Modulo 3 Flashcards
(10 cards)
Desenhos observacionais /correlacionais
1. Desenhos não- experimentais, observacionais / correlacionais
Não há manipulação do fenômeno
1.1 Estudos transversais
Um momento temporal
Comparar grupos de casos num momento temporal
Amostras grandes – generalização (validade externa)
1.2 Estudos longitudinais
Múltiplas observações: recolha de dados em diferentes momentos temporais
– pelo menos em 2
1.2.1 Estudos de Cohort
Grupo de indivíduos que partilham uma característica em comum (e.g., birth
cohorts)
Os mesmos indivíduos são avaliados em diferentes níveis temporais
1.2.1.1 Estudos acelerados
Estudo de cohorts múltiplas ou sequenciais
Acompanhamento diferentes grupos de idade simultaneamente, ao invés de
estudar um único grupo ao longo de todo o período
Cada cohort é acompanhada por um período mais curto, mas os dados de todas
as cohort juntas cobrem um período mais longo
1.2.2 Estudos de tendencias
Estudos transversais repetidos
Recolha em 2 ou mais momentos temporais, em diferentes amostras
Variações de um mesmo fenómenos na população ao longo do tempo
1.2.3 Desenho de painel com amostra fixa
Recolha de dados nos mesmo indivíduos em 2 ou mais momentos temporais
Variações no individuo/grupos ao longo do tempo
Desenhos experimentais puros
São caracterizados pela seleção ao acaso (random) do grupo
experimental e do grupo de controlo
Características:
Causalidade
Manipulação
randomização
Validade interna
É a certeza de que as
mudanças observadas no estudo são devidas à intervenção e não a outros fatores
(variáveis externas ou confundidoras).
Validade externa
Refere-se à capacidade de generalizar os resultados do estudo para
outras populações, contextos, tempos ou situações
Conceitos bases
X: tratamento/intervenção (variável independente)
Y: outcome (variável depende)
Z: outros fatores casuais rivais (variáveis de interferência)
O: observação do fenómeno (forma de medir/quantificar a variável dependente)
E: equivalência
1,2: momentos temporais
EO1 X O2 (GE: tratamento /intervenção)
EO1 O2 (GC)
As medidas do fenómeno são sempre recolhidas antes e depois da exposição ao
tratamento/intervenção nos dois grupos experimental ou controlo
E X O2
E O2
Plano pós-teste e grupo de controlo
Dispensa o pré-teste
Vantagens/Desvantagens:
Apensas avalia os resultados após a
intervenção.
Simples e rápido de implementar
Menor controlo sobre efeitos
externos
EO1 X O2
EO1 O2
E X O2
E O2
Plano de Salomon de 4 grupos
Grupo 2 e grupo 4 não incluem pré-teste!
Vantagens/Desvantagens:
Avalia resultados antes e depois, controlando
efeitos do pré-teste
Complexo, exige mais recursos e uma amostra
maior.
Elevado controlo sobre ameaças à validade
interna e externa
Desenhos quasi-experimentais
Não usam seleção ao acaso dos GE e GC
Normalmente, usam emparelhamento para os grupos serem similares em
determinadas características-chaves (e.g., sexo, idade) → tornar os grupos
equivalentes
Desenhos pré-experimentais
Os desenhos pré-experimentais são estudos onde testamos algo (como uma intervenção ou programa), mas não comparamos com um grupo de controlo nem organizamos os participantes de forma aleatória. Por isso, eles têm menos rigor científico