Módulo 3 Flashcards

(90 cards)

1
Q

DIP 1

Características e causas

A

(Desacelerações precoces)
Pico da desaceleração é o pico da contração.
Ocorre na fase ativa do trabalho de parto quando o feto está encaixado.
Nunca traduz hipóxia, é fisiológica.

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2
Q

DIP 2

Características e causas

A

Desacelerações tardias
Pico da desaceleração é após o pico da contratação (não junto).
Ocorre por insuficiência placentária.
Ex: CIUR - contração do útero gera hipóxia no feto.
Significa estado fetal não tranquilizador.

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3
Q

DIP 3

Características e causas

A

Desacelerações variáveis
Ocorrem por compressão do cordão umbilical.
Em circular/nó de cordão, oligodramnio ou cordão curto. Não dependem das contrações.

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4
Q

DIP - padrão sinusoidal

A

Fetos isoimunizados com anemia grave. Formato de onda.

Necessita interrupção urgente ou transfusão intrauterina.

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5
Q

Principal preditor de adequada oxigenação fetal

A

Acelerações transitórias (aumento de 15bpm por 15s)

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6
Q

Causas de taquicardia fetal

A

Febre materna, corionionite, tireotoxicose materna, uso de betamimético (salbutamol, terbutalina), resposta inicial a evento hipóxico.

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7
Q

Causas de bradicardia fetal

A

Hipóxia fetal e medicações (propranolol, anestésicos)

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8
Q

Causas de hemorragia de terceiro trimestre

A

Descolamento prematuro de placenta
Placenta prévia
Vasa prévia
Ruptura uterina

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9
Q

Principais causas de descolamento prematuro de placenta

A

Hipertensão e tabagismo

Outras: multiparidade, história de DPP, traumatismo, brevidade de cordão, rupreme em polidrâmnio, trombofilias

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10
Q

DPP clínica

A

Hemorragia vaginal dolorosa súbita, hipersensibilidade uterina, útero hipertônico

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11
Q

Útero de couvelaire

A

Apoplexia útero-placentária (DPP quando o sangue infiltra miométrio e disseca suas fibras; pode não ter sangramento)

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12
Q

Conduta na DPP

A

Grau 0 (subclinico) ou 1 (sintomas mas sem repercussão): não precisa intervir.

Grau 2 (hipoxia no feto) e 3 (óbito fetal; pode ter CIVD materna): parto pela via mais rápida.

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13
Q

Fatores de risco placenta prévia

A
Cesariana prévia
Cx uterina anterior prévia
Multiparidade
Gestação gemelar
Idade avançada 
Isoimunização rh
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14
Q

Clínica e diagnóstico de placenta prévia

A

Sangramento indolor

Dx com eco de 3°tri

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15
Q

Conduta placenta prévia

A

Fazer nova eco para pesquisar acretismo.

Placenta prévia total ou parcial: cesária eletiva quando chegar a termo.

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16
Q

Níveis de acretismo placentário

A

Acreta: atinge camada basal do endométrio.
Increta: miométrio
Percreta: atinge serosa uterina e órgãos vizinhos

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17
Q

Indicação de histerectomia no acretismo

A

Increta e percreta

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18
Q

Vasa prévia - clínica, dx e conduta

A

Saída de sangue com líquido amniótico.
Dx pelo toque ou clínica.
Conduta: cesariana imediata.

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19
Q

Fatores de risco ruptura uterina

A
Múltiplas cicatrizes uterinas
Ocitocina
Multiparidade
Macrossomia fetal
Corioamnionite
Acretismo placentário
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20
Q

Clínica e conduta ruptura uterina

A

Dor durante o trabalho de parto no local de cicatriz prévia e sgto.

Conduta: laparotomia de emergência.
Rupturas pequenas: rafia. Maiores: histerectomia puerperal.

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21
Q

Fígado gorduroso da gestação:

Fatores de risco, clínica e conduta.

A

Risco: primigestas, feto masculino, gestação múltipla.
Clínica de náuseas, vômitos, dor abdominal, anorexia e ictericia.
Aumento de transaminases, FA, bilirrubinas, TP, plaquetopenia, LDH.
Conduta: interromper imediatamente pela via mais rápida.

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22
Q

Padrões do MAP - tipo 1

A

Preditivo de normalidade.
Variabilidade presente, ausência de DIP 2 e 3.
Conduta expectante.

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23
Q

Padrões do MAP - tipo 2

A

Nem tipo 1 nem tipo 3.

Conduta: mudança de decúbito, parar ocito ou outras medicações, manter MAP.

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24
Q

Padrões do MAP - tipo 3

A

Sugere comprometimento hipóxico fetal grave.
Ausência de variabilidade + pelo menos um dos critérios: DIP 2, DIP 3, bradicardia fetal persistente ou padrão sinusoidal.
Conduta: interrupção imediata pela via mais rápida.

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25
Causa menos provável de paralisia cerabral em recém-nascidos
Asfixia intra-parto
26
PBF - parâmetros
``` Movimentos respiratórios Movimento corporais Tônus fetal Avaliação do líquido aminiótico (cada um vale 2 pontos) ``` *MAP (se >31semanas): +2 pontos se normal. Se <6: investigar estado fetal não tranquilizador.
27
ILA normal:
8 a 18cm. Maior bolsão: 2x2cm. Significado do oligodrâmnio: redução crônica da perfusão placentária.
28
Eco-doppler obstétrica - artéria umbilical
Medida indireta da resistência ao fluxo sanguíneo imposta pela placenta (normal é a resistência ser baixa). Importante em CIUR e Pré-eclâmpsia.
29
Eco-doppler obstétrica - artéria cerebral média
Normal é ser alta resistência. | Baixa resistência é sugestivo de comprometimento fetal hipóxico, determina diagnóstico de centralização fetal.
30
Principal causa fetal de CIUR
Doenças genéticas e cromossomopatias
31
Causa mais comum de CIUR
Fatores placentários (pré-eclâmpsia, HAS são os principais; desnutrição, tabagismo, drogas).
32
CIUR simétrico versus assimétrico
Simétrico: causas genéticas, malformações, infecciosas (fatores fetais). Assimétrico (apenas abdome
33
Exames e conduta CIUR
Suspeita: eco obstétrica. A termo: interrupção via vaginal se possível. <36sem: fazer ecodoppler <34 sem: corticoide.
34
DMG - critérios
GJ 1ª consulta >92 (1 dosagem) Se <92, fazer TTG em 24-28sem: GJ >92 G em 1h > 180 G em 2h > 153
35
Controle da gestante com DMG
GJ e 2h pós prandial (A1C não é sensível na gestação) | Manter GJ<95 e 2h<120.
36
Tratamento gestante com DMG
Inicialmente dieta Se não controlar, insulinoterapia. Glibenclamida (a partir do 2ºtri) e metformina podem ser usadas. Macrossomia: obrigatoriamente insulina.
37
Principais indicações de insulina na DMG
Mau controle glicêmico e macrossomia
38
Indicações de fazer PBF e MAP na DMG
Uso de insulina (se não usa insulina, pode controlar apenas com movimentação fetal).
39
Indicação de eco-doppler obstétrica
CIUR e pré-eclâmpsia
40
Quando rastrear DM2 após a gestação
Após as 6 semanas do puerpério.
41
Teste de schiller negativo
Iodo positivo (cora com lugol) = normal *Iodo claro (em todo colo): normal na menopausa
42
Indica infecção por HPV no CP
Coilócitos
43
Lesão intraepitelial de baixo grau
NIC 1 - repetir em 6 meses Normal: repetir de novo em 6m (2a) Alterada: colpo - alterada: bx; normal: repetir 6m Se Bx alterada: cone, CAF ou LEEP
44
Conduta lesão de alto grau (NIC 2 ou 3) ou ca in situ
Cone imediato (ou CAF ou LEEP)
45
Contraindicações a LEEP
- Lesão não totalmente visível à colposcopia - Lesão em epitélio glandular (endocervical) - Lesão que adentra 1cm do canal - Qualquer suspeita de invasão - Curetagem de canal cervical positiva para células malignas - Recorrência após tratamento
46
Seguimento pós tratamento de lesão de alto ou baixo grau no CP
CP semestral por 2 anos
47
Seguimento pós tratamento lesão de alto/baixo grau com margens comprometidas
CP 3-6m e colpo se necessário
48
Tratamento ca de útero estádio IA2 ou acima
Cx de werthein-meigs | Histerectomia, retirada do terço superior da vagina, paramétrios e linfadenectomia pélvica
49
Conduta no CP com ASC-US
>30a: repetir em 6m Negativo: repetir 6m Positivo: colpo <30a: repetir em 1a Rotina após 2 CP negativos Positivo: colpo
50
Conduta no CP com AGC-US
Colpo - Lesão: biópsia Sem lesão: coleta endocervical - Se de novo AGC-US, deve fazer cone. Se negativa, repetir de 6/6m por 2a.
51
Conduta no CP com ASC-H
Colpo - lesão: biópsia imediata. | Sem lesão: repetir 6/6m por 2a (se novamente ASC-H, deve fazer cone).
52
NIC 2 ou 3 na gestação
Conduta expectante (CP e colpo 3/3m e tratar após o parto)
53
Vacina HPV
Meninas dos 9 aos 14 e meninos dos 11 aos 15 anos. Duas doses com intervalo de 6 meses pelo ministério da saúde. HIV+ dos 9 aos 26 anos - 3 doses (0, 2 e 6 meses) Bivalente (16 e 18): 0, 1 e 6 meses Quadrivalente (6, 11, 16 e 18): 0, 2 e 6 meses
54
Fatores de risco câncer de colo de útero
``` Infecção por HPV 16, 18, 31, 33, 35, 45 Início precoce da vida sexual Múltiplos parceiros Tabagismo Baixo nível socioeconômico ```
55
Estadiamento câncer de colo de útero
Clínico (incluindo toque retal)
56
Principal tipo câncer de colo de útero
Carcinoma epidermoide. Adenocarcinoma é mais raro e tem pior prognóstico.
57
Indicação de quimio e radio no ca de colo uterino (inoperável)
Comprometimento do paramétrio
58
Fatores de risco ca de endométrio
``` Obesidade (principal) TH só com estrogênio Anovulação crônica / SOP Menarca precoce e menopausa tardia Nuliparidade DM Uso de tamoxifeno ```
59
Fatores de proteção ca de endométrio
Tabagismo, ACO, DIU levonorgestrel
60
Principal causa de sgto pós menopausa
atrofia
61
Principal tipo de ca de endométrio
Adenocarcinoma
62
Conduta hiperplasias endometrias
Com atipias: histerectomia e anexectomia bilateral (pan-histerectomia). Sem atipias: progesterona
63
Tratamento ca de endométrio
Pan-histerectomia e linfadenectomia pélvica
64
Radioterapia ca de endométrio
Tumores indiferenciados, invasão de vagina ou órgãos vizinhos
65
Fatores prognósticos ca de endométrio
Idade (menor é pior), tipo histológico (seroso-papilífero e células claras é pior), grau de diferenciação, grau de invasão do miométrio, citologia peritoneal positiva, linfonodos positivos, imunoistoquímica.
66
Fatores de risco ca de ovário
Menarca precoce, menopausa tardia Nuliparidade História familiar - BRCA 1 e 2 (fator mais importante)
67
Rastreamento ca de ovário e endométrio
Não existe
68
Lesões ovarianas suspeitas na eco TV - características
Tumor cístico com vegetações na cápsula interna (principal) Lesão sólida Lesão cística >8cm Císticos com septos grosseiros, papilas ou multilobulações
69
Lesões ovarianas suspeitas na eco TV - conduta
Laparotomia, ooforectomia e envio à congelação | Se positivo: estadiamento cirúrgico e tto
70
Tratamento ca de ovário
Histerectomia, omentectomia, linfadenectomia pélvica e para-aórtica, retirada das lesões>1cm Tto adjuvante: quimio Seguimento: CA-125
71
Ca de vulva: fatores de risco, clínica e conduta frente a lesões suspeitas
>60a, HPV Prurido vulvar crônico Biópsia orientada por vulvoscopia
72
Ca de vulva: principal tipo histológico
Ca epidermoide | 2° mais frequente: melanoma.
73
Tratamento neoplasias vulvares
NIV 1: expectante | NIV 2 e 3: excisão com margens (se múltiplas lesões, laser ou imiquimod)
74
Líquen escleroso vulvar - características, dx e tto
Autoimune, prurido vulvar crônico; Bx por biópsia de vulva; Tto corticoide tópico (clobetasol)
75
Idade para mamografia de rastreio
50-69 anos (bianual)
76
Indicações de MMG anual a partir dos 35
- Parente de primeiro grau com dx antes dos 50 anos - História familiar de ca de ovário em qualquer idade, - Familiar 1º grau com câncer de mama bilateral em qualquer idade - Familiar masculino 1º grau com câncer de mama - Biópsia com dx de hiperplasia com atipias ou ca lobular in situ
77
BIRADS - significado e conduta em cada categoria
0 (mamas densas): insatisfatória; fazer eco. 1: normal. 2: alterações benignas. 3: alterações PROVAVELMENTE benignas; repetir exame em 6 meses. 4: alterações suspeitas - a, elevada suspeita; b, moderada; c, alta suspeita; seguir investigação com biópsia com agulha grossa guiada por eco. 5: lesão claramente suspeita; biópsia com agulha grossa guiada por eco. 6: já tem AP de câncer, exame para controle.
78
Tumor de mama benigno, indolor, bem delimitado, de crescimento lento, em mulheres jovens. Eco: nódulo sólido paralelo à pele. Dx e conduta:
Fibroadenoma Biópsia excisional e controle clínico conforme idade.
79
Tumor filodes
Tumor em fibroadenoma; 10% é maligno.
80
Indicações de tratamento cirúrgico no cisto mamário (alteração típica do climatério; são dolorosos e bem delimitados)
Cisto com várias recidivas Massa residual Líquido sanguinolento Cisto complexo
81
Conduta frente a nódulo palpável em exame físico
PAAF Se líquido sero-hemático ou se sem líquido, esfregaço do material e realizar exame de imagem conforme faixa etária. Se celulas malignas: bx por agulha grossa. Nódulo sólido de aspecto inocente: biópsia excisional ou acompanhamento (exame físico, eco e PAAF).
82
Microcalcificações na mama - características de benignidade x malignidade
Benigno: amorfas, heterogêneas, grosseiras. Maligno: finas, lineares, pleomórficas, agrupadas, irregulares (fazer bx por agulha grossa). Pode ser ca ductal in situ.
83
Germes e tto nos processos inflamatórios da mama
S. aureus em todos. Mastite: mais comum em puérperas. Tto cefalexina VO. Abscesso subareolar crônico recidivante (TABAGISMO): =doença de zuskas. Tto cefalexina VO e AINEs. Cessar tabagismo (se não: ressecção do sistema ductal terminal).
84
Mastalgia cíclica tto
Evitar xantinas e sutiã apertado. Tamoxifeno (antagonista estrogênico na mama). Danazol (bloqueia eixo). Análogos GnRH.
85
Mastalgia acíclica conduta
``` Se macrocistos (>1cm): PAAF. Ectasia ductal: ressecção do tecido ductal terminal. Adenose esclerosante: aumento de 1-2x no risco do câncer de mama. Ressecção? ```
86
Eczema areolar - tratamento e ddx
Clobetasol tópico 7 dias. | Ddx: carcinoma de Paget.
87
Derrame papilar - tipos, significado e conduta
Sanguinolento: papiloma intraductal (benigno) - ressecar o sistema ductal terminal. Amarelo-esverdeado: ectasia ductal (benigno) - ressecção do sistema ductal terminal. Água de rocha: câncer de mama - exames de imagem para identificar nódulos não palpáveis. Se não achar, ressecar sistema ductal terminal.
88
Abscesso de mama - tto
Cefalexina VO e drenagem cirúrgica. Suspender amamentação.
89
Síndrome de Polland
Agenesia completa da mama e do grande peitoral adjacente. | Se bilateral, pesquisar agenesia de ovário.
90
Definição de CIUR
Crescimento abaixo do percentil 10