Patologia hematologia Flashcards
(41 cards)
Medula óssea é o local em que
local de produção de células sanguíneas, que vão para o sangue.
Para analisar a produção da medula óssea, pode pedir um
hemograma
No bebê, as células hematopoieticas são produzidas no
rim
fígado
baço
medula óssea
Com o nascimento, tudo migra para
a medula óssea, menos os linfócitos, que são produzidos e maturados nos linfonodos e no timo (mas também podem ser produzidos na medula).
Doenças extra-medulares
tecidos linfoides, amigdalas, apêndice cecal e linfonodos
Precursor
tecido mesenquimal indiferenciado (célula tronco hematopoiética), que forma linhagens diferentes, a partir dos agentes formadores de colônias.
Medula óssea anatomia
medula fica na parte central do osso, sendo que periósteo recebe o osso, recebe vasos e tem tecido conjuntivo denso. Está presente principalmente em ossos chatos, onde predomina a sustentação
Medula óssea histologia
tecidos hematopoiético, adiposo e ósseo (tecido conjuntivo faz sustentação, com colágeno IV)
- Estudo da medula: produção de células do sangue, seguida de exportação. Quando há células jovens no sangue, é o chamado desvio à esquerda, comum em infecções e anemias agudas.
Celularidade é a
é a relação entre a quantidade de tecido adiposo e de tecido hematopoiético.
Exame citológico (mielograma) – muito bom para
contar o número de células
biópsia é muito boa para
muito boa para avaliar a celularidade.
Hemácias função
carregam oxigênio, usado na respiração celular, para a produção de ATP, e ferro para os tecidos. Quando estão em falta, causam fadiga;
Leucócitos função
quando reduzidos, o sistema de proteção fica prejudicado, com consequentes infecções de repetição
Neutrófilos função
indicam inflamação quando desviam do número normal, porque são as primeiras linhas de defesa do sistema imune, principalmente em processos inflamatórios bacterianos (usualmente agudos). Podem aparecer em processos crônicos também, como osteomielite, que é redicivante.
Plasmócitos função
linfócitos B de memória, com a produção de anticorpos
Doenças relacionadas com pancitopenias:
diminuição de todas as séries das células do sangue, com consequentes anemia, trombocitopenia e neutropenia. Mais comuns em pessoas mais velhas.
Aplasia
menos de 10% de células na medula, com consequente redução das células no sangue periférico também. Cursa com pancitopenia grave e é um distúrbio autoimune, em que linfócitos NK agem contra as células da medula. Pode ser iatrogênica, após radioterapia ou pelo uso de produtos químicos, como bismuto, benzeno, produtos de petróleo e agrotóxicos. A fisiopatologia envolve lesões da célula pluripotente, lesões do microambiente proliferativo medular e inibição da hematopoese.
O tratamento é feito com imunodepressores ou corticoides, para tentar interromper a sequência de destruição e recuperar a celularidade medular. É recomendado o tratamento de suporte, com antissepsia e assepsia, também, além de transplante de medula óssea, até os 50 anos.
Neoplasias ou síndromes mieloproliferativas:
aumento da produção celular na medula (celularidade elevada) e, consequentemente, da exportação para o sangue. Todas as linhas têm hiperplasia, com predomínio de uma delas.
Trombocitemia essencial
aumento maior da linhagem megacariocítica, com consequente aumento de plaquetas circulantes.
Policitemia vera
aumento de hemácias, principalmente, com consequentes eritrocitose, trombocitose, leucocitose e esplenomegalia
Leucemia mieloide crônica
aumento predominante de leucócitos
Mielofibrose (metaplasia mieloide agnogênica)
fibrose da medula, com aumento do tecido conjuntivo;
Síndromes mielodisplásicas:
medula perde a capacidade de exportação (com pancitopenia em sangue periférico), por mais que a produção seja alta (celularidade elevada e células displásicas na medula). Também chamada de anemia refratária, sem resposta à reposição com ferro. O prognóstico é ruim (mata rápido). Uma parte ocorre por defeitos primários, por questões genéticas, o que é incomum antes dos 50 anos e mais comum em crianças e jovens; outra é secundária, após radioterapia prolongada ou uso de citotóxicos. Pode evoluir para leucemia mieloide aguda;
Leucemias
a célula neoplásica é produzida na medula e vai para o sangue periférico, inclusive para linfonodos. Mais comuns entre 40 e 60 anos e em homens, raras após os 80 anos. Podem ser de dois grandes grupos: linfoides e mieloides.
Células mais imaturas (blastos) caracterizam a leucemia linfoide linfoblástica (aguda, com instalação rápida, em 1 mês e meio), enquanto células maduras caracterizam a leucemia linfoide linfocítica (crônica, com evolução arrastada). As leucemias da linhagem mieloide podem ser mieloblástica ou mielocítica;