OUTRAS PROVAS - CESPE Flashcards
(26 cards)
Assinale a opção que apresenta corretamente a teoria que defende a ideia de que a conduta criminosa resulta de uma série de estímulos contínuos na vida do indivíduo, sendo produto de suas experiências passadas.
teoria do condicionamento operante
Certo
Teoria do Condicionamento Operante
Criadas por Robert Burguess e Ronald Akers (The Differential Association Reinforcement Theory of Criminal Behavior – 1966), defendiam a ideia de que a conduta delinquente é fruto das experiências passadas do indivíduo, derivando de uma série de estímulos contínuos que o indivíduo recebe ao longo da vida.
O processo de aprendizagem é otimizado pelo que chamaram de princípios psicológicos de condicionamento operante, podendo serem positivos (prêmio por fazer boas ações) ou negativos (abusos e castigos familiares). Os negativos levam a criminalidade.
Definição foi tirada do Livro do Nestor Sampaio, Manual Esquemático de Criminologia (Pág. 102): “Teoria propugna que a conduta criminosa deriva de uma série de estímulos na vida do sujeito relacionando a sua vida passada, então o indivíduo que sofreu abuso na infância, por exemplo, ele tende a sofrer abuso também na vida adulta”.
Teoria do Reforço Diferencial
O comportamento criminoso está em processo de constante interação com o meio social em que se insere, com a incidência de condicionamentos por meio de ideias de saciedade e privação.
Privada dos seus desejos a pessoa passa a procurar um modo de saciá-la: Exemplo: pessoa privada de direitos econômicos (pobre), seria propensa a praticar crimes patrimoniais visando saciar as próprias vantagens.
Também considera outros fatores como estimulantes de condutas criminosas, a exemplo de fatores bioquímicos e biológicos.
Influenciada pela Escola Clássica, defende como forma de prevenir crimes a certeza da punição (a impunidade estimula a prática de novos crimes).
A técnica de perfilamento criminal (criminal profiling) reflete a aplicação de conhecimentos multidisciplinares à investigação criminal, sendo considerada uma técnica de investigação criminal que adiciona às competências do investigador o conhecimento sobre o comportamento humano do criminoso.
certo
A técnica de perfilamento criminal é a correta. Esta técnica realmente reflete a aplicação de conhecimentos multidisciplinares (incluindo psicologia, criminologia e ciências forenses) à investigação criminal. É utilizada para identificar características comportamentais e psicológicas de criminosos com base em evidências de cenas de crime e outros dados relevantes, auxiliando na identificação e captura de suspeitos. Esta descrição se alinha corretamente com o uso do método empírico-indutivo na criminologia, que envolve a observação, coleta de dados, e análise para formular perfis e teorias sobre o comportamento criminoso.
Os testes de personalidade projetivos compreendem o emprego de técnica direcionada a explorar minuciosamente as intenções presentes e futuras do agente, retirando-lhe, entre outros aspectos, as suas crenças e potencialidades lesivas, os freios de contenção de boas condutas, o estilo de vida, o porquê da vida criminal e o porquê da imposição de sofrimento às vítimas.
Errado
Os testes de personalidade projetivos são utilizados para revelar aspectos inconscientes da personalidade através da interpretação de estímulos ambíguos. No entanto, a descrição fornecida exagera e distorce a aplicação e os objetivos desses testes. Eles são projetados para revelar conflitos internos, motivações, e aspectos da personalidade que podem não ser imediatamente evidentes, mas não são tão direcionados a explorar intenções futuras ou específicas crenças e potencialidades lesivas de forma tão detalhada como sugerido.
Os testes de personalidade prospectivos são aqueles que buscam medir a personalidade do agente por meio do uso de jogos, quadros e figuras, que imprimem estímulos na pessoa examinada e que, consequentemente, provocam reações das quais resultam as respostas que servirão de base para a interpretação dos resultados desejados.
Errado
Os testes de personalidade prospectivos não são comumente descritos como aqueles que usam jogos, quadros, e figuras para medir a personalidade. Embora haja métodos que utilizam estímulos visuais para provocar respostas, a descrição fornecida mistura aspectos de diferentes tipos de testes sem uma correspondência direta com práticas específicas da criminologia.
O teste de Rorschach possui a finalidade de traçar a personalidade do indivíduo por meio do desenho de uma árvore, de uma casa e de uma pessoa.
Errado
O teste de Rorschach é de fato um teste projetivo de personalidade que utiliza manchas de tinta para que o indivíduo interprete, mas a descrição fornecida está incorreta. O teste não envolve o desenho de uma árvore, uma casa, e uma pessoa; esses elementos são parte de outro tipo de teste psicológico, o Teste da Casa-Árvore-Pessoa (HTP), que é distinto do Rorschach.
Os testes de inteligência, na criminologia, não buscam medir a inteligência por meio do quociente de inteligência (QI), mas pela capacidade de raciocínio e entendimento da pessoa examinada.
Errado
Os testes de inteligência na criminologia de fato não se limitam a medir o QI, mas a descrição simplifica excessivamente a complexidade e a variedade de testes de inteligência utilizados, e não especifica como esses testes são aplicados ou interpretados no contexto criminológico.
Assinale a opção que apresenta corretamente o teórico que classificava os criminosos nas três categorias seguintes: criminoso assassino, criminoso enérgico ou violento, e ladrão ou neurastênico.
Raffaele Garofalo
Certo
LOMBROSO:
Criminosos Nato
Criminoso Louco
Criminoso Ocasional
Criminoso Passional
GARÓFALO:
Criminoso assassino
Criminoso Energético ou Violento
Criminoso Ladrão ou Assassino
FERRI:
Criminosos Nato
Criminoso Louco
Criminoso Ocasional
Criminoso Passional
Criminoso Habitual
Lombroso é considerado o pai da criminologia moderna e é famoso por sua teoria do “criminoso nato”, na qual argumentava que os criminosos nascem com predisposições físicas e mentais para o crime. Ele classificou os criminosos em várias categorias, incluindo o criminoso nato, criminoso louco (incluindo loucos morais, epilépticos, e alcoólatras), e o criminoso ocasional, mas não fez a classificação indicada no enunciado.
Enrico Ferri foi um sociólogo e criminologista italiano, aluno de Lombroso, e um dos fundadores da Escola Positivista de Criminologia. Embora tenha contribuído significativamente para a criminologia com sua ênfase nas causas sociais e econômicas do crime, não é conhecido por classificar criminosos nas categorias mencionadas.
Giovanni Carmignani foi um jurista italiano, professor de direito, que não se destacou por classificar criminosos em categorias específicas, como as mencionadas na questão. Seu trabalho não está diretamente associado ao estudo da criminologia na forma como Lombroso fez.
Francesco Carrara, outro renomado penalista italiano, não está associado à classificação de criminosos em categorias específicas como as descritas. Carrara é mais conhecido por seus contributos teóricos ao direito penal e à defesa dos direitos do acusado.
Raffaele Garofalo ficou conhecido por seus trabalhos sobre o conceito de “criminologia natural”. Sua abordagem estava mais voltada para a identificação de traços psicológicos e comportamentais que levariam ao crime. Assim, classificou os criminosos nas três categorias seguintes: criminoso assassino, criminoso enérgico ou violento, e ladrão ou neurastênico.
Entre as teorias sociológicas do crime, aquela que buscou explicar os crimes de colarinho branco (white-collar crimes) foi a
teoria da associação diferencial, desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin Sutherland, com base nos pensamentos de Gabriel Tarde.
certo
Falou em DESORGANIZAÇÃO → Escola de chicago/ecológica;
Falou em Etiquetamento, estigmatização, rotulação → Labelling Aproach;
Falou em crimes de colarinho branco, processo de aprendizado → Associação diferencial;
Busca de status, ter prazer de infringir normas, delinquentes como ídolos → Subcultura delinquente;
Falou em ausência de norma ou não haver estímulo para respeitá-las → Anomia.
A Teoria da Anomia, desenvolvida por Robert King Merton, foca na disjunção entre as metas culturais da sociedade e os meios institucionais disponíveis para alcançar essas metas. Embora ofereça uma explicação para o crime em termos da pressão para alcançar o sucesso, ela não foi desenvolvida especificamente com o foco nos crimes de colarinho branco.
A Teoria da Associação Diferencial, desenvolvida por Edwin Sutherland, explica que o crime é aprendido através da associação com outros que cometem crimes, incluindo os comportamentos, técnicas e motivações para o crime. Sutherland é notavelmente conhecido por introduzir o conceito de crime de colarinho branco, argumentando que esses crimes são cometidos no contexto de uma ocupação respeitável. Portanto, esta teoria foi uma das primeiras a abordar diretamente e explicar os crimes de colarinho branco.
A Escola de Chicago focava principalmente no impacto do ambiente urbano e da desorganização social sobre o comportamento criminoso, com ênfase nas taxas de criminalidade em diferentes áreas urbanas. Embora inovadora, não focava especificamente nos crimes de colarinho branco.
A Teoria da Subcultura Delinquente foi desenvolvida por sociólogos como Erving Goffman e Howard Becker, esta teoria se concentra mais na forma como certos grupos criam normas e valores que divergem dos padrões sociais aceitáveis, levando ao crime e à delinquência. Essa teoria não foca especificamente nos crimes de colarinho branco, mas na delinquência juvenil e na criminalidade ligada a subculturas.
A Teoria do Labelling Approach, também conhecida como teoria da rotulação ou etiquetamento, foca em como a definição e a aplicação de rótulos de “criminoso” por parte da sociedade e das autoridades podem influenciar a identidade de um indivíduo e promover a continuação do comportamento criminoso. Embora relevante para entender as consequências da criminalização, não foi desenvolvida especificamente para explicar os crimes de colarinho branco.
Assinale a opção em que são apresentados corretamente dois exemplos de formas de prevenção terciária do crime.
práticas de ressocialização e de reabilitação dos apenados
Certo
Prevenção primária: Caracteriza-se pela implementação de medidas indiretas de prevenção, consistentes em evitar que fatores exógenos sirvam como estímulo à prática delituosa. Trata-se normalmente de medidas sociais por meio das quais o Estado garante acesso ao emprego e a direitos sociais como segurança e moradia. Diante da complexidade que as caracteriza, dessas ações não decorrem efeitos positivos imediatos. A prevenção primária procura agir na raiz do conflito criminal, para neutralizá-lo antes que o problema se manifeste (através de uma socialização proveitosa de acordo com os objetivos sociais).
Prevenção secundária: Caracteriza-se pelas ações policiais, pelo controle dos meios de comunicação, da implantação da ordem social e se destina a atuar sobre os grupos e subgrupos que apresentam maior risco de protagonizarem algum problema criminal. Programas de prevenção policial, de controle dos meios de comunicação, de ordenação urbana e utilização do desenho arquitetônico como instrumento de autoproteção, desenvolvidos em bairros de classes menos favorecidas, são exemplos de prevenção ‘secundária’”.
Prevenção terciária: Representa outra forma de prevenção indireta, agora voltada à pessoa do delinquente, para prevenir a reincidência. É implementada por meio das medidas de punição e ressocialização do processo de execução penal. Nesse caso a “ressocialização” é voltada apenas para o infrator.
À luz dos estudos criminológicos modernos, assinale a opção correta com relação ao papel da vítima e a sua importância na persecução penal.
A participação da vítima em determinados crimes é indispensável para a configuração da figura típica.
Certo
um exemplo é:
o estelionato . a vitima entrega sorrindo
a extorsao .a vitima entrega chorando
ambos necessitam da participação da vitima
A doutrina costuma levar em consideração os estudos de Benjamin Mendelsohn, mas pode ser que a banca exija outras classificações, fique atento!
CLASSIFICAÇÃO BASEADA EM BENJAMIN MENDELSOHN:
Vítimas inocentes (não contribuem para o crime);
Vítimas menos culpadas que os criminosos (são aquelas que “dão sopa”, atuam com negligência);
Vítimas tão culpadas quanto o autor (contribuem diretamente para a prática do crime);
Vítimas mais culpadas que o autor, ou vítimas provocadoras (dão causa à infração penal);
Vítimas unicamente culpadas, ou simuladoras, ou agressoras, ou imaginárias (são aquelas que agridem, simulam ou imaginam o crime).
A criminologia ambiental
considera o crime na perspectiva de ofensor e vítima distribuídos em um ponto específico de espaço e tempo.
Certo
A Criminologia Ambiental se preocupa com um fim especial: prevenção do delito. O criminólogo ambientalista faz uso de uma técnica fundamental para tal prevenção: mapeamento do crime. Quatro teorias merecem destaque:
I) Teoria das Atividades Rotineiras (da Atividade de Rotina): para que um CRIME ocorra deve haver CONVERGÊNCIA de TEMPO E ESPAÇO em, pelo menos, três elementos: um provável AGRESSOR, um ALVO adequado, na AUSÊNCIA DE UM GUARDIÃO capaz de impedir o crime” (Clarke e Felson, 1998, p. 4; Farrell, Grahan e Pease, 2005, p. 3). Desta forma, um crime poderá ser prevenido se o local e o alvo não oferecerem OPORTUNIDADES para que um delito específico ocorra. Torna-se necessário controlar o infrator e criar um ambiento seguro (presença de guardião).
II) Teoria da Escolha Racional: foco no processo de tomada de decisão do criminoso. Os criminosos podem cometer ou não um crime com base na percepção dos riscos e recompensas. A tomada de decisão do criminoso é realizada nas consequências imediata, negligenciando análises de custo/benefício mais complexas.
III) Teoria do Padrão Criminal: estabelecimento de padrões criminais: natureza da infração (furto, roubo, tráfico), modus operandi, localização, pessoas, tempo, eventos específicos (carnaval, férias). Regra 80-20 = Princípio de Pareto. 20% dos criminosos são responsáveis por 80% dos crimes. 20% das vítimas sofrem 80% das vitimizações. 20% dos lugares respondem por 80% dos crimes. Assim, os esforços e recursos da polícia para prevenção devem ser voltados a tais estatísticas.
IV) Teoria da Oportunidade: Clarke e Felson (1998) ressaltam que o comportamento individual é resultado da interação entre o indivíduo e o ambiente. Por isso, asseguram que a OPORTUNIDADE pode ser considerada uma das principais causas do crime.
Na visão moderna, o delinquente deve ser compreendido como um ser influenciado por fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Certo
DELINQUENTE
-Escola Clássica representa a fase pré-científica da criminologia, utiliza os métodos do Direito Penal. O grande expoente é Beccaria, com a obra “Dos Delitos e das Penas”. Entende que criminoso é o pecador que optou pelo mal. Defendia o livre-arbítrio, a vontade racional do homem de seguir ou não a lei, quando decide seguir o caminho do crime quebra o contrato social. A pena só existe para reparar o mal causado pelo criminoso, por isso é por tempo determinado.
-Escola Positiva representa a fase científica da criminologia, inaugurada com a obra “O Homem Delinquente”, de Lombroso. Segundo Lombroso, delinquente é um animal selvagem, um ser atávico, com pré-disposição para o crime. Para Ferri e Garofalo, delinquente é o indivíduo prisioneiro de sua própria patologia (biológico) ou de processos causais alheios (social). A pena, para os positivistas, deve ser a medida de segurança, possui caráter curativo, podendo ser imposta por prazo indeterminado.
-Escola Correcionalista não teve grande influência no Brasil, mas pode ser observada no tratamento do adolescente que pratica um ato infracional. Afirma que o criminoso é um ser débil, inferior. Por isso, o Estado deve orientá-lo e protegelo. Marxismo Segundo Marx, o criminoso ou culpável é a própria sociedade, em razão da existência de certas estruturas econômicas.
-Conceito atual o delinquente é o indivíduo que está sujeito às leis, podendo ou não as seguir por razões multifatoriais(fatores biológicos, psicológicos e sociais), e nem sempre assimiladas por outras pessoas (inimputabilidade).
A ideia de igualdade é refutada pela teoria da criminologia denominada teoria do labelling approach ou etiquetamento social.
Certo
Para o labelling approach, enfoque que assume os postulados do modelo conflitual, não interessam as causas do delito, do desvio primário, senão os fatores e variáveis que decidem o curso seletivo e discriminatório dos processos de criminalização. Não importa porque se delinqüe, senão porque precisamente certas pessoas são etiquetadas como delinqüentes pelas instâncias do controle social formal.
a teoria do etiquetamento (labelling approach), desenvolvida no âmbito da criminologia, considera que o sistema penal é seletivo quanto ao estabelecimento da população criminosa, proporcionando que a lei penal recaia com maior ênfase apenas sobre determinadas camadas da população
Bizu que ajuda:
Falou em DESORGANIZAÇÃO—> Escola de chicago/ecológica;
Falou em Etiquetamento, estigmatização, rotulação—> Labelling Aproach;
Falou em crimes de colarinho branco—> Associação diferencial;
Falou em busca de status, ter prazer de infringir normas sociais, ter delinquentes como ídolos> Subcultura delinquente;
Falou em ausencia de norma ou não haver estímulo para respeitá-las, ex:tempo de guerra> Anomia;
Falou em capitalismo, luta entre classes, rico explorando pobre—->.Teoria crítica de Marx
Acerca da conceituação e dos métodos utilizados pela criminologia, assinale a opção correta.
Os levantamentos estatísticos e a análise de dados que estabelecem a dinâmica e as variáveis do delito, entre outros elementos, caracterizam o método empírico da criminologia.
certo
Desse modo, a Criminologia pode ser definida como :
ciência autônoma, empírica, prática e interdisciplinar, se preocupa com o “SER”
..que estuda, por meio de métodos biológicos e sociológicos, e analisa:
o crime/delito,
o criminoso/delinquente,
a vítima e
o controle social,
com escopo de controle e prevenção da criminalidade, tratando do crime como problema social.
—-»> CAI MUITO ESSAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, VEJA:
2022 – médico legislta – vunesp - A Criminologia é uma ciência: R: indutiva.
2018 – investigador – pcsp - Com relação ao método, é correto afirmar que a criminologia é uma ciência do: - R: ser, empírica (observação da realidade), que se vale do método indutivo, utilizando-se de métodos biológico e sociológico.
2019 – Acesso – Delegado PCES - A Criminologia adquiriu autonomia e status de ciência quando o positivismo generalizou o emprego de seu método. Nesse sentido, é correto afirmar que a criminologia é uma ciência: - R: do “ser”; logo, serve-se do método indutivo e empírico, baseado na análise e observação da realidade
2018 – CESPE – PC SE – Delegado - A criminologia é uma ciência dogmática que se preocupa com o ser e o dever ser e parte do fato para analisar suas causas e buscar definir parâmetros de coerção punitiva e preventiva. (ERRADO!)
2014 – Desenhista perito – PC SP - A criminologia é conceituada como uma ciência: - R: empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar.
2018 – Papiloscopista - Segundo a doutrina dominante, Criminologia é uma ciência que se serve do método R: empírica.
2014 – Escrivão de polícia - Conceitua-se a criminologia, por ser baseada na experiência e por ter mais de um objeto de estudo, como uma ciência: - R: empírica e interdisciplinar
2014 – Investigador de policia – PCSP A criminologia pode ser conceituada como uma ciência ______, baseada na observação e na experiência, e ________ que tem por objeto de análise o crime, o criminoso, a vítima e o controle social. R: empírica /// interdisciplinar
______________________________________________________________________
PARA COMPLEMENTAR:
VIMOS O QUE A CRIMINOLOGIA É..
AGORA VAMOS VER O QUE ELA NÃO É:
- NÃO É UMA CIÊNCIA DO DEVER-SER (isso é Direito Penal)
-NÃO É DOGMÁTICA,
-NÃO É NORMATIVA,
NEM TEORÉTICA,
NEM JURÍDICA e
NEM ABSTRATA.
A função básica da criminologia consiste em informar a sociedade e o poder público sobre o delinquente, a vítima e o delito, reunindo-se elementos para compreender o problema criminal, preveni-lo e intervir positivamente no delinquente.
certo
A função linear da criminologia é informar a sociedade e os poderes públicos sobre o crime, o criminoso, a vítima e o controle social, reunindo um núcleo de conhecimentos seguros que permita compreender cientificamente o problema criminal, prevenir e intervir com eficácia e de modo positivo no homem criminoso. A função da criminologia é indicar um diagnóstico qualificado e conjuntural sobre o crime.
O alcance da criminologia está dividido em:
a) Explicação científica do fenômeno criminal;
b) Prevenção do delito;
c) Intervenção no homem deliquente.
A criminologia consiste em uma ciência prática.
Certo
Resumão:
Criminologia pode ser definida como :
ciência autônoma, empírica, prática e interdisciplinar, se preocupa com o “SER”
..que estuda, por meio de métodos biológicos e sociológicos, e analisa:
o crime/delito,
o criminoso/delinquente,
a vítima e
o controle social,
com escopo de controle e prevenção da criminalidade, tratando do crime como problema social.
—-»> CAI MUITO ESSAS DEFINIÇÕES E CONCEITOS, VEJA:
2022 – médico legislta – vunesp
A Criminologia é uma ciência:
R: indutiva.
2018 – investigador – pcsp
Com relação ao método, é correto afirmar que a criminologia é uma ciência do:
R: ser, empírica (observação da realidade), que se vale do método indutivo, utilizando-se de métodos biológico e sociológico.
2019 – Acesso – Delegado PCES
A Criminologia adquiriu autonomia e status de ciência quando o positivismo generalizou o emprego de seu método. Nesse sentido, é correto afirmar que a criminologia é uma ciência:
R: do “ser”; logo, serve-se do método indutivo e empírico, baseado na análise e observação da realidade
2018 – CESPE – PC SE – Delegado
A criminologia é uma ciência dogmática que se preocupa com o ser e o dever ser e parte do fato para analisar suas causas e buscar definir parâmetros de coerção punitiva e preventiva. ERRADO!
2014 – Desenhista perito – PC SP
A criminologia é conceituada como uma ciência:
R: empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar.
2018 – Papiloscopista
Segundo a doutrina dominante, Criminologia é uma ciência que se serve do método
R: empírica.
2014 – Escrivão de polícia
Conceitua-se a criminologia, por ser baseada na experiência e por ter mais de um objeto de estudo, como uma ciência:
R: empírica e interdisciplinar
2014 – Investigador de policia – PCSP
A criminologia pode ser conceituada como uma ciência ______, baseada na observação e na experiência, e ________ que tem por objeto de análise o crime, o criminoso, a vítima e o controle social.
R: empírica /// interdisciplinar
PARA COMPLEMENTAR:
—————»> VIMOS O QUE A CRIMINOLOGIA É.. AGORA VAMOS VER O QUE ELA NÃO É:
- NÃO É UMA CIÊNCIA DO DEVER-SER (isso é Direito Penal)
-NÃO É DOGMÁTICA,
-NÃO É NORMATIVA,
NEM TEORÉTICA,
NEM JURÍDICA e
NEM ABSTRATA.
Na criminologia, a concepção do delinquente como um ser inferior, que é incapaz de dirigir por si mesmo a própria vida e cuja vontade requer uma eficaz e desinteressada intervenção tutelar do Estado, é típica da visão correcionalista.
Certo
Escola Clássica = = é um ser que “pecou”/optou pelo mal;
Escola Positiva = nasceu criminoso;
Escola Correcionalista = ser inferior/deficiente e incapaz de se governar, é o “coitadinho”;
p/ o Marxismo = criminoso é uma vítima da estrutura $ocioeconômica;
p/ a Criminologia Moderna = fica em segundo plano, é irrelevante.
A interdisciplinaridade é intrínseca à natureza da criminologia. Dessa forma, a ciência que se afasta do estudo da criminologia é a hermenêutica dogmática.
Certo
A criminologia analisa quais são os fatores que culminaram no cenário atual. É a ciência que possui as ferramentas e saberes para examinar o fenômeno criminológico que ocorre na sociedade. Não incumbe à criminologia punir o transgressor (tarefa do Direito Penal), muito menos definir qual é o procedimento de persecução penal durante a investigação ou o processo (missão do Direito Processual Penal).
O Direito Penal é uma ciência dogmática e a criminologia é uma ciência zetética.
***Acrescentando:
Dogmática: Significa ensinar, doutrinar. Parte de um objeto de pesquisa com limites bem definidos e renuncia à pesquisa independente, vinculando-se a questões finitas, como por exemplo, os limites impostos pela lei. É a ciência do dever-ser, do mundo abstrato, ideal. Não é interdisciplinar (não admite a interferência de outras ciências). Está ligada à tarefa de interpretação de normas e princípios, especialmente preocupando-se com a aplicação destes.
Zetética: Significa indagar, investigar. Despreza qualquer premissa anterior. Cria teorias (passíveis de refutação), e não dogmas (incontestáveis). Tem uma função de especulação infinita; o objeto é questionado em todas as direções. É a ciência do ser, do mundo real, e que visa explicar a realidade.
Constitui exemplo de programa de prevenção primária aquele que busca a melhoria do bem-estar social.
Certo
Dimensão clássica (prevenção primária, prevenção secundária e prevenção terciária)
-Prevenção primária: medidas de médio e longo prazo que atingem a raiz do conflito criminal. Investimentos em educação, trabalho, bem-estar social, etc;
-Prevenção secundária: atua onde o crime se manifesta ou se exterioriza. As chamadas “zonas quentes de criminalidade”. A prevenção secundária tem em suas principais manifestações a atuação policial. Outros exemplos: programas de ordenação urbana e melhora do aspecto visual das obras arquitetônicas;
-Prevenção terciária: possui um destinatário específico, o recluso. Possui objetivo certo: ressocialização do preso, evitando a reincidência.
A primeira teoria sociológica que fixou o entendimento de que o crime é produto da desorganização própria da grande cidade, onde se debilita o controle social e se deterioram as relações humanas, foi a ecológica.
Certo
Escola de Chicago/Teoria Ecológica (Park/Shaw.McKay) ——–> desorganização social e zonas de delinquencia.
T. Anomia (Durkhein e Merton)—————————————> ausencia de norma; não há estímulo para respeitá-la.
T. Subcultura Delinquente (Albert Cohen) ———————>busca de status; prazer em infringir normas sociais; delinquentes como ídoolos.
T. Associação Diferencial (Sutherrland)—————————–> crimes de colarinho branco; comportamento aprendido.
T. Labelling Aprouch/Interacionismo/Reação Social——————> etiquetamento/rotulação/estigmatizante.
T. Crítica de Marx———————————————> capitalismo/luta de classes/ rico explora pobre.
O princípio da ofensividade ou lesividade, segundo o qual somente devem ser criminalizadas condutas por violação a um bem jurídico, e não por mero enquadramento legal ou vontade legislativa, foi desenvolvido por Luigi Ferrajoli.
Certo
FERRAJOLI: LESIVIDADE/OFENSIVIDADE
SUTHERLAND: ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL
MERTON: ANOMIA
GOFFMAN: ETIQUETAMENTO
A subcultura delinquente é um exemplo de teoria do consenso.
Certo
É CONSENSO que todo mundo quer CASA
*Chicago (escola)
*Aprendizado (associação diferencial)
*Subcultura deliquente (GABARITO)
*Anomia
O CONFLITO é que estamos em CRISE
*criminologia CRítica
*Interacionismo/ Simbólico/ Etiquetamento (Labelling approach)
I Políticas de prevenção primária destinam-se a enfrentar as causas mais profundas da violência de gênero e devem ser direcionadas à população em geral; tais causas estão relacionadas à desigualdade nas relações de poder entre homens e mulheres e à manutenção de visões estereotipadas sobre os papéis sociais.
CORRETA. a prevenção primária atua de maneira informal, ou seja, não oriunda dos órgãos de defesa estatais. Possui alta eficácia, porém se insurge indiretamente através de políticas publicas sociais, como educação, organização das cidades, etc…
II A prevenção secundária, também conhecida como intervenção precoce, destina-se a determinados grupos de risco mais propensos a sofrerem ou praticarem a violência doméstica, usualmente associada aos serviços de saúde e assistência social.
CORRETO. A prevenção secundária surge em áreas de risco, onde a criminalidade já ocupa espaço. Ela se materializa em ações assistenciais, que buscam diminuir os efeitos criminológicos já instaurados em determinadas áreas (ex: bairros)