Neoplasias malignas da mama Flashcards

1
Q

Qual é o cancro mais frequente nas mulheres?

A

Cancro da mama - 1/9 ao longo da vida

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2
Q

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de cancro da mama?

A
  • o cancro da ma é uma doença hormonodependente: aumento da exposição a estrogénios, aumenta o risco de cancro da mama:
  • menarca precoce (<12A)
  • menopausa tardia (>55A)
  • obesidade - apenas na pós-menopausa
  • nuliparidade
  • primeira gravidez tardia
  • > nº de ciclos mentruais aumenta o risco: principalmente a fração de tempo antes da 1ª gravidez de termo
  • idade: +++ >50A
  • Terapia hormonal de substituição
  • Radiação
  • Alcool
  • Tabaco
  • Alimentos ricos em gordura
  • Mutação BRCA
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3
Q

Que fatores são protetores para o desenvolvimento de cancro da mama?

A
  • Exercício moderado
  • >’s períodos de amamentação
  • Gravidez de termo - diferenciação completa do epitélio é protetor
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4
Q

Qual o impacto da terapia hormonal de susbtituição no risco de desenvolvimento de cancro da mama?

A

A terapêutica combinada: estrogénios + progestativos aumentam 26% o risco

A terapêutica com estrogénios isolados:não aumenta significativamente o risco

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5
Q

Qual o impacto dos contracetivos orais no risco de desenvolvimento de cancro da mama?

A

Contrariamente à THS, não há uma associação estabelecida com o desenvolvimento de cancro da mama

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6
Q

A exposição a radiação é um fator de risco importante para o desenvolvimento de cancro da mama. Quanto mais tarde é a exposição maior é o risco.

A

Falso

Quanto mais cedo é a exposição a radiação, maior é o risco de ter cancro da mama:

  • antes dos 30A: aumento susbtancial do risco

. na pré-puberdade (10-14A) o risco é muito elevado (periodo de desenvolvimento ativo da mama)

  • depois dos 30A: aumento minimo do risco
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7
Q

O álcool apenas eleva o risco de cancro da mama se ingerido em quantidades excessivas

A

Falso

  • Mesmo a ingestão moderada aumenta o risco e mortalidade
  • Dose-dependente
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8
Q

O tabaco está associado a um aumento modesto do risco de cancro da mama

A

Verdadeiro

RR 1.1

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9
Q

Por que razão uma alimentação rica em gordura e obesidades estão associadas a um maior risco de cancro da mama?

A

Alimentação rica em gordura: ↑ níveis de estrogénio

Obesidade: depende do status menopáusico

  • na pós-menopausa a produção de estrogénio dá-se principalmente no tecido adiposo;
  • na pré-menopausa esta produção ocorre principalmente ao nivel dos ovários
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10
Q

O ácido acetilsalicílico está associado a um maior risco de cancro da mama

A

Falso

A toma crónica de AAS em baixa dose parece ↓↓ o risco de cancro da mama

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11
Q

Em que cancro o AAS já demonstrou reduzir o risco de cancro?

A

Pólipos retais

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12
Q

Qual o papel dos genes BRCA1 e BRCA2?

A

São genes supressores tumorais

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13
Q

A maioria dos cancros da mama têm como causa subjacente a hereditariedade

A

Falso

A maioria é de causa esporádica

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14
Q

O cancro da mama associado a mutações BRCA surge em idades mais precocemente e é tipicamente unilateral

A

Surge mais precocemente mas é tipicamente bilateral

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15
Q

Qual o risco de ter cancro da mama numa mulher com mutação BRCA?

A

Risco é de 85%

Doença autossómica dominante de penetração variável

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16
Q

Características dos cancros em mulheres com mutação BRCA1 (idade, recetores hormonais, subtipo histológico mais comum, outros cancros associados)

A
  • Tipicamente aos 30-40A
  • +++ Negativos para recetores hormonais
  • Tipicamente carcinomas ductais invasivos, pouco diferenciados
    • Triplos negativos ou com fenótipo basal
  • Associa-se a: cancro do ovário (~40%), possivelmente próstata e cólon
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17
Q

Os carcinomas esporádicos surgem tipicamente em que idades?

A

>50A

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18
Q

Características dos cancros em mulheres com mutação BRCA2 (idade, recetores hormonais, subtipo histológico mais comum, outros cancros associados)

A

Idade: 40-50A

Maior % de tumores positivos para recetores hormonais

Maior percentaram de ER positivos

Alguns triplos negativos ou com fenótipo basal

Outros cancros: +++ ovário (~20%), cólon, próstata, pâncreas, vesícula biliar, vias biliares, estômago e melanoma

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19
Q

Quais das mutaçºoes (BRCA1 vs BRCA2) tem maior risco de cancro da mama no homem?

A

> risco de cancro da mama no homem na mutação BRCA2 vs BRCA1 (6% vs 1%)

100x > à pop. geral

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20
Q

Quem é que tem indicação para realização de testes genéticos para mutação BRCA?

A
  1. AP de cancro da mama e do ovário
  2. AP ou AF de canco da mama bilateral
  3. 2 ou mais familiares de 1º ou 2º* grau com cancro da mama
  4. AP ou AF de cancro da mama no homem
  5. Familiar de 1º grau* com cancro da mama e <50A
  6. AP ou AF em 1º ou 2ºG * de cancro do ovário
  7. Descendência de judeus Ashkenasi
  8. Tumores triplos negativos se ≤60A
  9. Cancro da mama em idade jovem ≤45A

*1º,2º ou 3ºG - controverso

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21
Q

Com que idade está recomendado iniciar o rastreio de cancro da mama? Qual a periodicidade recomendada? Que tipo de rastreio se trata? Que MCDs usar?

A

≥ 50A - mamografia

Idades mais precoces só estão recomendadas se a doente tiver fatores de risco adicionais.

50-69A: 2 em 2 anos - Rastreio de base populacional (o SNS chama as mulheres)

>69A: 2 em 2 anos ou 3 em 3 anos - Rastreio oportunístico (se a mulher quiser faz)

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22
Q

A mamografica de rastreio após os 50A está associado a uma redução da mortalidade do cancro da mama

A

Verdadeiro

Redução de 25%

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23
Q

O rastreio de cancro da mama em mulheres que realizaram mamoplastia de aumento está comprometido

A

A sensibilidade de deteção está efetivamente reduzida

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24
Q

O autoexame é muito útil no diagnóstico de cancro da mama em mulheres com risco basal

A

Falso

Estudos não mostram benefício claro do exame físico médico ou do auto-exame mamário nas mulheres de risco basal

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25
Q

Em que situações está indicado fazer ecografia mamária de rastreio?

A
  • Pode ser útil em mulheres com densidade mamária elevada ou prótese mamária
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26
Q

Em que situações está indicado fazer RMN mamária de rastreio?

A

Não faz parte da availação inicial

  • Fazer em mulheres com ↑ susbtancial do risco: +++ predisposição genética e hx familair marcada:
  • Mutação BRCA1/2
  • AP ou AF de Sd. Li-Fraumeni, Cowden ou Bannayan-Riley-Ruvalcaba
  • AP de radioterapia torácica entre os 10-30A
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27
Q

A terapêutica hormonal de susbtituição é mandatória em mulheres com elevado risco de cancro da mama

A

Falso

Não só não previne, como aumenta significativamente o risco de carcinoma da mama (↑ 3-4x após 4A de uso)

THS só está indicada para sintomas associados à menopausa

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28
Q

Quais são as terapêuticas disponíveis para a quimioprevenção de cancro da mama?

A
  1. Tamoxifeno
  2. Raloxifeno
  3. Inibidor da aromatase
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29
Q

Em que situações está indicada a toma de Tamoxifeno como quimioprevenção de cancro da mama? Pré ou pós menopausa?

A

Pode ser utilizado na pré e pós-menopausa

Situações em que está recomendado:

  • exposição a radiação torácica antes dos 30A
  • Hiperplasia atípica
  • Carcinoma lobular in-situ

Cuidados: muitos efeitos adversos; ponderar risco benefício

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30
Q

Em que situações está indicada a toma de raloxifeno como quimioprevenção de cancro da mama? Pré ou pós menopausa? Em que situação específica a sua toma vai ser útil?

A

Apenas pode ser utilizado na pós-menopausa

Não reduz a incidência de carcinoma ductal ou lobular in situ

Eficácia ligeiramente diminuída em relação ao tamoxifeno mas perfil de efeitos secundários mais favorável

Util esepcificamente em:

  • Mulher com risco aumentado de cancro da mama + osteoporose
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31
Q

Em que situações está indicada a toma de inibidores da aromatase como quimioprevenção de cancro da mama? Pré ou pós menopausa?

A

Anastrozole ou exemestano

Maior eficácia que o tamoxifeno

Pós-menopausa! É o preferido nesta fase

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32
Q

Em que situações está indicada a cirurgia redutora de risco? (Cancro da mama)

A
  • Não está indicada em mulheres sem risco ↑ de cancro da mama;
  • Em mulheres de elevado risco permite reduzir o risco em 90%
  • Mais eficaz em mulheres BRCA positivas
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33
Q

Em mulheres BRCA positivas o benefício da cirurgia redutora na sobrevivência é dependente do risco conferido pela mutação

A

Verdadeiro

  • Mastectomia – altamente eficaz
  • Salpingo-ooferectomia - altamente eficaz a ↓ o risco de neoplasia da mama e do ovário e mortalidade global associada ao cancro da mama e do ovário
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34
Q

Porque razão o risco de cancro da mama não passa a 0% aquando de uma cirurgia redutora?

A
  • Há sempre tecido mamário residual deixado!
  • Informar que continuam a ter (algum) risco
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35
Q

Mastectomia bilateral redutora de risco é o método mais eficaz para prevenção em portadoras de BRCA1/2

A

Verdadeiro

• Mastectomia total

  • Mastectomia poupadora de pele - melhor resultado estético
  • Mastectomia com preservação complexo mamilo-areolar - melhor resultado estético

NOTA: necessitam de vigilância apertada ainda assim

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36
Q

A salpingooforectomia entre os 35-40A é útil em mulheres com mutação BRCA

A

Verdadeiro

Está associado a redução de risco de cancro do ovário e da mama (menopausa iatrogénica)

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37
Q

A quimioprevenção é altamente recomendada em todas as mulheres BRCA positivas

A

Falso

NÃO há evidência suficiente para recomendar por rotina tamoxifeno se BRCA1 (+++ nas BRCA2)

A quimioprevenção previne sobretudo os casos que são recetor hormonal positivo - BRCA tipicamente recetorH negativo e de alto grau

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38
Q

Qual a vigilância prevista para mulheres BRCA positivas?

A
  • A partir dos 25 anos (nas mulheres que não optaram por mastectomia);
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39
Q

O cancro da mama tende a surgir como uma massa unifocal

A

Verdadeiro

Mas tb pode surgir como uma massa multicentrica ou multifocal

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40
Q

Qual o principal fator prognóstico no cancro da mama?

A

Envolvimento ganglionar: correlação com a sobrevida global e livre de doença

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41
Q

Dimensão do tumor primário relaciona-se com a sobrevida global e livre de doença e com invasão ganglionar axilar

A

Verdadeiro

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42
Q

95% das mulheres que morrem de cancro da mama têm metástases à distância

A

Verdadeiro

Durante 10A após tratamento inicial as metástases à distânica são a causa mais comum de morte

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43
Q

Quais são os principais locais de metastização à distância do cancro da mama?

A
  • +++ Osso: osteoblásticas e/ou osteolíticas
  • +++ Pulmão
  • Pleura
  • Tecidos moles
  • fígado
  • Cérebro (mais comum triplos negativos e HER2+)
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44
Q

O risco de metastização é superior nos RE negativos

A

Falso

❖ RE Negativos: tendência para metastizar 1ºs 5A

❖ RE Positivos: risco permanece elevado após os 5 anos

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45
Q

As metástases do cancro da mama podem surgir 20-30A do diagnóstico

A

Verdadeiro

mas… 60% das metástases surgem nos 1ºs 5 anos após o diagnóstico

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46
Q

O que caracteriza o carcinoma da mama in situ?

A
  • Não invade a membrana basal, nem o estroma!
  • Confinado ao espaço alveolar ou ductal
  • São necessárias múltiplas amostras para confirmar!
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47
Q

Qual a abordagem inicial de um carcinoma in situ?

A

Fazer a todos mamografia bilateral para avaliar a extensão e excluir cancro secundário

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48
Q

O carcinoma ductal insitu tem risco de evolução para carcinoma invasivo? Surge no homem e na mulher? São lesões únicas? Qual a imagem tipica na mamografia?

A
  1. Lesões tipicamente multicêntricas (40-80%); 10-20% são bilaterais;
  2. +++ na mama feminina mas tb masculina
  3. Risco de carcinoma invasivo ↑5-10x mas muitas lesões não chegam a evoluir o que leva muitas vezes a sobretratamento;
  4. Áreas de calcificação na região necrótica na mamografia
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49
Q

O carcinoma lobular in situ tem risco de evolução para carcinoma invasivo? Surge no homem e na mulher? São lesões únicas? Qual a imagem tipica na mamografia?

A
  • “apenas” na mama feminina (mama masculina não tem ácinos nem lóbulos mas se na presença de niveis elevados de estrogénio podem desenvolver ácinos e lóbulos)
  • +++ na raça branca
  • 60-90% multicêntricos; 50-70% bilaterais.
  • Risco de cancro da mama ↑10x
  • Evolução para carcinoma invasivo em 25-35% das mulheres - do tipo DUCTAL e não lobular
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50
Q

O carcinoma lobular in-situ é um marcador percursor de carcinoma invasor

A

Falso

É um marcador de risco!! e não percusor

razão pela qual está associado ao surgimento de carcinoma ductal invasivo e não lobular

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51
Q

O que caracteriza histologicamente os carcinomas invasivos?

A

Ultrapassam a membrana basal e invadem o estroma

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52
Q

Quais são os principais subtipos de carcinomas invasivos da mama? Quais as suas características?

A

Outros: Medular (4%), tubular (2%), mucinoso (2%), papilar (2%)…

Têm todos melhor px que os CDI e CLI menos o papilar

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53
Q

Na maior parte dos casos a marcha diagnóstica de cancro da mama tem origem na palpação de um nódulo

A

Falso, apenas em 30% dos casos

Na maior parte dos casos a marcha diagnóstica tem origem em achados mamográficos;

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54
Q

Quais são as características à palpação de um nódulo maligno?

A

Características de malignidade:

  • nódulo duro com contornos irregulares;
  • fixo aos planos profundos.
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55
Q

Que alterações morfológicas são sugestivas de malignidade?

A

Nódulo palpável

Aumento ou assimetria mamária

Alterações mamilares (retração, secreção ou “tipo-eczema”)

Ulceração ou eritema da pele

Massa axilar

Desconforto musculoesquelético (sintoma!)

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56
Q

Que patologia benigna da mama surge com alterações mamilares do “tipo-eczema”?

A

Doença de Paget da mama

Geralmente unilateral, não responde a corticoide, sem antecedentes de atopia

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57
Q

Em que quadrante é mais frequente o surgimento de neoplasia maligna da mama?

A

Quadrante superiore externo

É o maior quadrante e possui tecido mais denso

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58
Q

A dor está +++ associada a patologia benigna

A

Verdadeiro

Aparência quística também

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59
Q

Perante uma doente com alterações morfológicas da mama, que MCD pedir?

A
  • <35A - ecografia (mamografia caso a caso,: indicação do radiologista ou forte suspeita de malignidade)
  • ≥35A - mamografia + ecografia (+ se mamografia não esclarecedora) - em PT/Europa por rotina faz-se os dois

depois…

Biópsia de agulha grossa

60
Q

Qual o papel da ecografia em idades superiores a 35A no dx de cancro da mama?

A
  • Se mamografia negativa + sinais/sintomas de malignidade → ECOGRAFIA
  • Se mamografia deteta lesão MALIGNA → ECOGRAFIA para caracterizar: extensão tumoral, multifocalidade, envolvimento gg
61
Q

Perante uma mulher com >40A com sintomas persistentes não suspeitos de cancro da mama: hipersensibilidade mamária, nódulos generalizados ou retração antiga do mamilo está recomendada mamografia

A

Falso

62
Q

Qual o MCD indicado quando o único sintoma é dor?

A

Ecografia - não realizar se dor cíclica, se ausência de outros sinais clínicos.

  • é método de eleição na orientação de drenagem de abcessos.

Mamografia não recomendada

63
Q
A
64
Q

Qual a abordagem de uma doente com dor e AP de cancro da mama já submetida a cx?

A

AP de Ca MAMA (submetidas a cirurgia) → mamografia + ecografia

Avaliação periódica também da mama contralateral

65
Q

A mamografia de rastreio aumenta o risco de cancro da mama

A

Falso

Mamografia de rastreio não ↑ risco de neoplasia… Radiação de 0,1 cGy → Rx tem 25% da dose

66
Q

Quais as duas principais funções da mamografia?

A

Permite:

  • guiar procedimentos interventivos
  • diagnóstico: + precisa que EO para dx precoce
67
Q

Que achados na mamografia nos sugerem malignidade? Importante

A

▪ Massa sólida com ou sem aspeto estrelado/espiculado

Microcalcificações agrupadas

Espessamento assimétrico

▪ Linha fina calcificada perto de uma lesão suspeita

  • em mulheres mais jovens pode ser o único sinal de neoplasia
  • 50% dos cancros não palpáveis
68
Q

Qual a principal razão para realizar ductografia? Em que consiste?

A

Secreção mamilar - +++ hemática

  • Contraste injetado nos ductos principais, seguido de mamografia
  • múltiplos defeitos intraductais ou massa irregular
69
Q

Qual a utilidade da mamografia digital?

A
  1. Permite manipular o grau de contraste [associada a menor exposição a radiação!
  2. +++ útil em mulheres mais jovens (<50A) - maior densidade mamária
70
Q

Quais as duas principais funções da ecografia?

A
71
Q

Qual o aspeto ecográfico de lesões quísticas?

A

Anecoico

72
Q

A ecografia é fidedigna para detetar lesões <1cm

A

Falso

73
Q

Em que situações está indicado o recurso a RM na investigação de cancro da mama?

A

Não é realizado por rotina!

  • Rastreio de mulheres de alto risco
  • Cancro Recém diagnosticado para avaliar mama contralateral (controverso!)
  • Se mamografia + ecografia negativas → RM pode ser útil para guiar biopsia
  • Metástase gg Ca da mama oculto
  • Avaliar Resposta a QT neoadjuvante
  • Selecionar doentes para irRadiação parcial
  • Avaliação de Recorrência
74
Q

Tabela BI-RADS

A
75
Q

O que preferir no dx de cancro da mama: punção por agulha fina, agulha grossa ou biópsia excisional?

A
  • Não optar por punção por agulha fina: exame citológico que não permite distinguir carcinoma in situ de invasivo;
  • Biópsia por agulha grossa: exame histológico - GOLD Standard
  • Biópsia excisional: ++ se resultados de agulha grossa forem discordantes da clínica ou dos exames de imagem
76
Q

As biópsias da mama, na presença de massa palpável não necessitam de ecografia

A

Falso

Todas as biópsias são ecoguiadas, ainda que a massa seja palpável.

Se não houver massa (microcalcificações ou distorção da arquitetura): técnica estereotáxica

NOTA: deve ser deixado um biomarcador no local para direcionar intervenções futuras

77
Q

De que modo é feita a avaliação de metástases ganglionares?

A

Nota: contrariamente às biópsias da mama, as biópsias ganglionares podem ser feitas por agulha fina ou grossa

78
Q

De que modo é feita a avaliação de metástases à distância?

A

▪ Hemograma, Ca2+ sérico, função hepática, função renal e LDH

▪ TC/RM cerebral se suspeita de envolvimento do SNC

▪ Rx/TC tórax

▪ Eco/TC abdominal

▪ Cintigrafia óssea

79
Q

Tabela de estadiamento

A
80
Q

Quais são os principais biomarcadores a pesquisar numa doente com cancro da mama? Que casos testar?

A
  • Recetores de Estrogénio
  • Progesterona
  • HER-2

Testar todos os primários invasivos

81
Q

Tumores negativos para recetores hormonais (E/P) não têm indicação para hormonoterapia

A

Verdadeiro

82
Q

A positividade para recetores hormonais é fator de bom ou mau prognóstico?

A

Recetores hormonais positivos:

sobrevida ↑2-3X se doença metastizada

↑ resposta a hormonoterapia (se ambos (E/P) positivos)

83
Q

A positividade/sobreexpressão para o fator HER-2 é fator de bom prognóstico

A

Falso

Sobreexpressão de HER-2: ↑ crescimento, proliferação, invasão e metastização

  • Tumores mais indiferenciados com altas taxas de proliferação, nódulos positivos, hormononegativos e com maior taxa de recorrência e morte!

NOTA: testar todos os casos de carcinoma primário invasivo

84
Q

Qual a terapêutica de eleição/dirigidas aos recetores HER-2? Em que condições?

A

Trastuzumab, se >0.5cm de dimensão

85
Q

Os cancros da mama triplo negativo são os que têm pior prognóstico

A

Verdadeiro

Não temos tratamento dirigido

86
Q

Qual é o obejtivo do tratamento do carcinoma lobular in situ? Quais as possíveis abordagens terapêuticas?

A
87
Q

Qual é o objetivo do tratamento do carcinoma ductal in situ? Quais as possíveis abordagens terapêuticas?

A

É uma lesão percursora

  • Gold standard: MASTECTOMIA +++ se doença extensa (>4cm ou >1qdt)
  • se mais limitada… Cirurgia conservadora + radioterapia adjuvante (s/indicação para QT) - margem livre adequada >2mm.
  • Se ER+: tamoxifeno
88
Q

No carcinoma ductal in situ, o papel da pesquisa de gg sentinela é limitado, exceto se….

A

Houver indicação para mastectomia

89
Q

A que estadios correspondem os cancros invasivos iniciais? Quais as suas características?

A

Estadios I e II

  • pequena dimensão: ≤ 5cm
  • poucos gânglios invadidos: ≤ 3
  • s/metástases
90
Q

Qual a abordagem terapêutica de cancros invasivos iniciais?

A

ESTÁDIOS I e II → CIRURGIA CONSERVADORA + RADIOTERAPIA adjuvante

  • Abordagem preferencial na mulher com doença UNIFOCAL e não portadora de mutação BRCA
  • Melhor resultado estético e sobrevida global equivalente à Mastectomia
91
Q

Em qeu situação preferir mastectomia no tratamento de cancros invasivos iniciais?

A

▪ Rácio tumor/mama ↑, microcalcificações ↑ ou Ca multicêntrico, central ou subareolar

▪ RT torácica prévia, gravidez ou AP de LES ou Esclerodermia

▪ Margens + na reexcisão ou impossibilidade de resultado cosmético aceitável

▪ Opção da doente

▪ BRCA

92
Q

No carcinoma invasivo inicial é obrigatório o estadiamento axilar

A

Verdadeiro

93
Q

Após excisão conservadora de lesão o que fazer perante margens positivas?

A
  • Reexcisão → se sem margem limpa → Mastectomia
94
Q

No carcinoma ductal in situ a margem de segurança é >2cm, no carcinoma invasivo basta que não toque na margem

A

Verdadeiro

95
Q

Em que situações fazer radioterapia adjuvante no carcinoma invasivo inicial?

A
96
Q

No tratamento de carcinoma invasivo inicial nem sempre é necessária QT adjuvante

A

Verdadeiro

Na maioria dos casos é suficiente a cirurgia conservadora + radioterapia

  • No entanto está indicada na doença muito sintomática ou rapidamente progressiva: tipicamente 2-6 semanas depois da cirurgia e antes da radioterapia
97
Q

Em que situações está indicada a realização de QT adjuvante?

A
98
Q

Que quimiotrápicos são utilizados no tratamento do cancro da mama?

A
  • Taxano: docetaxel e paclitaxel
  • Antraciclina: doxorrubicina
  • Trastuzumab: anti-HER2
99
Q

A quimioterapia adjuvante deve ser feita em monoterapia em sequência

A

Verdadeiro

Associar quimiotrápicos está associado a uma maior toxicidade sistémica

100
Q

Qual o esquema terapêutico utilizado na quimioterapia adjuvante do cancro da mama? Quais os seus efeitos adversos típicos?

A

Antraciclina ± Taxano de forma sequencial

Antraciclina: toxicidade cardíaca, diminuição da FEVE

Taxanos:toxicidade dermatológica

101
Q

As mulheres tratadas com antraciclinas e/ou anti-HER2 têm um risco elevado de toxidade cardíaca. O que fazer com estas doentes?

A

Ecocardiograma com doppler ou Angiografia/Ventriculografia se terapêutica com Antraciclinas e/ou ANTI-HER-2

  • no ínicio da terapêutica e depois de 3 em 3 meses
102
Q

Qual o tratamento de uma doente HER-2+ e >0.5cm? (doente não T1N0 - que é baixo risco)

A

QT neo(adjuvante):

Trastuzumab + taxano ou hormonoterapia + Antraciclina (sempre sequencialmente)

NOTA: Trastuzumab + antraciclina tem toxicidade elevada - está associado a cardiotoxicidade elevada

103
Q

Qual o tratamento de tumores recetores hormonais positivos?

A

Terapia hormonal durante pelo menos 5 anos

TODOS os tumores HORMONOPOSITIVOS devem ser considerados para TERAPÊUTICA ENDÓCRINA ADJUVANTE

- Nunca associar quimioterapia e terapia hormonal, sempre sequencial (quando necessário)

104
Q

Nos recetores hormonais positivos a resposta à QT está comprometida

A

Verdadeiro

Têm menos resposta à QT

105
Q

Que fármacos são utilizados na terapeutica hormonal de cancros com recetores hormonais positivos?

A

Pré-menopausa: Tamoxifeno ≥5A

Pós-menopausa: IA (e/ou tamoxifeno) ≥5A

106
Q

Em que situações o tratamento com terapia hormonal está indicado por mais do que 5 anos? Quais as exceções à terapêutica com IA na pré-menopausa?

A

Em doentes de alto risco

Tamoxifeno se pré-menopausa (raloxifeno é só na prevenção)

107
Q

Quais os riscos e benefícios associados à terapêutica com tamoxifeno? Em que sitiações estão contraindicados?

A

Benefícios: o tx durante 5A reduz a mortalidade em 1/3, e diminui o risco de cancro contralateral em 39%

Riscos: dor óssea, náuseas/vómitos, afrontamentos, retenção hídrica, eventos tromboembólicos, catarata e Hiperplasia/Ca endométrio

CI: Hipersensibilidade, AP de TVP ou TEP, coagulopatia, gravidez e amamentação

108
Q

O tamoxifeno pode estar associado a um aumento da resistência à insulina

A

Verdadeiro

109
Q

O tratamento com tamoxifeno tem efeitos variáveis na massa óssea consoante o status pré vs pós-menopausa

A

Pré-menopausa: ↓ massa óssea

Pós-menopausa: ↑ massa óssea

110
Q

Quais os riscos e benefícios do tratamento com inibidores da aromatase? Quais as suas vantagens em relação ao tamoxifeno?

A

Anastrozol, letrozol e exemestano são exemplos

Benefícios: ↓ recorrência local e à distância

Riscos:

  • Afrontamentos
  • Dores articulares
  • Desmineralização óssea (não dependente do status menopausa) - risco revertido com bifosfonatos

Vantagens em relação ao tamixifeno: menor risco de TVP e cancro do endométrio

111
Q

Em que situações não está indicada a associação de QT adjuvante, à terapêutica hormonal?

A
  • ≤3cm
  • Recetores Estrogénio >75%
  • Recetores de Progesterona +
  • G1
  • Ki67 <14%
112
Q

Tendo em conta os efeitos adversos da terapêutica com tamoxifeno e inibidores da aromatase que cuidados ter na vigilância destas doentes?

A

Tamoxifeno:

  • exame ginecológico anual - por risco de carcinoma/hiperplasia do endométrio

(Eco pélvica não está indicada por rotina)

Inibidores da aromatase:

  • Densitometria óssea a cada 1-2A - antes de iniciar o tx e depois peirodicamente
  • Se osteopenia/osteoporose: suplementos de cálcio/Vit D ± Bifosfonatos
113
Q

O que significa lumpectomia?

A

Cirurgia conservadora da mama

114
Q

Uma mulher de 44 anos de idade é submetida a lumpectomia e esvaziamento ganglionar após ter sido diagnosticada com carcinoma ductal invasivo da mama direita. A lesão media 2 cm de maior eixo. As margens foram negativas e, dos 15 gânglios ressecados, 5 mostravam invasão por células malignas. O tumor revelou positividade para recetores hormonais e negatividade para HER-2.

Qual a abordagem mais adequada?

A

Quimioterapia, radioterapia e tamoxifeno adjuvante

115
Q

Não deve se feito esvaziamento ganglionar para estadiamento por rotina

A

Verdadeiro

116
Q

O que é o gânglio sentinela? Em que situações está indicado realizar pesquisa de gânglio sentinela?

A
  • Primeiro local de drenagem dos linfáticos do tumor
  • Indicada na avaliação de invasão ganglionar em Ca estádio inicial, com estadiamento clínico e imagiológico negativos
117
Q

Avaliação do gânglio sentinela é feita sempre ANTES DA REMOÇÃO do tumor PRIMÁRIO

A

Verdadeiro

118
Q

Em que situações não está indicada e pesquisa do gânglio sentinela?

A
  • Adenopatia palpável - controverso
  • Metástase comprovada
  • Carcinoma inflamatório
  • Cirurgia axilar prévia
  • DCIS sem mastectomia
119
Q

O que fazer perante uma pesquisa de gânglio sentinela negativa ou positiva?

A

Negativa: não é necessário esvaziamento ganglionar

Positiva: esvaziamento ganglionar; pode não ser necessa´rio se:

  • mulheres mais velhas
  • recetores de estrogénio positivos
  • ≤2 gânglios positivos seguida de RT
120
Q

Quais as características do cancro da mama localmente avançado?

A

Estadios IIIA-B

T4 (invasão pele ou parede torácica) OU ≥ 4gg+ E M0

121
Q

Qual o tratamento do cancro da mama localmente avançado?

A

ESTÁDIOS IIIA-B:

QT Neoadjuvante + Cirurgia + RT adjuvante

QT Neoadjuvante: deve ser considerada como abordagem inicial +++ se Recetores Hormonais NEGATIVOS

Terapia hormonal: se Recetores Hormonais POSITIVOS e crescimento indolente pode ser 1ªL +++ se comorbilidades

122
Q

Qual o papel da QT neoadjuvante no tratamento dos estadios IIIA e IIIB?

A

IIIA: QT neoadjuvante pode diminuir o tamanho do tumor e permitir cirurgia conservadora

IIIA c/resposta frustre ou IIIB: QT neoadjuvante pode permitir melhor controlo locorregional e permitir mastectomia radical modificada

123
Q

No cancro da mama metastizado qual o tratamento preconizado?

A
  • Não é curativo mas permite aumentar a sobrevida e a qualidade de vida
  • TH preferível à QT se RH positivos pela menor toxicidade
  • A cx vai ter papel praticamente apenas no controlo local - contexto paliativo
124
Q

Em que situações não está indicado fazer HT no cancro da mama metastizado?

A

NÃO fazer Hormonoterapia se…

  • RH NEGATIVOS !!!
  • Doença rapidamente progressiva
  • Doença visceral extensa
  • Suspeita de ↑ resistência à hormonoterapia
125
Q

Em que situações está indicado fazer QT no cancro da mama metastizado?

A
  • Receptores Hormonais Negativos
  • Doença life-threatning: metástases ósseas, tecidos moles ou viscerais…
  • Doença hormonorrefratária

+++ Monoterapia em Sequência mas…

associação de citostáticos se doença rapidamente progressiva ou muito sintomática

126
Q

Em que situações está indicado fazer trastuzumab no cancro da mama metastizado?

A

Com hormonoterapia, quimioterapia ou em monoterapia Mesmo após progressão da doença!

127
Q

Qual é o principal fator que leva a recorrência do cancro da mama?

A

A TAXA DE RECORRÊNCIA depende +++ MARGENS e não do tamanho do tumor ou da extensão da excisão cutânea

128
Q

Qual a abordagem terapêutica perante recorrência locorregional de cancro da mama?

A

Se 1º CIRURGIA CONSERVADORA → Mastectomia + reconstrução

Se 1º MASTECTOMIA → Resseção + reconstrução

  • RT se não irradiado recentemente ou intenção curativa
129
Q

O que diferencia a secreção mamilar de causa benigna vs maligna?

A

+++ Causa maligna se:

  • Espontânea
  • Unilateral
  • Uniductal
  • Idade ≥ 40A
  • +++ Sanguinolenta (tmb clara ou serosa) - teste p/ presença de Hb é útil
  • Associada a uma massa
130
Q

2 causas benignas de secreção mamilar benigna

A

Paget da mama

Papiloma intraductal - unilateral e sanguinolenta

131
Q

Qual a abordagem diagnóstica perante uma doente que secreção mamilar?

A

Se suspeita maligna:

  1. Avaliação imagiológica: Mamografia (+/- ductografia) + Eco mamária;
  2. Dx definitivo: BIÓPSIA EXCISIONAL (EXCEÇÃO) do ducto envolvido + massa associada
132
Q

Quais as características de secreção mamilar benigna? Qual a abordagem?

A
  • Secreções bilaterais
  • Mulheres mais jovens
  • Excluir causas de hiperprolactinemia
133
Q

Qual a principal causa de secreção mamilar benigna?

A

Gravidez, pedir: B-HCG, prolactina, TSH, avaliar função renal

134
Q

Grávidas com cancro da mama apresentam-se com maior frequência em estádio + avançado

A

Verdadeiro

Até 75% com gg + aquando do Dx

Alterações do tecido mamário que ocorrem no contexto da gravidez ofuscam os cancros precoces

135
Q

Que MCD estão indicados no dx de grávidas com suspeita de cancro da mama?

A

Dx: ECOGRAFIA MAMÁRIA + BIÓPSIA

MAMOGRAFIA RARAMENTE INDICADA ↓ sensibilidade durante gravidez e amamentação

136
Q

Quais são os tratamentos indicados no tratamento de grávidas com neoplasia maligna da mama, nos 1º, 2º e 3º trimestre?

A
137
Q

Quais são so fatores de risco para o desenvolvimento de cancro da mama nos homens?

A
  • Mutação BRCA (2>1)
  • Hiperestrogenismo
  • Radiação
  • Síndrome de insensibilidade aos androgénios
  • Síndrome de Klinefelter (XXY)
138
Q

A ginecomastia precede o cancro da mama no sexo masculino em 20% dos casos

A

Verdadeiro

139
Q

Homens com cancro da mama apresentam-se com maior frequência em estádio + avançado

A

Verdadeiro

mas … o prognóstico caso a caso é semelhante ao do sexo feminino

140
Q

Qual a abordagem dx e tc do cancro da mama no homem?

A

ABORDAGEM Dx e Tx é semelhante à mulher! EXCEÇÃO na abordagem crx (+++mastectomia)

  • a mama masculina é pequena, regra geral vamos optar por cirurgia conservadora
141
Q

Em que idade surge tipicamente o cancro da mama no homem e qual o subtipo histológico mais frequente?

A
  • +++Adulto 50-60A
  • Muito raro <1% de todos os cancros da mama
  • Subtipo histológico mais frequente: carcinoma ductal invasivo (>85%)
142
Q

Em que consiste o carcinoma inflamatório?

A

Não corresponde a um subtipo histológico mas sim a uma apresentação agressiva do cancro da mama

Tipicamente estadios IIIB-IV - tipicamente carcinoma ductal localmente avançado

143
Q

Qual a apresentação clínica do carcinoma inflamatório?

A
  • Eritema com bordos elevados - por oclusão dos vasos linfáticos por células malignas
  • Edema “Peau d’Orange”
  • Endurecimento cutâneo
  • +/- massa associada
144
Q

75% das doentes com carcinoma inflamatório tem adenopatias axilares e frequentemente têm metástases à distância

A

Verdadeiro

PET-TC deve ser considerada aquando do diagnóstico para excluir doença metastática concomitante

145
Q

Qual o tratamento preconizado no carcinoma inflamatório?

A
  1. Esvaziamento ganglionar é Gold-Standard
  2. QT neoadjuvante c/antraciclina
  3. Mastectomia + RT adjuvante - se M0 e doença locorregional ressecével
146
Q

Que patologia benigna faz diagnóstico diferencial com carcinoma inflamatório?

A
  • Mastite: muitas vezes surgem após curso de antibioterapia (sem resposta)
  • A mastite surge tipicamente no período puerperal e acompanhada de febre