O mundo clássico Flashcards
(17 cards)
É um exemplo de povo que habitou a mesopotâmia:
A) Sumérios
B) Sudaneses
C) Romanos
A) Sumérios
Que posição ocupava o Faraó dentro da sociedade do antigo Egito?
A) Líder político e religioso da civilização egípcia.
B) Chefe dos conceituados escribas.
C) Plebeu que prestava serviços para a família real.
A) Líder político e religioso da civilização egípcia.
Quais foram as principais cidades-Estado gregas?
A) Esparta e Tebas
B) Tebas e Creta
C) Atenas e Esparta
C) Atenas e Esparta
Quais civilizações integram a Antiguidade Clássica?
A) Grécia e Roma
B) Roma e Babilônia
C) Grécia e Egito
A) Grécia e Roma
Eram considerados cidadãos em Atenas:
A) mulheres, escravos e estrangeiros com a condição de terem nascido na Grécia.
B) Homens e mulheres livres maiores de 18 anos e nascidos em Atenas.
C) Homens livres, maiores de idade, filhos de pais atenienses e nascidos na Pólis.
C) Homens livres, maiores de idade, filhos de pais atenienses e nascidos na Pólis.
Foi um importante rio para o desenvolvimento da civilização egípcia:
A) Tigre
B) Eufrates
C) Nilo
C) Nilo
Por que não podemos considerar que a Grécia era um Estado unificado?
A) Porque, apesar de uma unidade cultural, as cidades-estado possuíam autonomia política.
B) Porque a religião politeísta não era um consenso entre as polis, já que Atenas era monoteísta.
C) Porque ela não possuía uma unidade cultural, cada pólis possuía as suas próprias crenças.
A) Porque, apesar de uma unidade cultural, as cidades-estado possuíam autonomia política.
Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de Flaubert esta frase: “Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho”. Os deuses pagãos nunca deixaram de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia?
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo pressuposto é:
A) o antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da natureza humana.
B) a escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clássica e da assimilação do paganismo.
C) o panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da substância divina.
D) o positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.
E) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o centro do Universo.
E) o teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o centro do Universo.
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo. Martins Fontes, 2000.
A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à:
A) adoção do sufrágio universal masculino.
B) extensão da cidadania aos homens livres.
C) afirmação de instituições democráticas.
D) implantação de direitos sociais.
E) tripartição dos poderes políticos.
B) extensão da cidadania aos homens livres.
A partir do século VIII a.C., a organização política passou a sofrer profundas mudanças em Atenas. Os europátridas (donos das terras que monopolizavam o poder político) foram obrigados a fazer concessões para outros setores da sociedade como artesãos e comerciantes. Nesse período, o legislador Drácon foi responsável pela introdução do registro por escrito das leis. A partir desse momento, a Cidade de Atenas passou a ser governada com base em uma legislação e não conforme o costume. Tal quadro faz parte de um processo de extensão da cidadania que foi totalmente consolidada por Clístenes, que estendeu a participação política a todos os homens livres.
O Império Romano expandiu-se pelo Mar Mediterrâneo durante o período republicano; isso gerou, no decorrer do século II d.C., várias repercussões, entre as quais podemos destacar.
A) surgimento da classe média de pequenos proprietários rurais e desaparecimento dos latifundiários.
B) aumento da população rural na Itália e consequente declínio da população urbana.
C) crescimento do número de escravos e grande fluxo de riquezas.
D) criação de grande número de pequenas propriedades e fortalecimento do sistema assalariado.
E) difusão do Cristianismo e proscrição das manifestações culturais de outras regiões.
C) crescimento do número de escravos e grande fluxo de riquezas.
Como a economia romana dependia de seus empreendimentos expansionistas, a conquista do mediterrâneo e de seus territórios litorâneos aumentou as riquezas e a oferta de mão de obra escrava no império.
Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento?
POLÍBIO. História, Brasília: Editora UnB, 1985.
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a:
A) ampliação do contingente de camponeses livres.
B) consolidação do poder das falanges hoplitas.
C) concretização do desígnio imperialista.
D) adoção do monoteísmo cristão.
E) libertação do domínio etrusco.
C) concretização do desígnio imperialista.
O texto mostra como a visão dos romanos sobre as demais áreas era de superioridade. O Império Romano em si começa apenas em 27 a.C. porém, a caminhada para tal feito já vinha sendo percorrida há muito tempo antes, como podemos perceber no texto apresentado.
O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta.
A) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.
B) Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar Mediterrâneo.
C) A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas por parte do governo, para que se estabelecessem colônias romanas fora da península itálica a fim de minimizar as tensões sociais.
D) A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião oficial do império romano, implicou na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos bárbaros.
E) A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente, o trigo, levou à expansão de suas fronteiras, uma vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais províncias romanas.
A) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.
Cartago, localizada no Norte da África, foi a única que talvez pudesse ter contido o expansionismo romano. Sua derrota e destruição nas Guerras Púnicas (264-146 a.C.) abriu caminho para que Roma transformasse o Mediterrâneo no célebre Mare Nostrum (observe-se que a hegemonia cartaginesa abrangia somente o Mediterrâneo Ocidental). As conquistas romanas que se seguiram ao conflito com Cartago não só dinamizaram o comércio de Roma como consolidaram o modo de produção escravista, provocando profundas alterações econômicas, sociais e políticas, responsáveis pela implantação do Império.
O termo “bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito, podemos afirmar que:
A) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
B) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo.
C) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo.
D) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados.
A) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
O termo bárbaro é usado na história antiga de modo depreciativo e parcial. Pode ser considerado uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar povos que possuíam diferenças culturais, atribuindo a eles um juízo de valor negativo.
A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas, econômicas e sociais. Dentre elas temos:
A) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas, provenientes das conquistas.
B) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite patrícia
C) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos costumes.
D) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares.
E) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe.
E) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da plebe.
A civilização romana exerceu uma grande influência sobre as civilizações posteriores, e dentre os maiores legados deixados por ela temos:
A) o direito romano, que continua ainda hoje a ser a base da ciência jurídica, e o idioma.
B) a organização social e sua estrutura administrativa.
C) a cultura clássica, as ciências e as artes, além da religião politeísta e do idioma.
D) o sistema econômico e a religião dualista copiada dos persas.
E) a religião politeísta, bastante semelhante à grega, e a educação, que valoriza a escrita e a leitura.
A) o direito romano, que continua ainda hoje a ser a base da ciência jurídica, e o idioma.
“O Mediterrâneo tomou-se um lago romano: é o Mare Nostrum dos mapas antigos.” A situação-chave que consolidou a definitiva expansão romana foi:
A) a derrota da influente Cartago, possibilitando o controle sobre o Mediterrâneo ocidental e abrindo as condições necessárias para a intervenção nos Estados Helenisticos vizinhos;
B) a vitória da. Sicília nas Guerras Púnicas, o que permitiu a tomada de Cartago pelos romanos;
C) a vitória da Sicília (cartaginesa) e a anexação desta a Roma;
D) a vitória da influente Cartago (colônia romana) sobre os Estados Helenísticos próximos;
E) a vitória da influente Cartago (colônia romana) sobre a Sicília (colônia grega), o que abriu importante base no Mediterrâneo à expansão territorial.
A) a derrota da influente Cartago, possibilitando o controle sobre o Mediterrâneo ocidental e abrindo as condições necessárias para a intervenção nos Estados Helenisticos vizinhos;
Cartago era uma conjunto de cidades-estado espelhadas pelo mediterrâneo, mas com cultura comercial marítima parecida. Seu imperio era rico devido ao comércio, e por isso, atrapalhava roma em seus interesses imperiais. Quando perdeu as guerras púnicas, roma passou a dominar td seus territórios como também o mar mediterrâneo virou o quintal de roma
Do ponto de vista cultural, na passagem da Antiguidade para a Idade Média, é correto afirmar que o patrimônio greco-romano:
A) só não sofreu perda maior devido à ação esclarecida de muitos chefes bárbaros.
B) perdeu-se quase completamente porque, dado o seu caráter pagão, foi rejeitado pela Igreja.
C) foi rejeitado pelos bárbaros em razão do caráter cristão com que foi revestido pela Igreja.
D) não desapareceu com a antiguidade porque a Igreja serviu de conduto para sua sobrevivência.
E) escapou do desaparecimento graças à preservação fortuita de textos antigos.
D) não desapareceu com a antiguidade porque a Igreja serviu de conduto para sua sobrevivência.
Com desmantelamento do Império Romano, a Igreja Católica herdou a estrutura administrativa do estado de Roma.