Neonatologia I: Reanimação e distúrbios respiratórios Flashcards

(75 cards)

1
Q

Perguntas iniciais na sala de parto.

A

RN a termo? Respira ou chora? Tônus adequado?

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2
Q

RN termo, chorando e bom tônus. Qual conduta?

A

Colo materno + clampeamento do cordão em 1-3 minutos.

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3
Q

RN pré-termo, chorando e tônus adequado. Qual a conduta?

A

Aguardar para clampeamento ➡️ mesa

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4
Q

Tempo de espera para clampeamento no RN pré-termo.

A

> 34 semanas: 1-3’

<34 semanas: 30-60”

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5
Q

RN independente da idade gestacional que não chora ou não tem tônus adequado. Qual a conduta?

A

Clampeamento imedato do cordão ➡️ mesa.

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6
Q

Além da maturidade, respiração e tônus, quais outros parâmetros indicam clampeamento imediato do cordão umbilical?

A

DPP, PP, rotura de placenta, prolapso ou nó verdadeiro de cordão.

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7
Q

Hérnia de Bochdalek:

A

Hérnia congênita diafragmática posterolateral, mais comum à esquerda. É a hérnia congênita diafragmática mais prevalente.

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8
Q

Hérnia de Morgagni:

A

Hérnia retroesternal.

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9
Q

Na mesa, quais ações devem ser realizadas nos primeiros 30 segundos?

A

APAS: aquecer, posicionar, aspirar (S/N), secar.

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10
Q

Ação posterior ao APAS.

A

Avaliação da FC e respiração.

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11
Q

Após primeira avaliação da FC e FR: FC <100 ou apneia ou respiração irregular. Qual a conduta?

A

VPP (30”).

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12
Q

Ação após os primeiros 30” de VPP.

A

Avaliação da FC.

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13
Q

FC < 100 após 30” de VPP.

A

Checar técnica da VPP e considerar IOT.

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14
Q

Ação após checagem da técnica da VPP e consideração da IOT.

A

Avaliar FC.

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15
Q

FC < 60 após checagem da técnica e consideração da IOT.

A

Intubar e realizar 60” de MCE.

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16
Q

Ação após 60” de MCE e intubação.

A

Avaliar FC.

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17
Q

FC < 60 após 60” de MCE e IOT.

A

EPINEFRINA e cateterismo umbilical.

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18
Q

Na etapa de administração da epinefrina, qual outra causa e conduta devem ser considerados nesse momento?

A

Choque hipovolêmico (palidez) e reposição de volume (SF 0,9% 10ml/kg).

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19
Q

Qual condição está frequentemente associada com choque do RN?

A

DPP.

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20
Q

Aquecimento (2):

A

(1) sala de parto entre 23-26ºC;

(2) RN <34 semanas: touca e saco plástico.

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21
Q

Posicionamento (2):

A

Coxim sob os ombros; cabeça em leve extensão.

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22
Q

Aspiração (2) e consequência da aspiração desnecessária:

A

1º: boca; 2º: narinas ▶️ se obstrução por excesso de secreções.
Reflexo vagal ➡️ bradicardia.

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23
Q

APAS <34 semanas (2):

A

(1) touca dupla + saco plástico;

(2) oximetria de pulso no MSD

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25
Q

Avaliação da FC.

A

Ausculta com esteto por 6”x10.

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26
VPP <34 semanas (4):
(1) 40-60x/min; (2) oximetria de pulso MSD no APAS; (3) monitor cardíaco; (4) O2 a 30%
27
MCE (2):
(1) técnica dos dois polegares; | (2) relação 3 compressões : 1 ventilação
28
Pré termo
<37 semanas.
29
Pré-termo extremo
<28 semanas
30
Pré-termo tardio
34-36 semanas
31
Pré-termo limítrofe
34-36 semanas
32
<2.500g
Baixo peso ao nascer.
33
<1.000g
Extremo baixo peso ao nascer.
34
<1.500g
Muito baixo peso ao nascer.
35
AIG.
Entre p10 e p90.
36
Quando deve ser realizada a triagem metabólica do RN?
Entre 3º e 5º dia.
37
Doenças rastreadas na triagem metabólica (teste do pezinho):
``` (H) Hemoglobinopatia S; (F) Fibrose cística; (H) Hipotireoidismo congênito; (F) Fenilcetonúria; (H) Hiperplasia adrenal congênita; (Fi) DeFIciência de biotinidase; (T) Toxoplasmose. ```
38
Qual exame pode ter resultado falso-positivo se feito antes do período determinado para triagem metabólica?
Hipotireoidismo congênito.
39
Qual exame pode dar falso-negativo se feito antes do periodo determinado para a triagem metabólica?
Fenilcetonúria.
40
O que é considerado um resultado alterado no teste da oximetria?
SpO2 <95 ou diferença >3.
41
Qual a conduta diante de um resultado alterado no teste da oximetria?
Repetir em uma hora.
42
Qual o método é utilizado e o que se avalia na triagem auditiva?
Emissão otoacústica. Avalia surdez pré-neural.
43
O que se avalia na triagem do frênulo lingual?
Anquiloglossia.
44
Quais características se esperam no reflexo vermelho?
Bilateral e simétrico.
45
Etiopatogenia da doença da membrana hialina.
Diminuição da concentração de surfactante aoveolar ➡️ diminuição da tensão superficial ➡️ colapso alveolar ➡️ hipoxemia e hipercapnia.
46
Fatores de risco para doença da membrana hialina (2):
Prematuridade e diabetes materno.
47
Clínica da doença da membrana hialina (2):
Taquipneia e desconforto respiratório.
48
Padrão radiográfico da doença da membrana hialina
Padrão reticulogranular difuso com broncogramas aéreos; volume diminuído.
49
Tratamento da doença da membrana hialina (5):
(1) hood; (2) CPAP nasal; (3) VMI; (4) surfactante; (5) antibióticos.
50
Prevenção da doença da membrana hialina (4):
(1) Prevenir maturidade; (2) corticoide antenatal; (3) CPAP precoce; (4) evitar asfixia.
51
Mecanismos de sepse neonatal/pneumonia (2):
Precoce (<48h) e tardio.
52
Etiologia pneumonia precoce
Ascendente ou intraparto
53
Germes envolvidos na pneumonia precoce.
GBS (S. agalactiae); gram-negativos entéricos
54
Etiologia da pneumonia tardia:
Nosocomial ou comunitária.
55
Germes envolvidos na pneumonia tardia
Staphylococcus aureus e epidermidis; bactérias gram-negativas e fungos (<1.000g, NPT, ATB).
56
Fatores de risco para pneumonia precoce
Ruptura prolongada de membranas ovulares; corioamnionite; colonização materna por germes patogênicos (GBS).
57
Fator de risco para pneumonia tardia
Prematuridade: exposição aos germes da UTI.
58
Clínica da pneumonia neonatal (3):
(1) assintomáticos; (2) desconforto respiratório; (3) doença sistêmica: distermia, alteração do estado de alerta
59
Padrão radiográfico da pneumonia neonatal
Padrão reticulogranular difuso com broncogramas aéreos (=DMH).
60
Hemograma da pneumonia neonatal (2):
Neutropenia e relação imaturos/totais maior ou igual a 2
61
Tratamento da pneumonia neoatal precoce
Ampicilina (GBS) + gentamicina (gram-negativos: L. monocytogenes).
62
Tratamento da pneumonia neoatal tardia
Depende do perfil de resistência hospitalar.
63
Etiopatogenia da taquipneia transitória do recém-nascido (TTRN)
Retardo na absorção do líquido pulmonar
64
VPP >34 semanas (4):
(1) 40-60x/min; (2) oximetria de pulso MSD; (3) monitor cardíaco; (4) ar ambiente.
65
Fatores de risco para TTRN:
Ausência de trabalho de parto (termo e pré-termo).
66
Clínica da TTRN (2):
(1) desconforto respiratório moderado; | 2) rápida resolução (1-3 dias
67
Padrão radiográfico da TTRN (6):
(1) diminuição da transparência pulmonar; (2) congestão hilar; (3) aumento da trama vascular; (4) líquido/derrame cisural; (5) cardiomegalia; (6) hiperinsuflação.
68
Tratamento TTRN (3):
(1) oxigenoterapia em baixas concentrações: FiO2 < 40% (se necessidade maior, rever diagnóstico); (2) suporte geral; (3) sonda orogástrica se FR > 60 irpm (risco de broncoaspiração).
69
Etiopatogenia da síndrome de aspiração meconial (2):
(1) bloqueio expiratório; | (2) pneumonite química.
70
Fatores de risco para síndrome de aspiração meconial (3):
(1) líquido meconial; (2) sofrimento fetal; (3) termo e pós-termo.
71
Clínica da síndrome de aspiração medonial
Desconforto respiratório grave
72
Padrão radiográfico da síndrome de aspiração meconial (3):
(1) infiltrado alveolar grosseiro; (2) pneumotórax; (3j volume pulmonar aumentado.
73
Tratamento da síndrome de aspiração meconial (3):
(1) ventilação mecânica; (2) antibioticoterapia (difícil diferenciação da infecção); (3) surfactante (alto consumo).
74
Prevenção da síndrome de aspiração meconial (RN termo sem sinais de asfixia):
Colo materno.
75
Prevenção da síndrome de aspiração meconial (RN pré-termo sem sinais de asfixia):
(1) aguardar para clampeamento; (2) mesa + APAS ➡️ aspirar se necessário (3) seguir fluxo de reanimação.
76
Prevenção da síndrome de aspiração meconial (RN independente da IG com sinais de asfixia):
(1) clampeamento imediato; (2) mesa + APAS ➡️ aspirar boca e narinas; (3) VPP se necessário; (4) sem melhora após VPP: aspirar traqueia