Pediatria Flashcards

(51 cards)

1
Q

Imunizações:
Vacinas vivas (7) vs. não vivas (9)
Quais as vantagens e desvantagens/CI?

A

VIVAS:
Desvantagens: doença, interferência de anticorpos (< 1 ano)
Contraindicações: gestantes, imunossupressos (Prednisona >= 2 mg/kg/dia ou 20 mg/dia > 14 dias)
- Via intradérmica:
1. BCG - nascimento
- Via oral:
2. VOP - 15 meses e 4 anos
3. VORH - 2/4 meses
- intervalo mínimo de 4 semanas
- Subcutânea:
4. Febre amarela - 9 meses e 4 anos
5. Tríplice viral - 12 meses
6. Tetraviral - 15 meses
7. Varicela - 4 anos

NÃO VIVAS:
Vantagens: não causam doença, imunopotencializador/adjuvante, conjugadas (imunidade < 2 anos)
- Via intramuscular:
1.Hepatite A - 15 meses ou 12/18 meses (SBP)
2. Hepatite B - ao nascimento
3. Pentavalente (DTP, HIB, HB) - 2/4/6 meses
4. Pneumo-10 - 2/4/12 meses
5. VIP - 2/4/6 meses
6. Meningo AC - 3/5/12 meses
7. Meningo ACWY -
8. HPV - 9-14 anos 2 doses
9. Influenza

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2
Q

Imunizações:
Calendário Básico Vacinal da Criança

A

Ao nascer:
BCG
Hepatite B

Aos 2 meses:
Penta
VIP
Pneumo-10
VORH (até 3 meses e 15 dias)

Aos 3 meses:
Meningo-AC

Aos 4 meses:
Penta
VIP
Pneumo-10
VORH (até 7 meses e 29 dias)

Aos 5 meses:
Meningo-AC

Aos 6 meses:
Penta
VIP

Aos 9 meses:
Febre Amarela

Aos 12 meses:
Tríplice viral
Pneumo-10
Meninco-AC

Aos 15 meses:
Tetraviral
Hepatite A (12/18 meses - SBP)
VOP
DTP

Aos 4 anos:
Varicela
VOP
DTP
Febre Amarela

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3
Q

Imunizações:
Calendário Básico do:
Adolescente (6)
Adulto (6)
- e a pneumo 23?
Idoso (6)

A

Adolescente:
1. Hepatite B: 3 doses
2. dT: 3 doses + reforço de 10/10 anos
3. Tríplice viral: 2 doses
4. Febre amarela: 1 dose (reforço só se < 5 anos)
5. HPV: 2 doses (9-14 anos)
6. Meningo ACWY (11-14 anos)

Vacinação entre 20-59 anos
1. Hepatite B: 3 doses
2. dT: 3 doses + reforço a cada 10 anos
3. Febre amarela: 1 dose (idoso apenas se alto risco)
4. Tríplice viral:
a. 1 dose >= 30 anos
b. 2 doses <= 29 anos
5. Varicela: 2 doses
6. HPV: 3 doses (15-45 anos)
- pode ser recomendada Pneumo 23 valente?
Pela AMRIGS 2019 sim: 1 dose

Vacinação >= 60 anos:
1. Hepatite B: 3 doses
2. dT: 3 doses + reforço a cada 10 anos
3. Febre amarela: 1 dose (idoso apenas se alto risco)
4. Pneumococo (asilados e morbidades - prioridade):
Pneumo-13 (VPC13) >
Pneumo-23 (VPP23) (6 meses) >
Pneumo-23 (VPP23) (5 anos - reforço)
5. Influenza
6. Herpes-Zóster: 1 ou 2 doses

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4
Q

Imunizações:
Contraindicações para com a VORH/VOP (5)
Contraindicações para com a Febre amarela (6)

A

VOP/VORH:
Contraindicações:
1. Imunossupressos
2. Contactantes de imunossupressos
3. Hospitalizados
4. Invaginação intestinal prévia (VORH)
5. Malformação congênita de TGI não corrigida (VORH)

Febre amarela:
Contraindicações:
1. < 6 meses
2. Amamentação em < 6 meses (suspensão por 10d)
3. Anafilaxia a ovo
4. Gestação
5. Doença do timo
6. Imunossupressão (HIV se CD4 < 200/15%)

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5
Q

Eventos adversos da vacinação com a Pentavalente:
Grupos de pacientes (4)
Conduta

A

Penta/DTP:
Eventos adversos:
1. Febre alta/choro incontrolável: sintomáticos
2. Hipotonia/Hiporresponsividade/Convulsão: DTPa
3. Encefalopatia: DT
4. Anafilaxia: suspensão completa de vacinação

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6
Q

Quais as vacinas contra o pneumococo?
Quando indicadas?

A

Pneumocócicas:
1. Pneumo-23: > 2 anos com comorbidades ou idosos institucionalizados
2. Pneumo-13-C: > 5 anos com HIV, neoplasia, transplantes SEM Pneumo-10 prévia (segunda dose de Pneumo-23)
3. Pneumo-10: calendário básico vacinal, pode ser aplicada até os 5 anos

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7
Q

Sorologia pós vacinal para HBV:
Quando indicada?
Qual a conduta?
E se abaixo do esperado?
Qual a particularidade na gestante?

A

Sorologia pós vacinal para imunossupresso, profissionais da saúde e doentes renais
- 30-60 dias após a terceira dose
- espera-se anticorpos > 10 unidades internacionais

Abaixo do esperado:
Se < 10 unidades internacionais: repetir esquema
Se sorologia > 60 dias da última dose: aplicar mais uma dose da vacina

E se gestante?
Gestante com anti-HbS - e HbSAg - vacinada: 1 dose de reforço é recomendada

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8
Q

BCG:
Contraindicações (5)
Efeitos adversos (3) - conduta

A

BCG:
Contraindicações:
1. Peso < 2000g
2. Doença cutânea extensa
3. Imunossupressão
4. Imunomodulador na gestação (6 meses)
5. Comunicante domiciliar bacilífero (profilaxia)

EAs: úlcera > 1cm após 12s; abcesso SC; linfadenopatia regional supurada > Isoniazida

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9
Q

Profilaxia pós-exposição:
Tétano:
Como é feita?

A

> = 3 doses e última < 5 anos:
Não fazer profilaxia

> = 3 doses e última 5-10 anos:
Ferimento risco mínimo: não fazer
Ferimento risco alto: vacinação
* idoso, desnutrido ou imunossupresso: SAT ou IGAT

> = 3 doses e última > 10 anos:
Ferimento risco mínimo: vacinação
Ferimento risco alto: vacinação
* idoso, desnutrido ou imunossupresso: SAT ou IGAT
** acompanhamento incerto: considero SAT ou IGAT

< 3 doses ou incerta:
Ferimento risco mínimo: vacinação
Ferimento risco alto: vacinação + SAT ou IGAT

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10
Q

Profilaxia pós-exposição:
Raiva:
Como é feita?

A
  1. Acidente com animal de produção:
    Exposição indireta: nada
    Exposição leve: vacinação
    Exposição grave: vacinação + soro
  2. Acidente com animal silvestre:
    Exposição indireta: nada
    Exposição leve: vacinação + soro
    Exposição grave: vacinação + soro
  3. Acidente com cão/gato:
    - observar animal por 10 dias, se necessário:
    Exposição indireta: nada
    Exposição leve: vacinação
    Exposição grave: vacinação + soro
    + Amoxi-Clav 3-5 dias
  • Vacinação IM ou ID 4 doses (0-3-7-14 dias)
  • Soro/imunoglobulina: até 7° dia da vacina, depois CI
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11
Q

ITU na Pediatria:
Fatores de risco (6)
Diagnóstico
Tratamento

A

Fatores de risco:
1. Sexo masculino < 1 ano (não circuncisado)
2. Sexo feminino >= 1 ano (10:1)
3. Refluxo vesicoureteral
4. Disfunção vesical
5. Obstrução urinária
6. Constipação

Diagnóstico:
-EAS: estearase leucocitária (alta S), nitritos (alta E), leucócitos >= 5
-Urocultura
1. Jato médio: >= 100.000 UFC/ml
2. Cateterismo: >= 50.000 UFC/ml
3. Punção suprapúbica (padrão-ouro): qualquer ou >= 50.000 em algumas referências
4. Saco coletor: melhor para exclusão de diagnóstico

Tratamento:
1. ITU afebril (cistite): 3-5 dias
Nitrofurantoína
Bactrim
Cefalexina
2. ITU febril (pielonefrite): 7-14 dias
a. Ambulatorial:
Amoxi-clav
Ciprofloxacino
Cefuroxima
b. Hospitalar (graves, < 3 meses):
Ceftriaxone
Ampi + Genta

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12
Q

ITU na Pediatria:
Agentes etiológicos e particularidades (7)

A
  1. E. coli
    > 90% dos casos no sexo feminino
  2. Proteus
    Sexo masculino / nefrolitíase por Estruvita
  3. Klebsiella
    Segunda mais comum no sexo feminino
  4. Pseudomonas
    Manipulação uretral
  5. Enterococos
    Gram + mais comum no sexo masculino
  6. S. saprophyticus
  7. Adenovírus
    Cistite hemorrágica e urocultura negativa
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13
Q

ITU na Pediatria:
Avaliação complementar com exames de imagem:
Qual exame pedir? (3)
Quais suas particularidades?

A

Indicações:
1. Primeira ITU febril na infância:
a. USG de vias urinárias, se alterada:
b. Uretrocistografia miccional
2. Se dois episódios de pielonefrite na infância:
a. Uretrocistografia miccional
- < 2 anos: profilaxia até realização de investigação
- > = 2 anos: sem profilaxia, mas fazer investigação

Exames:
1. USG de vias urinárias: fatores de risco
2. Uretrocistografia miccional: diagnóstico e classificação do refluxo vesicoureteral
-pedir urinocultura antes
3. Cintilografia renal com DMSA: morfologia do parênquima renal
- padrão-ouro para dx agudo de pielonefrite (hipocaptação de DMSA por inflamação)
- avaliação de cicatrizes / fibrose (não captação)

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14
Q

ITU na Pediatria:
Condições relacionadas:
Refluxo vesicoureteral
Válvula de uretra posterior

A
  1. Refluxo vesicoureteral:
    Primário (mais comum): inserção anômala do ureter
    Secundário: a aumento de pressão intravesical
    Prognóstico: resolução espontânea até os 5 anos
    Quimioprofilaxia ITU para grau >= 3
    Diagnóstico: uretrocistografia miccional
  2. Válvula de uretra posterior:
    Malformação congênita do sexo masculino
    Hidronefrose fetal bilateral + distensão vesical
    Sinal da fechadura (uretra prostática dilatada)
    Manter sondada até resolução da obstrução
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15
Q

ITU na Pediatria:
Qual o tratamento profilático? (4)
E o Ácido Nalidíxico?

A

1, Nitrofurantoína
2. Bactrim
3. Cefalexina
- cefadroxila em substituição, com melhor aceitação

E o Ácido Nalidíxico?
Pode ser usado como tratamento, mas não como profilaxia

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16
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema + febre simultâneos:
Quais as etiologias? (2)
Quais as suas particularidades?

A
  1. SARAMPO 36
    -Agente etiológico: Paramixovírus
    -Transmissão: aerossóis: 6 dias antes-4 dias pós rash
    -Clínica: febre alta progressiva + Enantema de KOPLIK
    -Exantema: MORBILIFORME RETROAURICULAR, progressão craniocaudal
    -Descamação: furfurácea
    -Tratamento: 2 doses de Vitamina A (D1 e D2) + notificação imediata
    -Profilaxia:
    » Vacinação: 12 meses e 15 meses
    » Vacinação de bloqueio <= 3 dias
    suscetível > 6 meses
    » Imunoglobulina <= 6 dias
    imunossupresso, gestante suscetível, < 6m
    -Complicações: OMA (mais comum), pneumonias (maior causa de morte), encefalite (maior letalidade)
  2. RUBEOLA
    -Agente etiológico: togaviridaea
    -Transmissão: 5-7 dias antes à 5-7 dias pós rash
    -Clínica: LINFADENOPATIA retroauricular, occipital e cervical
    -Exantema: RUBEOLIFORME de progressão craniocaudal rápida, precedido ou não de manchas de FORSCHEIMER (enantemas)
    -Profilaxia: vacinação 12 e 15 meses e vacinação de bloqueio
    -Complicações:
    » Rubéola congênita: surdez, catarata e cardiopatia congênita
    » Artropatia
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17
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema pós febre:
Quais as etiologias? (2)
Quais as suas particularidades?

A
  1. EXANTEMA SÚBITO (roséola):
    Agente etiológico: Herpesvirus humano tipo 6 ou 7
    Epidemiologia: mais comum do lactente (> 6 meses)
    Clínica: Febre alta que some subitamente
    Exantema: maculopapular iniciado em TRONCO
    Diagnóstico diferencial: farmacodermia (prurido, eosinofilia)
    Complicações: crise febril
  2. ERITEMA (não) INFECCIOSO:
    Agente etiológico: Parvovírus B19
    Transmissão: não ocorre na fase exantemática (processo imunomediado)
    Clínica:
    » Primeira fase: fase esbofeteada
    » Segunda: exantema RENDILHADO tronco e membros, poupa palma e planta mãos e pés
    » Terceira: recidivas 1-3 semanas
    Complicação - Crise aplástica:
    - Ocorre em anemia hemolítica
    - Anemia acentuada + reticulocitopenia
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18
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema com vesículas:
Varicela 54:
Particularidades e diagnóstico diferencial
Indicações de Aciclovir VO (5) e EV (3)
Profilaxia (3)
Complicações (5)

A

VARICELA 54
-Agente etiológico: Vírus varicela-zóster
-Transmissão: aerossóis até lesões virarem crostas
-Clínica: fase prodrômica em adolescentes/adultos
-Exantema: vesicular, pruriginoso, polimorfismo regional, distribuição centrípeta e progressão centrífuga, acometendo mucosas
Evolução: mácula > vesícula > pústula > crosta

  • Diagnóstico diferencial: Monkey Pox
    a. ausência de polimorfismo regional
    b. lesões dolorosas e não pruriginosas

-Tratamento:
a. Aciclovir VO:
> 12 anos
2° caso no mesmo domicílio
Doença pulmonar / cutânea crônicas
Corticoide não imunossupressor
AAS (Síndrome de Reye)
b. Aciclovir EV:
Imunossupressos
RNs (?)
Varicela progressiva
c. anti-histamínicos para prurido

-Profilaxia:
1. Vacinação: 15 meses e 4 anos
2. Pós exposição:
- Vacinação até 5° dia (ideal até 3° dia)
- IGHAVZ até o 4° dia

-Complicações:
1. Infeção bacteriana (mais comum): GAS e S. aureus
Tratamento: Cefalexina, amoxi, amoxi-clav
2. Varicela progressiva (mais grave)
3. Varicela congênita
4. Ataxia cerebelar aguda
5. Encefalite

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19
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema com vesículas:
Varicela 54:
Profilaxia pós contato:
Como é feita? (2)
Quais as indicações de vacinação (2) e IGHAVZ (5)?

A
  1. Vacinação de bloqueio:
    Até o quinto dia, ideal até o terceiro
    Em > 9 meses
    - Indicações - MS:
  2. Internados > 9 meses = bloqueio hospitalar
  3. > 9 meses e < 7 anos = surto em creche/escola
  4. Imunoglobulina Hiperimune para Varicela:
    Até o quarto dia
    - Indicações:
  5. Imunossupressos
  6. Gestantes suscetíveis
  7. RN prematuros (< 28 dias):
    < 28 semanas sempre
    >= 28 semanas se mãe sem varicela
  8. RN de mulher com Varicela de 5 dias antes até 2 dias após o parto
  9. < 9 meses hospitalizado para evitar surto hospitalar
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20
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema com vesículas:
Doença mão-pé-boca-cóccix
Agente, clínica e complicação

A

Agente: Coxsackievirus A16 (enterovírus menos)

Clínica: Vesículas e úlceras em cavidade oral + exantema vesicular em mão, pé e nádega

Complicação: onicomadese

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21
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema + faringoamigdalite:
Qual o principal diagnóstico?
Particularidades
Clínica (8)
Diagnóstico diferencial
Tratamento

A

ESCARLATINA
-Agente etiológico: S. pyogenes grupo A (exotoxina)
- PI: 2-5 dias

-Clínica:
a. língua em morango (enantema)
b. faringite
c. adenomegalia
d. vômitos, dor abdominal
e. exantema: MICROPAPULAR em lixa, início no pescoço e progressão crânio-caudal
f. Sinal de PASTIA: dobras
g. Sinal de FILATOV: palidez perioral
h. Descamação laminar/lamelar

Diagnóstico diferencial: Kawasaki
1. Idade: DK < 5 anos
2. Duração da febre: DK > 5-7 dias
3. DK: conjuntivite vs. Escarlatina: exsudato faringoamigdaliano

-Tratamento:
Penicilina benzatina DU ou Amoxi 10 dias

22
Q

Doenças exantemáticas:
Exantema + faringoamigdalite:
Qual o segundo principal diagnóstico?
Particularidades
Clínica (5)
Complicação
Laboratório (3)
Tratamento

A

MONONUCLEOSE
Agente: Epstein-Barr
PI: 30-50 dias

Clínica:
1. Faringite exsudativa
2. ESPLENOMEGALIA
3. Linfadenopatia generalizada
4. Sinal de Hoagland (edema palpebral)
5. Exantema (Amoxicilina)

Complicação:
Risco de ruptura esplênica

Laboratório:
Linfocitose com ATIPIA LINFOCITÁRIA
IgM e IgG para EBV
Plaquetopenia em 50%

Tratamento:
Suporte +- Corticoide (considerar em graves)

23
Q

Resfriado comum:
Agente etiológico
Tratamento (4)
Prevenção
Complicação

A

Agente etiológico: RINOVÍRUS (> 200 sorotipos)

Tratamento:
1. Antipiréticos (sem alternância)
2. Lavagem nasal com SF 0,9%
3. Mel >= 1 ano para redução de tosse noturna
4. NÃO usar: descongestionante, mucolíticos, AAS

Prevenção: lavagem de mãos (contato direto)

Complicação principal: OMA (30% dos casos)

24
Q

Otite Média Aguda:
Fatores de risco (4)
Etiologias (3)
Diagnóstico - otoscopia (4)

A

Fatores de risco:
1. Idade < 2 anos (tuba mais suscetível à disfunção)
2. Anomalias craniofaciais
3. Síndrome de Down (mesmo sem infecção prévia)
4. Tabagismo passivo

Etiologias:
1. S. pneumoniae
- único prevenível por vacinação
2. H. influenzae não tipável (EYEmófilo)
- 1/2 produtores de beta-lactamase
3. Moraxella catharrhalis

Diagnóstico: clínica + otoscopia:
1. ABAULAMENTO de MT (mais específico)
2. MT opaca
3. MT hiperemiada
4. Otorreia (MOA vs. Externa por pseudomonas)

25
Otite Média Aguda: Tratamento: Indicações de ATB Quais são as opções terapêuticas?
Avaliar necessidade de ATB: Amoxicilina 5-10 dias < 6 meses: ATB SEMPRE 6 meses - 2 anos: a. Grave (febre >= 39°C, dor mod-intensa, > 48h) b. Otorreia por OMA c. Bilateral > 2 anos: a. Grave (febre >= 39°C, dor mod-intensa, > 48h) b. Otorreia por OMA Avaliar necessidade de Amoxicilina-Clavulanato: a. Falha terapêutica b. OMA + Conjuntivite c. Uso < 30 dias de ATB
26
Otite Média Aguda: Complicações: Quais são? (4) Conduta perante elas
1. Otite média serosa (efusão): Observação por 3 meses Tubo de ventilação se não houver resolução 2, Mastoidite aguda (periostite): Principalmente em < 6 meses (ATB sempre) Sinais de inflamação retroauricular Deslocamento de pavilhão auditivo Indica TC de crânio e mastoide com contraste Internação hospitalar e ATB EV (Ceft + Clinda p. ex) 3. Perfuração de MT: Bom prognóstico 4. Miringite bolhosa: Bolhas em superfície de MT acompanhando OMA Mycoplasma pneumoniae
27
Sinusite Bacteriana: Diagnóstico (3) - crônica Etiologias (3) Tratamento
Diagnóstico: CLÍNICO: 1. Resfriado arrastado >= 10 dias: Coriza abundante mucopurulenta + tosse intensa 2. Grave: febre alta (>= 39°C) + coriza mucopurulenta >= 3 dias 3. Quadro bifásico - Sinusite crônica: > 12 semanas Etiologia: 1. S. pneumoniae - único prevenível por vacinação 2. H. influenzae não tipável - 1/2 produtores de beta-lactamase 3. Moraxella catharrhalis Tratamento: Amoxicilina 7 dias após melhora clínica da criança
28
Sinusite Bacteriana: Complicações: Celulite orbitária / pós-septal: Definição Clínica (4) Conduta
Complicação de seio ETMOIDAL Infecção dos tecidos adjacentes ao globo ocular Clínica: a. proptose b. dor à movimentação c. edema na conjuntiva d. inflamação palpebral Conduta: TC de seios da face Internação hospitalar ATB EV
29
Faringite Aguda: Etiologia Clínica - Bacteriana (5) Diagnóstico (2) Tratamento (4)
Etiologia: - mais comum: viral - S. pyogenes (B-hemolítico grupo A) Clínica (5-15 anos): 1. febre alta 2. odinofagia e exsudato amigdaliano 3. petéquias no palato (mais sugestivo de estrepto) 4. dor abdominal forte e vômitos (DD com AA) 5. Ausência de iVAS Diagnóstico: 1. Testes rápidos (alta E) +: ATB -: solicitar: 2. Cultura de orofaringe (padrão-ouro) (maior S) +: ATB -: nada Tratamento - ATB sempre: 1. Penicilina benzatina DU 2. Amoxicilina VO 10 dias 3. Azitromicina VO 5 dias (existe resistência) 4. Cefalexina
30
Faringite Aguda Estreptocócica: Complicações supurativas (2) Complicações não supurativas (2)
SUPURATIVAS: 1. Abcesso periamigdaliano / peritonsilar: - Odinofagia, disfagia, sialorreia e desvio úvula - Adolescentes e adultos jovens - Aspiração otorrino + ATB (Clindamicina) 2. Abcesso retrofaríngeo: - Primeiros anos de vida (involução dos linfonodos) - DD de torcicolo na infância - TC de região cervical NÃO SUPURATIVAS: 1. GNPE - Síndrome Nefrítica: - oligúria + edema + HAS + hematúria dismórfica - ASO + queda de C3 e CH50 < 8 semanas - Restrição hidrossalina + diurético + hidralazina + ATB 2. Febre Reumática
31
Faringite Aguda: Diagnósticos diferenciais de quadro bacteriano (3)
1. Febre faringoconjuntival: - Adenovírus 2. Herpangina: - Coxsackie A (lactentes e pré-escolares) - Úlceras na parte posterior da cavidade oral 3, PFAPA: - tratamento com corticoide
32
Epiglotite aguda: Agente etiológico e fisiopatologia Clínica (5) Conduta
Agente: H influenzae do tipo B Perda da função da epiglote - tomba sobre VA Clínica (muito rápida): 1. Toxemia 2. Disfagia e Sialorreia 3. ESTRIDOR 4. Posição do tripé 5. Abafamento da voz Conduta: 1. GARANTIA DE VIA AÉREA 2. ATB e suporte após Obs: não solicitar raio X (Sinal do Polegar)
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Laringotraqueíte viral aguda (crupe): Agente etiológico Clínica (4) Diagnóstico Tratamento (2) Complicação
Agente: Parainfluenza em 75% Clínica: 1. Tosse metálica / de cachorro 2. Afonia / rouquidão 3. Estridor 4. Pródromos catarrais Diagnóstico: clínico Obs: Raio X (sinal da torre / ponta do lápis) Tratamento: 1. COM estridor em repouso: a. Nebulização com adrenalina (1 mg/ml) b. Corticoide VO ou IM (Dexametasona) 2. SEM estridor em repouso: a. Corticoide VO ou IM (Dexametasona) Complicação: Traqueíte bacteriana (crupe membranosa): S. aureus
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Laringite estridulosa / Crupe espasmódico: O que é?
Condição benigna e recorrente: Despertar súbito com quadro de crupe, sem sinais infecciosos: 1. Tosse metálica 2. Afonia e rouquidão 3. Estridor
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Fibrose Cística: Etiologia e fisiopatologia Clínica (3) Rastreamento e diagnóstico Tratamento (4)
Etiologia e fisiopatologia: Mutação F 508DEL - defeito em proteína CFTR Acúmulo de cloro no intracelular + Na + água Secreções de glândulas exócrinas espessas Clínica: 1. TGI: íleo meconial, insuficiência pancreática exócrina > endócrina, doença biliar > cirrose 2. Respiratória: tosse, sinusopatia, pólipos nasais, colonização (S. aureus, Pseudomonas) e BRONQUIECTASIAS 3. Sudorese excessiva: alcalose metabólica hipoclorêmica + hiponatremia + desidratação Rastreamento: Teste do pezinho - IRT aumentado +: repetir em até 30 dias de vida Diagnóstico: TESTE DO SUOR com Cloro >= 60 em 2 amostras 30-59: inconclusivo > buscar mutações Se >= 60: buscar mutações para tratamento Tratamento: 1. Limpeza de secreções e controle da inflamação em árvore respiratória 2. Exacerbações com ATB EV em internação 3. Reposição de enzimas pancreáticas, sódio e vitaminas lipossolúveis 4. Moduladores de CFTR se possível
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Pneumonia Bacteriana na Infância: Etiologias e ATB conforme faixa etária Clínica e Exame Físico (5) Sinais de gravidade (4) Diagnóstico e indicações de Raio X (3)
< 1-2 meses: a. Streptococcus agalactiae (grupo B) b. Gram - entéricos TTO: Ampicilina + Gentamicina EV > 1-2 meses: a. S. pneumoniae b. S. aureus (< 1 ano) - Porta de entrada / quadros graves (+ Vancomicina / Oxacilina) TTO: - ambulatorial: Amoxicilina / Penicilina Procaína IM 7 dias REAVALIAÇÃO em 48-72 horas - hospitalar: Penicilina Cristalina IV / Ampicilina IV obs. diretrizes falando que se sem complicações radiológicas = tratamento VO PODE ser considerado Clínica: TAQUIPNEIA + tosse, febre, iVAS Exame físico: 1. Estertores (líquido no alvéolo) Síndrome de Consolidação: 2. Aumento do frêmito 3. Macicez à percussão 4.Broncofonia 5. Pectorilóquia afônica Sinais de gravidade: 1. Tiragem subcostal 2. Batimento de asa nasal 3. Gemência (contração da glote) 4. Cianose (< 90-92%) Diagnóstico: CLÍNICO (taquipneia) Radiografia de tórax: a. hospitalização = principal b. dúvida diagnóstica c. suspeita de complicações
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Pneumonia Bacteriana na Infância: Radiografia de tórax (6) e diagnóstico diferencial Exames laboratoriais (4) Indicações de internação (6)
Achados da Radiografia de Tórax: 1. Consolidações 2. Aerobroncograma 3. Pneumonia redonda 4. Derrame pleural 5. Pneumatocele (S. aureus) 6. Abcessos (nível hidroaéreo) (S. aureus, anaeróbios em crianças que broncoaspiram) DD: Sinal do Barco à vela = TIMO Laboratório: 1. PROCALCITONINA: alto valor preditivo negativo 2. Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda 3. Hemocultura 4. Análise de líquido pleural Indicações de internação: 1.< 2 meses 2. Tiragem subcostal / SatO2 < 90-92% 3. Comprometimento de estado geral 4. Doença grave concomitante 5. Falha no tratamento ambulatorial - Derrame pleural > resistência microbiana 6. Complicações radiológicas
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Pneumonia Bacteriana na Infância: Derrame Pleural: Quais os tipos? (2) Qual a conduta perante eles?
Aval: Raio X ou USG + Toracocentese Diagnóstica 1. Exsudato inflamatório: Critérios de Light: a. Proteína LP/sérica >0,5 b. LDH LP/sérica > 0,6 c. LDH LP > 2/3 do LSN do LDH no soro TTO: mantém ATB + discussão se drenar ou não 2. Empiema: a. aspecto purulento b. pH < 7,2 c. glicose < 40 d. gram ou cultura + TTO: drenagem terapêutica + manutenção ATB
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Pneumonia Atípica na Infância: Clínica - particularidades Agentes (2) Pneumonia afebril do lactente - particularidades
Clínica mais arrastada. Manifestações extrapulmonares: - Otalgia, mialgia, conjuntivite Agentes: 1. Mycoplasma pneumoniae (> 5 anos) - aumento de crioaglutininas 2. PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE -Chlamydia trachomatis -Parto vaginal: conjuntivite (7-14 dias) e pneumonia (1-3 meses) -Clínica: tosse seca + taquipneia + sibilos esparsos - EOSINOFILIA (> 300-400) - Tratamento: Macrolídeo - DD: Coqueluche (FR normal)
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Coqueluche: Agente Existe colonização de nasofaringe? Clínica - fase paroxística (6) Laboratório Raio X Tratamento
Agente: Bordatella pertussis - cocobacilo Gram negativo (toxina ataca epitélio traqueo-brônquico) Existe colonização de nasofaringe? A princípio não temos portadores crônicos Clínica: 1. Fase catarral 2. Fase paroxística: a. Paroxismos de tosse b. Guincho inspiratório c. Vômitos após a tosse d. Hemorragias conjuntivais e. APNEIA (< 6 meses) f. Frequência respiratória normal 3. Fase da convalescência Laboratório: Reação leucemoide (pior prognóstico) - linfocitose Raio X: Infiltrado paracardíaco/ infiltrado perihilar / coração felpudo Tratamento: AZITROMICINA
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Bronquiolite Viral Aguda: Definição e etiologia Clínica (3) (4) Diagnóstico Radiografia de tórax (3)
Definição: primeira sibilância com resfriado em < 2 anos. Etiologia: VSR (contato direto - lavagem de mãos) Clínica: SIBILOS DIFUSOS (obstrução de pequena VA) ou Tempo Expiratório Prolongado ou Estertores Difusos + Taquipneia / tosse / febre / iVAS Diagnóstico: clínico Radiografia de tórax (não é obrigatória nem em internados): 1. Hiperinsuflação 2. Hipotransparência (atelectasias) 3. Retificação de cúpula diafragmática
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Bronquiolite Viral Aguda: Indicações de internação (4) Tratamento hospitalar (3) Não faz parte do tratamento (4) Indicações de beta-2-agonistas (3)
Internação: 1.< 3 meses 2. Prematuro < 32 semanas 3. Comprometimento de estado geral 4. Sinais de insuficiência respiratória Tratamento hospitalar: 1. Oxigenoterapia se SatO2 < 90-92%: CNAF 2. Hidratação VO/SNG, se não: ISOTÔNICA EV 3. Nebulização com HIPERTÔNICA (?) Não incluir: 1. Oximetria contínua - oscilações 2. Nebulização com beta-2-agonista 3. Corticoides 4. Fisioterapia respiratória Indicações de nebulização com beta-2-agonistas: 1. HF de asma 2. Dermatite atópica 3. Múltiplos episódios de sibilância
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Bronquiolite Viral Aguda: Prevenção: Como é feita? Quais as indicações MS/SBP?
Palivizumabe (anticorpo monoclonal VSR) 1 dose mensal por 5 meses do ano sazonalmente Duração de 4 semanas Indicações MS: 1. < 1 ano prematuros < 29 semanas 2.< 2 anos com: a. Cardiopatia Congênita com repercussão hemodinâmica b. Doença Pulmonar da prematuridade grave Indicações SBP: 1. < 1 ano prematuros < 29 semanas 2.< 2 anos com: a. Cardiopatia Congênita com repercussão hemodinâmica b. Doença Pulmonar da prematuridade grave 3. < 6 meses prematuros entre 29-32 semanas
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Reanimação neonatal: 7 passos e suas particularidades
1. Clampeamento do cordão RN com boa vitalidade (tônus e choro/respiração) >= 34 semanas: 1-3 min < 34 semanas: > 30s RN sem boa vitalidade: Imediato (após 2 estímulos táteis) 2. Passos iniciais: A = aquecer (sala entre 23-25°C) - se < 34 semanas: saco plástico e touca dupla S = secar (exceto se < 34 semanas) P = posicionar (leve extensão da cabeça) A = aspirar (boca > nariz) apenas SN 3. VPP 30s FiO2 de 21% se >= 34 semanas FiO2 de 30% se < 34 semanas 4. VPP > ML se >= 34 sem ou IOT Se em IOT com boa FiO2 e FC < 60 bpm: 5. MCE por 60 segundos a. Técnica dos dois polegares: garante maior pressão de perfusão coronariana b. Técnica dos dois dedos Relação 3C:1V 6. Epinefrina se 60s de MCE e FC < 60 bpm a. Via traqueal (1 vez) b. Veia umbilical (idealmente já cateterizada) 7. SF 0,9% (10 ml/kg) quando sinais de HIPOVOLEMIA: a. Sinais de choque b. Pulsos finos c. Palidez
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Reanimação neonatal: Qual a diluição e dose de Adrenalina a ser utilizada?
Diluição: 1/10.000 Dose: 0,1-0,3 ml/kg
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Reanimação neonatal: E se líquido meconial? Como fazer a aferição da FC?
Líquido meconial: única mudança é que após um ciclo de VPP se FC < 100 bpm e boa técnica: intubamos para aspirar traqueia Aferição da FC: Após passos iniciais: ausculta do precordio por 6 segundos Após início da VPP: monitor cardíaco - ausculta, pulso em cordão e oximetria de pulso tendem a SUBESTIMAR
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Classificação do RN: Por idade gestacional Peso de nascimento Peso x IG
Idade gestacional: - Pré-termo: < 37 semanas a. pré-termo tardio: 34-36s6d b. pré-termo extremo: < 28s - A termo: 37-41s6d - Pós-termo: >= 42s Peso: 1. < 2500g: baixo peso 2. < 1500g: muito baixo peso 3. < 1000g: extremo baixo peso Peso vs IG: GIG: > percentil 90 AIG: entre percentil 10-90 PIG: < percentil 10
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Sífilis congênita: Agente Clínica precoce (3) Clínica tardia (5)
Agente: Treponema pallidum em qualquer fase Clínica precoce (< 2 anos): 1. Rinite com destruição de mucosa nasal: deformidades, secreção sanguinolenta 2. Lesões cutâneas e mucosas: placas mucosas, condiloma plano anal, pênfigo (INFECTANTES) 3. Lesões ósseas, que só ocorrem na forma congênita - Pseudoparalisia de Parrot | Sinal do duplo contorno Clínica tardia (>= 2 anos - sequelas): 1. Nariz em sela 2. Rágades 3. Fronte olímpica 4. Tíbia em sabre 5. Alterações dentárias: - HUTCHINSON e molares em AMORA
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Sífilis congênita: Tratamento materno ADEQUADO: Qual a conduta perante o RN? Quando é obrigatório o tratamento com Cristalina?
Tratamento adequado: 1. Penicilina benzatina 2. Dose e intervalo adequado para fase de doença 3. Iniciado até 30 dias antes do parto 4. Descartado risco de reinfecção SOLICITAR VDRL de SANGUE PERIFÉRICO: 1. VDRL negativo ou < 2 diluições do materno: a. Assintomático: observação b. Sintomático: - VDRL +: rastreamento completo e tratamento por 10 dias - VDRL -: rastrear outras infecções 2. VDRL >= 2 diluições do materno: Rastreamento completo e tratamento por 10 dias a. Hemograma b. Função/lesão hepática c. Eletrólitos d. Análise do LCR e. Raio X de ossos longos Tratamento obrigatório com Cristalina se neurossífilis: Pelo menos 1: 1. VDRL + 2. Celularidade > 25 3. PTN > 150
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Sífilis congênita: Tratamento materno INADEQUADO: Qual a conduta perante o RN? Quando é obrigatório o tratamento com Cristalina?
Solicitar para todos: 1. VDRL de sangue periférico 2. Hemograma 3. Função/lesão hepática 4. Eletrólitos 5. Análise do LCR 6. Raio X de ossos longos Conduta após: 1. Todos exames normais e VDRL NEGATIVO: 1 dose de Penicilina Benzatina 2. Exame de LCR alterado: a. VDRL + b. Celularidade > 25 c. PTN > 150 Penicilina CRISTALINA por 10 dias 3. Exame alterado, mas LCR normal: Penicilina cristalina ou procaína 10 dias
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