Paralisia Facial Periférica Flashcards

1
Q

Características do nervo facial

A

Misto
1. Fibras eferentes (mimica, estapedio, glandulas lacrimais, submandibulares e sublingual)
2. Fibras Aferentes ( gustação dos 2/3 anteriores da língua, mucosa nasal, faringe, orelha externa)

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2
Q

Paralisia facial periférica

Local acometido e Características

A

Qualquer trajeto no nervo facial
Comprometimento do quadrante superior e inferior da hemiface

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3
Q

Paralisia facial central

Localização e característica

A

Lesões supranucleares localizados no terço inferior do giro pré-frontal ou nas fibras corticobulbares
Comprometimento apenas do quadrante inferior

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4
Q

Paralisia facial idiopática (de Bell)

Etiologia

A

Associação com infecção pelo HVS 1 que lesa o nervo causando edema

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5
Q

Paralisia facial periférica idiopática

Recuperação

A

Paralisia incompleta: recuperação total espontânea que se inicia nas primeiras 3 semanas e tem alguns graus de disfunções ate uns 6 meses
Crianças tem melhor prognósticos

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6
Q

Paralisia facial periférica idiopática

Início

A

Súbito

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7
Q

Paralisia facial periférica idiopática

Escala House-Brackmann

A

Grau 1: função normal
Grau 2: disfunção ligeira (Fecha os olhos com mínimo esforço, assimetria apenas no sorriso forçado, sem complicações)
Grau 3: disfunção moderada (parestesia evidente mas não desconfigurante, fecha olhos com grande esforço, boca com desvio evidente)
Grau 4: disfunção severa (parestesia desfigurante, não fecha o olho, simetria apenas em repouso, espasmos e contraturas graves)

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8
Q

Paralisia facial periférica idiopática

Diagnóstico

A
  1. Reflexo do estapédio ausente na audiometria e impedância
  2. RNM (quando há suspeita de tumor)
  3. Exames sorológicos (HIV, Lyme, mononucleose infecciosa)
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9
Q

Paralisia facial periférica idiopática

testes eletrofisiológicos

A
  1. eletroneurografia (avalia prognóstico, feita apenas apos 3 a 21 dias após a lesão)
  2. eletromiografia (prognostico mais tardio e avaliar sequelas residuais)
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10
Q

Paralisia facial periférica idiopática

Diagnóstico diferencia

A
  1. Herpes zóster ótico - sd Ramsey Hunt (vesículas herpéticas no conduto auditivo)
  2. Sd de Melkersson-Rosenthal: paralisia, edema em face e labios e língua plicada ( rachada )
  3. Mononucleose infecciosa
  4. Doença de Lyme (carrapatos)
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11
Q

Paralisia facial periférica idiopática

Tratamento (5)

A
  1. corticoterapia: prednisona e prenisolona
  2. antivirais: aciclovir e valaciclovir
  3. cuidados oculares
  4. fisioterapia
  5. descompressão cirúrgica no nervo facial
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12
Q

Traumatismo do osso temporal

tipos

A

fechado/ não penetrante
aberto/ penetrante

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13
Q

Traumatismo do osso temporal

importância

A

Osso temporal tem relações anatômicas com várias estruturas importantes
1. Arteria carótida interna
2. Veia jugular interna
3. Nervos cranianos

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14
Q

Traumatismo do osso temporal

Longitudinais: causas

A

Labirínticas
Causadas por impacto lateral fraturando a porção escamosa, estendendo-se a mastoide e osso timpânico

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15
Q

Traumatismo temporal

Transversais

A

Ocorre por impacto no osso occiptal lesando porção posterior do osso petroso, fraturando o labirinto e podendo causar fístulas liquóricas

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16
Q

Traumatismo temporal

Mista

A

Sem padrão definido
Causadas por TCE

17
Q

Traumatismo temporal

Fraturas fragmentadas

A

Causadas por arma de fogo, lesão termica
Cofose: perda profunda da audição + lesão do nervo facial

18
Q

Traumatismo temporal

Quadro clínico (4)

A
  1. paralisia facial
  2. perda auditiva
    - condutiva quando há perfuração timpânica, sangramento na orelha média, desarticulação articular
    - neurossensorial quando lesa a cóclea
  3. Vertigens
  4. Fístulas liquóricas