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Flashcards in ONDA P (sobrecargas atriais) Deck (26)
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2
Q

quais os critérios para se dizer que a onda P está normal? (são 3)

A
  1. eixo (entre 0 e 90º)
  2. amplitude de até 2,5 mm (2+1/2 quadradinhos)
  3. velocidade de até 0,12 s (3 quadradinhos)
3
Q

CASO CLÍNICO: Homem de 30 anos vem para avaliação cardiológica. Relata corer maratona com frequencia . Exame físico normal e IMC de 21. ECG anexado …

Qual diagnóstico? Que fator dito acima foi relevante em relação a conduta do diagnóstico?

A
  1. diagnóstico de bradicardia sinusal (o ritmo é sinusal, porém a FC está menor que o mínimo [50])
  2. o fator maratonista , uma vez que em atletas de alto rendimento é normal ter bradicardia fisiológica (nesses casos, pode ser chegar até o mínimo de 30 o número de batimentos)
4
Q

No eletrocardiograma abaixo, o que acontece com o eixo? Casos assim são patológicos?

A

O eixo é indeterminado (isodifásico nas derivações periférias, não é comum mas pode ocorrer). Pode ser fisiológico ou patológico!

5
Q

Qual achado podemos identificar no ECG abaixo e qual seu diagnóstico? Em relação ao diagnóstico, identique o problema em lado esquerdo ou direito e o porque isso aconteceu nesse exmplo.

A
  1. Aumento de onda P = sobrecarga de átrio
  2. Direito, uma vez que a sobrecarga (amplitude da onda) está maior nas derivações DII, aVF e DIII (derivações inferiores)
6
Q

Qual o critério principal para diagnosticar SAD (sobrecarga de átrio direito)?

A

Onda P > 2,5 mm em derivações inferiores (DI, DII e DIII)!!

obs: geralmente a onda é apiculada!

7
Q

A onda P, na sobrecarga de átrido direito, não tende a aumentar a duração. Explique o porque

A

A duração da onda AD na verdade aumenta, porém fica encoberta pela onda AE.Ja na AE, essa fase ultrapassa o limite da onda normal

8
Q

quais as 3 formas de analisar se estamos diante de um SAE (sobregarca de átrio esquerdo)?

A
9
Q

O que é o índice de Morris?

A

P negativa em V1 com área > 1mm²

10
Q

FA (fibrilação atrial) é sinal indireto de SAE?

A

SIM

11
Q

Ritmo sinusal NÃO descarta a possibilidade de SA (sobrecarga atrial). Por que?

A

Por quê é um exame muito específico, porém pouco sensível para detectar sobrecarga de câmaras.

RESUMINDO: se diz que tem sobrecarga, é porquê tem! Se diz que não tem, NÃO EXCLUI!

12
Q

qual o diagnóstico da imagem abaixo em relação a onda P

A

SAD + SAE

13
Q

De maneira prática e resumida, como identificando quando é SAD e/ou SAE

A
14
Q

Na sobrecarga de SAD, quando a onda P em…

  1. DI > DIII = ?
  2. DIII > DI = ?
A
  1. P congenitale” = cardiopatias congenitas
  2. P pulmonale” = cardiopatias adquirias
15
Q

Por que a sobrecarga de átrio aumenta a amplitude ou duração da onda P?

A

Porque quanto maior a quantidade de miócitos despolarizados, maior a voltagem da onda resultante OU duração.

Por isso o complexo QRS tem voltagem superor à onda P.

A sobrecarga atrial faz com que as celulas musculares nas paredes atriais aumentem de tamanho (hipertrofia)

16
Q

A onda P deve ser medida na derivação em que for maior, geralmente é …

A

DII

17
Q

cite as 3 principais patologias de “P pulmonale” que causam o SAD

A
  1. cor pulmonale (DPOC)
  2. estenose ou insuficiencia de tricuspide
  3. hipertensão pulmonar secundária à cardiopatias ou outras etiologias, como esquistossomose, colagenoses, etc.
18
Q

Cite as 3 principais causas de “P congenitale”

A
  1. anomalia de Ebstein (insuficiencia de tricuspide)
  2. tetralogia de Fallot
  3. atresia de tricúspide
  4. sindrome de Einsenmenger
19
Q

Qual sinal sugere SAD em casos de fibrilação atrial (onde não se tem onda P para analisar)

A

Sinal de Peñaloza e Trachesi

20
Q

Além do critério principal de amplitude de onda> 2,5 mm para o diagnóstico de SAD , também temos os sinais abaixo que nos ajudar a identificar … resuma cada um deles:

  1. Índice de Macruz
  2. Sinal de Peñaloza e Trachesi
  3. Sinal de Sodi-Pallares
  4. Fase positiva da onda P em V1 deve ser > que…
A
  1. Índice de Macruz : duração da onda P / duração do segmento PR <1 ( o normal fica entre 1 e 1,6, com média de 1,2)
  2. Sinal de Peñaloza e Tranchesi: QRS de baixa voltagem em V1 e voltagem normal ou aumentada em V2 (isso porque como o átrio cresce, V1 deixa de ver o septo interventricular)
  3. Sinal de Sodi-Pallares: presença de QR, Qr, qR ou qRS em V1
  4. > 1,5 mm
21
Q

Em paciente adulto com sinais de SAD, sem sinais de acometimento de câmaras esquerdas, deve-se pensar em 2 hipoteses PRINCIPAIS, diga quais são elas e o que fazer para diferenciar uma da outra

A
  1. estenose pulmonar ou hipertensão pulmonar
  2. procura-se foco de sopro sistólico. Caso esteja presente, mais provável ser a primeira opção.
22
Q

quais os critérios diretos e indiretos da SAD

A

DIRETOS

  • desvio SAP para direita
  • amplitude de P em DII > 2,5 mm
  • onda P apiculada
  • padrão “plus minus” em precordiais direitas, com fase positiva de amplitude > 1,5 mm
  • indice de macruz < 1

INDIRETOS

  • Sinal de Peñaloza e Tranchesi
  • Sinal de Sodi - Pallares
23
Q

quais os critérios diretos e indiretos da SAE

A

DIRETOS

  • onda P bífica com e entalhada com intervalo entre os ápices > 40ms (1 quadradinho)
  • aumento da duração da onda P > 120ms
  • Índice de Morris (P negativa em V1 > 1mm²)
  • desvio de SAP para esquerda
  • Índice de Macruz > 1,6

INDIRETO

  • fibrilação atrial
24
Q

o índice de Morris é mais específico para o diagnóstico de SAE na ausencia de aumenta da duração da onda P. Correto?

A

correto

25
Q

Tanto SAE quanto SAD estão associadas a maior ocorrencia de taquiarritmias supraventriculares, incluindo fibrilação atrial, correto?

A

correto

26
Q

quais os critérios da sobrecarga biatrial?

A
  • resultante SAP costuma estar nos limites normais
  • aumento combinado de amplitude e duração da onda P em DII
  • componente inicial positivo da onda P em V1 com amplitude > 1,5mm e componente final negativo com duração > 40ms e profundidade de 1mm (indice de morris)
27
Q

cite 4 situações que causam SAE

A
  1. insuficiencia ou estenose de bicuspide
  2. cardiopatia hipertensiva
  3. miocardiopatias (restritiva, hipertrófica e/ou dilatada)
  4. cardiopatias congenitas