Pediatria Flashcards

(183 cards)

1
Q

Febre (durante 3 dias) cessou e exantema surgiu

A

EXANTEMA SÚBITO
herpes virus 6
Lactentes!!

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2
Q

Eritema infeccioso

A

1-face esbofeteada
2-exantema reticulado
3-recidiva

Parvovirus b19!

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3
Q

Sarampo

A

Tosse+febre
Exantema cranio-caudal morbiliforme
Conjuntivite + koplik

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4
Q

Rubéola

A

Febre
Linfonodomegalia occipital, retroauricular
Exantema rubeoliforme

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5
Q

Escarlatina: estreptococo beta hemolítico do grupo A (mesmo da faringite)

A
  • Faringite
  • Exantema micropapular com descamação lamelar
  • lingua em morango
  • sinal de filatov (hiperemia malar com palidez perioeal) e pastia (acentuaçao do exantema na dobra cubital)
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6
Q

Doença de kawasaki

-febre por mais de 5 dias OBRIGATÓRIO

+ 4/5

🙈🙉🙊😳👐

A

-Principal alteração é o aneurisma de coronárias: PEDIR ECO!!

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7
Q

Icterícia fisiológica do RN
a termo

  • Início tardio (após 24h de vida)
  • Pico entre 3º e 4º dia de vida (bilirrubina de até 12)
  • Reduz em 01 semana
A

Investigar ictericia:

  • Primeiras 24h
  • Termo> 12 / pre termo > 14
  • BD> 2
  • Duraçao prolongada (>2 semanas)
  • aumento maior do que 5 em 24h
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8
Q

Sarampo

  • Paramixovírus
  • Mais contagioso na fase pré-exantema
  • Febre, tosse, coriza e hiperemia das mucosas oral e conjuntival - prodromos antes do exantema
A

Manchas de koplik

Sinal patognomonico
1 a 2 dias antes da erupção cutanea
Maculas avermelhadas com um pequeno ponto esbranquiçado central perto do 2 molar superior

ESSE SINAL APARECE CERCA DE 24h ANTES DO EXANTEMA.

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9
Q

Exantema do sarampo

Precedido por prodromos

Surge em geral na nuca e na região pós auricular, e então se dissemina alcançando os pés cerca de 02 dias depois

Fica confluente e, aos poucos, começa a desaparecer por volta do 5º dia.

MACULOPAPULAR AVERMELHADA, PODENDO SER VIOLÁCEA NOS CASOS DE SARAMPO GRAVE

A
Compls associadas
Otite
Pneumonia
Diarreia
Encefalite

HMG: Leucopenia, linfocitos<2000: indicativa de alto risco de morte e envolvimento pulmonar crônico.

O paramixovirus tem atividade depressora sobre a imunidade celular, o que agrava a suscetibilidade a infecções como a TB

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10
Q

Rubéola

  • 1º sintoma em criança costuma ser a erupção cutânea
  • Adenopatia retroauricular e occipital costumam aparecer alguns dias antes do exantema -> adenopatia + febre
  • Febre costuma ser baixa (38ºc) e,em regra, desaparece no primeiro dia de erupção
  • exantema da rubéola é não confluente. Característico que não dure mais de 03 dias.
  • Dor articular é mais comum em adultos
A

.

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11
Q

Rubeola congenita

É a única infecção congenita que provoca cardiopatia!!
PCA, estenose pulmonar

A

CATARATA
CARDIACO
SURDEZ

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12
Q

Indicaçoes de inicio obrigatorio de atb na oma:

  • otorreia
  • sinais de gravidade
  • oma bilateral <2 anos
A

Sinais de gravidade:

  • aparencia toxica
  • otalgia persistente > 48h
  • febre alta >= 39 nas ultimas 48h horas
  • acompanhamento posterior duvidoso
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13
Q

Reavaliação de OMA

Após tto adequado por 3 dias, podemos estar diante da presença de um microorganismo produtor de betalactase (hemofilos ou moraxella). Neste caso, pode-se prescrever a associação amoxi-clavulanato (90 mg/kg/dia) ou ceftriaxone 50 mg IM.

A

-é importante incluir medidas para desobstrução das fossas nasais como instilaçao com SF

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14
Q

Pneumatização dos seios da face

A

Ao nascimento: etmoidais

4 anos: maxilares

5 anos: esfenoidais

“EME”

7-8 anos ate adolescencia: seios frontais

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15
Q

Oma- na petrosite aguda pode aparecer a Sd de Gradenigo

1- oma secretora
2- paralisia do olhar lateral por comprometimento do nervo abducente
3- dor orbitária ipsilateral

A

Principais agentes da mastoidite aguda sao

Pneumococo
Hemofilos
Pseudomonas

Tto: amoxi+clavulanato
Ceftriaxone
Cefuroxima

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16
Q

Rinossinusite em crianças pequenas:

  • Tosse e secreção nasal
  • “ um resfriado que demora para passar”
  • tosse que persiste por mais de 10-14 dias e descarga nasal purulenta por mais 3-4 dias consecutivos.
A

A tosse é o principal sintoma da sinusite na infancia e ocorre durante o dia e piora à noite qndo a criança encontra-se na posição supina

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17
Q

Sd de kartagener

Sinusite de repetição
Situs inversus
Brônquica

A

Discinesia ciliar

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18
Q

Na sinusite subaguda e cronica devido a elevada incidencia de microorganismos produtores de beta lactamase, opta-se por amoxi + clavulanato
- a duraçao do tto deve ser de pelo menos 4 semanas!

A

Os anti histaminicos devido a seus efeitos anticolinergicos promovem espessamento da secreçao e n devem ser utilizados, a n ser em casos de rinite alergica associada.

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19
Q

CELULITE ORBITARIA

  • complicaçao da sinusite etmoidal
  • sinais flogisticos periorbitarios + PROPTOSE + OFTALMOPLEGIA.
  • internação hospitalar imediata e atb venosa
A

.

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20
Q

Difteria

  • Membrana branco acizentada sobre as amigdalas cuja tentativa de remoção promove sangramento local
  • linfonodos cervicais grandes: aspecto pescoço de bufalo
  • intensa disfagia na quase ausencia de febre ou febre pouco relevante diferencia a amigdalite difterica daqla provocada pelo s pyogenes e por ebv
A

MEMBRANA
LINFONODO PESCOÇO
INTENSA DISFAGIA (Febre irrelevante/ausente)

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21
Q

Observar se na orosopia nao tem petequias!!! Mesmo na ausencia de exsudatos!!

-tratar com atb!!

A

.

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22
Q

Tetralogia de Fallot

Cianose no Fallot ocorre pelo shunt (D->E)

  • as crises hipoxicas/cianoticas sao comuns nos primeiros 2 anos de vida (choro, infecçao, agitaçao) -> quanto mais hipoxia, mais vasoconstrição da artéria pulmonar
  • lactentes pouco cianóticos são mais propensos a episódios graves (fallot cianótico é policetemico)
A

Sangue n circula pelo pulmão pq tem uma ESTENOSE PULMONAR grave

HIPERTROFIA DE VD

CIV

DEXTRO POSIÇAO DA AORTA

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23
Q

Tto das crises hipercianoticas no Fallot

A

1-posiçao genu-peitoral (aumenta resistencia vascular sistemica e sangue passa para art pulmonar)

2-oxigenio

3-morfina: acalma e vasodilata

***NAO COLHER GASO NAS CARDIOPATIAS CIANOTICAS > maior estresse para criança, maior vasoconstrição pulmonar.

  • bicarbonato
  • fenilefrins
  • propranolol: aumentar tempo diastolico!! (Pelo efeito cronotrópico negativo)
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24
Q

Rx torax fallot

  • mto pouco vascularizaçao pulmonar (rx escuro)
  • aumento VD com indice cardiotoracico normal
A

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25
Pcte com cardiopatia cianotica descompensada DAR PROSTAGLANDINA PGE1 pq geralmente depende de canal arterial aberto!! -nao dar mto oxigenio!! Pq ai estimula o fechamento
.
26
Cirurgia de transposiçao dos grandes vasos tem q ser feita MTO PRECOCEMENTE - Nos primeiros 15 dias de vida!! ( para aproveitar a hipertrofia do VE!! Depois de 15 dias ele enfraquece) - TGV é comum em filhos de mães diabéticas e é mais comum em homens (3:1)
Do VD sai AORTA Do VE sai ARTÉRIAS PULMONARES O que mantém o RN vivo é a PCA (nao fecha na hipoxemia) e a CIV. ***Pcte com cardiopatia cianótica descompensada recebe prostaglandina (para manter a PCA), porque normalmente são dependentes de canal aberto!! (Até por isso nao pode dar muito oxigenio)
27
Sd do coração esquerdo hipoplásico -essa doença tem um CIA enorme Não desenvolvimento do lado esquerdo do coração (atresia aórtica, atresia mitral) + Hipoplasia da aorta ascendente
VE nao funcional VD mantem as circulaçoes sistemica e pulmonar ( pela passagem do canal arterial de sangue da arteria pulmonar para aorta)
28
Estenose pulmonar | Diferente de ATRESIA PULMONAR (em q n passa nada)
.
29
Anomalia de Ebstein Defeito na tricuspide q deixa o átrio D enorme Tem cianose
.
30
Válvula aórtica é tricuspide.
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31
TORCH Sífilis Mais de 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento
.
32
Todas as infecçoes congenitas ( com exceção ao hiv) costumam gerar crianças PIG
.
33
-Natimorto: >22 semanas de gestação Peso > 500g -Aborto: <22 semanas de gestação Peso<500g
.
34
Pesquisa do t pallidum é por pesquisa direta!! Campo escuro Nao se faz cultura!!
.
35
Vantagens aleitamento materno
- proteção contra diarreia e enteropatogenos - menor incidencia de OMA - IgA: vai “tapetar” o epitélio intestinal, evitando absorção de antigenos/maceonutrientes que possam causar alergia na criança, até que a criança possa produzir a sua propria IgA (em torno de 6 semanas) - Macrófagos: complemento, lisozima e lactoferrina - Lactoferrina: inibição da E. Coli (quela o ferro q a e coli usaria para se reproduzir) - Lisozima: açao bacteriostática * Menor pH fecal + flora intestinal “lacrobacillus bifidus” = proteção contra enteropatogenos
36
Vantagens aleitamento materno para a mãe - Ocitocina: involução uterina - Gasto de 500 kcal/dia - Mama: aumenta tonus - Efeito contraceptivo: ame até 98% de anovulação. São indicados métodos contraceptivos 1 mês após o parto (pilula progesterona). Estrogeno pode levar a hipolactia e feminilização de fetos masculinos
.
37
Características do leite ``` Colostro - Primeiros 3 dias -Coloração amarela +ptn, MTA IgA, cálcio *volume diário pequeno: 10 a 40 ml -criança perde peso, o que é normal 2% do peso ao dia, por 5 dias: 10% -recupera peso na segunda semana. ``` * Após 1 semana: leite de transiçao * Após 2-4 semanas: leite maduro
APOJADURA: após o 3º dia
38
Conservaçao do leite materno - Temperatura ambiente: 2h - Geladeira: 12-24h-48h - Congelado: 15-30 dias
2h 2 dias 30 dias
39
*Contra-indicaçoes à amamentação: Bebê: - galactosemia - sd do xarope de bordo - fenilcetonuria (relativa, mas na pratica acaba sendo absoluta, pois aleitamento materno seria liberado se pudesse fazer dosagem de NS diário) Mae: - Doença materna grave (sepse, eclampsia) - Doença mental: psicose puerperal - Infecçao pelo HIV e HTLV 1 (hepatites não) - Drogas em uso pela mãe: anti neoplasicos, substa radioativas, amiodarona
.
40
Consideraçoes sobre aleitamento materno: - o de mães de pré- termo é mais rico em IgA que dos nascidos a termo - leite de mães desnutridas tem quantidade de proteina igual que de mãe eutrófica!!
- A concentração de gordura no leite é maior no final da mamada. - leite de mãe de RN prematuro contém maior quantidade de proteina IgA, lisozima e lactoferrina em relação ao leite da mãe de RN de termo - ocitocina liberada pela hipofise POSTERIOR!! - Prolactina: hipofise anterior
41
Mãe lactente com tb pulmonar está em uso de esquema triplice. A orientação a ser dada Amamentar com mascara e iniciar isoniazida no RN (ate deixar de ser bacilifera)
.
42
Criança em AME pode evacuar após cada mamada ou 1 vez a cada 3 dias!!
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43
Criança com calculo biliar Pensar em: - hemolise - hepatopatia - uso drogas - npt...uti...
.
44
Gagueira
-Deve ser tratada quando persiste além de 6 meses ``` -comum dos 2-5 anos de idade #5% das crianças #Só 1% persiste ```
45
Faringite Aguda Bacteriana - Estreptococo B hemolitico do grupo A (estreptococo pyogenes) - Rara em < 2-3 anos
``` Início subito Odinofagia e febre Faringe vermelha Amigdalas com exsudato Petéquias no palato mole (forte indício de infecção bacteriana) PODE TER SINAIS DE ESCARLATINA ``` NA amigdalite viral: inicio gradual, rinorreia Se alem da faringite, tiver FEBRE + CONJUNTIVITE => FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL - ADENOVÍRUS
46
Cozsakievirus tb provoca uma amigdalite terrivel, com VESICULAS E ULCERAS (quando estoura a vesicula)=> HERPANGINA. É uma das amigdalites que dá MTA febre (40 graus) Se edema de gengiva: gengivoestomatite herpética.
Miocardite (ic) a é uma complicaçao possivel do coxsackie
47
PNM SEM FEBRE DO LACTENTE + CONJUNTIVITE CLAMIDIA TRACHOMATIS
PNM AFEBRIL DO LACTENTE -1º hipotese é clamídia, trata com macrolídeo
48
PNM VIRAL - rx hiperinsuflado, infiltrado insteraticial difuso bilateral MYCOPLASMA - tb infiltrado intersticial, mtas vezes unilateral - geralmente LOBO INFERIOR ESTAFILO- broncopneumonia confluente, áreas de necrose (pneumatocele e empiema) PNEUMOCOCO- consolidaçao lobar
Pneumonia que nao melhora, fez us e nao tem derrame pleural -> tumor
49
Pneumonia mycoplasma Crioaglutininas > 1/64
Mycoplasma Escolar Infiltrado instersticial unilateral (geralmente lobo inferior)
50
Internar pneumonia - <2 meses - falha do regime ambulatorial - doença grave concomitante - sinal radiologico de gravidade: DP, pneumatoceles, abscessos
.
51
O diagnostico de TB na criança é baseado em aspectos clínicos, radiológicos e epidemiológicos, associados à interpretação do teste tuberculinico - dificuldade em isolad o BK
- PNM > 2 semanas sem resposta a antibióticos - opacidade no lobo superior direito - linfonodomegalias: hilar, paratraqueal direita - TT + quando => 5 mm (tem que ter feito vacina da bcg há mais de 2 anos) Para imunossuprimidos, HIV + de 5 para cima já é considerado positivo, independente de quando fez a vacina!! *P/ os vacinados há menos de 2 anos e imunocompetentes: TT + se >= 10 OU SEJA, nos dois primeiros anos de vida, TT positivo é >= 10.
52
05 PARÂMETROS PARA AVALIAÇAO DE TB EM CRIANÇAS: ``` Quadro clinico: 15 Quadro radiologico: 15 TT: 15 (em nao vacinados, positivo se maior que 5 mm) Contato com adulto com TB: 10 Estado nutricional: 5 (pontua se Z score ```
* Se RX NORMAL: Perde 5 pontos * Se melhora clinica com uso de ATB: perde 10 pontos. >= 40: MTO PROVÁVEL 30-35: possivel -> ja começa a tratar a partir daqui. 25 pra baixo: pouco provável
53
Crianças com TB são PAUCIBACILARES, por isso é tao dificil isolar o bacilo. - quanto menor, menos bacilos. - por isso criança não transmite TB para outras pessoas.
Etambutol: neurite optica, necessita de controle com oftalmoscopia - Nas crianças < 10 anos: esquema RIP - >= 10 anos: ideal é usar o etambutol tb Tb latente: tem só o teste positivo, sem nenhuma manifestação clinica/ radiologica (RX normal) só isoniazida durante 6 meses é suficiente para acabar com os poucos bacilos q tem nesse caso. Se TT negativo e historia de contato, repete em 02 meses.
54
Meningite 1º VIRUS/ 2º BACTS/ 3º FUNGOS/ 4º PARASITAS Neonatos (ate 2 meses): agentes etiologicos sao os que causam sepse neonatal, da flora materna: GBS (estreptococo agalactie), gram negativos entéricos (e coli), listeria 2 meses- 12 anos: pneumococo, meningococo, hemofilos tipo B
Anemia falciforme: Maior propensao às infecçoes por germes encapsulados - pneumococo, meningo, hemofilos!!! * PCTE COM FISTULA LIQUORICA:/ MA FORMAÇAO DO SNC: maior chance de meningite pelo pneumococo * DVP: estafilococos epidermidis ou germe hospitalar
55
EXANTEMA QUE SURGE NO 1º DIA DE DOENÇA TEM QUE PENSAR NO MENINGOCOCO - não é típico das doenças virais o exantema surgir no primeiro dia!
MARCA REGISTRADA DO MENINGOCOCO: Febre + lesões cutâneas hemorrágicas (petequial) - nao some com digitopressão Meningococo pode dar necrose das extremidades por embolos septicos
56
Tto do choque na meningococcemia Cristaloide 20 ml/kg Nao melhorou, começar dentro da primeira hora DOPAMINA!! (Vasopressor de 1º escolha)
Na meningococcemia especificamente, a dexametasona é indicada pq há risco mto grande de hemorragia de supra-renal, e esse pcte pode chocar com mais facilidade (Sd de Waterhouse-Friderichsen), não respondendo às catecolaminas endogenas e exogenas
57
Principal sequela da meningite quando o pcte vive é a SURDEZ (5% casos) CORTICOIDE NAS PRIMEIRAS 48h DIMINUI PROGNÓSTICO DE SEQUELAS
.
58
Insuficiencia adrenal na meningococcemia POR HEMORRAGIA SUPRA-RENAL SD WATERHOUSE- FRIDERICHSEN
.
59
A VACINA ACWY É FEITA A PARTIR DA PORÇAO POLISSACARIDICA - NAO INDUZ IMUNIDADE NOS MENORES DE 2 anos -A vacina nesse caso é a conjugada do meningoco C
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60
Convulsao é uma manifestação comum da meningite nos primeiros 4 dias. Após isso: pior prognóstico!
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61
FONTANELA ANTERIOR FECHA ENTRE 9-18 MESES Até 18 meses, um sinal possivel de meningite é o ABAULAMENTO DA FONTANELA (mas não é tao confiável)
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62
Nas primeiras 24h de uma meningite viral pode ter predomínio de PMN! Mas após 24h: predomínio dos linfomononucleares!! Proteína na viral proximo do normal (50-200) Glicose normal!!! Exceçao: caxumba que pode dar glicorraquia baixa
Na TB PREDOMINIO DE MONONUCLEARES PROTEÍNA PODE SER MTO AUMENTADA (100 a 3 mil) -> complicaçao da meningite por TB: hidrocefalia, pelo aumento de proteinas no liquor -Glicorraquia na meningite por TB é mto baixa! Pelo tempo que demora para fazer o diagnóstico
63
Contra-indicaçoes à PL: - Sinais de HIC - Sinais de localização - Choque - Trimbocitopenia (< 50 mil)
*** Exames de imagem nao devem atrasar inicio de antibioticoterapia
64
80-90% de hemoculturas positivas na MENINGITE BACTERIANA
.
65
Tempo de tratamento Meningococo é o q morre mais facilmente (5-7 dias) Hemófilos: 7-10 dias Pneumococo: 10-14 dias (pneumococo é o que mais demora para morrer e o que mais dá sequela!!!)
.
66
Coleçao subdural na meningite pode ocorrer em até 30% dos casos -Maior parte (90%) é assintomático - Drenagem só é indicada nos casos de HIC!!! - Febre isolada não é indicação de drenagem
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67
Quimioprofilaxia do meningo Contactantes próximos: moradores casa, creche, profissional de saúde que realizou os procedimentos sem pro RIFAMPICINA POR 02 DIAS ou ceftriaxone/ cipro VO
Quimioprofilaxia para hemofilos Só se tiver criança em casa com menos de 04 anos suscetivel ao hemofilos, que nao tenha recebido a vacina!!! Todos da casa devem tomar nesse caso!! -Rifampicina 4 dias.
68
Meningoencefalite herpética -acometimento do lobo frontal *** Mortalidade de 70% sem o uso do aciclovir
.
69
Ceftriaxone no seu metabolismo forma cálculos na vesícula!! Nao se prescreve para neonatos!!!
.
70
Hidrocefalia comunicante em um pcte com meningite
TUBERCULOSE!!!
71
Rotavírus, apesar de causar diarreia NAO É UM ENTEROVÍRUS.
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72
PRESSAO DO LIQUOR NA MENINGITE ESTÁ SEMPRE AUMENTADA!!!
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73
PCTE COM TETRALOGIA DE FALLOT COM FEBRE, convulsionando: PENSAR EM ABSCESSO CEREBRAL!!!
.
74
CIA não tem indicação de profilaxia para endocardite pois é um defeito de baixa pressão, que não provoca lesão endotelial importante. -> Só as cardiopatias CIANÓTICAS tem indicação de profilaxia.
Todos com cardiopatia ACIANÓTICAS não precisam de profilaxia para endocardite
75
Defeito do septo AV - muito fluxo pro lado direito do coração - eisemenger precoce: correção precoce - relacionado à sd de down
.
76
CIV É A CARDIOPATIA CONGÊNITA MAIS COMUM - borda paraesternal esq com fremito - acianótica - no período neonatal shunt é menor! (Pela hipertrofia do VD) - > PROBLEMA É O HIPERFLUXO PULMONAR NA CIV
Sopro do CIV é holossistólico -pode ter sopro do estenose mitral pelo hiperfluxo pro lado esquerdo, causando uma estenose relativa (funcional) SOPRO MESODIASTÓLICO DE BAIXA FREQUÊNCIA AUDÍVEL NO ÁPICE: fluxo pulmonar é no mínimo o dobro do sistêmico, tem que operar!
77
PCA: sopro contínuo (maquinaria) no foco pulmonar - PA divergente (na diástole fuga de sangue da aorta para a pulmonar) - Tb causa hiperfluxo pulmonar - Prostaglandina ajuda a manter o canal aberto - indometacina/ ibuprofeno para fechar - associado à rubéola na gestação - comum em prematuros - RN a termo com PCA- lesão estrutural (nao fecha espontaneamente) - associado com 10% de outras cardiopatias congênitas
Sangue flui da aorta para as artérias pulnonares (2)
78
Retorno venoso parcial anômalo - sangue passa da veia pulmonar (que leva sangue para o átrio esquerdo) para a veia cava inferior - HIPERFLUXO PARA O LADO DIREITO - Sd Cimitarra
No retorno venoso anômalo total, o lado esquerdo é “alimentado” pelo forame oval.
79
Prolapso mitral -Sd de Marfan
Regurgitaçao tricuspide - mais comum no neonato que sofreu asfixia - é a valva mais sensível à hipoxia no coração
80
Rubéola congenita -estenose pulmonar periférica Ou -PCA
.
81
Sd Williams - Estenose pulmonar periferica - Estenose aortica supravalvar - Hipercalcemia idiopatica - Facies de elfo - Retardo mental
.
82
Valvula aórtica é uma valva tricuspide, mas que pode ser bicuspide em até 2% adultos - diagnostico só na vida adulta - clinica: aumento da area cardiaca, reduçao dos pulsos
.
83
Fechamento canal arterial ocorre entre 10-15h do nascimento
.
84
Cianose diferencial Maos rosadas e cianose de membros inferiores Coarctaçao de aorta
.
85
Sopro do CIV HOLOSSISTÓLICO
.
86
Sopro inocente/funcional De Still, da criança maior É sistólico (como um prolongamento de B1), mais audivel na borda esternal esquerda baixa Aumenta na anemia, febre...após exercício fica mais intenso 80% dos pré-escolares Musical, obrigatoriamente nao tem fremito
No RN: sopro de estenose pulmonar > sopro da estenose pulmonar periferica funcional é mto frequente nas crianças <2 anis
87
Sd coração esquerdo hipoplásico Tem um CIA enorme VE não funcional VD mantém as circulações sistemica e pulmonar -> nutre a aorta pelo canal arterial.
.
88
Sifilis -Limitação dos testes sorológicos no bebe: PASSAGEM DE ANTICORPOS MATERNOS TRANSPLACENTARIOS (IgG)
Se título da criança for maior que o materno: suspeita de sífilis congênita! No VDRL, quando + só pela presença dos anticorpos maternos, costuma diminuir após os 3 meses -Negativo após 6 meses obrigatoriamente. *Na sorologia treponemica: ac maternos podem permanecer até 18 meses de idade! Após 18 meses: define diagnóstico de sífilis!
89
Rn que foi exposto à sífilis PRECISA FAZER AVALIAÇÃO DO LÍQUOR!!! Estudo do LCR - celularidade - Proteína - Vdrl no líquor: diagnóstico de certeza de sífilis
RN alterado se mais de 25 leucs PTN maior que 150
90
Gestante com sífilis alergica à penicilina pode usar eritromicina MAS AI O FETO É CONSIDERADO NAO TRATADO!!!
.
91
Tto adequado da sífilis materna: - TTO completo, adequado ao estágio da doença, feito com PENICILINA - Finalizado pelo menos 30 dias antes do parto - Parceiro tratado!!
.
92
Gestante com sífilis secundária 1º dose do TTO deve ser no ambiente hospitalar Reaçao de Jarish-Hercheimer (devido à alta carga treponêmica) - morte treponêmica em excesso provoca mta reaçao inflamatoria
.
93
Manejo adequado do RN exposto a sifilis * Radiografia de ossos longos * Hemograma (bicitopenia, pancitopenia) * LCR Em todo RN com VDRL reagente ou suspeita clínica de sífilis congenita.
-Nos RN de mães com sifilis nao tratada, independente do resultado do VDRL do RN, realizar - HMG - Radiografia de ossos longos - PL Se qualquer um desses alterados, tratar com penicilina G cristalina ou procaína por 10 dias!!! *Neurossifilis tratamento obrigatoriamente tem q ser com a penicilina G cristalina 10 dias!!! Se nao houver alterações clinicas, radiologicas, hematologicas ou liquoricas e a sorologia for negativa: -Penicilina G benzatina IM dose unica + Acompanhamento obrigatorio
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Sífilis RN de mães adequadamente tratadas Realizar VDRL: se reagente com tirulaçao maior do que a materna, e/ou na presença de alterações clinicas, realizar: - hemograma - rx ossos longos - PL
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Principal sequela do CMV congenito
SURDEZ NEUROSSENSORIAL - Doença de inclusão citomegálica: - CIUR - prematuridade - hepatoesplenomegalia - icterícia - trombocitopenia - microcefalia - calcificações intracranianas PERIVENTRICULARES
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Quadro que lembra sepse - RN com microcefalia - Calcificações periventriculares CMV!!!
Surdez neurossensorial Coriorretinite Aumento da ptn no líquor
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Herpes simples virus HSV-1: infecta pele e mucosa acima da cintura HSV-2: infecção de genitália e do neonato
HSV-2: - Predomina a transmissão durante o parto - 5% transmissão intra-útero - 10% pós-parto
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Que vitamina pode reduzir a morbidade e a mortalidade de crianças com SARAMPO GRAVE (principalmente em desnutridos)? Crianças entre 6m-2a E Desnutridas
Vit A
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Reação de Paul-Bunnel (Anticorpos heterófilos) Confirma diagnóstico de mononucleose por EBV
- É positivo em mais de 90% dos adultos - Nas crianças, abaixo de 4 anos principalmente, o exame será negativo em mais da metade das vezes (pq a criança tem pouco anticorpo)
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Mononucleose infecciosa Complicações: - Ruptura esplênica (0,2%) - Obstrução VAS -> CORTICOIDE - Ataxia, convulsões - Metamorfopsia: Sd Alice no país das maravilhas (tamanhos errados)
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Diferença entre resfriado e gripe - > resfriado sinais e sintomas são mais restritos às vias aéreas superiores - > gripe: doença sistêmica caracterizada clinicamente por febre alta, mialgias e prostração.
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Faringoamigdalites Ulcerosas: Úlceras superficiais: herpangina (coxsackie A), angina herpética Úlceras profundas: angina de Plaut-Vincent (infecçao por germes fusoespiralares, caracterizada por ulceração profunda, unilateral, de odor fétido), na tuberculose, sífilis e imonodeficoências.
Sd Lemierre Complicaçao da faringite provocada pelo fusobacterium necrophorun caracterizada por tromboflebite da veia jugular interna com êmbolos pulmonares sépticos, levando a infiltrados pulmonares e hipóxia.
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Coxsackie A Herpangina: febre alta, dor de garganta e disfagia. Em alguns pacientes, quadro de dor abdominal. O coxsackie A-16 pode causar a Sd mão-pé-boca -> nesta doença, além da faringotonsilite ulcerosa, existem lesões papulovesiculosas em mãos e pés.
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Febre, linfadenopatia cervical e esplenomegalia sugerem -> EPSTEIN-BARR.
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A faringoamigdalite estreptocócica evolui quase sempre com resolução espontânea após 4-5 dias em média, mesmo sem uso de atbs -entretanto, a condição não é considerada benigna pelo risco, em torno de 3%, de febre reumática, GNDA, complicações supurativas da garganta e grande transmissibilidade quando não tratada.
Títulos de ASLO acima de 330 unidades Todd em crianças e 250 unidades Todd dm adultos são consistentes com infecçao estreptocócica recente e podem ajudar no diagnóstico de febre reumática. Atb iniciada dentro dos primeiros 9 dias após o início da faringite é capaz de prevenir o surgimento da febre reumática. Infelizmente esse efeito protetor não é observado na glomerulonefrite difusa aguda pós estreptocócica.
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Lactente sibilante 3 ou mais episódios de sibilância dentro de um ano, nos dois primeiros anos de vida. TEMPO EXPIRATÓRIO PROLONGADO
Sinais de atopia: - Dupla prega palpebral (linha de Dennie-Morgan) - Protrusão do lábio superior (tubérculo de Kaminski) - Rarefaçao do terço externo das sobrancelhas (sinal de Hertog)
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Bronquite crônica Adultos caracteriza por tosse produtiva por 03 meses/ ano ou mais durante no mínimo dois anos. Na infância, os casos de bronquite crônica são encontrados na Fibrose cística, displasia broncopulmonar e bronquiectasias.
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Tríade clássica da fibrose cística: - doença pulmonar crônica - diarreia esteatorreica crônica - dificuldade ganho ponderal e estatural
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De uma forma geral, não se recomenda o treinamento de toilette antes de 18 meses, pois nesta fase o SN ainda é imaturo e a criança poderá desenvolver tardiamente problemas de continência e encoprese.
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A partir de 02 anos, a criança começa a perceber a plenitude vesical e a iminência de diurese, e sua frequência miccional é de 8-10x/dia A partir de 03 anos, a criança começa a ter controle miccional diurno, e depois noturno.
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03 anos -> CONTROLE MICCIONAL DIURNO.
Geralmente o controle da evacuação precede o controle miccional
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Enurese noturna Perda urinária involuntária à noite em crianças acima de 5 anos Primária (75-90%): quando a criança nunca adquiriu continência noturna. Secundária (10-25%): quando a criança adquiriu controle miccional noturno por alguns meses, e então o perdeu
A grande maioria das crianças (75%) apresenta apenas enurese noturna, e uma minoria (25%) apresenta uma forma combinada de enurese noturna e incontinência urinária diurna -> nesta última forma, há maior probabilidade de causas orgânicas.
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Massa em flancos bilateral é sugestiva de valvula de uretra posterior Massa unilateral: obstrução da junçao ureteropélvica ou rim multicístico.
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Sd Lise Tumoral Hiperfosfatemia Hiperuricemia Hipercalemia Hipocalcemia
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Via de administração das vacinas DPT: IM Tetânica: IM BCG: intradérmica Anti-sarampo/ Tríplice viral/ Varicela/ Febre Amarela: SC
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Choro incontrolável Componente vacinal mais provável de provocar este tipo de reação é: Componente pertussis da suspensão inativada de Bordetella, que compõe a vacina DPT.
Vacina celular é a bordetella inteira - e é a que pode causar esse tipo de problema, mesmo inativada!
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Varicela na mãe Se 05 dias antes do parto até 02 dias após: FAZER IMUNOGLOBULINA ESPECÍFICA PARA VARICELA ZOSTER POR VIA IM NO RN
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Vacina rotavírus -Pode ser realizada a primeira dose até 03 meses e 01 semana
Vacina antipneumocócica deve ser aplicada aos 2,4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses !!!
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Raiva Encefalite viral aguda transmitida por mamíferos Humano: período incubação de 45 dias Espamos musculares faringe, laringe, língua, disfagia, hiperacusia, fotofobia Letalidade próxima de 100% Profilaxia pós-exposição: 05 doses da vacina! (0,3,7,14,28)
Limpeza ferimento Antisséptico: costuma matar virus da raiva: clorexedina no 1º dia SF Profilaxia pós exposição: vacina + soro Animal, localizaçao e profundoda do ferimento. Acidentes graves: - ferimentos na cabeça, pescoço, mão e pé. - profundos: apresentam sangramento - lambedura de mucosas (mesmo íntegra) - ferimentos causados por morcegos (nao encontra lesao muitas vezes) Vírus no animal aparece no máximo 5 dias antes de aparecer a doença, persistindo no animal até sua morte (em até 5 dias após o início dos sintomas) -> observar animal por 10 dias!
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Raiva Acidente leve: só vacina Acidente grave: soro (só 01 dose no primeiro dia) + vacinaçao
Nas agressões por morcego: SEMPRE SORO-VACINAÇÃO INDEPENDENTE DA GRAVIDADE DA LESÃO! Únicos animais que sabemos evolução da raiva é cachorro e gato! Demais, fazer soro-vacinação!
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Profilaxia pré-exposição da raiva 3 doses da vacina!!! (0,7,28)
Fazer reforço vacinal sempre que títulos de anticorpos inferiores a 0,5!
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Cão desconhecido = CÃO RAIVOSO SORO+ VACINAÇAO
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Neoplasia mais comum da infancia Leucemias Anemia, infecçao, sangramento
- Na Sd de Down, o risco de leucemia é 20x maior - dx: aspirado de medula com >25% de blastos - Risco médio: leucemia entre 1-10 anos; leucócitos< 50 mil - Risco elevado: > 10 anos, leucócitos > 50 mil; resposta lenta.
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Linfomas: associação com EBV
Linfoma leucemizado: >= 25% MO - trata-se como LLA.
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Tumores do SNC 2º neoplasia mais comum da infância! Tumor sólido mais comum da infância!!!
Tumores de linha média e infra-tentoriais cursam com tríade clássica (hidrocefalia): cefaleia, náuseas/vômitos e papiledema Característs da cefaleia da hipertensão intracraniana: MATINAL, vômitos, dor de cabeça recente, dor de cabeça que mudou suas características - HIPERTENSÃO INTRACRANIANA PIORA COM O REPOUSO! -> acorda com dor de cabeça!!
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Tumores infratentoriais: Desordens do equilíbrio, marcha e coordenação Torcicolo pode ser uma forma de apresentação de um tumor infratentorial: mecanismo para melhorar a circulação do líquor.
Tumores de tronco cerebral: - Paralisia de nervos cranianos - Lesão de 1º neurônio Supratentoriais: desordens focais Fraqueza motora localizada, distúrbio da fala, convulsões.
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Neuroblastoma - Câncer embrionário do sistema simpático periférico (gânglios simpáticos, supra-renal) - Neoplasia mais comum em lactentes (até 1 ano -exceto RN)!!! - Doença mtx pode provocar: proptose orbitária, equimose periorbitária (olhos de guaxinim) - Sd Opsonus-clonus: reaçao imunológica do organismo ao tumor neuroblastoma- mas piora prognóstico neurológico.
Rx ou TC: calcificações, hemorragia -> Tu Wilms não mostra calcificações *** Neuroblastoma tb pode se apresentar como uma massa de mediastino superior e pode causar Sd de Horner, com ptose e miose.
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Neuroblastoma Urina: aumento do ácido homovalínico e ácido vanilmandélico (95%).
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Massa renal em pré-escolar: idade entre 2-5 anos 1º hipótese: Tu Wilms (ou nefroblastoma) -hemihipertrofia, aniridia (má formação da iris), Sd Beckwith-Wiedemann (hemihipertrofia, macroglossia, visceromegalia)
Massa abdominal Mãe nota no banho Dor abdominal Hematúria HAS
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Dos tumores ósseos, o mais comum é o osteossarcoma - aparece no estirão puberal, em ossos longos - dor óssea que desperta o pcte, massa palpável - alteração radiológica: neoformação óssea padrão “sunburst” (raios de sol)
MTX PULMONAR
131
Retinoblastoma Leucocoria Notado na ausência do reflexo vermelho Dx diferencial: catarata, retinopatia da prematuridade
Exame oftalmológico Tc/rnm Qt/ enucleação (retirar olho inteiro)
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Que doenças podem estar associadas com o tumor de wilms
Hemihipertrofia Aniridia Sd Beck...
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Teratoma sacro-coccígeo Tumor benigno Tto: cirurgia
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Testículos na bolsa até ...
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Sd alcoólica fetal Deficiência de crescimento pré e pós natal!!
``` Microcefalia - deficiência intelectual Fissura palpebral curta Narinas pequenas Filtro longo (indefinido) Lábio superior fino ```
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Em humanos, doenças infecciosas (gripe, pielonefrite, faringite estreptocócica) elevando a temperatura acima de 38,9 graus por mais de um dia, principalmente no 1 TRI de gravidez têm sido relacionado a malformações. - os principais defeitos ocorrem sobre a formação e desenvolvimento do tubo neural, como anencefalia, mielomeningocele e encefalocele.
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137
Sd varfarínica RN COM HIPOPLASIA NASAL Anormalidades ósseas microcefalia, hidrocefalia, deficiência intelectual
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Atresia de vias biliares Mais comum no sexo feminino Ausência/obliteração dos ductos biliares extra-hepáticos por um processo inflamatório idiopático progressivo Pode ser embrionária (20%) e perinatal (80%)
Perinatal: atresia biliar isolada!! O tipo 3 (mais grave) é o tipo mais comum, seguido do 2B -quadro clínico: icterícia neonatal persistente (mais de 14 dias), com predomínio de bilirrubina direta, colúria, acolia BD> 2 mg/dl Diagnósticos diferenciais: solicitar TORCHS, eletroforese de proteínas (deficiência de alfa 1 antitripsina), hepatites neonatais US: sinal do cordão triangular Tto cirurgico: portoenterostomia de Kasai - <2 meses: 80% sucesso! Transplante: precoce no kasai sem sucesso (indicado entre 6 meses e 2 anos)/ tardio: na dependência da evolução da cirrose e suas complicações.
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FEBRE É ACIMA DE 37,8
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Lactente com hipotonia tem que descartar Prader-Willi -uso de GH para melhorar composição corporal.
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Causas de hipoglicemia em diabéticos Medicações: sulfonilureias, insulina, glinidas - atraso na refeição, exercício - IRC (perda na funçao renal, aumentando meia vida da insulina), hepatopatia (def na neoglicogenese), má-absorção
Em não diabéticos (rara) Crianças: defeitos enzimáticos, erros inatos do metabolismo, nesidioblastose (hiperplasia das células beta - hipoglicemia principalmente na 1º infancia) Adultos: medicações (atbs, ieca), insulinoma, cancer, pós cirurgia bariátrica, “reativa” (após sobrecarga de carboidratos).
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Febre que nao responde ao atb VER ESQUEMA VACINAL (bcg?) - TB -> febre vespertina? - neoplasias - STORCH - Kawasaki - HIV - Rx de torax, equ, hemoculturas - EBV - ultrassom abdome - eco de aparelho urinário - ecocardio para descartar endocardite
Mononucleose -> não tem mononucleose sem transaminases elevada -“usou amoxi e nao pintou” -> nao sugere mononucleose. TB CONGÊNITA (se espera que a mãe tenha uma TB importante) TB via LA: TB primaria TB via placenta: miliar
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RETIRAR ACESSO ASSIM Q TODAS MEDICAÇOES VO
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Diagnóstico diferencial de lactente sibilante TB!!!
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O HIPOTIREOIDISMO é a principal causa de baixa estatura de etiologia endócrina
Os hormonios tireoidianos sao necessarios pois atuam tanto atraves da estimulaçao da produçao de GH como também sobre a epífise, proporcionando sua diferenciação. Desta forma, crianças com hipotireoidismo podem nos dar a falsa impressão de deficiência de GH.
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No período pós-natal, os hormônios do crescimento (GH) e os hormônios tireoidianos são fundamentais para o crescimento linear. Mas nao no periodo pré-natal: criançs com deficiencia congenita de GH ou hipotireoidismo apresentam peso e estatura normais ao nascimento.
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O crescimento do tecido neural é próprio - a maior velocidade de crescimento se dá no 1 ano de vida - uma forma de se avaliar o crescimento neural é a monitorização do PC, que deve ser realizada até os 02 anos.
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Ganho de peso 4 TRI- 400g/mês 3 TRI- 500 2- 600 1- 700
Pré escolar (2 palavras): 2 kg/ ano | Escolar: 3-3,5kg/ano
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Criança DOBRA PESO NASCIMENTO: 4-5 meses TRIPLICA: 12 meses QUADRUPLICA: 2-2 a 6m
Fórmula que pode ser usada para estimar peso de crianças de 3-11 anos 2x (idade) + 9
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Os bebês até 2 anos ou até 16 kg deverão ser pesados na posição deitada ou sentados na balança mecânica pediátrica. Já as crianças maiores de 02 anos e os adultos são pesados na balança tipo plataforma.
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Toda criança hipotonica deve ser investigada para Prader-Willi
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Queda da glicemia na CAD MANTER GLICEMIA ENTRE 250-300 ATÉ CORRIGIR O pH!!!
No máximo 80/hora 50-80/hora
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Convulsao febril Neuroimagem é solicitada apenas em casos selecionados com - CRISE FOCAL - DEFICIT NEUROLOGICO PREEXISTENTE
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CRISE FEBRIL SIMPLES OU TÍPICA - Faixa etária: 6 meses-60 meses (5 anos). Incomum antes de 3 meses. - Crises tônico-clônicas generalizadas. - Duração: inferior a 15 minutos - Período pós-ictal: sonolência breve - Crise única em 24h
Crise febril simples na infância não aumenta risco de epilepsia no futuro. *** Crise febril complexa ou atípica: - Focal - Duração superior a 15 minutos - Período pós-ictal: presença de sinal neurológico (Paralisia de Todd, ex) ou sonolência duradoura - Recorrência da crise dentro de 24h.
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Convulsão febril Risco de recorrência da crise febril em outros processos infecciosos é da ordem de 30%. - 1/3 das crianças poderão apresentar um segundo episódio. - Risco de epilepsia futura nas crianças com crise febril é similar ao encontrado na população geral, ou seja, em torno de 1%.
O risco de recorrência aumenta quando algum dos fatores abaixo estiver presente: 1. Idade da 1ª crise febril < 12 meses; 2. Duração da febre < 24h antes da crise; 3. Febre 38-39ºC ``` Fatores menores: HF + de crises febris HF epilepsia Crise febril complexa Sexo masc Sódio sérico baixo no início da apresentação ```
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Estado pós-ictal Período logo após a crise que frequentemente é marcado por sonolência ( 30’- 2h) Exame físico pode revelar ataxia, hiper-reflexia profunda com clônus e sinal de Babinski -> estas alterações são transitórias e exibem resolução espontânea - DISFUNÇÃO NEURONAL TEMPORARIA DA AREA CORTICAL AFETADA.
Paralisia de Todd: **Hemiparesia transitória que pode se instalar no período pós-ictal de uma crise focal motora. ** Resolução espontânea dentro de 24h, não mais q isso -> sua permanência além do tempo habitual deve levantar suspeita de um evento isquêmico.
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A epilepsia na infância apresenta bom prognóstico na maioria dos casos, e apenas 10-20% das crianças evoluirão com crises de difícil controle medicamentoso e déficit neurológico.
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A neuroimagem é fundamental na avaliação de epilepsias parciais, EEG focal e nas crianças que apresentam déficit neurológico.
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Diferenciar crise parcial complexa da crise de ausência (generalizada): - a aura nunca antecede uma crise de ausência, que é uma epilepsia de início ja generalizado - ausência é uma epilepsia típica do escolar, enquanto as parciais complexas podem acontecer em qualquer idade - PÓS ICTAL É MAIS COMUM NAS CRISES PARCIAIS COMPLEXAS - as crises parciais complexas são menos frequentes durante o dia!
O EEG da ausência revela PONTAS GENERALIZADAS DE 3 CICLOS/SEGUNDO Ao passo que o eeg das parciais complexas revela PAROXISMOS FOCAIS (uma derivação) ou MULTIFOCAIS (várias derivações)
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Tto ausência
Etossuximida | Ácido valproico
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Ausência juvenil - Início + tardio: 10-12 anos - Acomete igualmente ambos sexos - Predomínio pela manhã, ao acordar - Acontecem em salvas e exibem com grande frequência componentes mioclônicos - > Se as crises mioclônicas forem mto exuberantes, o principal dx diferencial a ser feito é com EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
-Drogas de escolha: ácido valproico, lamotrigina.
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Condições que podem precipitar crise tonico-clonicas generalizadas: - Infecções virais + febre - Uso de teofilina ou metilfenidato - Medicações psicotrópicas (risperidona, haldol) - Fadiga excessiva 😴 - Estresse emocional 😭
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Crise tônico-clônica - Paciente perde consciência de maneira súbita - Apresenta movimento típico para trás do globo ocular - Toda sua musculatura apresenta contrações tônica, o que leva invariavelmente à APNEIA e CIANOSE - Fase clônica: contrações rítmicas seguidas de relaxamento de todos os grupamentos musculares
- Durante a crise, a criança pode morder a língua, raramente vomita, e o relaxamento esfincteriano (bexiga mais comumente) acontece. - Pós-ictal: criança semicomatosa e persiste em sono profundo por 30 min até 2h. Durante este período vômitos 🤮 são frequentes. - ATAXIA DE TRONCO, REFLEXOS HIPERATIVOS, CLÔNUS E REFLEXO DE BABINSKI PODEM SER ENCONTRADOS AO TÉRMINO DA CRISE E NAS FASES INICIAIS DO PERÍODO PÓS-ICTAL.
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Sd de Landau-Kleffner - Iniciada ao redor dos 5 anos - Característica marcante: PERDA DA LINGUAGEM. Criança apresenta desenvolvimento cognitivo, inclusive linguagem normal até o início das crises.
O diagnóstico é definido através da presença de afasia desenvolvida em criança previamente normal (insidiosa ou aguda) associada a descargas elétricas predominantes em regiões temporais que se intensificam no sono. -As crises convulsivas estão presentes em apenas 80% dos casos.
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Distúrbios Paroxísticos Não Epilépticos - Início abrupto, curso estereotipado e término espontâneo. - Muitas vezes levando a alteração da consciência e manifestações motoras clônicas/tônicas que mimetizam crises convulsivas, mas NÃO são provocadas por descargas elétricas corticais anormais.
NEONATOS: 1- ABALOS: ocorrem sempre com o neonato desperto, geralmente após estímulo tátil. Não associados a movimentos oculares/ orobucolinguais anormais ou alterações da cor/ apneia/ FC. 2- MIOCLONIA BENIGNA DO SONO: ocorrem naturalmente no início do sono ou próximo ao despertar.
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*** Recomenda-se para todo lactente com crise de perda de fôlego sejam solicitados: - HMG + ferritina para avaliação de anemia ferropriva associada - ECG para avaliação de bradicardia/assistolia durante o reflexo oculocardíaco e para investigar Sd do QT longo, que poderá induzir síncope
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SÍNCOPE RELACIONADA AO EXERCÍCIO SEMPRE DESCARTAR DOENÇA CARDÍACA SUBJACENTE
Sd QT longo é uma arritmia caracterizada por um intervalo QT>= 0,46 milissegundos. Afeta seja por cardiopatia adquirida (miocardite viral, prolapso de valva mitral) ou congênita, com herança autossômica recessiva (Sd de Lange-Nielsen = Sd QT longo + surdez) ou dominante (Sd de Romano-Ward por anomalia do canal de K em 50% dos casos)
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Risco de atelectasia maior com oxigenioterapia (mesmo ao menor fluxo de o2) - LAVAGEM DE NITROGENIO, QUE É O QUE MANTÉM O ALVEOLO ABERTO!!
Evitar oxigênio para “conforto” na bronquiolite Atençao a isso principalmente nos pctes pediátricos -> via aérea menor
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Atrovent Dose: 20 a 40 gotas!! -Beneficio clinico mais marcante na abordagem inicial, na 1ª hora!
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Classificação de gravidade na asma Muito grave: corticoide Ev, Salbutamol ev in
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B agonista, corticoide, xantina, ipratropio - Sao arritmogenicos - Xantinas nao tem mais indicaçao de uso: pouca eficacia e mto efeito adverso.
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Crianças < 1 ano Lactentes sibilantes: nao tem indicaçao de beta agonista Criança está inflamada, precisa de corticoide!
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Maioria das crianças que desenvolvem PC tem apgar bom ao nascimento.
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Conjuntivite neonato Clamidia e neisseria gon. -Coleta de secreçao para bacterioscopia e cultura - Iniciar ceftriaxone dose única EV ou IM - Eritromicina VO -Higiene ocular com solução salina e solicitar avaliação e segmento oftalmologico.
ASSOCIAÇAO DE ERITROMICINA COM ESTENOSE HIPERTROFICA DE PILORO QNDO USO EM FASE NEONATAL!!
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Associação de eritromicina com estenose hipertrofica de piloro quando uso na fase neonatal!!
Atentar se criança iniciar com vômitos!
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Coqueluche Tto: macrolideos Alternativa: bactrim (só em > 2 meses) Os lactentes menores de 1 mês de idade que tenham feito uso de macrolídeo (principalmente a eritromicina) devem ser monitorizados por mais de 01 mês pelo risco teórico do desenvolvimento de ESTENOSE HIPERTROFICA DE PILORO.
HEMOGRAMA - Reação leucemoide: leucocitose (pode ser até 40-50 mil) com linfocitose! E é prognostico - Quando o quadro de tosse já está bem estabelecido, os antibióticos pouco mudam o curso da doença, mas são recomendados (porque diminui transmissão para comtactantes)
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Isolamento do paciente hospitalizado Precauções gerais e respiratórias por 05 dias depois do início do tratamento específico.
Isolamento nos casos que não foram usados atbs? 03 semanas a contar do início da tosse
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Avaliação durante hospitalização - coqueluche Os paroxismos típicos que não conferem risco de vida têm as seguintes características: - Duração inferior a 45 segundos - Rubor, mas não cianose - Taquicardia, bradicardia (não <60 bpm em lactentes). - Dessaturação de oxigênio que se resolve espontaneamente. - Guincho ou esforço para autorrecuperação ao final do paroxismo - exaustão pós tosse não acompanhada de perda de consciência
Sinais de alarme - taquipneia (>60) - bradicardia (<50) - leucócitos > 50 mil - hipóxia persistente após os paroxismos de tosse
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Profilaxia coqueluche Vacina na gestaçao (dtpa) 1 dose a cada gestaçao a partir da 20° semana de gestação ou vacinação no puerpério (até 45 dias após o parto).
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Hipovolemia Estimula sede Secreçao de ADH e conservação renal de água -> HIPOVOLEMIA TEM PRIORIDADE QUANDO COMPARADA COM A OSMOLORIDADE!
Por isso a hiponatremia é o DHE mais comum quando ocorre desidratação.
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Retinopatia da Prematuridade (RPO)
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Prevenção da doença hemorrágica do RN - Sangramento que ocorre nos primeiros dias relacionado a carencia de fatores vit K dependentes. - VIT K 1mg IM AO NASCIMENTO!! - Risco aumentado nas mães que fizeram uso de fenobarbital e fenitoína durante a gestação! - leite materno é pobre em vit k
Tto de manifestação clínica de doença hemorrágica: -TTO É EV: nao faz IM pq pode causar hematoma!! Vit K 1-5 mg EV (melhora em poucas horas)
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Coqueluche Tosse em paroxismo Cianose Apneia Guincho...
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