Patologias cirúrgicas do fígado Flashcards

(70 cards)

1
Q

ressecção do fígado (HEPATECTOMIA) é comumente indicada em casos de

(2)

A
  • tumores malignos
    primários ou secundários
  • tumores benignos sintomáticos
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2
Q

Hepatectomia - indicações menos comuns

(3)

A
  1. lesão traumática
  2. infecção/abscesso
  3. transplate de doador vivo
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3
Q

fígado pode ser ressecado em até

fígados saudáveis

A

70% do seu volume total

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4
Q

fígado doente (cirrose ou esteatose hepática severa)

A ressecção segura é mais

A

limitada, geralmente não excedendo 50% do volume hepático

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5
Q

embolização pré-operatória da veia porta é uma técnica que pode ser utilizada para

A

aumentar a
segurança das ressecções hepáticas maiores

indução de hipertrofia do futuro remanescente hepático antes da cirurgia

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6
Q

Na primária, a ressecção
se dá no

A

plano mediano, com a excisão do lado direito ou esquerdo do fígado.

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7
Q

Na secundária, as ressecções são baseadas na

A

na divisão interna de acordo com os ramos da veia porta ou com a ramificação da artéria hepática e da via biliar

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8
Q

divisão terciária classifica as ressecções que são compostas por

A

um segmento ou dois segmentos contíguos

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9
Q

Tumores Hepáticos Benignos Sólidos

Quando indicar tratamento cirúrgico ? (4)

A
  1. Risco de hemorragia
  2. Potencial de malignização
  3. Sintomático
  4. Dúvida diagnóstica
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10
Q

Hemangioma - diagnóstico

A

tomografia computadorizada (TC)
-Impregnação periférica da lesão que inicia na fase arterial
-Contraste centrípeto da lesão em fase venosa tardia

biópsia hepática perc. não é indicada em pac. com suspeita de hemangioma

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11
Q

hemangioma

cirurgia de ressecção só está indicada quando o tumor estiver relacionado com

(4)

A
  1. algum sinal ou sintoma clínico (p. ex., dor abdominal, febre ou efeito de massa)
  2. coagulopatia de consumo
  3. crescimento rápido
  4. dúvida diagnóstica
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12
Q

A ressecção cirúrgica do hemangioma
pode ser feita

por uma

A
  • hepatectomia regrada
  • enucleação da lesão
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13
Q

Hiperplasia nodular focal (HNF)

É considerada uma

A

reação hiperplásica que resulta de uma má-formação arterial

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14
Q

Caracterísitica fundamental na HNF que estabelece diagnóstico diferencial com Adenoma

A

hiperplasia de ductos biliares

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15
Q

HNF exames de imagem - Em cerca de 50% dos casos, apresenta um achado característico, que consiste em uma

A

cicatriz central fibrótica em formato
de estrela ou roda de carreta.

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16
Q

HNF - A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) exibem padrão de

A

impregnação precoce, de contraste bastante intenso na fase arterial.

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17
Q

Adenoma hepático

risco associado de

A

hemorragia e de
transformação maligna para carcinoma hepatocelular

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18
Q

Adenoma hepático

importante fator de risco

A

uso de anticoncepcionais orais

*estímulo hormonal, estrogênio

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19
Q

adenoma

subtipo mais comum

A

inflamatório ou telangiectásico (40-50%)

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20
Q

adenoma inflamatório ou telangiectásico

associado a

A

esteatohepatite não alcoólica e com a obesidade.

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21
Q

adenoma inflamatório ou telangiectásico

risco aumentado para

A

hemorragia

principalmente, maiores que 5 cm

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22
Q

adenoma - principal exame diagnóstico

A

RM

sinal hiperintenso em T2

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23
Q

adenoma - mutação HNF1-α (30% dos casos)

está presente em pacientes com

A

adenomatose múltipla

*risco de transformação maligna é pequeno

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24
Q

adenoma - mutação da α-catenina (10-15%),

possuem maior

A

risco para transformação maligna

*ressecção do nódulo, inclusive em lesões menores de 5 cm

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25
adenoma | Manifestações clínicas (3)
1. dor abdominal (25%) 2. complicações hemorrágicas (25%) 3. transformação maligna (4-8%)
26
adenoma - biópsia?
considerada apenas quando achados histopatólogicos podem mudar a conduta
27
adenoma - indicação pelo tratamento cirúrgico dos adenomas deve ser baseada nos risco de
hemorragia e de transformação maligna - Tamanho da lesão, subtipo do adenoma e gênero do paciente são os fatores de risco
28
Em homens, a ressecção do adenoma
está sempre indicada, independentemente do tamanho, uma vez que há risco elevado de malignização
29
Em mulheres que apresentam tumores menores que 5 cm, o manejo inicial consiste em
suspender o anticoncepcional oral e fazer seguimento ambulatorial anual preferencialmente com RM
30
Em mulheres, persistência de tumores maiores que 5 cm em mulheres, mesmo após a cessação do estímulo hormonal
autoriza a indicação cirúrgica dessas lesões
31
# LESÕES BENIGNAS CÍSTICAS PRIMÁRIAS Cistos hepáticos simples
más-formações congênitas dos ductos biliares, geralmente não há comunicações dos cistos simples com as vias biliares
32
Cistos hepáticos simples | Manifestações clínicas (4)
1. **assintomática** 2. dor abdominal crônica, obstrução gastroduodenal ou icterícia em apenas 5 a 10% dos casos 3. sangramento intracístico é a principal complicação dos cistos hepáticos simples 4. outras complicações: ruptura, infecção, fistulização, torção, coléstase e hipertensão portal
33
Cistos hepáticos simples | principal método de imagem para o diagnóstico
ultrassonografia (US) - lesão de bordas bem-delimitadas e lisas, esférica ou oval e com conteúdo anecoico | (TC) confirma a presença dessas lesões - útil no diag. diferencial.
34
maioria dos cistos simples do fígado
não requer tratamento
35
cistos sintomáticos podem ser tratados com
cirurgia ou aspiração percutânea seguida de injeção de álcool ou de substâncias esclerosantes,
36
Doença hepática policística | é uma doença
genética de transmissão autossômica dominante
37
Doença hepática policística | Manifestações clínicas:
- cistos de grande tamanho: sintomas de compressão abdominal, dor, saciedade precoce, dificuldade para alimentar-se e compressão da veia cava inferior - complicações: infecções, hemorragia - 50% dos casos, há presença de doença renal policística concomitante. - 5 a 20% aneurismas cerebrais
38
há indicação de tratamento isolado dos cistos hepáticos (policística) envolvidos na complicação, seja por
via percutânea ou por via cirúrgica
39
manejo da doença policística é inicialmente
clínico: controle da pressão arterial, dieta hipossódica e com restrição proteica e uso de estatinas, para prevenir a mortalidade cardiovascular
40
Cistos isolados de grande tamanho, cujos sintomas podem ser claramente atribuídos a eles, podem ser tratados por
via percutânea ou por fenestração cirúrgica (resultados não muito bons) | *alívio temporário dos sintomas
41
tratamento laparoscópico está indicado apenas quando há
número limitado de cistos de grande tamanho. Do contrário, a técnica aberta é a mais apropriada
42
único tratamento curativo para doença hepática policística
transplante hepático | *inidicado em casos extremos
43
indicação de transplante hepático está relacionada à
presença de sintomas de compressão abdominal por fígados de enorme tamanho.
44
# LESÕES BENIGNAS CÍSTICAS INFECCIOSAS cisto hidático | Manifestações clínicas (2)
1. assintomáticos 2. dor ou desconforto no quadrante superior direito do abdome e dispepsia
45
cisto hidático | diagnóstico de certeza
presença de uma **imagem** fortemente sugestiva – como ultrassonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada –, associada ao **teste imunológico positivo**
46
tratamento farmacológico – com mebendazol ou albendazol – é importantíssimo como
complemento ao tratamento cirúrgico ou percutâneo dos cistos hidáticos
47
tratamento farmacológico isolado pode ser considerado para | (2)
1. pacientes com cistos pequenos (tamanho inferior a 5 cm) 2. cistos em estágios mais avançados, mas que não são candidatos à cirurgia em função de comorbidades.
48
Tratamento percutâneo – através da punção, aspiração, injeção e reaspiração [PAIR] do cisto –pode ser considerado como primeira escolha para: | (5)
1. cistos com tamanho superior a 5 cm; 2. pacientes que recusam o tratamento cirúrgico; 3. condição clínica desfavorável; 4. grávidas; 5. cistos disseminados
49
principais indicações de tratamento cirúrgico são | (5)
1. cistos dos estágios mais avançados 2. ruptura 3. compressão via biliar 4. disseminação peritoneal 5. falha ttmto percutâneo
50
# LESÕES MALIGNAS PRIMÁRIAS CHC | manifestações clínicas (3)
1. dor em quadrante superior direito do abdome 2. aumento do volume abdominal 3. perda de peso
51
diagnóstico de CHC pode ser estabelecido
radiologicamente sem necessidade de biópsia confirmatória, na maior parte das vezes
52
teste diagnóstico de escolha para o diagnóstico do CHC
(TC) multifásica
53
CHC | características radiológicas típicas
1.** fase arterial**: tumor contrasta-se mais intensamente (wash-in) que o parênquima hepático ao seu redor 2. **fases venosa e tardia**, o CHC contrasta menos que o parênquima circunjacente (washout).
54
sistema de estadiamento ideal deveria levar em conta o
estágio do tumor, a função hepática e o estado funcional do paciente
55
ressecção hepática é a melhor opção de tratamento em fígados que
não apresentam cirrose
56
em pacientes cirróticos, a seleção ideal envolve | (2)
1. avaliação da reserva funcional 2. extensão do tumor
57
Child-Pugh | tem valor preditivo
inconsistente | *Child-Pugh A podem ter hipertensão portal significativa
58
fígado cirrótico | esquema de ressecção
59
após ressecções tumorais, as taxas de recorrência excedem
70% e costumam ocorrer nos primeiros 2 anos
60
transplante de fígado está indicado para pacientes
nos estágios iniciais da doença (BCLC 0 e A)
61
tratamento neoadjuvante (ou tratamento-ponte) | principais métodos (3)
1. ablação alcoólica percutânea 2. quimioembolização intra-arterial (TACE) 3. ablação por radiofrequência (RFA) | *prevenir a saída da lista para transplante
62
# LESÕES MALIGNAS METASTÁTICAS No planejamento da ressecção de metástases hepáticas, deve-se
excluir a presença de doença extra-hepática disseminada.
63
exames de imagem necessários para estabelecer a extensão da doença são
1. tomografia computadorizada (TC) helicoidal de abdome + TC de tórax 2. ressonância magnética (RM) do abdome + TC de tórax 3. combinação da tomografia por emissão de pósitrons (PET) + TC 4. colonoscopia (qdo exame feito há mais de um ano) | *solicitar a PET sempre que possível, antes da ressecção
64
em casos selecionados de doença extra-hepática localizada, a ressecção das lesões hepáticas, associada com a ressecção da doença extra-hepática, pode
trazer benefício na sobrevida dos pacientes.
65
Atualmente, do ponto de vista técnico, a ressecabilidade não está baseada na
quantidade de parênquima a ser removido.
66
ressecabilidade | fatores de importância
1. remanescente hepático que apresente suprimentos arterial e portal adequados e drenagens venosa e biliar satisfatórias 2. quantidade (volume) do remanescente hepático.
67
Recomenda-se que pelo menos ... de parênquima normal sejam preservados após uma ressecção hepática em pacientes ...
20-25%, sem doença hepática prévia
68
Para minimizar o risco de falência hepática no pós-operatório, não ultrapassndo 5%, | estratégias utilizadas
1. ressecção das metástases hepáticas em dois tempos (duas hepatectomias) 2. embolização portal pré-operatória (mais comumente utilizada)
69
ressecção das metástases hepáticas em dois tempos (duas hepatectomias) | etapas (2)
1. ressecção das lesões localizadas no lobo esquerdo do fígado associada à interrupção do fluxo do ramo direito da veia porta 2. hepatectomia direita | *utilizada nas situações em que há doença metastática bilobar.
70
embolização portal pré-operatória do lobo a ser ressecado proporciona
hipertrofia contralateral do fígado