Menbrana Plasmática Flashcards
Qual a constituição da menbrana celular ?
Basicamente a menbrana celular é composta de uma bi camada glicerofosfolipifica anfifílica, proteínas, sistemas enzimáticos e carboidratos, organizadas no modelo de mosaico fluído, funcionando como uma barreira relativamente impermeável.
Em diferentes células a composição da menbrana pode ser diferente quanto a função que exerce, sendo maior ou menor em relação a proporção de lipídios e proteínas, alem de apresentar diferentes fosfolipidios a depender da objeto de estudo, ou ate de uma mesma menbrana, numa característica chamada de assimetria.
Qual a ação da cadeia enzimática na menbrana ?
Muitos sistemas enzimáticos encontram-se presos às membranas, o que possibilita uma ordenação sequencial da atividade de cada enzima, aumentando a eficiência desses sistemas. Desse modo, o produto de uma enzima é processado pela enzima seguinte, assim sucessivamente, até a obtenção do produto final da cadeia enzimática. Um exemplo é a cadeia transportadora de elétrons, cujos componentes (enzimas e transportadores) estão localizados na membrana interna das mitocôndrias (ver Capítulo 5) e na face interna da membrana celular das bactérias.
Qual a importância dos carboidratos na membrana e quais os lipídios mais abundantes ?
Uma terceira classe de moléculas em membranas celulares são os carboidratos, os quais têm importante função na membrana plasmática, pois constituem as glicoproteínas e os glicolipídios. A porção glicídica dessas moléculas confere identidade e proteção à superfície externa da membrana plasmática. Três tipos de lipídios compõem a bicamada de membranas celulares: fosfolipídios, glicolipídios e colesterol.
Quais os fatores que alteram a fluidez da menbrana ?
Calor e ligações
Colesterol
Instaurações
Natureza química dos fosfolipideos
Quanto mais elevada a temperatura, maior será a movimentação dessas moléculas; e quanto mais forte as interações entre as moléculas lipídicas, menor é sua movimentação no plano da bicamada. Como essas interações dependem da natureza química dessas moléculas, os tipos de fosfolipídios que estão presentes nessa membrana têm grande influência em sua fluidez.
Enquanto fosfolipídios de cadeias mais longas proporcionam uma melhor interação das cadeias de hidrocarbonetos das duas camadas lipídicas, diminuindo a fluidez dessas moléculas, fosfolipídios de cadeias mais curtas promovem menor interação e, consequentemente, maior fluidez. De maneira semelhante, fosfolipídios com cadeias de hidrocarbonetos saturadas, que apresentam uma configuração mais estendida, propiciam melhor interação entre fosfolipídios adjacentes, diminuindo sua fluidez; e aqueles com ligações insaturadas (duplas entre carbonos das cadeias de hidrocarbonetos) sofrem pequenas dobras nessas cadeias, o que dificulta a interação entre os fosfolipídios, aumentando a fluidez da membrana.
Como é a ação do colesterol na membrana?
O colesterol, que compõe as membranas de células animais, também influencia a fluidez da membrana, funcionando como um modulador desse mecanismo em resposta à temperatura. O colesterol se insere entre os fosfolipídios, entre as caudas insaturadas. Essa interação faz com que em temperaturas altas ele mantenha essas moléculas unidas, deixando-as menos fluidas. Já em baixa temperatura, ele previne uma maior interação entre os fosfolipídios, aumentando a fluidez da membrana. O colesterol é estruturalmente uma molécula rígida, sua presença torna as membranas menos deformáveis e permeáveis. As membranas das células procariontes não contêm esteróis, salvo raras exceções.
Quais as proteínas da MB e o que é uma proteína integral ?
As proteínas de membranas podem ser divididas em dois grandes grupos: as integrais ou intrínsecas e as periféricas ou extrínsecas. Essa definição tem origem de observações empíricas de que algumas proteínas são extraídas mais facilmente da membrana do que outras.
As proteínas integrais estão firmemente associadas aos lipídios da bicamada e só podem ser separadas da fração lipídica por meio de agentes que rompam as interações hidrofóbicas e, consequentemente, a bicamada lipídica, como detergentes ou solventes orgânicos. Cerca de 70% das proteínas de membrana são proteínas integrais. Nessa categoria estão a maioria das enzimas da membrana, glicoproteínas responsáveis pelos grupos sanguíneos, proteínas transportadoras, e receptores de hormônios e de outras moléculas.
As proteínas integrais de membrana, assim como os lipídios, apresentam regiões hidrofílicas e hidrofóbicas. Essas proteínas inserem-se na bicamada lipídica por interação hidrofóbica entre suas regiões peptídicas enriquecidas de aminoácidos hidrofóbicos, com as caudas dos lipídios. As regiões peptídicas onde predominam aminoácidos hidrofílicos ficam expostas ao meio aquoso.
Quais as principais proteínas integrais ?
Transmembranar (atravessam a menbrana apenas uma vez)
Transmembranar de passagem múltipla, que em α-hélice formam canais aquosos, em que o interior é preenchido por regiões hidrofílicas das proteínas, permitindo passagem seletiva de solutos. Proteínas transmembranar de passagem múltipla em folha b podem formar um poro aquoso (barril b), preenchido por regiões hidrofílicas das proteínas que revestem seu interior.
Qual a função da proteínas
permite que a célula mantenha um ambiente interno relativamente autorregulável (homeostase), que é uma característica-chave da vida;
* atua como barreira permeável, mas seletiva, evitando que algumas substâncias a atravessem, e permitindo o trânsito de outras, tanto para dentro quanto para fora da célula;
tem importância na comunicação com as células adjacentes e para a recepção de sinais provenientes do ambiente, por intermédio das especializações de membrana;
apresenta proteínas que se projetam de seus limites e são responsáveis pela ligação e aderência a células adjacentes (células de ancoramento).
Como é feito o revestimento de carboidratos na menbrana plasmática ?
Esses carboidratos conjugados a proteínas e lipídios de membrana formam um revestimento chamado glicocálice, considerado uma extensão da própria membrana. Vale lembrar que a composição do glicocálice não é sempre estática e pode variar conforme a região da membrana e a atividade funcional da célula em determinado momento.
Glicoproteínas e glicolipídios são também encontrados na superfície não citoplasmática (voltadas para o lúmen) de algumas organelas envoltas por membrana, como no caso do RE e do complexo de Golgi (onde são produzidos para serem posteriormente entregues à membrana plasmática), e dos lisossomos.
Qual a importância do glicocálice ?
O glicocálice tem a importante função de proteção da membrana celular contra danos químicos e mecânicos, atuando como uma barreira. Por exemplo, o glicocálice de células do revestimento gastrintestinal as protege do contato direto com alimentos ingeridos e enzimas digestivas. Importante lembrar que essa cobertura é encontrada somente na porção direcionada para o meio externo (não citoplasmática) da membrana plasmática.
Outra importante função do glicocálice é conferir a identidade celular. A grande variedade de combinações possíveis na formação das cadeias de oligossacarídios produz assinaturas únicas na superfície celular. Essas assinaturas de carboidratos estão envolvidas no reconhecimento intercelular e nos processos transitórios de adesão como, por exemplo, na coagulação sanguínea, em respostas inflamatórias e imunes, interações espermatozoide–óvulo e patógeno–célula hospedeira.
Complexo MHC, o que é?
Como acontece com as macromoléculas em geral, as proteínas da membrana são imunogênicas, isto é, promovem uma resposta imune quando penetram em um organismo estranho. Por exemplo, o transplante de tecidos de um animal para outro estimula o animal receptor a produzir células e anticorpos que atacam as proteínas da membrana plasmática das células transplantadas. Em humanos e em outros mamíferos, o mecanismo para distinguir o que é próprio do organismo (self) daquilo que é estranho (non-self) depende de um grupo de moléculas glicoproteicas da membrana plasmática, denominadas “complexo principal de histocompatibilidade”, ou MHC (do inglês major histocompatibility complex).
Há duas classes de MHC: MHC I e MHC II. Todas as células do organismo apresentam MHC I e algumas células específicas do sistema imune apresentam o MHC II. Os dois MHCs são glicoproteínas cujas sequências peptídicas têm uma região constante e uma variável. A sequência de aminoácidos da região variável difere muito a cada pessoa, de tal maneira que não existe a possibilidade de serem produzidos conjuntos de proteínas de MHC idênticos entre diferentes indivíduos. A única exceção são os gêmeos univitelinos (ou idênticos), por serem geneticamente iguais. Nesses gêmeos, as proteínas celulares – inclusive as do MHC – são idênticas. Para minimizar a resposta imune e a consequente rejeição de transplantes, procuram-se doadores cujos complexos MHC sejam o mais semelhante possível aos do receptor.
Qual a função da membrana plasmática?
Delimitar a célula, separando o meio interno do ambiente celular externo
Proteger a célula contra a ação de diversos agentes
Controlar as substancias que entram e saem da célula
Coordenar a síntese e agrupamento das microfibrilas da parede celular em células vegetais.
Qual a função das proteínas e do glicerol ?
transporte de substâncias, comunicação entre células vizinhas e atividades enzimáticas. Proteinas estruturais conectam a membrana e o citoesqueleto e criam junções celulares. As enzimáticas catalisam reações químicas que ocorrem na superfície externa da célula. Receptoras sinalizam quimicamente, desencadeando outro evento na célula, como ativação de uma enzima. Transportadoras transportam moléculas que entram e saem da célula
• Proteínas periféricas: As proteínas periféricas são aquelas que não penetram na membrana plasmática, estando apenas conectadas a essa estrutura fracamente.
O glicerol faz a união do grupo fosfato e das cadeias de hidrocarboneto
Qual a função dos carboidratos ?
constituem as glicoproteínas, os açúcares ou glicídios.
São encontrados, geralmente, na porção da membrana que está em contato com o meio extracelular. Atuam no reconhecimento, adesão e na proteção celular. Em células de animais e de alguns protozoários, a grande concentração de carboidratos presentes na membrana forma uma densa camada posterior à membrana plasmática, conhecida como
Glicocálix (ou glicocalice).
Como os componentes da membrana plasmática trabalham juntos para manter a integridade da menbrana ?
A membrana plasmática, envoltório essencial das células, é um intricado mosaico de componentes que colaboram para preservar a integridade e funcionalidade celular. Composta principalmente por fosfolipídios, proteínas e carboidratos, esses elementos interagem de maneira coordenada. A bicamada lipídica cria uma barreira flexível, impedindo a passagem indiscriminada de moléculas, ao mesmo tempo em que as proteínas integrais desempenham funções cruciais. Algumas proteínas atuam como canais ou transportadores, controlando o movimento seletivo de substâncias através da membrana, enquanto outras desempenham papéis de reconhecimento celular e sinalização. Os carboidratos, frequentemente ligados a proteínas ou lipídios na superfície externa, participam em processos de adesão celular e reconhecimento. Essa colaboração intricada entre fosfolipídios, proteínas e carboidratos assegura não apenas a estabilidade estrutural da membrana, mas também regula os processos celulares, mantendo um ambiente interno propício para as atividades vitais da célula.