Módulo 1 Flashcards

(101 cards)

1
Q

Hormônio alto no início do ciclo menstrual

A

FSH

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Q

Hormônio baixo no início e aumentando gradativamente na fase proliferativa do ciclo

A

Estradiol

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3
Q

Hormônio baixo em toda a fase proliferativa, aumentando na fase secretora

A

Progesterona

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4
Q

Inibe o FSH na fase proliferativa (produzido pelo ovário)

A

Inibina B

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5
Q

Inibe o FSH na fase secretora (produzido pelo corpo lúteo, junto com estradiol); quando começa a cair, o FSH aumenta

A

Inibina A

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6
Q

Estimula produção de androgenios a partir de colesterol na teca

A

LH

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7
Q

São convertidos em estradiol na granulosa, onde também são produzidas inibinas

A

Androgenios

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8
Q

Produz estradiol e progesterona na segunda fase do ciclo menstrual

A

Corpo lúteo

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9
Q

Causa das oligomenorreias (ciclo>35d)

A

Anovulação

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10
Q

Causas de hipermenorrria (período menstrual maior que 5d) e de menorragia (volume>80mL)

A

Alterações anatômicas uterinas:

miomas, pólipos, adenomiose, diu.

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11
Q

Conduta no sangramento pós menopausa

A

Histeroscopia com biópsia

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12
Q

Principal pausa de sangramento pós menopausa

A

Friabilidade do endométrio, colo e vagina

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13
Q

Tratamento adenomiomatose

A

Progesterona contínua
Ou ACO contínuo
(Manter em amenorreia)

Se não responder: histerectomia

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14
Q

Primeira investigação de amenorreia secundária (por 6 meses ou 3 ciclos)

A

Beta-HCG, TSH e prolactina

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15
Q

Teste da progesterona

A

Acetato de medroxi por 5-7d, aguardar 7d.

Se sangrar: é a anovulação. Investigar SOP.

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16
Q

Teste do estrogênio+progesterona

A

Se não mentruar: alteração anatômica.
Mais comum: sinéquias (ex asherman).

Se menstruar: hipogonadismo.

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17
Q

Síndrome de Asherman

A

Sinéquias uterinas, com colabamento das paderes anterior e posterior pós procedimento (ex curetagem)

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18
Q

Valor normal FSH

A

Até 20mUI/mL

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19
Q

Falência ovariana precoce

A

Hipogonadismo hipergonadotrófico antes dos 40 anos

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20
Q

Principal causa de falência ovariana precoce

A

Genética - encaminhar para cariótipo

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21
Q

Causas hipotalâmicas de amenorreia

A

Exercício, anorexia, hiperprolactinemia, hipotireoidismo, síndrome de kallmann (hipogonadismo e anosmia)

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22
Q

Síndrome de Sheehan

A

Isquemia+necrose de hipófise causadas por sangramento uterino pós parto.

Causa de amenorreia hipofisária.

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23
Q

Androgênios elevados na SOP

A

Testosterona e androstenediona

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24
Q

Relação LH/FSH 2:1

A

SOP

Mas não é critério dx

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25
Escala de Ferriman (hirsutismo) é normal até:
Escore 8
26
Critérios SOP
Oligo/amenorreia Hiperandrogenismo (clínico ou lab) Eco TV com ovário policístico (>12 foliculos)
27
Hiperplasia adrenal congênita
Deficiência 21-hidroxilase ou 11-b-hidroxilase. | Diagnóstico: 17-OH-progesterona.
28
Diagnóstico de sifilis na fase cancro duro
Pesquisa de treponema em campo escuro
29
Falso positivo VDRL
LES Gestação Síndromes virais Síndrome anticorpo anti-fosfolipídio
30
Tratamento SOP
Reduzir peso Progesterona (oral ou injetável) ou ACO combinado Espironolactona Metformina Citrato de clomifeno: 1ª linha se desejo de gestar Cirurgia: perfurações ovarianas
31
Anticoncepção de emergência
2 doses de 0,75mg de levonorgestrel com intervalo de 12h ou em dose única. Pode ser usada em até 5d. Eficácia de 85% em 48h.
32
Principais benefícios dos ACO
Diminui câncer de ovário e endométrio
33
Contraindicação de ACO
Trombofilias HAS Fumante e mais de 35 anos Enxaqueca com aura
34
Gerações de progesteronas
1ª: alta ação androgênica; noretisterona. 2ª: menos risco de trombose, alta ação androgênica. Levonorgestrel 3ª: menos androgênico, maior chance de trombose. Gestodeno. 4ª: efeito anti-mineralocorticoide, antiandrogênico, maior risco de trombose. Drospirenona. Mais trombogênico e anti-androgênico de todos: ciproterona.
35
Atb que diminui eficácia dos ACO
Rifampicina
36
Ductos de Muller se diferenciam em:
Genitália interna feminina (tubas, útero e 2/3 superiores da vagina)
37
Diferenciação da genitália interna masculina (epidídimos, canais deferentes e vesículas seminais) decorrem de:
Ação da testosterona nos ductos de Wolff. | Hormônio anti-mulleriano inibe ductos de muller.
38
Síndrome de Morris - clínica, dx e tto.
XY com Ausência de resposta aos androgênios - genitália INTERNA E EXTERNA masculina não se formam; só forma testículo, porque ele só depende do gene Y. Se forma genitália externa feminina (ela não depende de hormônio). Desenvolvimento mamário normal, mas não ocorre pubarca; amenorreia primária. Dx: eco TV; confirmação com cariótipo. Tto: remover testículos; reposição com só estrogênio.
39
Síndrome de Rokitansky
XX com agenesia de genitália interna; desenvolvimento puberal normal. Pode ter malformação do trato urinário.
40
Hiperplasia adrenal congênita
Distúrbio XX | Alta produção de androgênios, sem produção de aldosterona (exceto na forma tardia). Genitália ambígua.
41
Ordem de eventos do desenvolvimento sexual na puberdade
Estirão > Telarca > Pubarca > Pelos axilares > Pico do estirão > Menarca (entre estágios III e IV de Tanner)
42
Atraso puberal:
14 anos sem caracteres secundários. | Iniciar dosando LH e FSH.
43
Causa mais frequente de atraso puberal e amenorreia primária
Hipogonadismo hipergonadotrófico (FOP) - dosar cariótipo. | Disgenesia gonadal mais frequente: turner (ovários em fita).
44
Puberdade precoce
Presença de 1 ou mais caracteres secundários antes dos 8 anos. Dosar LH e FSH. Principal causa: constitucional. Tto: análogos GnRH. Pseudo-puberdade precoce (só estradiol alto): tumores.
45
Desenvolvimento sexual isolado
Só broto mamário. Pedir Rx de punho.
46
Contraindicações à terapia de reposição hormonal
``` Câncer de mama ou endométrio Doença hepática grave Sangramento genital não esclarecido História de tromboembolismo agudo e recorrente Porfiria ```
47
Rastreamento de osteoporose se não há fator de risco
Aos 65 anos
48
Fatores de risco para osteoporose
``` Tabagismo HF de osteoporose IMC<19 Uso crônico de corticoide ou anticoagulante Hiperparatireoidismo FOP (<40a). ```
49
Valores densitometria óssea
T escore (média de todas as mulheres): Entre -1 e -2,5 Osteopenia Abaixo de -2,5 Osteoporose
50
Tratamento osteoporose e osteopenia
Osteopenia: Cálcio e vit D Osteoporose: bifosfonados (alendronato de sódio)
51
Idade de rastreio do câncer de colo de útero
25-64a
52
Estrogênio circulante na pós-menopausa
Estrona (do tecido adiposo)
53
Tratamento da candidíase na gestação
``` Nistatina (1ª escolha) Miconazol Clotrimazol Anfotericina Isoconazol ```
54
Tratamento da candidíase de repetição (>3 episódios em 1 ano)
Cetoconazol 100mg VO 1x/d por 6 meses ou Cetoconazol 150mg 1x/semana 6 meses
55
Tricomoníase - achados e tto
Leucorreia fétida, bolhosa, ABUNDANTE Colo em framboesa (colpite tigroide) Tto: metronidazol 2g dose única. Trata parceiro.
56
Conduta se sinais de cervicite
Tratar gonococo e clamídia - doxiciclina e cetriaxone (parceiro também). Hospitalar: genta, Penicilina G ou clinda.
57
Vaginite inflamatória
Cocos gram+ (princip. estrepto B) | Clindamicina a 2% creme.
58
Vaginite atrófica
Prurido e ardência. Aumento do pH, predomínio de céls parabasais. Tto: creme de estrogênio.
59
Principais germes de DIP
Gonococo e clamídia.
60
Indicações de internar se DIP
``` Febre>38 Gestante Imunossupressão Sem condições financeiras Suspeita de abscesso tubo-ovariano ```
61
Principal local de endometriose
Ovário 2º: ligamentos útero-sacros
62
Endometriose - epidemiologia e clínica
Mulheres brancas e ricas Maioria assintomática; se sintomas, dor é o principal Principal causa de dismenorreia secundária. 2ª principal causa de infertilidade feminina (BR).
63
Endometriose - diagnóstico
Padrão-ouro é a videolaparoscopia com biópsia. Extensão da doença na pelve não tem relação com os sintomas, mas com recidiva sim. Eco TV: baixa sensibilidade. Ca-125 pode ser útil para seguimento pós-cx.
64
Endometriose - tratamento
Cauterização/excisão dos focos + indução de amenorreia* ``` *ACO: 1ª opção Progesterona Mirena Danazol e gestrinona (bloqueiam LH e FSH) Análogos GnRH (muito efeito adverso) Histerectomia - última opção ```
65
Indicação de tratamento empírico de endometriose
Pctes que não desejam gestar | Sem massa pélvica
66
Endometriose de septo reto-vaginal
Indica doença profunda | Sempre deve fazer cirurgia.
67
Cistectomia de endometriomas:
<3cm: drenagem e cauterização da cápsula. | >3cm: remoção completa
68
Dor pélvica crônica
>6 meses
69
Dx sífilis primária (cancro duro)
Pesquisa treponema em campo escuro
70
Tratamento sífilis primária, secundária e latente recente (<1a)
Penicilina G benzatina 2,4 milhões UN IM
71
Tratamento sífilis tardia e terciária
Penicilina G benzatina 2,4milhões IM por semana, 3 semanas
72
Tratamento neurossífilis
Penicilina G cristalina 18-2 milhões IV por dia (14 dias)
73
Tratamento gonorreia
Ceftriaxone 250mg IM
74
Tratamento clamídia
Azitro ou doxiciclina
75
Cancro mole/cancroide (bactéria Haemophylus ducrey)
Azitro ou ceftriaxone
76
Donovanose (dolorosa e autoinoculável)
Azitro, doxiciclina ou cipro
77
Herpes (dolorosa)
Aciclovir, fanciclovir ou valaciclovir
78
HPV
ATA (70,80 ou 90%); excisão; crio; imiquimode.
79
Lesões genitais com mais de 4 semanas
Tratar sífilis e cancro mole; fazer biópsia e tratamento para donovanose
80
Linfonodomegalia supurada em multiplos orifícios
Clamídia - linfogranuloma venéreo Biópsia se mais de 4 semanas. Drenagem nunca.
81
Exames na investigação de infertilidade - fator ovulatório
Teste progesterona Eco TV seriada Biópsia de endométrio - padrão ouro
82
Tratamento fator ovulatório infertilidade (principal causa)
``` Citrato de clomifeno - 1ª opção Inibidores da aromatase Gonadotrofinas recombinantes (atletas, anoréxicas) ```
83
Exames na investigação de infertilidade - fator tuboperitoneal
Histerossalpingografia | Dx definitivo: videolaparoscopia
84
Tratamento fator tuboperitoneal infertilidade
Fertilização in vitro | Salpingectomia se hidrossalpinge e cromotubagem negativa (melhora sucesso da FIV)
85
Valores de refererência espermograma - volume
Acima de 1,5mL
86
Valores de refererência espermograma - número
Acima de 15 milhões/MI
87
Valores de refererência espermograma - motilidade
Progressiva + não progressiva = acima de 40% | Progressiva = acima de 32%
88
Valores de refererência espermograma - vitalidade
Acima de 58% vivos
89
Valores de refererência espermograma - morfologia
Acima de 4% formas normais
90
Principal causa masculina de infertilidade
Varicocele Outras: sequela de caxumba, uso de isoniazida, orquiepididimite
91
Tratamento - causa masculina de infertilidade
Inseminação artificial (taxa de sucesso menor que a FIV).
92
Exames na investigação de infertilidade - fator uterino
Padrão ouro é a histeroscopia
93
Exames na investigação de infertilidade - fator imunológico
Teste pós-coital em até 2h = espermatozoides imóveis | Não há concenso sobre tto.
94
Exames iniciais casal infértil
Histerossalpingografia e espermograma. Se normais: fator ovulatório, imune e uterino. Se normais, é sem causa aparente - fazer ICSI
95
Tratamento infertilidade sem causa aparente
Injeção intra-citoplasmática de espermatoizoides
96
Marcador sérico mais sensível e especifico da reserva ovariana (pedir se >40a)
Hormônio anti-mulleriano (<25% é baixa reserva)
97
Idade limite para FIV e ICSI
50 anos para a mulher
98
Violência sexual - profilaxia HIV
``` Dentro de 72h. Usar por 28 dias: Tenofovir 300mg/d + Lamivudina 300mg/dia + Atazanavir 300mg/dia + Ritonavir 100mg/dia ```
99
Violência sexual - profilaxia outras DSTs
Sífilis (1 dose) Gonorreia - ceftriaxone 250mg IM Clamídia - azitro 1g Tricomoníase - metronidazol 2g
100
Violência sexual - profilaxia hepatite B
Não vacinadas: imunoglobulina (e oferecer vacina)
101
Aborto legalizado
Estrupro - necessário só o consentimento informado da paciente Risco de vida materno - laudo de 2 médicos Anencefalia - laudo de 2 médicos + US sagital e transversal