Otorrinolaringologia 2 Flashcards

(229 cards)

1
Q

Som produzido por turbilhonamento por conta de via aérea estreitada e mais predominante em crianças

A

Estridor

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Q

O estridor supraglótico é

A

Inspiratório

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3
Q

O estridor glótico é

A

Inspiratório/bifásico

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4
Q

O estridor subglótico é

A

Bifásico

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5
Q

Frequência respiratória aumentada, tiragens, batimento de asa nasal e cianose são todos sinais de:

A

Insuficiência respiratória

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6
Q

Manter a cabeça estendida, tracionar anteriormente a mandíbula, ventilação positiva de O2 a 100% e eventual IOT/traqueostomia são condutas adotadas em caso de:

A

Insuficiência respiratória

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7
Q

Malformação mais comum da laringe?

A

Laringomalácia

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8
Q

Qual é a principal causa de estridor respiratório na infância?

A

Laringomalácia

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9
Q

Imaturidade e incoordenação da laringe, redundância de mucosa e encurtamento das pregas ariepiglóticas são itens da Fisiopatologia da:

A

Laringomalácia

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10
Q

O sinal endoscópico da epiglote em “omega” (ou tubular) é achado de:

A

Laringomalácia

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11
Q

O quadro da laringomalacia é autorresolutivo em quanto tempo? Como proceder em casos graves?

A

12 a 18 meses de vida;

Cirurgia pode ser necessária

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12
Q

Estenose laringea congenita:

Achados?

A

Estenose subglotica;
Atresia;
Webs (membranas laringeas)

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13
Q

Estenoses laríngeas adquiridas:

Principais?

A

Pos intubação

Pós cx

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14
Q

Estenoses laríngeas:

Exames dx?

A

Nasofibrolaringoscopia;
Ótica rígida;
Broncoscopia;
TC

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15
Q

Estenoses laringeas:

O que é feito na conduta cirúrgica?

A

Alargamento/ressecção

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16
Q

Estenoses laríngeas:

Como prevenir?

A

Evitar IOT prolongada, tratar RGE e IVAS se presentes

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17
Q

Tumor benigno mais comum da infância?

A

Papilomatose laringea

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18
Q

Papilomatose laríngea:

Etiologia

A

HPVs 6, 11, 16, 18

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19
Q

Papilomatose laríngea:

QC em adultos

A

Principalmente disfonia

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20
Q

Papilomatose laríngea:

QC em crianças

A

Principalmente dispneia

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21
Q

Papilomatose laríngea:

Para que é feito o tratamento cirúrgico?

A

Preservar vias aéreas

Melhorar voz

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22
Q

Lesões benignas das pregas vocais:

Definição - nódulos

A

Estreitamento bilateral nodular no terço anterior das pv

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23
Q

Lesões benignas das pregas vocais:

Etiologia - nódulos?

A

Fonotrauma repetitivo

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24
Q

Lesões benignas das pregas vocais:

Pólipo - definição

A

Lesão polipoide pediculada ou séssil, unilateral

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25
Lesões benignas das pregas vocais: | Pólipo - etiologia
Fonotrauma
26
Lesões benignas das pregas vocais: | Edema de Reinke - definição
Edema crônico do espaço de Reinke
27
Lesões benignas das pregas vocais: | Edema de Reinke - etiologia
Tabagismo (principalmente mulheres)
28
Lesões benignas das pregas vocais: | Sulco vocal - definição
Região de aprofundamento de prega vocal
29
Lesões benignas das pregas vocais: | Sulco vocal - etiologia
Idiopático/fonotrauma
30
Lesões benignas das pregas vocais: | Cisto - definição
Custo submucoso unilateral
31
Lesões benignas das pregas vocais: | Cisto - etiologia
Fonotrauma/idiopático
32
Lesões benignas das pregas vocais: | Vasculodisgenesia - definição
Ectasia vascular de mucosa vocal
33
Lesões benignas das pregas vocais: | Vasculodisgenesia - etiologia
2ª a alguma outra lesão
34
Lesões benignas das pregas vocais: | Quadro clínico comum entre nódulos, pólipos, edema de Reinke, sulco vocal, cisto e vasculodisgenesia?
Disfonia
35
Lesões benignas das pregas vocais: | Método Dx comum entre nódulos, pólipos e edema de Reinke?
Nasofibrolaringoscopia
36
Lesões benignas das pregas vocais: | Método Dx comum entre sulco vocal, cisto e vasculodisgenesia?
Laringoestroboscopia
37
Paralisia de pregas vocais em crianças: | QC?
Estridor inspiratório; | Em casos graves o estridor é bifásico
38
Paralisia de pregas vocais em crianças: | Causas?
``` Iatrogenia cx é a 1ª; Compressão por aneurismas/tumores; Distúrbios neurológicos; Arnold-Chiari; HIC ```
39
Paralisia de pregas vocais em crianças: | Tratamento?
Desde expectante por 6m a 1 ano em casos leves e fonoaudioterapia até cirurgia em casos graves
40
Paralisia de pregas vocais em crianças: | Em qual caso a traqueostomia é indicada?
Paralisia em adução (fechada)
41
Paralisia de pregas vocais em crianças: | Em qual caso a traqueostomia é MANDATÓRIA?
Dispneia
42
Qual é o primeiro arco faríngeo a se formar na embriogênese?
Mandibular 1º Hióide 2º; Depois 3º, 4º, 5º e 6º, nessa ordem
43
Qual fenda branquial “fornece” o maior número de casos clínicos?
A segunda, com larga vantagem sobre as demais
44
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Primeira fenda, Tipo 1: Local?
Posterior ao trágus
45
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Primeira fenda, Tipo 1: QC?
Cisto palpável e visível
46
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Primeira fenda, Tipo 2: Local?
Medialmente entre à parótida ou em ângulo da mandíbula
47
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Primeira fenda, Tipo 2: QC?
Abaulamento carotídeo inespecífico
48
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Segunda fenda: Local?
Relacionada ao esternocleidomastoideo, anterior a este
49
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Segunda fenda: QC?
Abaulamento cervical normalmente após os 10 anos
50
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Exames Dx no geral?
TC/RNM
51
Cistos e fístulas das primeiras e segundas fendas branquiais: Tratamento no geral?
Cx - excisão
52
Massa cervical benigna mais comum. Caracteriza-se como massa sólida em linha média cuja principal característica é a elevação durante a protrusão da língua e à deglutição
Cisto do ducto tireoglosso
53
Descrição: Retirada em bloco de tecido desde a base da língua envolvendo o ducto tireoglosso, o cisto e a porção medial do osso hioide, com ligadura do ducto residual.
Cirurgia de Sistrunk - remoção de cisto de ducto tireoglosso
54
O hemangioma subglótico é benigno/maligno?
Benigno
55
Hemangioma subglótico: | QC?
Estridor bifásico que aparece por volta dos 6 meses; | 50% dos casos com hemangioma cutâneo
56
Hemangioma subglótico: | Dx?
Naso ou laringoscopia
57
Hemangioma subglótico: | Tratamentos?
Cx; CE sistemico/intralesional; Alfainterferona; Propanolol sistêmico
58
Crupe: | Faixa etária predominante?
6 meses a 3 anos
59
Crupe: | Etiologia em 75% dos casos?
Vírus parainfluenza tipos 1 e 2
60
Sintomas de resfriado, rouquidão (disfonia), estridor inspiratório e tosse ladrante*: Lembrar de?
Crupe
61
Crupe: | Sinal radiológico?
Sinal da torre de igreja/ponta de lápis
62
Crupe: | Nome técnico?
Laringotraqueobronquite
63
Crupe: | Tratamento
CE (beta/dexa); Umidificação de vias aéreas; Inalação com solução racêmica de adrenalina
64
Epiglotite/supraglotite aguda: | É uma Infecção considerada...
Grave
65
Epiglotite/supraglotite aguda: | Agente?
Haemophilus influenzae
66
Epiglotite/supraglotite aguda: | Faixa etária predominante?
2 a 8 anos
67
Epiglotite/supraglotite aguda: | Sua evolução consuma ser lenta ou rápida? Tempo?
Rápida: 2 a 6 horas, muito agressiva
68
Epiglotite/supraglotite aguda: | QC?
Odinofagia, sialorreia, febre alta, insuficiência respiratória, estridor inspiratório, edema de epiglote*
69
Epiglotite/supraglotite aguda: | Deve-se tentar manipular ou evitar manipular vias aéreas?
EVITAR
70
Epiglotite/supraglotite aguda: | Sinal de radiografia lateral do pescoço que representa o edema da epiglote?
Sinal do polegar (edema); | Distensão da hipofaringe
71
Epiglotite/supraglotite aguda: | Posição adotada pelo paciente para aumentar perviedade da via aérea?
Hiperextensão cervical e projeção torácica para frente
72
Epiglotite/supraglotite aguda: | Tratamento?
ATB: amox + clav; | Adrenalina
73
Crupe vs Epiglotite: | Início fulminante, em horas
Epiglotite
74
Crupe vs Epiglotite: | Início gradual, horas a dias
Crupe
75
Crupe vs Epiglotite: | Faixa etária crupe
6 meses a 3 anos
76
Crupe vs Epiglotite: | Faixa etária epiglotite
2 a 8 anos e adultos
77
Crupe vs Epiglotite: | Tosse espasmódica é característica da?
Crupe
78
Crupe vs Epiglotite: | Edema na epiglotite?
Edema sempre presente e forte hiperemia (vermelho-cereja)
79
Crupe vs Epiglotite: | Edema na crupe?
Possível
80
Coqueluche: | Agente
Bordetella pertussis
81
Coqueluche: | Faixa etária mais acometida?
Principalmente menores de 2 anos
82
Coqueluche: | Três estágios de evolução
Catarral - 1 a 2 semanas; Paroxístico -> Guincho; Convalescença
83
Coqueluche: | Tratamento
Isolamento respiratório; Eritromicina na fase catarral; Suporte de O2 s/n; DTPa p contactantes
84
Nome que se dá a processos inflamatórios da faringe e de seu tecido linfoide?
Faringotonsilites
85
Nome popular das tonsilas palatinas?
Amígdalas
86
Nome popular das tonsilas faringeas?
Adenoides
87
Faringotonsilites: | Etiologia predominante?
Viral 75% | Adeno, corona, influenza, parainfluenza, VSR, HHV1 e 2, EBV
88
Faringotonsilites: | Etiologia bacteriana? Quem mais acomete?
``` Estreptococo pyogenes (beta hemolítico do grupo A); Crianças em idade escolar ```
89
Faringotonsilites: | QC bacteriana?
Odinofagia, febre, náuseas e vômitos, hiperemia (geral) | + placas purulentas e linfonodos submandibulares
90
Faringotonsilites: | Quando tratar faringotonsilite bacteriana?
Sempre
91
Faringotonsilite bacteriana: | Pode evoluir para?
Febre reumática; Glomerulonefrite aguda; Escarlatina; Síndrome do choque tóxico
92
Faringotonsilites: | Dx?
QC + teste rápido; Cultura; ASLO
93
Faringotonsilite bacteriana: | Tratamento?
Pen G benzatina 600.000 a 1.200.000U IM dose única Ou Amox + clav por 10 dias
94
Abscesso periamigdaliano: | QC
``` Otalgia reflexa; Trismo; Voz de batata quente; Salivação/halitose; Abaulamento de pilar amigdaliano ```
95
Abscesso periamigdaliano: | Etiologias?
Estrepto pyogenes; S aureus; H influenzae; Anaerobios
96
Abscesso periamigdaliano: | Dx?
QC + TC com contraste
97
Abscesso periamigdaliano: | Tratamento?
Drenagem + ATB
98
Difteria: | Agente?
Corynebacterium diphteriae | Bacilo Gram (+) anaeróbio
99
Difteria: Faixa etária? Letalidade %?
Crianças novas; | 10%
100
Difteria: | QC e complicações?
Placas pseudomembranosas branco-acinzentadas aderentes; | Toxina possui tropismo por miocárdio e SNC
101
Difteria: | Tratamento?
Penicilina ou eritromicina + hidratação e analgesia
102
Difteria: | Prevenção?
Vacina DT/ DTPa
103
Mononucleose: | Principal etiologia
EBV
104
Mononucleose: | Transmissão?
Saliva/gotículas
105
Mononucleose: | Nome carinhoso?
Doença do beijo
106
Mononucleose: | QC?
``` Pródromo de mal estar, febre, fadiga + tonsilas hipertrofiadas + linfonodomegalia + exsudato branco amarelado + rash ```
107
Mononucleose: | Possíveis complicações?
Obstrução de VAs; | Hepatoesplenomegalia
108
Mononucleose: | Dx?
Hemograma; Anticorpos IgM (10~20 dias); Anticorpos capsídeo (anti-VCA); Reação de Paul-Bunnel-Davidson
109
Mononucleose: | Tratamento?
Suporte | Hidratação, analgesia, repouso
110
Angina ulceronecrótica de Plaut-Vincent: | Etiologia?
Fusobacterium plautvincenti; | Spirocheta dentium
111
Angina ulceronecrótica de Plaut-Vincent: | QC?
Má higiene oral, desnutrição, lesão ulceronecrotica unilateral, exsudato pseudomembranoso, odor fétido
112
Angina ulceronecrótica de Plaut-Vincent: | Tratamento?
Penicilinas ou cefalosporinas + Metronidazol + higiene oral/instrução
113
Síndrome do respirador oral: | Etiologia?
Hiperplasia/hipertrofia adenotonsilar
114
Síndrome do respirador oral: | Complicações/consequências?
Alterações craniofaciais; Distúrbios do sono; Enurese; OMA/Otite serosa
115
Síndrome do respirador oral: | Dx?
Rx cavum; Nasofibrolaringoscopia; Polissonografia s/n
116
Síndrome do respirador oral: | Tratamento - modalidades
Clínico - rinite; Cx - adenotonsilectomia; Turbinoplastia
117
Doença multifatorial marcada por pausas/diminuição respiratória durante o sono?
Apneia obstrutiva do sono/SAHOS
118
AOS/SAHOS: | Fatores relacionados?
Obesidade, alterações craniofaciais, obstrução nasal, alterações de palato mole/úvula/tonsilas/língua, musculatura faringea
119
AOS/SAHOS: | QC sinais/sintomas
Cansaço excessivo diurno; dificuldade de concentração/memória; ronco com pausas; sono não reparador; acordar c sensação de sufocamento; noctúria; enurese (kids); alterações de humor/psiquiátricas por déficit de sono; baixo ganho pondero-estatural em crianças
120
AOS/SAHOS: | Consequências sistêmicas mórbidas?
``` Aterosclerose; HAS; AVC; IC; DCV geral ```
121
AOS/SAHOS: | Consequências metabólicas?
``` Intolerância à glicose; Resistência à insulina; Dislipidemia; Queda do GH; Queda/distúrbio de hormônios sexuais/tireoidianos ```
122
AOS/SAHOS: | Consequências cognitivas?
Piora em: | Cognição, concentração, memória etc
123
Onde fica o drive respiratório a nível de SNC?
Bulbo
124
AOS/SAHOS: | Dx?
Polissonografia aliada a clínica
125
AOS/SAHOS: | Tratamentos mais comuns para crianças?
Adenoamigdalectomia; | Cpap
126
AOS/SAHOS: | Tratamentos mais comuns para adultos?
``` MEV; Cirurgia nasal/orofaringe; Cpap; Aparelho intra-oral; Avanço maxilomandibar; Procedimentos em língua; Traqueostomia ```
127
Rinite alérgica: | Fisiopatologia?
Inflamação alérgica ou irritativa da mucosa nasal concomitante ao aumento de IgE sérica
128
Rinite alérgica: | Classificação - Intermitente
<4 dias por semana; | Ou <4 semanas de duração
129
Rinite alérgica: | Classificação - persistente
>4 dias por semana ou duração >4 semanas
130
Rinite alérgica: | Classificação sintomática - Leve?
Sono normal, atividades normais, sintomas não atrapalham dia a dia
131
Rinite alérgica: | Classificação sintomática - Moderada/Grave?
(1 ou +): Sono comprometido, atividades comprometidas, sintomas atrapalham qualidade de vida
132
Rinite alérgica: | Achados ao EF?
Corneto nasal hipertrofiado; Mucosa nasal pálida; Coriza hialina
133
Rinite alérgica: | Exames complementares p Dx
IgE sérica RAST IgE específica Prick test
134
Rinite alérgica: | Tratamento casos leves
Higiene ambiental; Lavagem nasal com solução salina; CE/AH tópicos
135
Rinite alérgica: | Tratamento casos moderados/graves
Medidas ambientais semrpe; CE sistêmicos; Imunoterapia alérgeno-específica; Cx desobstrução s/n
136
Epistaxe
Sangramento exteriorizado pelo nariz e proveniente da mucosa nasal
137
Epistaxe - Sangramento anterior: | Local de sangramento?
Plexo de Kiesselbach
138
Epistaxe - Sangramento anterior: | Características?
Pequena monta; Cessa espontaneamente ou com compressão; Geralmente crianças
139
Epistaxe - Sangramento anterior: | Tratamento quando necessário?
Cauterização química ou elétrica; | Tamponamento anterior
140
Epistaxe - Sangramento posterior: | Artéria?
Artéria esfenopalatina
141
Epistaxe - Sangramento posterior: | Características?
Grande monta; Adultos/idosos; Exige cuidado intenso
142
Epistaxe - Sangramento posterior: | Tratamento?
Tamponamento anteroposterior; | Cx: ligadura A. Esfenopalatina/Embolização
143
Rinossinusite
Processo inflamatório/infeccioso das mucosas do nariz e de seios da face
144
Rinossinusite: | Classificação tempo - Aguda?
<12 semanas
145
Rinossinusite: | Classificação tempo - crônica?
>12 semanas
146
Obstrução nasal ou rinorreia (obrigatório), dor e/ou sensação de pressão facial e anosmia/hiposmia são critérios diagnósticos de?
Rinossinusite
147
Pólipos nasais e/ou descarga purulenta principalmente de meato médio e/ou edema/obstrução de mucosa principalmente de meato médio são sinais endoscópicos sugestivos de?
Rinossinusite
148
Duração da RSA viral (resfriado comum)?
<10 dias
149
Duração/definição RSA pós-viral?
Piora após o 5º dia ou persiste por mais de 10 dias (<12 semanas)
150
Critérios rinossinusite aguda (RSA) bacteriana?
``` Rinorreia/pús em fossas nasais com predomínio unilateral; Dor facial forte/unilateral; Febre >38; VHS/PCR elevados; “Double sickening” ```
151
Fatores anatômicos, ambientais, alergia/atopias, lesão ciliar, discinesia ciliar primária, tabagismo, RGE, ansiedade e depressão, DCNT, tumores, asma e fibrose cística são todos fatores de risco para?
Rinossinusite aguda (RSA)
152
RSA - Etiologia: | Principais vírus?
Influenza Parainfluenza Adenovírus Rinovírus
153
RSA - Etiologia: | Principais bactérias?
``` Pneumococo; H influenzae ; Moraxella; S aureus Anaerobios ```
154
O que é obrigatório excluir em consulta de criança com QC de rinorreia persistente e unilateral?
Corpos extranhos
155
RSA bacteriana: | Tratamento?
1ª: amox ou amox+clav; | 2ª: cefuroxima/ceftriaxone
156
RSA bacteriana: | O que fazer caso paciente mantém QC ou piora à despeito de tratamento após 48~72h?
Trocar esquema
157
RSA bacteriana: | Tempo de tratamento ATB?
14 a 21 dias | Manter 7D após resolução dos sintomas
158
RSA bacteriana: | Medicações adjuvantes ao tratamento ATB?
Sintomáticos/analgésicos; limpeza c solução salina; CE tópico; descongestionante; inalação; mucolíticos; AH
159
3 categorias de complicações da RSA?
Orbitarias (60~75%); Intracranianas (15~20%); Ósseas (5~10%)
160
Complicações orbitárias da RSA: | Chandler - Grupo I
Celulite pré-septal
161
Complicações orbitárias da RSA: | Chandler - Grupo II
Celulite orbitaria
162
Complicações orbitárias da RSA: | Chandler - Grupo III
Abscesso subperiosteal
163
Complicações orbitárias da RSA: | Chandler - Grupo IV
Abscesso orbitário
164
Complicações orbitárias da RSA: | Chandler - Grupo V
Trombose de seio cavernoso
165
Chandler/Mortimore grupo I: | QC?
Edema e hiperemia, dor pálpebral; | Movimentação e acuidade visual preservadas
166
Chandler/Mortimore grupo I: | Tratamento?
Internação: ATB amplo (clinda+ceftriaxona), CE EV, lavagem nasal; drenagem se abscesso palpebral
167
Chandler II e III/Mortimore grupo II: | QC?
Relacionados à celulite/abscesso pós septal/subperiosteal: Quemose, proptose, hiperemia conjuntival, limitação motilidade ocular, acuidade visual pode estar prejudicada; Coloração purulenta e deslocamento lateroinferior de órbita (abscesso)
168
Chandler IV e V/Mortimore grupo III: | QC?
Relacionados à celulite/abscesso pós septal/subperiosteal: Quemose, proptose, hiperemia conjuntival, limitação motilidade ocular, acuidade visual pode estar prejudicada; Coloração purulenta e deslocamento lateroinferior de órbita (abscesso). + sintomas neurite óptica, tromboembolismo, oftalmoplegia.
169
Chandler II a V e Mortimore II e III: | Tratamento?
Pós-septal: CIRURGIA - endonasal e/ou acesso externo + ATBs
170
Chandler II a V e Mortimore II e III: | ATBs usados no tratamento?
Penicilina cristalina + Clindamicina + Ceftriaxona (ou cloranfenicol); + CE IV*
171
Complicações Intracranianas da RSA?
Meningite; Trombose de seio cavernoso; Abscessos (epidural, subdural, cerebral)
172
Rinossinusite crônica (RSC): | Duração?
>12 semanas
173
Rinossinusite crônica (RSC): | Tipos?
Com/Sem pólipo nasal
174
Rinossinusite crônica (RSC): | Etiologias?
Bacteriana; | Fungos* - Aspergillus
175
RSC sem pólipo nasal: | Tratamento?
ATB + cx desobstrução
176
RSC com pólipo nasal: | Tratamento?
ATB + Cx + CE tópico
177
RSC com polipose nasossinusal + Asma + AAS
Tríade de Samter Ou Síndrome de Widal Ou DREA
178
Tumor benigno, de origem em mucosa do seio maxilar, que sai pelo óstio e se extende até a coana e é mais comum em crianças e adultos jovens
Pólipo de Killian ou Intracoanal
179
Pólipo de Killian ou Intracoanal; Papiloma invertido; Bola fúngica. Modalidade de Tratamento?
Cx
180
Tumor benigno porém localmente agressivo, geralmente da parede lateral do nariz, que possui risco de malignizacao de até 13% e recorrência alta
Papiloma invertido
181
A bola fúngica é causada por qual fungo? Característica?
Aspergillus; | Acomete seio isolado
182
Neoplasia benigna rara da nasofaringe; que acomete adolescentes do sexo masculino é quadro clínico com tríade clássica de epistaxe + obstrução nasal unilateral + Tu de nasofaringe
Nasoangiofibroma Juvenil (NAFJ)
183
``` Nasoangiofibroma Juvenil (NAFJ): Tríade clássica? ```
Epistaxe; Obstrução nasal unilateral; Tumor nasofaringe
184
``` Nasoangiofibroma Juvenil (NAFJ): Tratamento? ```
Cx e possivelmente HT/QT/RT adjuvantes
185
Tumores benignos de nasofaringe?
Cisto de Tornwaldt; Angiofibroma juvenil; Teratoma
186
Tumores malignos de nasofaringe?
Carcinomas e linfomas
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Carcinoma de nasofaringe: | Associações?
Nitrosaminas, EBV, hidrocarbonetos/fumaça
188
Carcinoma de nasofaringe: | QC Inicial
Adenopatia cervical posterossuperior, perda auditiva condutiva, obstrução nasal
189
Carcinoma de nasofaringe: | Quais pares de nervos cranianos que pode afetar em formas tardias?
V IX X
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Carcinoma de nasofaringe: | Tratamento?
Ressecção craniofacial; | RT e QT
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Qual é o tumor mais predominante (95%) de vias aéreas superiores - lábios, cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal e seios da face?
CEC - observar leucoplasia/eritroplasia
192
Carcinoma de nasofaringe: | Lugares para quais mais manda metástases?
Linfonodos cervicais (+) e pulmões
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CEC cavidade oral: | QC?
Insidioso: odinofagia, disfagia, hemorragia, trismo, otalgia reflexa
194
CEC cavidade oral: | Tratamento fase inicial (T1)?
Cirurgia ou RT
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CEC cavidade oral: | Tratamento casos avançados
Cx com ou sem RT após
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Qual é o tumor maligno de cabeça e pescoço mais comum?
CEC laringe
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Qual parte da laringe cujos tumores geram mais metástases cervicais?
Supraglote
198
Qual que normalmente é o 1º sintoma dos tumores de laringe?
Rouquidão
199
Além da rouquidão, que é o primeiro sintomas dos tumores de laringe, o que mais completa o quadro clínico?
Sensação de corpo estranho, otalgia reflexa, dor, disfagia, tosse e dispneia por obstrução
200
A laringe possui drenagem linfática muito rica, com exceção de uma de suas porções. Qual é essa porção?
Glote
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Estadiamento de Tumor glótico: | T1a
Limitado a uma prega vocal
202
Estadiamento de Tumor glótico: | T1b
Ambas as pregas vocais (PPVV)
203
Estadiamento de Tumor glótico: | T2
Se estende à subglote e/ou supraglote e/ou queda da mobilidade das pregas vocais
204
Estadiamento de Tumor glótico: | T3
Fixação de prega vocal, invasão de espaço paraglótico, erosão da cartilagem tireoidea
205
Estadiamento de Tumor glótico: | T4a
Invade traqueia, tecidos moles do pescoço, musculatura da língua, tireoide, esôfago
206
Estadiamento de Tumor glótico: | T4b
Invade espaço pre-vertebral, mediastino, carótida
207
Tumor glótico: | Tratamento se supraglotico?
Cx - laringectomia; | Esvaziamento cervical
208
Tumor glótico: | Tratamento se glótico?
Iniciais: secção (cordectomia) + RT; | T2,3 e 4: laringectomia, esvaziamento cervical e RT complementar
209
Tumor glótico: | Tratamento se subglotico?
Cx - laringectomia central
210
Tumor de hipofaringe: | Prognóstico? Por que?
Muito ruim, porque dx normalmente é feito tardiamente, a metástase linfonodal é muito comum e o tumor possui proximidade com grandes vasos cervicais e nervos
211
Tumor de hipofaringe: | Quadro clínico?
Desconforto laríngeo, disfagia, pigarro e halitose
212
Tumor de hipofaringe: | Tratamento?
Cx + RT
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Topografia danger space?
Estende-se da base do crânio até o diafragma
214
Caxumba: | Sinônimo?
Parotidite epidêmica
215
Caxumba: | Agente?
Paramixovírus - contaminação por perdigotos
216
Afecção viral mais comum das glândulas salivares?
Parotidite endêmica (caxumba)
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Parotidite endêmica (caxumba): | QC
Aumento difuso e doloroso das parotidas (pode ocorrer em outras glândulas salivares), febre, cefaleia, adinamia, calafrios, odinofagia, dor para mastigar
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Qual enzima digestiva sobe nos casos de infecções das glândulas salivares, como a caxumba?
``` Amilase salivar (Amilase) ```
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Parotidite endêmica (caxumba): | Complicações?
Surdez súbita; Pancreatite; Meningite; Orquite
220
Em quais casos a caxumba pode causar infertilidade?
Orquite bilateral (não é comum)
221
Parotidite endêmica (caxumba) e outras infecções salivares: | Tratamento?
Suporte, repouso, isolar contato/aulas
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Parotidite recorrente da infância: | Características
Episódios recorrentes, alternância de lado, mais em meninos, TTO suporte, melhora na adolescência.
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80% dos casos de sialolitiases acontecem em quais glândulas? | Por que?
Submandibulares: secreção mais viscosa e alcalina
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Sialolitíase: | QC?
Dor/abaulamento após alimentação (dor tipo cólica)
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Sialolitíase: | Exames p Dx?
Sialografia com contraste; | SialoUSG/RNM
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Sialolitíase: | Tratamento?
Hidratação, analgésicos, ATB se infecção, compressa quente/massagem, sialogogos; Cx s/n
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Sialolitíase: | Como é feito o tto cx?
Incisão e drenagem; excisão da glândula em casos refratários.
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Sialolitíase: | Fatores de risco?
Desidratação, estenose do ducto da glândula, estase salivar e inflamações crônicas
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Qual é a única doença sistêmica que gera sialolitíase?
Gota