Pediatria Flashcards

(46 cards)

1
Q

Etiologia do sarampo

A

Paramixovirus (altamente contagioso)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quadro clínico do sarampo

A

Febre, tosse, coriza, conjuntivite e fotofobia. Rash craniocaudal (início na cabeça e se espalha para o tronco e os membros), mobiliforme/maculopapular, ocorre descamação furfurácea da pele após exantema
Manchas Koplik (patognomônica) são lesões na mucosa oral, na face interna das bochechas, oposta aos dentes molares, cor branca, base eritematosa, aparece 2 dias antes do exantema e desaparece logo após seu surgimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diagnóstico do sarampo

A

Sorologia (IgM e IgG)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Tratamento do sarampo

A

Suporte, vitamina A (desnutridos, < 2 anos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Profilaxia pós exposição do sarampo

A

Vacinação em até 72 horas da exposição
Imunoglobulinas em até 5 dias da exposição, recomendado para gestantes, imunodeprimidos, < 6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Prevenção do sarampo

A

Vacinação - 12m e 15m

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Complicações do sarampo

A

Pneumonia, otite média, encefalite, panencefalite esclerosante subaguda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Etiologia do eritema infeccioso

A

Parvovírus B19

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quadro clínico do eritema infeccioso

A

3 fases - face esbofeteada, máculas eritematosa no tronco, clareamento central (rentilhado); síndrome papular purpurica em luvas e meias podem estar presente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Diagnóstico do eritema infeccioso

A

Sorologia para B19

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Tratamento do eritema infeccioso

A

Suporte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Complicação do eritema infeccioso

A

Crise aplásica transitória (anemia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Etiologia da rubéola

A

Rubivirus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quadro clínico da rubéola

A

Aumento dos linfonodos (pré auricular, pós occipital, cervical posterior), conjuntivite sem fotofobia, exantema craniocaudal de rápida evolução. Pode apresentar manchas de Forchheimer (manchas puntiformes rosadas palato mole)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Diagnóstico da rubéola

A

Sorologia (IgM e IgG)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Tratamento da rubéola

A

Suporte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Profilaxia pós exposição da rubéola

A

Vacinação em até 72 hora exposição
Imunoglobulina em até 5 dias da exposição, recomendado para gestantes, imunocomprometidos, <6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Prevenção da rubéola

A

Vacinação- 12m e 15m

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Complicações da rubéola

A

Artrite, trombocitopenia, encefalite, pancefalite
Síndrome rubéola congênita - catarata, cardiopatia, surdez

20
Q

Etiologia da varicela

A

Varicela zoster (Herpes vírus)

21
Q

Quadro clínico da varicela

A

Polimorfismo de lesão - mácula eritematosa -> vesícula -> crosta; exantema de distribuição centrifuga e pruriginoso

22
Q

Diagnóstico da varicela

A

Laboratorial (leucopenia, linfocitose e elevação de transaminase), sorologia (IgM e IgG)

23
Q

Tratamento da varicela

A

Suporte
Aciclovir é indicado para as primeiras 24 horas de sintomas e manter por 5 dias, somente em casos graves e imunocomprometidos

24
Q

Profilaxia pós exposição da varicela

A

Vacinação em até 72 horas da exposição
Imunoglobulinas em até 5 dias da exposição, recomendado para gestantes, imunodeprimidos, < 6 meses

25
Prevenção da varicela
Vacinação - 15m e 4 anos
26
Etiologia da síndrome de kawasaki
Desconhecida
27
Quadro clínico da síndrome de kawasaki
Além de febre, os pacientes devem ter mais quatro dos cinco sinais e sintomas a seguir: * Rash eritematoso polimorfo * Hiperemia conjuntival bilateral não purulenta * Alterações orofaríngeas, incluindo hiperemia difusa, língua em morango e alterações no lábio (por exemplo, edema, fissura, eritema e sangramento) * Alterações nos membros periféricos, incluindo eritema, edema, endurecimento e descamação, que podem causar dificuldade para andar * Linfadenopatia cervical não purulenta
28
Diagnóstico da síndrome de kawasaki
Clínico; realizar um ecocardiografia no diagnóstico e repetir em 1-2 semanas e 4-6 semanas após o tratamento
29
Tratamento da síndrome de kawasaki
Gamaglobulina endovenosa e aspirina imunoglobulina humana normal: 2 g/kg por via intravenosa em dose única, pode-se repetir a dose 36-48 horas mais tarde se o paciente continuar com febre aspirina: 80-100 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas por 24-72 horas após a cessação da febre (até 14 dias), seguidos por 3-5 mg/kg uma vez ao dia por 6-8 semanas
30
Complicação da síndrome de kawasaki
Vasculite - aneurisma de artéria da coronária, trombose, estenose
31
Etiologia do exantema súbito - roséola
Herpes vírus humano tipo 6 e 7
32
Quadro clínico do exantema súbito - roséola
Temperatura elevada de 3 a 7 dias e rash (iniciam no pescoço e tronco e se espalham para os membros) nas primeiras 24 horas após a febre ceder; pode apresentar convulsão febril
33
Diagnóstico do exantema súbito - roséola
Sorologia para hhv 6/7
34
Tratamento do exantema súbito - roséola
suporte (antitérmico)
35
Etiologia da síndrome mão-pé-boca
Coxsackie vírus A e B (enterovírus)
35
Tratamento da síndrome mão-pé-boca
Suporte
36
Quadro clínico da síndrome mão-pé-boca
Febre baixa, úlceras orais dolorosas e vesículas nas palmas das mãos e nas solas dos pés
37
Etiologia da escarlatina
Streptococcus pyogenes ou Estreptococo betahemolítico do grupo A (produz toxina)
38
Quadro clínico da escarlatina
Amigdalite (petéquias no palato), língua em frambroesa, rash vermelho (começa pela axila, inguinal e nuca), palidez perioral (sinal de Filatov), linhas de pastias (lesões são confluentes em dobras cutâneas), pele áspera, desmacação (1 semana)
39
Etiologia da mononucleose infecciosa
Não é uma doença exantemática, mas pode apresentar Herpes vírus 4 - Epstein Baar
39
Complicações da escarlatina
Febre reumática, glomerulonefrite
40
Diagnóstico da escarlatina
Cultura - swab de orofaringe
40
Tratamento da escarlatina
Amoxicilina ou penicilina benzatina amoxicilina: crianças: 50 mg/kg/dia por via oral 12/12horas por 10 dias; adultos: 500 mg por via oral 12/12h por 10 dias benzilpenicilina benzatina: crianças ≤27 kg: 600,000 unidades por via intramuscular em dose única; crianças >27 kg e adultos: 1.2 milhão de unidades por via intramuscular em dose única
40
Quadro clínico da mononucleose infecciosa
Febre, faringite, linfonodomegalia, hepatolesplenomegalia
41
Diagnóstico da mononucleose infecciosa
Clínico; hemograma com linfocitose atípico; teste para anticorpos heterófilos (paul bunnell) e o teste sorológico para anticorpos contra EBV positivos, anti VCA
41
Tratamento da mononucleose infecciosa
Suporte Em caso de prescrição de amoxicilina, ocorre o aparecimento de exantema maculopapular pruriginoso, devido a uma resposta inflamatória exacerbada