉ: considerar HAS mascarada, então faço MRPA/MAPA
ESTÁGIO 1: considerar HAS do avental branco, então faço MRPA/MAPA
ESTÁGIO 2: alta probab. de HAS sustentada, considero fazer MRPA/MAPA
ESTÁGIO 3: considero HAS sustentada, já parto para tratamento

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23
Q

Pergunta: Quais são algumas complicações associadas à DRC?

A

Resposta: Anemia, hipoparatiroidismo secundário, alterações no metabolismo ósseo e mineral, e síndrome urêmica.

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24
Q

Pergunta: Como a deficiência de eritropoetina afeta pacientes com DRC?

A

Resposta: Contribui para a anemia, já que os rins não conseguem produzir eritropoetina suficiente.

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25
Pergunta: O que acontece com a vitamina D em pacientes com DRC?
Resposta: Os rins não conseguem ativar a vitamina D, levando a uma menor reabsorção de cálcio e hiperparatiroidismo secundário.
26
QUAIS EXAMES LABORATORIAS SÃO OBRIGATÓRIOS PARA PACIENTES HIPERTENSOS?
Analise de urina Potássio Creatinina Glicemia de jejum TFG CT, HDl, TG Ácido úrico ECG
27
Q: Quais são as manifestações laboratoriais das doenças glomerulares?
A: Hematúria, proteinúria e queda na taxa de filtração glomerular (TFG).
28
COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A RISCOS COEXISTENTES?
- sexo masculino - >55 anos no homem e >65 na mulher - tabagismo - DCV em parentes 1º grau (<55 homem e <65 mulher) - dislipidemia - diabetes - obesidade (IMC >30)
29
COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A RISCOS CARDIOVASCULARES?
>65 na mulher - tabagismo - DCV em parentes 1º grau (<55 homem e <65 mulher) - dislipidemia - diabetes - obesidade (IMC >30) - PA de pulso em idosos >65 - ITP e VOP anormais - historia de pre ecampsia - relação cintura quadril(mulher <0,85 e homens <0,95)
30
COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A LOA?
- doenças cardiovasculares - DRC ESTÁGIO 3 ; albuminuria entre 30-300 - retinopatia
31
diferenças de hematúria macro e microscópicas
Macro: maioria de causa urológica Micro: urológica e glomerular (hematuria+proteinuria: lesão glomerular)
32
Q: Quais sintomas estão associados à síndrome nefrítica?
A: Hematúria, oligúria, hipertensão, e proteinúria subnefrótica.
33
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1?
- sem FR: RISCO BAIXO - 1 ou 2 FR: RISCO MODERADO - > 3 FR: RISCO ALTO - LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
34
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2?
- sem FR: RISCO MODERADO - 1 ou 2 FR: RISCO ALTO - > 3 FR: RISCO ALTO - LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
35
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3?
- sem FR: RISCO ALTO - 1 ou 2 FR: RISCO ALTO - > 3 FR: RISCO ALTO - LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
36
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA PRÉ HIPERTENSÃO?
- sem FR: SEM RISCO ADICIONAL - 1 ou 2 FR: RISCO BAIXO - > 3 FR: RISCO MODERADO - LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
37
quais sao as principais manifestações de uma lesão GLOMERULAR? Qual a conduta posteriormente após suspeita?
hematuria sindrome edemigenica sindrome uremica DRC HAS Após a suspeita clinica confirmo com biópsia renal e anatomopatológico + urina I
38
Como é a quantificação de proteína na urina I?
proteinúria: >150 ou RPC >0,2 albuminuria: >30 ou RAC >30
39
Q: O que caracteriza a síndrome nefrótica?
A: Edema, proteinúria ≥ 3,5 g/dia, e hipoalbuminemia < 3,5 g/dL.
40
quais cuidados devo tomar com pacientes com sindrome nefrotica?
Uso de antitrombóticos (pq paciente tem perda de fatores inibidores de coagulaçao, entao tem mais chance de dar trombo) Antidislipdemicos, pois eles nao sintetizam proteinas
41
Q: O que é a glomerulonefrite rapidamente progressiva? quais principais sintomas?
A: Síndrome caracterizada por rápido declínio da função renal, geralmente associada a síndrome nefrítica aguda. Sintomas: hipertensão, oliguria, leucocituria, hematuria, proteinuria, inchaço, cefaleia, creatinina alta, TFG reduzida
42
Q: Quais são as possíveis causas da glomerulonefrite crescentica?
A: Anticorpos anti-membrana basal (síndrome de Goodpasture), imunocomplexos (GNDA pós-infecciosa), e pauci-imunes (ANCAS - vasculites).
43
Q: O que deve ser feito assim que se suspeita de uma glomerulonefrite rapidamente progressiva?
A: Iniciar tratamento rapidamente, geralmente com glicocorticoides (metilprednisona), antes da biópsia. e antiparasitário, pois paciente é sujeito a infecção
44
Q: Quais são os princípios do tratamento das glomerulopatias?
A: Retardar a progressão da doença de base, tratar hipertensão e proteinúria, e instituir terapia renal substitutiva quando indicado.
45
Q: Como as infecções sexualmente transmissíveis podem ser divididas?
A: Uretrites, úlceras e verrugas.
46
Q: Quais são as causas mais comuns de uretrites? qual exame solicito?
A: Neisseria gonorrhoeae (gonorreia) e Chlamydia trachomatis. ideal é PCR, mas faço cultura
47
Q: Como a uretrite gonocócica se manifesta e qual é o agente causador?
A: Manifesta-se com inflamação e corrimento purulento; o agente causador é a Neisseria gonorrhoeae.
48
Q: Quais são as principais complicações da uretrite gonocócica?
A: Prostatite, orquiepididimite e estenose de uretra.
49
Q: Quais são as principais causas de úlceras genitais?
A: Sífilis, herpes tipos 1 e 2, Haemophilus ducreyi, Chlamydia trachomatis e Klebsiella granulomatis.
50
Q: Qual é o agente causador da uretrite não gonocócica
A: Chlamydia trachomatis;
51
Q: Qual é o tratamento indicado para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis?
A: Ceftriaxona para Neisseria gonorrhoeae e Azitromicina para Chlamydia trachomatis.
52
Q: O que caracteriza o cancro mole (haemophilus ducreyi)? qual tratamento?
A: Lesões múltiplas, com contorno edemaciado, fundo necrótico e odor fétido, e risco de transmissão de 80%. azitromicina ou ceftriaxona, ciprofloxacino
53
Q: Qual é o aspecto das lesões causadas pelo herpes genital? qual tratamento?
A: Lesões eritemato-papulosas que podem evoluir para vesículas dolorosas, com sintomas sistêmicos como febre, mialgia e linfonodomegalia inguinal. Aciclovir
54
Q: O que caracteriza o linfogranuloma venéreo (causado por Chlamydia trachomatis)? qual tratamento?
A: Linfadenopatia inguinal unilateral, que pode evoluir para fístulas e úlceras. doxicilina ou azitromicina
55
Q: Como se apresenta a donovanose (Klebsiella granulomatis)? qual o tratamento?
A: Úlcera de borda plana e fundo granuloso, podendo evoluir para lesões vegetantes e padrão espelhado. azitromicina, ciprofloxacino, doxicilina ou sulfametoxazol
56
Q: Quais infecções podem evoluir para elefantíase genital?
A: Donovanose e linfogranuloma venéreo.
57
Q: Quais são os tipos mais comuns de HPV e como é transmitido?
A: Tipos 16 e 18; é transmitido por atividade sexual ou no parto.
58
Q: Qual tratamento é utilizado para verrugas genitais causadas por HPV?
Ácido tricloroacético: Queima verruga, tratamento com medico Imiquimode (imunomodulador) ou podofilotoxina (antimitótico). Em casa
59
Q: Qual a importância da biópsia em casos de HPV?
A: É indicada em casos de suspeita de neoplasia, lesões atípicas ou em pessoas imunodeficientes.
60
Pergunta: Qual o critério imunológico para definir que o paciente tem AIDS?
Resposta: Ter menos de 200 células CD4 ou apresentar doenças definidoras de AIDS, como Sarcoma de Kaposi ou candidíase esofágica.
61
Pergunta: Qual célula do sistema imunológico é a principal infectada pelo HIV?
Resposta: Linfócito TCD4.
62
Pergunta: Qual é a carga viral alta em uma infecção aguda de HIV?
Resposta: Acima de 100.000 cópias de vírus.
63
Pergunta: Quais exames são utilizados para diagnosticar a infecção por HIV?
Resposta: Teste rápido, carga viral (PCR), sorológico (ELISA), Western blot, imunoblot, imunofluorescência indireta.
64
Pergunta: Qual é o esquema principal de tratamento antirretroviral para HIV?
Resposta: 2 inibidores de transcriptase reversa (como TDF + 3TC) e 1 inibidor de protease ou inibidor de integrase.
65
Pergunta: O que significa falha virológica no tratamento de HIV?
Resposta: Carga viral detectável 6 meses após o início do tratamento ou após supressão inicial.
66
Pergunta: Quando a profilaxia pós-exposição (PEP) é indicada? Qual é a medicação usada?
Resposta: Quando a exposição ao HIV ocorreu há menos de 72 horas, a exposição foi de risco, e a pessoa exposta é não reagente para HIV. COQUETEL: Tenofovir, lamivudina e Doloteglavir por 28 dias
67
Pergunta: Quais fatores indicam a necessidade de profilaxia pré-exposição (PrEP)? QUAL REMÉDIO USAR
Resposta: Repetição de práticas sexuais sem preservativo, frequência alta de relações sexuais, múltiplos parceiros sexuais, histórico de IST e busca repetida por PEP. Entricitabina e tenofovir
68
Pergunta: Quais são os principais agentes causadores de endocardite bacteriana aguda?
Resposta: O principal agente causador da endocardite bacteriana aguda é o Staphylococcus aureus.
69
Pergunta: Quais são os principais objetivos do tratamento antirretroviral (ARV)?
Resposta: Prolongar a sobrevida, manter a carga viral indetectável, reduzir efeitos colaterais e facilitar a adesão ao tratamento.
70
Pergunta: Como se manifesta a endocardite bacteriana aguda em relação à evolução dos sintomas?
Resposta: A endocardite bacteriana aguda evolui de forma rápida e agressiva, com sintomas graves, e o paciente pode chegar séptico
71
Pergunta: Quais são os principais agentes causadores de endocardite bacteriana subaguda?
Resposta: Os principais agentes causadores da endocardite bacteriana subaguda são Streptococcus spp.
72
Pergunta: Quais são os sintomas principais relacionados ao acometimento valvar na endocardite bacteriana?
Resposta: Os sintomas incluem sopros cardíacos, ruptura das cordoalhas das válvulas, levando à insuficiência cardíaca.
73
Pergunta: Quais são os principais agentes bacterianos Gram-negativos e Gram-positivos envolvidos na endocardite bacteriana?
Resposta:Gram-negativos: bacilos, geralmente enterobactérias. Gram-positivos: coccos, como Staphylococcus aureus, Streptococcus spp., e Enterococcus spp.
74
Pergunta: O que caracteriza a endocardite bacteriana subaguda?
Resposta: A endocardite bacteriana subaguda tem uma evolução mais arrastada, com sintomas que podem durar de 2 a 3 semanas.
75
Pergunta: quem são o GRUPO HACEK?
são outros possiveis agentes causadores de endocardite bacteriana, eles tem o crescimento lento em culturas, são eles: - Haemophilus - Aggregatibacter - Cardiobacterium
76
Pergunta: Quais são os sinais clínicos de embolias na endocardite bacteriana?
Resposta: Sinais de embolias incluem AVC, abscessos e manchas de Janeway (manchas enegrecidas nas extremidades).
77
Pergunta: Quais são os principais métodos diagnósticos utilizados para a endocardite bacteriana?
Resposta: O diagnóstico é feito principalmente por ecocardiograma, além de exames de cultura e critérios clínicos como os Critérios de Duke.
78
Pergunta: O que são os nódulos de Osler e as manchas de Roth, e como estão relacionados à endocardite bacteriana?
Resposta: estão associados a fenômenos imunológicos Nódulos de Osler: nódulos dolorosos, quentes e vermelhos, geralmente nas extremidades. Manchas de Roth: lesões na retina, visíveis no exame de fundo de olho
79
Pergunta: Quais são os Critérios de Duke utilizados no diagnóstico da endocardite bacteriana?
Resposta: **CRITÉRIOS MAIORES ** 1- Microbiológicos: 2 hemoculturas separadas com microorganismos tipicos de EB 2- Evidencia de envolvimento miocárdico (eco compatível e sopro) **CRITÉRIOS MENORES:** Predisposição a endocardite Febre acima de 38º Fenômenos vasculares Fenômenos imunológicos Achados microbiológicos DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: 1 critério maior + 3 menores ou 5 menores DIAGNÓSTICO POSSÍVEL: 1 critério maior + 1 menor ou 3 menores
80
Pergunta: Qual a associação importante entre Streptococcus gallolyticus (antigo S. bovis) e neoplasias intestinais?
Resposta: A presença de Streptococcus gallolyticus em casos de endocardite bacteriana está associada a neoplasias intestinais, sendo necessário investigar a possibilidade de câncer intestinal.
81
Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Staphylococcus aureus?
Resposta: Os principais antibióticos são Oxacilina (para casos sensíveis) e Vancomicina (para MRSA).
82
Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Streptococcus spp.?
Resposta: Os antibióticos principais são Penicilina Cristalina, Ceftriaxone e Vancomicina.
83
Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Enterococcus spp.?
Resposta: O tratamento envolve Penicilina associada a Aminoglicosídeos.
84
Quais são as principais causas de linfonodomegalia?
MIAMI: Malignidades, Infecções, Autoimunes, Miscellaneous (diversas causas), Iatrogênicas.
85
O que é linfonodomegalia?
É uma alteração nas características do linfonodo, geralmente causada pela invasão de células inflamatórias ou neoplásicas.
86
Quais são as causas de linfonodomegalia segundo o acrônimo CHICAGO?
Cancer, Hipersensibilidade, Infeção, Colagenoses (doenças reumatológicas), Atípicas, Granulomatoses, Outras.
87
Quais exames peço em linfonodomegalias
US PAFF BIÓPSIA
88
O que é o sinal de Troisier?
É o aumento endurecido do linfonodo supraclavicular esquerdo (nódulo de Virchow), geralmente indicativo de neoplasia abdominal.
89
Quais são as causas mais comuns de linfonodomegalia aguda (1 a 2 semanas)?
Adenopatia reativa, infecções localizadas, hipersensibilidade.
90
Quais causas estão associadas à linfonodomegalia crônica (> 4 semanas)?
Neoplasias, infecções crônicas, doenças reumatológicas.
91
Quais condições ocupacionais aumentam o risco de linfonodomegalia?
Agricultura (fungos), pecuária (brucelose), construção civil (silicose), trabalho em prisões (tuberculose), profissionais do sexo (ISTs).
92
Quais são as principais causas de linfonodomegalia cervical?
Faringite, infecções bucais, conjuntivite, otite, infecções de pele e couro cabeludo, síndromes Mono-like (mononucleose, toxoplasmose, HIV agudo).
93
Quais são as principais causas de linfonodomegalia axilar?
Piodermite, infecções no membro homolateral, metástases de câncer torácico, doença da arranhadura do gato, reação vacinal.
94
qual é o exame padrão ouro para definição anatômica de DAC?
cineangiocoronariografia
95
Quando um linfonodo deve ser investigado de forma invasiva?
Quando apresenta características malignas ou quando há história clínica suspeita.
96
Quais exames laboratoriais são indicados para investigar linfonodomegalia de origem infecciosa?
Sorologias (Mono-like, HIV, sífilis), PCR, culturas, hemograma.
97
Quais são as causas mais comuns de linfonodomegalia generalizada?
Síndromes Mono-like, sífilis, tuberculose, leishmaniose visceral, dengue, sarampo, HIV, linfoma.
98
Pergunta: Quais são os critérios para definir Febre de Origem Indeterminada (FOI) clássica? :
Resposta: Temperatura > 38,3°C Duração > 3 semanas Avaliação ambulatorial ou hospitalar > 3 dias
99
Pergunta: Quais são as principais causas de FOI?
Resposta: Infecção, Neoplasia, Autoimune, Miscelânea.
100
1. Qual é a localização típica da dor na Doença Arterial Coronariana Crônica?
Retroesternal
101
2. Como é caracterizada a dor da angina estável?
Dor em aperto, irradiando para a face medial dos membros superiores, mandíbula, região escapular e epigástrica.
102
3. Quais fatores podem desencadear a dor na DAC?
Esforço físico, estresse emocional.
103
4. Qual a duração típica da dor anginosa e do infarto?
Angina: 15 a 20 minutos; Infarto: mais de 20 minutos.
104
5. Quais são os tipos de dor torácica relacionados à DAC?
Angina Estável e Angina Instável.
105
6. O que caracteriza a insuficiência coronária?
A incapacidade da circulação coronária em manter o fluxo sanguíneo adequado para as exigências de oxigênio, levando à isquemia.
106
7. Quais são os principais mecanismos de isquemia miocárdica?
Estreitamento das coronárias por aterosclerose, espasmos coronários e disfunção microvascular.
107
8. Quais são alguns fatores de risco para DAC?
Idade, Diabetes Mellitus, Hipertensão, Dislipidemias, Obesidade.
108
9. Como é classificada a dor anginosa?
Dor torácica típica (constritiva) e atípica (pode se apresentar como dispneia ou isquemia silenciosa).
109
10. Quais exames complementares são utilizados para o diagnóstico da DAC?
Eletrocardiograma, Holter, Radiografia de tórax, Teste ergométrico, Cintilografia de perfusão miocárdica, Ecocardiograma, Ressonância magnética de estresse, Cineangiocoronariografia, Tomografia computadorizada.
110
11. Quais são os medicamentos de primeira linha para o tratamento da angina?
Antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico), Nitratos, Betabloqueadores, Antagonistas dos canais de cálcio.
111
12. O que é a angina de Prinzmetal?
Angina secundária decorrente de espasmos coronários.
112
13. Qual é o tratamento não farmacológico recomendado para DAC?
Controle dos fatores de risco e mudança do estilo de vida.
113
14. O que caracteriza a angina estável?
Desconforto torácico previsível, aliviado com repouso ou nitroglicerina.
114
15. Qual é o papel da cirurgia de revascularização do miocárdio?
Indicada para estenoses do tronco da artéria coronária esquerda e múltiplas artérias, e em casos de angina de difícil controle.
115
Pergunta: O que caracteriza o bócio?
Resposta: Bócio é o aumento da tireoide, que pode ocorrer devido à falta de iodo ou a hipertireoidismo.
116
Pergunta: O que é o bócio mergulhante?
Resposta: É o crescimento de um ou ambos os lobos da tireoide em direção à cavidade torácica, impossibilitando a palpação do limite inferior durante o exame físico.
117
quando indico CINTILOGRAFIA para nodulos tireoideanos?
- nódulo + hipertireoidismo + TSH baixo - suspeita de nódulo autônomo - SEMPRE pedir quando TSH estiver baixo
118
Pergunta: Quais características ultrassonográficas sugerem benignidade em nódulos tireoidianos?
Resposta: Nódulos anecóicos, isoecóicos ou hiperecóicos têm menor chance de malignidade.
119
qual é o anticorpo presente na tireoidite de hashimoto? qual doença tireoideana associada?
ANTI TPO Hipotereoidismo primario
120
quando devo tratar hipotireoidismo subclinico?
TSH >10 = SEMPRE TSH <10: <65 anos + fator risco CV
121
Como é a classificação laboratorial nos nodulos tireoideanos?
Função tireoidiana: T4 livre e TSH (a função tireoidiana geralmente é normal) Pode ocorrer: Hipertireoidismo clínico ou subclínico associado ao nódulo autônomo Hipotireoidismo clínico ou subclínico na tireoidite auto-imune Anticorpos anti-tireoperoxidase: Presente na tireoidite crônica auto-imune. Calcitonina: elevada no carcinoma medular
122
5. O que caracteriza o hipotireoidismo primário?
Disfunção na glândula tireoide, como na tireoidite de Hashimoto ou ausência congênita da tireoide.
123
6. Quais são as principais causas do hipotireoidismo primário?
Agenesia tireoidiana, tireoidite autoimune (Hashimoto), remoção cirúrgica da tireoide, deficiência de iodo, e medicações como amiodarona e lítio.
124
7. O que é o hipotireoidismo secundário?
É causado por disfunções na hipófise, como tumores hipofisários ou apoplexia (síndrome de Sheehan).
125
8. Qual a importância do teste do pezinho no hipotireoidismo congênito?
Diagnóstico precoce pode evitar retardo mental e baixa estatura (cretinismo).
126
9. Qual é o primeiro exame para investigação do hipotireoidismo?
TSH (hormônio estimulador da tireoide).
127
13. Quais são as principais causas de hipertireoidismo?
Doença de Graves, bócio multinodular tóxico e adenoma tóxico.
128
10. Qual é o tratamento padrão para o hipotireoidismo?
Levotiroxina, com orientações sobre administração e ajuste de dose.
129
12. O que caracteriza o hipertireoidismo?
Aumento da produção de hormônios tireoidianos, levando a supressão do TSH e aumento de T3 e T4.
130
11. Como é definido o hipotireoidismo subclínico?
TSH acima do limite superior da normalidade com T4 livre dentro da normalidade.
131
14. Quais são os componentes da tríade da doença de Graves?
Tireotoxicose, bócio difuso e exoftalmia.
132
15. Quais são os tratamentos para tireotoxicose?
Betabloqueadores, iodo radioativo e cuidados com possíveis efeitos colaterais como agranulocitose.
133
QUAL É O ANTICORPO PRESENTE NA DOENÇA DE GRAVES E QUAL É A DOENÇA TIREOIDEANA ASSOCIADA,?
TRAB - receptor anti TSH hipertireoidismo
134
hipertireotoxicose há presença de bocio?
não.
135
o que pode sugerir malignidade em nodulos?
sexo masculino, idades extremas e historia de exposição a radiação
136
Q2: Quais são os tipos de dislipidemia?
1- Hipercolesterolemia -isolada (aumento isolado do LDL). 2- Hipertrigliceridemia isolada (aumento isolado dos triglicérides). 3- Hiperlipidemia mista (aumento do LDL e dos triglicérides). 4- HDL baixo
137
Q4: Quais são as causas de dislipidemia?
Causas Primárias: Distúrbio lipídico de origem genética. Causas Secundárias: Estilo de vida inadequado, certas condições mórbidas ou medicamentos.
138
Q5: Quando pensar em dislipidemia de causa genética?
A5: Níveis muito elevados de colesterol, presença de xantomas ou arco corneano, e antecedentes familiares de doença arterial coronariana precoce
139
Q6: Por que tratar hiperlipidemia (aumento de LDL)?
A6: Para prevenir riscos cardiovasculares, como doença aterosclerótica, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica.
140
Q7: O que é prevenção primária e secundária em dislipidemia?
- Prevenção Primária: Redução de eventos cardiovasculares em indivíduos sem DCV conhecida. - Prevenção Secundária: Redução de eventos cardiovasculares em indivíduos com DCV conhecida.
141
Q8: Por que tratar hipertrigliceridemia?
A8: Hipertrigliceridemia grave está associada ao aumento do risco de pancreatite; deve-se tratar quando os triglicerídeos estão acima de 500 mg/dL.
142
Q9: Quais são as primeiras escolhas para o tratamento de dislipidemia?
A9: Mudança no estilo de vida e, se necessário, medicações como estatinas para reduzir LDL e fibratos para reduzir triglicerídeos.
143
Q11: O que é a fórmula de Friedewald?
A11: A fórmula de Friedewald é utilizada para calcular o LDL a partir dos níveis de colesterol total, HDL e triglicerídeos.
144
Q12: Qual o valor de triglicerídeos que indica hipertrigliceridemia?
A12: Triglicerídeos acima de 150 mg/dL indicam hipertrigliceridemia.
145
Q13: O que caracteriza a hipertrigliceridemia grave?
A13: Níveis de triglicerídeos acima de 500 mg/dL.
146
Q15: Qual é a meta de LDL para pacientes de alto risco cardiovascular?
A15: A meta de LDL para pacientes de alto risco é menos de 70 mg/dL.
147
Q16: Quais medicamentos são utilizados para tratar hipertrigliceridemia?
A16: Fibratos (como Ciprofibrato, Fenofibrato e Genfibrozila) são utilizados para tratar hipertrigliceridemia.
148
Q17: Qual é a principal classe de medicamentos usados para reduzir LDL?
A17: Estatinas, que inibem a HMG-redutase, reduzindo a produção hepática de colesterol.
149
Q18: O que é a triade da doença de Graves?
A18: Tireotoxicose, bócio difuso e exoftalmia.
150
Pergunta: O que caracteriza o Diabetes Tipo I? Quais são os tipos?
Resposta: É uma deficiência absoluta de insulina devido à destruição autoimune das células beta do pâncreas, geralmente em crianças e jovens. Individuo geneticamente suscetivel (gene HLA) Tipo 1A (auto anticorpos positivos) Tipo 1B (idiopatico)
151
quais são os marcadores de destruição da célula beta?
IAA GAD (mantem + por mais tempo) IA2 ICA ZNT8A Peptídeo C (baixo)
152
Pergunta: O que é e Quais são os sintomas clássicos do Diabetes Tipo II?
Resposta: Resistência insulínica que inibe via PI3K/AKT Poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso e disfunção erétil.
153
Pergunta: O que é Diabetes LADA?
Resposta: É uma forma de diabetes autoimune que se manifesta em adultos, semelhante ao Diabetes Tipo I, mas com um início mais gradual. ANticorpo auto C (anti GAD) e peptideo C baixo
154
Pergunta: Quais são as indicações para rastreamento de Diabetes Tipo II em adultos?
Resposta: Endocrinopatias, doenças pancreáticas, uso de glicocorticoides ou antipsicóticos, entre outros.
155
Pergunta: Qual é a primeira linha de tratamento para Diabetes Tipo II?
Resposta: Metformina.
156
Pergunta: Quais são os efeitos colaterais mais comuns da metformina?
Resposta: Diarreia e distensão abdominal.
157
Pergunta: O que são inibidores de SGLT2 e qual sua função?
Resposta: São medicamentos que inibem a reabsorção de glicose nos rins, aumentando sua excreção na urina e melhorando o controle glicêmico.
158
Pergunta: Quando é indicado o uso de insulina?
Resposta: Em pacientes com Diabetes Tipo I, LADA ou Diabetes Tipo II sintomático com HbA1C maior que 9%.
159
Q: Quais são as contraindicações da metformina?
A: Taxa de filtração glomerular menor que 30, acidose láctica, e situações agudas graves como infarto e insuficiência cardíaca.
160
Q: Quais exames são utilizados para diagnosticar diabetes mellitus?
A: Glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose (TTG) e hemoglobina glicada (HbA1c).
161
Q: Quais são os efeitos adversos comuns dos inibidores de SGLT2?
A: Infecções fúngicas genitais, infecções do trato urinário e risco de hipotensão.
162
Q: Qual a meta de hemoglobina glicada para a maioria dos adultos com diabetes
A: Menos de 7% (ou 53 mmol/mol), mas pode variar dependendo da individualidade do paciente.
163
Q: Quais são os principais fatores de risco para diabetes tipo II?
A: Idade avançada, obesidade, histórico familiar de diabetes, sedentarismo e dieta não saudável.
164
Q: Quais são as complicações microvasculares do diabetes?
A: Retinopatia diabética Doença renal do diabetes Neuropatia diabética
165
Q: O que causa a retinopatia diabética?
A: A hiperglicemia leva a estresse oxidativo, disfunção endotelial e oclusão capilar, resultando em isquemia e morte celular.
166
Q: Quais são os sintomas da retinopatia diabética?
A: Pode ser assintomática ou apresentar manchas no campo visual, distorção da imagem e redução da acuidade visual.
167
Q: Qual a principal causa de cegueira não reversível relacionada ao diabetes?
A: A retinopatia diabética.
168
Q: Como é feito o rastreio da retinopatia diabética?
A: Através de retinografia ou mapeamento de retina, realizado anualmente a partir do diagnóstico.
169
Q: Quais são os fatores de risco para retinopatia diabética?
A: Duração e gravidade da hiperglicemia, pressão arterial elevada e dislipidemia.
170
Q: O que caracteriza a doença renal do diabetes?
A: É a principal causa de doença renal crônica em países desenvolvidos e está associada a maior morbidade e mortalidade cardiovascular.
171
Q: Quais são os principais fatores de risco para a doença renal do diabetes?
A: Duração e gravidade da hiperglicemia, além de fatores genéticos.
172
Q: O que é a polineuropatia diabética simétrica distal?
A: Uma condição que afeta as fibras nervosas, causando dor, parestesias e diminuição da sensibilidade.
173
Q: Quais são os sintomas da polineuropatia diabética?
A: Dor em repouso, queimação, parestesias, disestesias e hipoestesia.
174
Q: O que é o pé diabético?
A: É uma condição caracterizada por deformidades, trauma e polineuropatia, aumentando o risco de úlceras e amputações.
175
Q: Quais exames devem ser realizados anualmente para rastrear complicações microvasculares?
A: Retinografia, relação albumina/creatinina, creatinina, exame neurológico e inspeção dos pés.
176
Q: Qual é a principal causa de mortalidade em pacientes com diabetes?
A: Doença cardiovascular aterosclerótica.
177
: Qual é a estimativa de adultos com sobrepeso e obesidade em 2025?
: Espera-se que 2,3 bilhões de adultos estejam acima do peso, com 700 milhões vivendo com obesidade.
178
Como funciona a fisiologia do apetite?
O apetite é regulado por um sistema homeostático que equilibra a energia. Sinais periféricos do trato gastrointestinal e tecido adiposo ativam vias anorexígenas (saciedade) e horoxígenas (fome). A leptina e o GLP-1 induzem saciedade, enquanto a grelina é produzida quando o estômago está vazio.
179
Quais são as principais etiologias para a obesidade?
Genética, estilo de vida moderno, medicamentos, doenças endócrinas, redução do metabolismo basal e redução do sono.
180
Quais medicamentos estão associados ao aumento de peso?
Alguns medicamentos, como mirtazapina (antidepressivo), corticosteróides e sulfonilureias, podem aumentar o apetite e a gordura visceral.
181
Quais doenças endócrinas estão associadas à obesidade?
Hipotireoidismo, hiperticostisolismo (síndrome de Cushing), deficiência de GH e hipogonadismo.
182
Quais são algumas complicações associadas à obesidade?
Diabetes tipo 2, dislipidemia, hipertensão arterial, neoplasias (endométrio, mama), osteoartrite, síndrome do ovário policístico, colelitíase, esteatose hepática e doenças pulmonares.
183
Como deve ser feita a avaliação clínica de um paciente obeso?
Inclui anamnese (comportamentos alimentares, evolução do peso, qualidade do sono, saúde mental e histórico familiar) e exame físico (antropometria, sinais de hipercortisolismo, hepatomegalia).
184
: Quais são os tipos de tratamento para obesidade?
Incluem tratamento dietético, atividade física, comportamento, farmacológico e cirúrgico.
185
Quando deve ser considerado o tratamento farmacológico para obesidade?
Quando o IMC é maior ou igual a 30 kg/m² ou maior ou igual a 25 kg/m² com comorbidades, ou após falha em perder peso com tratamento não farmacológico.
186
Quais são alguns medicamentos utilizados no tratamento da obesidade?
Sibutramina (aumenta risco de infarto e AVC) e Orlistate (reduz absorção de gorduras, não recomendado em casos de síndrome de má-absorção). Tirzepatida (co-agonista GIP/GLP-1) tem mostrado eficácia significativa na perda de peso.
187
O que é síndrome metabólica?
Entidade complexa caracterizada pelo aumento da resistência insulínica, cuja principal causa é o excesso de peso. É um fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.
188
Quais são os sinais de hipercortisolismo a serem observados na avaliação física?
Estrias violáceas e largas, adiposidade central, giba e fácies cushingóide.
189
O que é polineuropatia diabética?
Comprometimento de fibras nervosas que resulta em dor, parestesias, e alterações de sensibilidade, muitas vezes associada ao diabetes mellitus.
190
Quais são as complicações pulmonares associadas à obesidade?
Síndrome da apneia do sono, que ocorre devido ao aumento do tecido subcutâneo na região cervical, comprimindo as vias respiratórias durante o sono.
191
Como a resistência insulínica está relacionada à síndrome metabólica?
A resistência insulínica é uma característica central da síndrome metabólica, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
192
Quais são os principais componentes da síndrome metabólica?
A obesidade central, hipertensão, dislipidemia e intolerância à glicose.
193
Qual é o papel dos inibidores de SGLT2 no tratamento da obesidade?
: Eles ajudam a controlar a glicose, promovem perda de peso e diminuem a progressão da doença renal crônica.
194
Q: O que é delirium?
A: Alteração aguda do estado mental, resultante de insultos que levam a alterações orgânicas do sistema nervoso central.
195
Q: Qual é o prognóstico associado ao delirium?
A: Cursa com pior prognóstico e é um marcador de vulnerabilidade funcional.
196
Q: Quais são algumas teorias sobre a fisiopatologia do delirium?
A: Teoria neoquímica (deficiência de acetilcolina), teoria neuro-inflamatória (inflamação e citocinas), e hipercortisolismo (uso de corticoides e estresse).
197
Q: Quais são os fatores preditivos para o desenvolvimento de delirium?
A: Demência avançada, comprometimento funcional, idade avançada e história prévia de delirium.
198
Q: Quais são alguns fatores precipitantes de delirium?
A: Infecções, quadros isquêmicos, insultos metabólicos, privação de sono e medicamentos.
199
Q: Quais são os critérios do DSM-5 para o diagnóstico de delirium?
A - Distúrbio da atenção e consciência. B - Início agudo e curso flutuante. C - Déficit na cognição. D - Alterações não explicadas por demência. E - Evidência de etiologia médica.
200
Q: Quais são os passos na avaliação do delirium em idosos?
Definir a função cognitiva basal, realizar história clínica e exame físico, rever lista de medicações, avaliação laboratorial e exames complementares.
201
Q: Quando o tratamento farmacológico é indicado no delirium?
A: Apenas quando há risco para o paciente ou equipe cuidadora, em associação com medidas não farmacológicas.
202
Q: Quais são algumas estratégias de prevenção do delirium?
A: Detecção precoce, prevenção de complicações (quedas, lesões por pressão), e programação de alta precoce.
203
Q: Quais exames complementares são desejáveis para avaliação de delirium?
A: Hemograma, eletrólitos, PCR, função renal, urina I e cultura de urina.
204
Q: Quais são algumas condutas imediatas não farmacológicas e farmacológicas para delirium?
A: Não farmacológicas: orientação, acompanhamento familiar, avaliar dor e dieta. Farmacológicas: retirada de medicamentos desnecessários e uso de haloperidol se necessário.
205
Pergunta: O que é rastreamento de doenças?
Rastreamento é a realização de testes diagnósticos em populações ou pessoas assintomáticas com a finalidade de diagnóstico precoce ou identificação de riscos, visando reduzir a morbidade e a mortalidade da doença.
206
Pergunta: Quais são os objetivos do rastreamento de doenças?
Resposta: Prevenção de doenças, detecção precoce, redução da incidência, redução da morbidade e mortalidade, e redução de custos em saúde pública.
207
Pergunta: O que caracteriza a prevenção primária?
Resposta: Ações para remover causas e fatores de risco antes do desenvolvimento de uma condição clínica, como programas de imunização e orientação sobre atividade física.
208
Pergunta: Como é definida a prevenção secundária?
Ações realizadas para detectar problemas de saúde em estágio inicial, facilitando o diagnóstico e tratamento, como o rastreamento de doenças.
209
O que envolve a prevenção terciária?
Resposta: Ações implementadas para reduzir prejuízos funcionais de doenças já instaladas, como reabilitação e prevenção de complicações.
210
O que é prevenção quaternária?
Resposta: Detecção de indivíduos em risco de intervenções excessivas para protegê-los de diagnósticos ou tratamentos inapropriados, sugerindo alternativas eticamente aceitáveis.
211
Quais são os riscos associados ao rastreamento de doenças?
Resposta: É importante considerar os riscos e benefícios do rastreio e evitar modelos automáticos de screening, como check-ups sem indicação adequada.
212
Pergunta: O que são falsos positivos no rastreamento?
Resposta: Falsos positivos ocorrem quando um paciente saudável é diagnosticado como positivo para o rastreio. É crucial que o exame tenha alta sensibilidade para evitar falsos negativos.
213
Pergunta: Quais princípios devem ser considerados no rastreamento de doenças?
Resposta: A doença deve ser um problema de saúde importante, deve haver tratamento disponível, a doença deve ter um estágio latente, e o exame deve ser aceitável para a população, entre outros.
214
Pergunta: Qual é a importância da sensibilidade e especificidade em exames de rastreamento?
Resposta: A sensibilidade deve ser alta para evitar falsos negativos, enquanto a especificidade alta é necessária para confirmar a doença e excluir falsos positivos.
215
Qual a recomendação de rastreio para osteoporose?
mulheres: >65 anos mulheres: <65 anos com fatores de risco para fratura osteoporótica
216
Qual a recomendação de rastreio para HAS?
18-39 anos sem fator de risco (cada 3 a 5 anos) 18-39 anos com fator de risco ou > 40 anos (anual)
217
Qual a recomendação de rastreio para diabetes?
40 a 70 anos assintomaticos com sobrepeso ou obesidade a cada 3 anos, se glicemia de jejum normal
218
Qual a recomendação de rastreio para aneurisma da aorta?
homens de 65 a 75 anos que ja fumaram, realizar USG abdominal a cada 6 a 12 meses se AAA entre 3 e 5,4cm se >5,5cm, encaminhar para cirurgia vascular
219
Qual a recomendação de rastreio para cancer de colon?
PACIENTES ASSINTOMÁTICOS ENTRE 50-75
220
Qual a recomendação de rastreio para cancer de mama?
mamografia a cada 2 anos para pacientes de 50 a 74 anos
221
Qual a recomendação de rastreio para cancer de pulmao?
anual com TC de baixa dose para pacientes com idade de 50 a 80 anos que tenham carga tabágica de 20 anos maço e fumem anualmente ou tenham cessado nos ultimos 15 anos.
222
Qual a recomendação de rastreio para cancer de prostata?
rastreio com PSA para homens de 55 a 69 anos
223
Qual a recomendação de rastreio para cancer de colo de utero?
exame citopatológico para mulheres de 25 a 64 anos que ja tiveram atividade sexual ou mulheres 30-65 anos a cada 3 anos
224
Pergunta: O que é perda de peso não intencional?
Resposta: É a perda de pelo menos 5% do peso corporal em 6 a 12 meses, muitas vezes observada por mudanças como roupas largas ou ajuste no cinto.
225
Pergunta: Qual é a correlação entre perda de peso não intencional e saúde?
Resposta: Está associada ao aumento da morbimortalidade, hospitalizações em idosos e risco de quedas.
226
Pergunta: Quais são algumas causas da perda de peso involuntária com diminuição do apetite?
Resposta: Uso crônico de drogas, neoplasias, DPOC, insuficiência cardíaca e doenças gastrointestinais.
227
Pergunta: O que é caquexia?
Resposta: É um estado hipercatabólico caracterizado pela perda acelerada de massa muscular devido a uma resposta inflamatória crônica secundária a uma doença de base.
228
Pergunta: Como a sarcopenia se diferencia da caquexia?
Resposta: Sarcopenia é a perda de massa muscular e força sem a necessidade de uma doença subjacente, enquanto a caquexia está associada a uma condição inflamatória.
229
Pergunta: Quais são as implicações da perda de peso em idosos?
Resposta: Pode levar à perda de funcionalidade, aumento do risco de fraturas, morbidade hospitalar e mortalidade por todas as causas.
230
Pergunta: Qual a relação entre perda de peso e medicamentos em idosos?
Resposta: Não há evidências robustas para prescrição de medicamentos que estimulam o apetite; mirtazapina pode aumentar o apetite, mas tem efeitos colaterais significativos.
231
Pergunta: Quais fatores sociais podem contribuir para a perda de peso em idosos?
Resposta: Dificuldades econômicas, incapacidade de preparar refeições e isolamento social.
232
Pergunta: O que deve ser feito em caso de perda de peso não intencional?
Resposta: É mandatória a investigação de doenças subjacentes que podem estar causando o emagrecimento.
233
QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA EM JEJUM?
NORMAL: <100 PRÉ-DIABETES: 100-125 DM: >126
234
QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA DE 1H NO TTGO?
NORMAL: <155 PRÉ-DIABETES: 155-208 DIABETES: >209
235
QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA AO ACASO? USO?
>200 COLHO A QUALQUER HORA DO DIA, USO EM PACIENTES SINTOMÁTICOS E NÃO PRECISO REPETIR >200+ os 4 P - diabetes
236
QUAL PONTO DE CORTE DE 2H NO TTGO?
NORMAL: <140 PRÉ-DIABETES: 140-199 DIABETES: >200
237
QUAL PONTO DE CORTE DA HBA1C?
NORMAL: <5,7 PRÉ-DIABETES: 5,7-6,4 DIABETES: >6,5 MOSTRA A MEDIA DOS ULTIMOS 3-4 MESES
238
Pergunta: O que é Hipertensão Arterial (HAS) e como ela é definida?
Resposta: A Hipertensão Arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível caracterizada por uma elevação persistente da pressão arterial. A pressão arterial sistólica (PAS) deve ser maior ou igual a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) deve ser maior ou igual a 90 mmHg, medidas corretamente em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva​
239
PRINCIPAIS AÇÕES DOS AGONISTAS DE GLP1
- aumento da secreção de insulina, dependente de glicemia - reduz secreção de glucagon em jejum pos prandial - retarda esvaziamento gastrico
240
quais medicações devo indicar para diabetes para pacientes que já tiveram infarto e AVC ou tem algum risco CV
ISGLT2 e agonistas GLP-1
241
qual é a tríade da ulceraçao ?
deformidade, trauma e polineuropatia diabética
242
quando faço rastreio de complicações microvasculares?
DM1: 5 anos pós diagnóstico DM2: a partir do diagnóstico
243
Pergunta: Como a Hipertensão e a Aterosclerose estão relacionadas?
Resposta: A elevação persistente da pressão arterial acelera o processo de aterogênese, causa alterações degenerativas nas paredes das grandes e médias artérias e está associada a doenças de pequenos vasos, como a arteriolosclerose
244
Pergunta: Como é realizado o diagnóstico de Hipertensão Arterial?
Resposta: A pressão arterial deve ser medida em todas as consultas por profissionais capacitados, utilizando um esfigmomanômetro devidamente calibrado. A medição deve ser feita nos dois braços, e a média de 2 a 3 aferições é usada para o diagnóstico. Exceções incluem pacientes com PA ≥ 180/110 mmHg ou sinais de lesão de órgão-alvo​
245
Pergunta: Quais são os principais tratamentos não medicamentosos indicados para a HAS?
Resposta: O tratamento não medicamentoso da HAS envolve mudanças no estilo de vida, como a redução do consumo de sal, prática regular de atividade física, redução do peso corporal, moderação no consumo de álcool e cessação do tabagismo​
246
Pergunta: Quais classes de medicamentos são utilizadas no tratamento da Hipertensão Arterial?
Resposta: As classes de medicamentos usadas incluem: diuréticos (tiazídicos, de alça), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores, entre outros​
247
o que é a CAM (CONFUSION ASSESSMENT METHOD)? Quais são as Alterações obrigatórias?
Técnica clinica usada para avaliação dos pacientes com quadro de possivel delirium Alterações obrigatórias: alteração aguda do nivel de consciência com flutuação do quadro Pelo menos mais de duas alterações: desorganização do pensamento, alteração do nivel de consciencia
248
Pergunta: O que é Hipertensão Arterial Secundária e como ela é tratada?
Resposta: A Hipertensão Arterial Secundária é causada por uma condição específica, como estenose da artéria renal ou doenças endócrinas como hipertireoidismo. Tratando a causa subjacente, o paciente pode deixar de ser hipertenso
249
Quais são as principais lesões de órgãos-alvo causadas pela Hipertensão Arterial (HAS)?
Resposta: A Hipertensão Arterial pode causar lesões nos seguintes órgãos-alvo: Coração: doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e morte súbita. Cérebro: acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico ou hemorrágico, além de demência. Rins: doença renal crônica. Vasos: doença arterial obstrutiva periférica e doenças da aorta. Retina: retinopatia hipertensiva​
250
Pergunta: O que é hipertensão mascarada e como ela é detectada?
Resposta: A hipertensão mascarada ocorre quando o paciente apresenta valores normais de pressão arterial no consultório, mas tem elevações fora do ambiente clínico. Ela é identificada através de medições feitas fora do consultório, como o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA)​
251
Pergunta: Quando o tratamento medicamentoso para a Hipertensão Arterial deve ser iniciado?
Resposta: O tratamento medicamentoso deve ser iniciado imediatamente em pacientes com HAS estágio 2 ou 3, ou estágio 1 com risco cardiovascular moderado ou alto. No caso de HAS estágio 1 e baixo risco, o paciente pode tentar controlar a pressão com mudanças no estilo de vida por até 3 meses antes de iniciar o tratamento medicamentoso
252
QUANDO INDICO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE CARA PARA PACIENTES COM HAS?
ESTÁGIO 2 E 3 E ESTÁGIO 1 COM RISCO CV MODERADO
253
Pergunta: Quais são as metas terapêuticas no tratamento da Hipertensão Arterial?
<140/90
254
Pergunta: Quais são os fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares associados à Hipertensão Arterial?
Resposta: Os principais fatores de risco modificáveis incluem: tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de sal, consumo excessivo de álcool, obesidade e uma dieta inadequada​
255
QUANDO POSSO INDICAR MONOTERAPIA PARA HAS?
PRÉ-HA de risco ALTA, HA estágio 1 risco baixo; muito idosos/frágeis -> quando o tratamento não farmacológico não foi eficaz e paciente retornou com PA alta
256
QUANDO INDICO TERAPIA DUPLA PARA HAS?
PRÉ-HA de risco ALTO, HA estágio 1 risco BAIXO; Muito idosos/frágeis quando a meta com a MONOTERAPIA não foi alcançada OU Estágio 2 e 3 e estágio 1 com risco moderado/alto
257
QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA DUPLA DE HAS?
IECA OU BRA + BCC OU DIU
258
QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA TRIPLA DE HAS?
IECA OU BRA + BCC + DIU
259
QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA QUADRUPLA DE HAS?
IECA OU BRA + BCC + DIU + ESPIRONOLACTONA
260
QUAL MAIOR CUIDADO AO INDICAR IECA PARA HIPERTENSOS?
potássio, pode haver redução de TFG Preciso acompanhar esse paciente com exame de creatinina , se houver elevação maior que 25-30% pode ter problema de perfusão renal
261
QUAL É A CONTRAINDICAÇÃO DE BRA?
GESTAÇÃO
262
COMO É A CATEGORIA DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES MELITUS?
HOMENS: 50 ANOS OU MAIS MULHERES: 56 OU MAIS
263
QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR HIPOGLICEMIA?
SULFONILUREIAS E INSULINA (glibenclamida, glipizida, glimepirida e gliclazida)
264
QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR GANHO DE PESO?
PIOGLITAZONA, SULFONILUREIAS E INSULINA
265
QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR PERDA DE PESO?
ISGLT-2, GLPP-1
266
PRINCIPAIS COLATERAIS DA METFORMINA?
diarreia, náuseas, deficiencia B12, acidose láctica
267
QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DA PIOGLITAZONA?
aumento de risco de ICC, aumento de risco de fraturas
268
QUAL INSULINA BASAL INTERMEDIÁRIA?
NPH
269
QUAL INSULINA PRANDIAL AÇÃO RÁPIDA?
REGULAR
270
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA SINDROME METABÓLICA?
OBRIGATÓRIO: >90 (HOMENS) E >80 (MULHERES) MAIS DE 2 OU 4 CRITÉRIOS: - TRIGLICERIDES > 150 OU EM TRATAMENTO -HDL <40 HOMENS E <50 MULHERES - GLICEMIA EM JEJUM >100 OU DIAGNOSTICO PREVIO DE DM
271
QUAIS OS PRINCIPAIS COLATERAIS DAS ESTATINAS? QUAL MECANISMO DE AÇÃO? QUAIS EFEITOS?
MIALGIA, AUMENTO DE ENZIMAS HEPÁTICAS (TGO E TGP), AUMENTO DE CPK QUE PODE GERAR RABDOMIÓLISE INIBEM HMG-COA-REDUTASE REDUZ EVENTOS CV
272
QUAIS SAO ESTATINAS MAIS USADAS?
SINVASTATINA (SÓ TEM ALTA POTENCIA ASSOCIADA A EZETIMIBA) ATORVASTATINA E ROSUVASTATINA TEM ALTA POTÊNCIA
273
QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO CARDIOVASCULAR PARA PACIENTES COM DISLIPIDEMIA?
1- Obstrução arterial anterior= MUITO alto risco 2- Diabético (homem 50> e mulheres 56>) 3- Aumento LDL >190 Aneurisma de aorta abd. Aterosclerose subclinica Alteraçoes TFG = ALTO risco
274
QUAIS SÃO AS METAS DE LDL PERFIL LIPÍDICO PARA DISLIPIDÊMICOS? **
(pacientes em uso de medicação) MUITO ALTO RISCO: <50 ALTO RISCO: <70 INTERMEDIÁRIO: <100 BAIXO: <130
275
Quais são os termos importantes pro HIV?
Simplificação: paciente com carga viral está zerada, reduz a medicação mais tóxica Stitch: muito colateral, troco combinação Resgate: resistência a medicação
276
Estágios de doença renal ***
G1: TFG- >90 G2: TFG- 60-89 G3A-45-59 G3B- 30-44 G4 15-29 G5- <15 A1: <30 A2: 30-300 A3: >300
277
Estratificação de risco para doença renal crônica seguindo os estágios de doença renal
Baixo risco: G1A1 e G2A1 Moderado risco: G1A2, G2A2, G3aA1 Alto risco: G1A3, G2A3, G3aA2, G3bA1 Muito alto risco: G3aA3, NÃO TERMINEI