Parto mecânico e clínico Flashcards

(56 cards)

1
Q

estática do parto:

ATITUDE

A

Relação das partes fetais entre si

  • Fletida/occipital (melhor - ref: lambda)
  • Deflexão 1o grau/bregma (ref:bregma)
  • Deflexão 2o grau/fronte (pior- ref: glabela)
  • Deflexão 3o grau/face (ref: mento)
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2
Q

O que é sinclitismo?

A

É quando a distância da sutura sagital para o pube é e mesma que para o sacro

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3
Q

Assinclitismo posterior/Litzmann

A

Sutura sagital mais próxima do pube

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4
Q

Assinclitismo anterior/ de Nagele

A

Sutura sagital mais próxima do sacro

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5
Q

estática do parto:

SITUAÇÃO

A

> eixo fetal em relação ao > eixo uterino

  • Longitudinal (de longe a mais comum)
  • Transverso
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6
Q

estática do parto:

POSIÇÃO

A

Relação do dorso fetal com abdome da mãe

  • Esquerda (dorso para esquerda da mãe)
  • Direita (dorso para direita da mãe)
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7
Q

estática do parto:

APRESENTAÇÃO

A

Polo que desce primeiro na pelve

  • Cefálica
  • Pélvica
  • Córnica
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8
Q

Quais são os tempos da manobra de Leopold?

A

SPAA
1º tempo: SITUAÇÃO FETAL (palpar fundo do útero: polo cefalico X polo pelvico)
2º tempo: POSIÇÃO (palpar os lados)
3º tempo: APRESENTAÇÃO
4º tempo: ALTURA DA APRESENTAÇÃO/INSINUAÇÃO (ficar atras da paciente e palpar entre a apresentação e a pelve materna)

obs: região escapular (dorsal, mais perto da cabeça - identificada no segundo tempo é a melhor para auscultar BCF

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9
Q

Conjugata obstétrica

A

menor distância que a criança vai passar
face interna da sínfise púbica -> promontório
medida: MEDIR DIAGONALIS E SUBTRAIR 1,5 cm

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10
Q

Conjugata diagonalis

A

borda inferior da sínfise púbica -> promontório

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11
Q

Estreito médio

A

Distância entre as espinhas isquiáticas - 10 cm

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12
Q

Mecanismo do parto:

TEMPOS PRINCIPAIS e TEMPOS ACESSÓRIOS

A

TEMPOS PRINCIPAIS TEMPOS ACESSÓRIOS
insinuação flexão
descida rotação interna
desprendimento deflexão
restituição desprendimento de ombros

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13
Q

Quais são as fases clínicas (períodos) do parto?

A

1º Dilatação
2º Expulsivo
3º Secundamento
4º período (primeira hora após saida da placenta)

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14
Q

Período de dilatação

A

Inicio: inicia com o trabalho de parto
*cuidado! só saida do tampão não faz diag
Contrações: 2/3 a cada 10 min, ritmicas e regulares
Colo uterino: 3/4 cm com dilatação progressiva
Duração: 10-12h em nulíparas/ 6-8h em multíparas
Fim: com a dilatação total

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15
Q

Conduta no período de dilatação

A

dieta: líquidos claros
acesso IV: Drogas, analgesias e indução parto
decúbito: deambulação livre/DLE, evitar DD
toques: a cada 1/2h
ausculta BCF: antes, durante e após contrações
se baixo risco: 30/30 min na dilatação
**cardiotoco NÃO é rotina no baixo risco

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16
Q

Tricotomia e enteróclise?

A

NÃO FAZER!

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17
Q

Período expulsivo

A

início: após dilatação total
contrações: até 5/10 min
fim: expulsão completa do feto
*período expulsivo>1h = prolongado (se nao houver sofrimento fetal n tem prob)

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18
Q

Conduta período expulsivo

A

ausculta BCF no baixo risco: 15/15 min

episiotomia seletiva: feto grande/parto forceps…
*tipos: mediana (menos dor,sangramento,lesão muscular) X medio lateral (menos risco de lesão de reto)

proteção do períneo: manobra de Ritgen modificada (compressão da parte post do períneo com compressa em uma mão, enquanto a outra controla a deflexão da cabeça do bebê)

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19
Q

Período de secundamento

A

saída da placenta

*>30 min = prolongado

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20
Q

Mecanismos de saída da placenta

A

Shultze - expoe face fetal (+comum, expõe as membranas -> 1º placenta dps sangue)
Duncan - lateralizada (expõe a face dos cotiledos -> sangue e placenta saem juntos)

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21
Q

Manobras auxiliares no secundamento

A
10U ocitocina IM pós expulsão fetal
Tração CONTROLADA do cordão
Massagem uterina
Revisão do canal de parto
Manobra de FABRE (avalia se já descolou)
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22
Q

Conduta no 4º período - período de Greenberg (1ª hora após o secundamento)

A

HEMOSTASIA

  • miotamponagem (ligaduras viva de Pinard)
  • trombotamponagem
  • indiferença miouterina (utero variando entre contração e relaxamento)
  • contração uterina fixa (globo de segurança de Pinard)
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23
Q

PARTOGRAMA: fase ativa prolongada

A

dilatação< 1cm/h em intervalo de 2h

24
Q

PARTOGRAMA: parada secundária da dilatação

A

dilatação mantida em 2h -> desproporção cefalo-pélvica?

25
PARTOGRAMA: parada secundária da descida
expulsivo: altura mantida por 1h
26
PARTOGRAMA: período pélvico prolongado
descida é lenta mas não parou
27
PARTOGRAMA: parto precipitado
dilatação, descida e expulsão ≤ 4h
28
Parto que ocorre em menos de 4 horas
Parto precipitado/ taquitócito
29
Laceração vaginal que acomete musculatura perineal e esfincter anal externo
Laceração de 3º grau
30
Consequências da laceração de 3º grau
Lesão da camada muscular do esfincter anal -> incontinência à flatus (+comum), incontinência fecal
31
Lesão da pele do períneo, fúrcula e mucosa vaginal
Laceração de primeiro grau
32
Lesão do músculo do períneo, sem lesão da muscular do esfincter
Laceração de segundo grau
33
Feto em apresentação pelvica com 29-32 semanas de IG
NORMAL (ocorre em 15% das gestações)
34
Período pélvico prolongado
2h em primíparas 1h em multíparas (Algumas bancas não diferenciam)
35
Colo curto
≤ 25 mm
36
Conduta em pct com colo curto
Dar progesterona a partir do 2º trimestre até 34 semanas
37
Menor diâmetro da cabeça fetal
Subocciptobregmático (ocorre na cefálica fletida)
38
Maior diâmetro da cabeça fetal
Occiptomentoniano
39
Diagnóstico INSINUAÇÃO
4º tempo da manobra de Leopold: vértice da apresentação no plano 0 de DeLee (plano das espinhas ciáticas, estreito médio) *isso é correspondente ao diâmetro biparietal estar no estreito superior
40
Variedade de posição mais comum da insinuação
1º OEA (occipto-esquerda-anterior) | 2º OET (occipto-esquerda-transverso)
41
Variedade de posição em que ocorre o hipomóclio
OCCIPTO-PUBE | bebê vai rodar sempre o menor caminho para isso
42
Melhor manobra para auxiliar a saida da cintura escapular/cabeça derradeira no parto pélvico
manobra de Bracht
43
O que ocorre no período premonitório do trabalho de parto?
percepção de contrações perda do tampão mucoso ausência de dilatação progressiva e rápida do colo
44
Manobras na distocia de espaduas
1ª linha (geralmente associa): Manobra de McRoberts (flexão da coxa da mãe) Pressão suprapubica/Rubin 1 2ªlinha: Manobras de Woods/ Rubin 2 (rodar o bebê) Manobra de Jacquemier (rodar o ombro do bebê) Manobra de Gaspin (pct de 4 apoios) Manobra de Zavanelli (empurrar a apresentação de volta e fazer cesariana)
45
Indicações ABSOLUTAS de cesariana
``` Desproporção cefalo-pelvica placenta previa total herpes genital ativo condilomatose extensa prolapso de cordão morte materna com feto vivo ```
46
Indicações RELATIVAS de cesariana
``` HIV+ (se carga viral<1000 e pct fez tto pode ter parto vaginal) apresentação pélvica gemelar cesarianas anteriores pré-eclampsia ```
47
Manobra parto pélvico: | Tração horizontal do feto
Manobra de Champetier de Ribes
48
Manobra parto pélvico: | Rotação lateral do dorso fetal
Manobra de Deventer-Müller
49
Manobra parto pélvico: | Tração do queixo para fletir a cabeça fetal
Manobra de Mauriceau
50
Manobra parto pélvico: | Liberação dos braços pela rotação do dorso
Manobra de Lövset ou Rojas
51
Linha de orientação apresentação cefálica defletida de 1º grau
Linha sagitometópica
52
Tipos de bacia: | Diâmetro AP > transverso
BACIA ANTROPOIDE
53
Tipo de bacia na qual a insinuacao ocorre em variedades de posição obliquas ou transversais
GINECOIDE
54
Bacia de formato achatado que propicia insinuacoes em VP transversas
PLATIPELOIDE
55
Manobra para investigar RPMO no caso de dúvida no exame especular, que consiste em elevar a apresentação fetal pela palpação abdominal e realizar compressão uterina
Manobra de Tarnier
56
Manobra para investigar RPMO no caso de dúvida no exame especular, que consiste em elevar a apresentação fetal pela palpação abdominal e realizar compressão uterina
Manobra de Tarnier