Pediatria Flashcards

(105 cards)

1
Q

Beneficios para a mae no aleitamento materno

A
1 - Prevencao da hemorragia pos-parto
2- metodo contraceptivo
3- remineralizacao ossea
4- reduz risco de Ca mama e ovario
5- protecao DM 2
6- perda ponderal
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2
Q

Composição leite materno vs vaca

A

g/100mL

Proteína(caseína/soro) 1,1 (20/80) vs 3,5 (80/20)
Gorduras 4-4,5 vs 4
Carboidratos 6,8 (lactose= glicose e galactose) vs 4,9 lactose
Protetores IgA,IgM,IgG, leucócitos, lactoferrina, lisozina, lacto bífidas, lipase.

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3
Q

Contraindicação aleitamento materno

A

HIV (salvo países onde desnutrição supera risco de morte)
Drogas antineoplásicas, radioativas, sais de ouro, amiodarona
HTLV 1 e 2
Galactosemia

Após tto volta amamentação:
Psicose puerperal, eclampsia e choque
Lesão herpética em mama próximo a auréola
Varicela materna contraída nos últimos 5 dias antes do parto até lesões crostosas

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4
Q

Tratamento de mastite na amamentação

A

Livre demanda com ordenha de excesso de leite
Compressas frias de 15 min entre mamadas
Pequena ordenha e ou compressas quentes antes das mamadas
AINE - Ibuprofeno
ATB [está indicada frente a 1) quadro clínico significativo desde o início; 2) leucócitos > 106 /ml e bactérias > 103 /ml no leite materno; 3) fissuras visíveis no mamilo; 4) ausência de resposta ao tratamento após 12-24 horas. ]

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5
Q

Elementos básicos programa mãe cangurú

A
  1. Alta antecipada
  2. Amamentação exclusiva
  3. Posição canguru
  4. Educação/Informação
  5. Acompanhamento ambulatorial
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6
Q

Composição do leite materno maduro

A

O leite anterior (solução) é ralo e doce, ocorrendo predomínio de proteína do soro e lactose. No meio da mamada (suspensão) é maior a quantidade de caseína. O leite posterior (emulsão) tem grande concentração de gordura, necessária para saciar o lactente.

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7
Q

Quantas consultas devem ser feitas no primeiro ano de vida de acordo com o MS?

A

7 - na primeira semana de vida, 1, 2, 4, 6, 9 e 12 meses

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8
Q

Qual o aumento de peso nos primeiros 2 anos de vida?

A
duplica de peso aos 4-5 meses, triplica aos 12 meses e quadruplica aos 2 anos.
1º trimestre: 700 g/mês ou 25-30 g/dia. 
2º trimestre: 600 g/mês ou 20 g/dia. 
3º trimestre: 500 g/mês ou 15 g/dia. 
4º trimestre: 400 g/mês ou 12 g/dia.
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9
Q

Quando medir um bebê em posição horizontal (comprimento) e quando medir em posição vertical (estatura)?

A

Menor 2 anos- comprimento

Maior ou igual a 2 anos- altura

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10
Q

Definição de microcefalia:

A

Circunferência craniana menor que -2 desvios-padrão
37 semanas de gestação
30,24 cm para meninas
30,54 cm para meninos

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11
Q

Comparação de percentil com escore-Z

A

Percentil em porcentagem > 90 ou < 10

Escore-Z em desvios padrão +3 ou - 1

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12
Q

Fluxograma estridor e taquipnea para diferenciar infecções

A

Estridor - SIM Pensar em:
-laringotraqueite viral aguda (pródromos catarrais + rouquidão+ tosse metálica) ;
- epoglotite aguda (evolução fulminante + posição tripé)
Estridor NÃO avaliar:
Taquipnea SIM Pensar em:
- pneumonia típica (pneumocócica +comum)
- pneumonia atípica :
– pneumonia afebril do lactante (conjuntivite + eosinofilia)
– pneumonia por micoplasma ( quadro arrastado + mani. Extra pulmonares
- bronquiolitis viral aguda (< 2 años + sibilancias)
Taquipnea NÃO

Pensar em

  • resfriado comum ou complicações (OMA ou sinusite)
  • faringite aguda
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13
Q

Fatores de risco e proteção OMA

A

Fatores de risco: idade < 2 anos, sexo masculino, pobreza (aglomerações), contato com muitas crianças (creche), tabagismo passivo, anomalias congênitas.

Fatores de proteção: aleitamento materno, vacinação antipneumocócica e vacinação para influenza.

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14
Q

Diagnóstico de OMA

A

Achados na OMA:
Membrana timpânica hiperemiada e opaca;
Membrana timpânica abaulada (é o dado de maior especificidade para o diagnóstico de OMA);
Membrana timpânica sem mobilidade à insuflação pneumática;
Raro: bolhas no tímpano (miringite bolhosa).

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15
Q

Qnd tto ATB p OMA

A

Todos- <6meses, OMA c otorreia e com sintomas graves

Pode observar - unilateral sem otorreia > 6 meses, bilateral sem otorreia > 2 anos.

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16
Q

Reflexos primitivos presentes no recém nascido

A

Moro até 2 meses, RTCA (Reflexo Tônico Cervical Assimétrico), marcha até os 4 meses, preensão palmoplantar até os 10 meses

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17
Q

Tto OMA

A

Amoxicilina por 10 dias (ou 7-10 dias). Dose:
Nelson– 80-90 mg/kg/dia.
SBP– 50 mg/kg/dia. Na última edição do Tratado de Pediatria (de junho de 2017), encontramos a indicação de que a dose de 50 mg/kg/dia é adequada para o tratamento dos episódios de OMA em nosso meio.
Em caso de falha:
Amoxicilina + clavulanato (para cobertura de cepas de hemófilo e moraxela produtoras de betalactamase).
Alérgicos à penicilina: cefuroxima.

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18
Q

Complicações OMA

A

Perfuração timpânica: complicação mais comum; costuma haver cicatrização espontânea.
Mastoidite aguda: inflamação do periósteo → surgem sinais de inflamação sobre a apófise mastoide → deslocamento do pavilhão auricular e desaparecimento do sulco retroauricular.
Otite média com efusão ou secretora: persistência da presença de efusão na orelha média com membrana timpânica íntegra, sem sinais de inflamação. Quando a duração é inferior a 3 meses, conduta costuma ser expectante.

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19
Q

Desenvolvimento seios faciais

A

Seios etmoidais: aerados já no recém-nascido;
Seios maxilares: rudimentares no recém-nascido e aerados por volta dos 4 anos;
Seio esfenoidal: visualizado na radiografia por volta dos 5 anos;
Seio frontal: desenvolvimento se inicia após 7 anos e termina na adolescência.

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20
Q

Clínica sinusite bacteriana

A

Resfriado arrastado: persistência de sintomas (obstrução nasal, coriza, tosse) ≥ 10 dias. Fique atento, pois esta costuma ser a apresentação clínica mais comum nas provas!
Diag clínico!!!

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21
Q

Causa mais comum de celulite orbitária na infância?

A

sinusite etmoidal.

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22
Q

A presença de manifestações como tosse, coriza e obstrução nasal aponta, na faringite, para qual etiologia?

A

Viral

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23
Q

Tto faringite estreptococcica

A

Penicilina G benzatina: < 27 (ou 20) kg – 600.000 UI IM e > 27 (ou 20) kg – 1.200.000 UI IM em dose única.
Alternativas orais: amoxicilina e penicilina V oral. Ambas devem ser mantidas por 10 dias.
Alérgicos à penicilina: eritromicina ou azitromicina. A cefalexina oral por 10 dias é outra alternativa.

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24
Q

exantema maculopapular na maioria dos pacientes que recebem amoxicilina ou ampicilina é indicativo de qual doença?

A

Mononucleose infecciosa: vírus Epstein-Barr; faringite (pode ser exsudativa), linfadenopatia generalizada e esplenomegalia; linfocitose com atipia linfocitária; exantema maculopapular na maioria dos pacientes que recebem amoxicilina ou ampicilina.

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25
Posição do tripé.
Posição de tripé (posição de pé ou sentada, com as mãos nos joelhos, pescoço hiperestendido, queixo para cima e mandíbula protrusa) para facilitar a passagem do ar. Epiglotite aguda.
26
Tto epiglotite aguda
``` Prioridade: garantir a perviedade das vias aéreas e assegurar a ventilação através da intubação traqueal ou traqueostomia. Antibioticoterapia parenteral (cefuroxima, ceftriaxona ou meropenem) por 10 dias. ```
27
Fases da coqueluche
Bordetella pertussis. Clínica: 1)Fase catarral(1-2 semanas), com sintomas pouco característicos; 2)Fase paroxística(2-6 semanas), com paroxismos de tosse intensa (acessos de tosse; entre os acessos a criança permanece bem; no final do acesso de tosse há inspiração profunda produzindo um guincho); os acessos podem ser emetizantes e levar ao aparecimento de petéquias na face e hemorragia conjuntival; 3)Fase de convalescença(duas semanas ou mais), com a redução dos sintomas. Em lactentes menores de 3 meses: engasgos, tosse, rubor de face e cianose; não há os acessos com guincho; apneia com cianose pode ser a única manifestação.
28
Tto coqueluche
Tratamento: 1a escolha - azitromicina; 2a escolha - claritromicina (Ministério da Saúde).
29
Quem bamba tu?
Eu e Jesus mais! Força nos estudos!
30
Defina bronquiolite viral
Infecção das vias aéreas inferiores que caracteristicamente provoca o primeiro episódio de sibilância em uma criança com menos de 2 anos de idade, associado a sinais e sintomas de uma infecção viral.
31
Tto bronquiolite viral
Oxigenoterapia: recomendada quando a SatO2 não se mantém acima de 90%. A suplementação de oxigênio pelas cânulas nasais de alto fluxo é uma estratégia que pode estar associada à menor necessidade de intubação. Postura: a elevação da cabeceira a 30o traz conforto para alguns lactentes.
32
O que é o reflexo do Paraquedista e quando desaparece?
Segura-se lactente pela região ventral e o aproxima da mesa bruscamente, para dar-lhe a impressão de que está caindo. A resposta esperada é a de que a criança estenda os braços e abra as mãos na tentativa de proteger-se. Surge aos oito ou nove meses e permanece por toda a vida. (Sim foi uma questão pegadinha =)
33
A rotação da cabeça para um lado por 15 segundos leva a extensão das extremidades do lado do queixo e e flexão das extremidades do lado occipital.
Reflexo Tônico Cervical Assimétrico (Magnus de Kleijn ou esgrimista) até os 4 meses
34
Estimula-se a pele do dorso, fazendo um movimento linear vertical que parte do ombro até as nádegas a cerca de 2 cm da coluna. A resposta esperada é a curvatura lateral do tronco, com a concavidade virada para o lado estimulado.
Reflexo de Galant - 4 meses
35
A que idade o reflexo do Apoio Plantar e Marcha desaparecem?
2 meses
36
Qual o parâmetro utilizado pela classificação de Gomez? | Quais os graus de desnutrição?
Peso por idade. Avalia a adequação do peso da criança em relação ao peso do percentil 50 para idade e sexo. ``` Normal > 90 Grau 1 (leve) 76-90 Grau 2 (moderado) 61-75 Grau 3 (grave) 60 ou menos ```
37
Qual o parâmetro utilizado pela classificação de Waterlow?
Peso por estatura e estatura por idade. Avalia a adequação do peso da criança em relação ao peso do percentil 50 para a estatura de uma criança de mesmo sexo.
38
Em que dados se baseia a classificação proposta pelo MS?
Nas curvas de crescimento da OMS. | Escore-Z e percentil
39
Pela classificação de Waterlow o que significa se uma criança tem desnutrição aguda?
A criança está magra e tem estatura adequada
40
Pela classificação de Waterlow o que significa se uma criança tem desnutrição crônica?
A criança está magra e é baixa
41
Pela classificação de Waterlow o que significa se uma criança tem desnutrição pregressa?
A criança tem peso adequado para a sua estatura e é baixa
42
Em que dados se baseia a classificação proposta pelo MS?
Nas curvas de crescimento da OMS
43
Deficiência de energia + proteínas em crianças < 1 ano.
MARASMO
44
Causa do marasmo?
Retirada precoce do aleitamento materno, substituindo-o por misturas caloricamente deficientes.
45
Deficitde peso/estatura, atrofia muscular, perda extrema de tecido celular subcutâneo e pele enrugada, principalmente nas nádegas e coxas. Desaparecimento da bola gordurosa de Bichat.
MARASMO | O apetite costuma estar preservado.
46
Deficiência principalmente proteica em crianças entre 2º-3º ano de vida.
KWASHIORKOR
47
Causa do kwashiorkor?
Lactentes desmamados subitamente devido à gestação de um segundo filho
48
EDEMA, apatia, hipoatividade, anorexia, alterações de pele (despigmentada, com áreas de hiperpigmentação); Diarreia é muito comum. Anemia está presente na maioria dos casos
KWASHIORKOR
49
VERDADEIRO OU FALSO? | "As crianças com desnutrição e edema sempre devem ser hospitalizadas."
VERDADEIRO
50
Tratamento para criança consciente com Hipoglicemia (< 54 mg/dl)
Solução de glicose a 10% VO ou início rápido da alimentação. Manter alimentação 2/2 horas.
51
Xeroftalmia. Cegueira noturna, xerose da conjuntiva e da córnea,manchas de Bitot (queratinização e formação de placas na conjuntiva bulbar), ceratomalácia. Metaplasia epitelial dos tratos respiratório e geniturinário. De qual hipovitaminose estamos falando?
Hipovitaminose A
52
Síndrome de pseudotumor cerebral (cefaleia, vômitos, papiledema, diplopia, paresia de pares cranianos), fontanela abaulada em lactentes, anorexia, dificuldade de ganhar peso, dermatite seborreica e aumento de fígado e baço. De qual hipovitaminose estamos falando?
HIPERvitaminose A (Sim foi uma questão pegadinha =)
53
Tratamento da hipovitaminose A em crianças sem manifestações oculares
dose única de vitamina A no dia da internação - dose: < 6 meses: 50.000 UI VO; 6–12 meses: 100.000 UI VO; > 12 meses: 200.000 UI VO
54
Solução salina 0,45% e soro glicosado 5% ou Ringer lactato com glicose a 5%. Qual o volume para reidratar crianças desnutridas e desidratadas?
15 ml/kg na 1ª hora
55
Tratamento da hipovitaminose A em crianças com manifestações oculares
Três doses da vitamina A – no dia da internação, no dia seguinte à internação e duas semanas após a segunda dose (mesma dose já descrita); Proteger os olhos da criança com compressas úmidas em solução salina de 0,9%, usar tetraciclina a 1% (gotas oculares) e solução de atropina a 1%.
56
Qual a dose de reposição do ácido fólico?
5 mg VO no primeiro dia, e a partir daí 1 mg/dia por no mínimo duas semanas.
57
Qual a frequencia de cada refeição?
Inicialmente 2/2h (1º ao 2º dia), depois 3/3h (3º ao 5º dia) e finalmente, 4/4h (6º ao 7º dia).
58
Craniotabes, rosário raquítico, sulco de Harrison, alargamento de punhos e tornozelos, depressão esternal e peito de pombo, genu varum, genu valgo,coxa vara. De qual hipovitaminose estamos falando?
Vitamina D - RAQUITISMO→ mineralização óssea inadequada + ossos frágeis + deformidades esqueléticas.
59
Hipofosfatemia grave, fraqueza, rabdomiólise, arritmias, convulsões, alterações no nível de consciência e morte, são sinais e complicações de qual síndrome?
Síndrome da realimentação
60
Hepatomegalia, distensão abdominal, fácies de lua cheia, sudorese intensa em região cefálica, hipertricose, unhas com desnível transversal, telangiectasias, hipergamaglobulinemia, são sinais e complicações de qual síndrome?
Síndrome da recuperação nutricional Entre o 20º e o 40º dias de tratamento. Distensão abdominal: com circulação venosa colateral e ascite.
61
O que é o sulco de Harrison?
Força exercida pelo diafragma na inserção das costelas raquíticas produz um sulco, que é visualizado como uma depressão logo abaixo do gradil costal durante a inspiração.
62
O que é craniotabes?
Amolecimento da calota craniana, que pode ser verificado durante a palpação da mesma, principalmente nas regiões parietal e occipital; bossas frontais.
63
Alargamento do espaço interarticular e da placa de crescimento; rarefação óssea generalizada, perda/desgaste de suas bordas agudas; perda da convexidade fisiológica das extremidades ósseas, com substituição por um padrão côncavo.
Alterações radiográficas do raquitismo.
64
Náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação, anorexia e pancreatite; hipertensão e arritmias (redução do intervalo QT); letargia, confusão, alucinações e coma; poliúria, desidratação; hipernatremia; insuficiência renal aguda e crônica; nefrolitíase e nefrocalcinose. De qual hipovitaminose estamos falando?
HIPERvitaminose D (Sim foi uma questão pegadinha =)
65
Hemorragias cutâneas, petéquias ( petéquias perifoliculares), púrpuras, equimoses e hematomas gengivais. Dor à manipulação dos membros ( hemorragias subperiósteas), pseudoparalisia por dor (posição de rã). De qual hipovitaminose estamos falando?
Vitamina D - ESCORBUTO, entre 6 e 24 meses.
66
Hipovitaminose B1 (TIAMINA)
Beribéri "seco": irritabilidade, neurite periférica, ataxia. Beribéri "molhado": taquicardia, edema, cardiomegalia, insuficiência cardíaca. ASTENIA - NO PUEDO NO PUEDO
67
Encefalopatia de Wernicke
Confusão mental, sonolência, irritabilidade, sinais oculares e ataxia. TIAMINA
68
Hipovitaminose B3 (NIACINA)
PELAGRA→pellis = pele;agra= áspera. Dermatite: em superfícies expostas ao sol. Surgem eritema, vesículas e bolhas. Hiperpigmentação residual. Comum a localização em "botas", em "luvas" e ao redor do pescoço (colar de Casal)
69
Vitamina B9 (ácido fólico)
Anemia megaloblástica e hipersegmentação de neutrófilos; Concentração baixa durante a gravidez e período periconcepcional: defeitos de fechamento do tubo neural, espinha bífida, mielomeningocele.
70
Hipovitaminose B12 (COBALAMINA)
Anemia megaloblástica. | Teste de Schilling.
71
Causas de deficiência de cobalamina:
Ingestão inadequada (vegetarianosestritos), falta de fator intrínseco (anemia perniciosa, gastrectomia), deficiência de transcobalamina II, ressecção ileal, doença de Chron, infestação por Diphyllobothrium latum.
72
Quando é a adolescência? idade
OMS 10-19anos | ECA 12-18 anos
73
Agravos da saúde na adolescência
Violência fsc e sexual DST Gravidez Abuso de ol e drogas
74
Quando quebra de sigilo na adolescência
``` Gravidez Abuso de drogas Não adesão a tratamentos recomendados Risco à vida ou à saúde de terceiros Procedimentos cirúrgicos e uso de anestésicos ``` Sempre informar ao adolescente a quebra do sigilo
75
Adrenarca
Entre 6-8 anos Independente do eixo hipofisário gônada Aumento secreção de andrógenos suprarrenais - DHEAS-> acne, pelos pubianos, odor nas axilas
76
Fases da Puberdade
Adrenarca Ativação do eixo hipotálamo hipófise (aumento sensibilidade hipófise ao GnRH) Ganadaria
77
Gonadarca
Por ação do FSH e LH - aumento dos esteroides sexuais - desenvolvimento dos caracteres secundarios.
78
Sequência da puberdade feminina
``` Início - 8-13 anos Telarca Estirão - 11-12 anos Pubarca Menarca- 12-13 anos Desaceleração do crescimento ```
79
Sequência da puberdade masculina
``` Início - 9-14 anos Aumento volume testicular >=4mL Pubarca Desenvolvimento genital Mudança voz Estirão- 13-14 anos ```
80
Pré-termo extremo - idade gestacional?
Menor que 28 semanas.
81
Extremo baixo peso ao nascer
< 1.000 g
82
Adequado para a IG (AIG)
Entre p10 e p90
83
CIUR assimétrico e CIUR simétrico depende de fatores patológicos em qual trimestre?
Assimétrico - terceiro trimestre ou no final do segundo trimestre gestacional. (Os órgãos internos crescem proporcionalmente menos do que a cabeça e o cérebro) Simétrico - 1º trimestre (12ª semana) ou início do 2º trimestre. (Deficit de crescimento é proporcional entre todos os órgãos, cabeça e abdome)
84
Passos iniciais da reanimação do RN
Prover calor (RN com menos de 34 semanas devem ter seu corpo colocado dentro de saco plástico de polietileno) Posicionar a cabeça Aspirar vias aéreas, se necessário Secar
85
RN sem vitalidade adequada, com respiração irregular ou ausente ou FC <100 bpm →
Iniciar a ventilação com pressão positiva
86
Frequência da ventilação e técnica para reanimação do RN?
40 a 60 movimentos/minuto, de acordo com a regra prática "aperta/solta/solta/aperta..." ou "ocluuui/solta/sol ta/ocluuui/solta/solta"
87
Principais indicações para ventilação por cânula traqueal na sala de parto:
- Ventilação com máscara facial não efetiva; - Ventilação com máscara facial prolongada; - Aplicação de massagem cardíaca; - Hérnia diafragmática.
88
Indicação de massagem cardíaca externa
Após 30 segundos de VPP correta com oxigênio suplementar, o RN apresentar ou persistir com FC < 60 bpm.
89
Relação compressão:ventilação
90 compressões por minuto + 30 ventilações por minuto, 3:1
90
Dose, via de administração e frequencia do uso da adrenalina no RCP do RN
intravenosa (dose 0,01-0,03 mg/kg) ou endotraqueal (0,05 a 0,1 mg/kg) Quando a bradicardia persiste, repetir a adrenalina a cada 3-5 minutos (sempre por via endovenosa na dose 0,03 mg/kg)
91
Quando aspirar a hipofaringe e traqueia nos RN banhados em mecônio
Necessidade de ventilação. Após 30 segundos de ventilação efetiva, o RN não melhorar e houver forte suspeita de obstrução de vias aéreas, pode-se indicar a retirada do mecônio residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta.
92
Respiração irregular, Frequência cardíaca menor a 100, Tônus muscular com movimentos ativos, Resposta ao cateter nas narinas com tosse ou espirro, Cor cianose das extremidades Qual o apgar?
Apgar = 7
93
Prevenção da oftalmia gonocócica do RN
Pomada de eritromicina, colírio de tetraciclina ou povidona 2,5%
94
5 primeiras medidas após o nascimento do RN estável.
Identificar o RN, Levar o RN à mãe, Prevenção da oftalmia gonocócica, Vitamina K, Vacina anti-hepatite B
95
Método de capurro para avaliação da idade gestacional
Textura da pele, forma da orelha, glândula mamária, pregas plantares, formação da aréola. 204 + soma de pontos
96
Método de capurro somatoneurológico
Textura da pele, forma da orelha, glândula mamária, pregas plantares, sinal do cachecol, posição da cabeça ao levantar o RN. 200 + soma de pontos
97
Método de ballard quais sinais avalia?
postura, ângulo do punho, recolhimento do braço, angulação poplítea, sinal do cachecol, manobra calcanha-orelha
98
Tempo entrecomillas adolescência
Para fins de recomendações de procedimentos de puericultura, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) enquadra na adolescência 9 consultas anuais dos 11 aos 19 anos, e a Ameri- can Academy of Pediatrics, 11 consul- tas dos 11 aos 21 anos. MAPA
99
Sequência de avaliação do RN ao nascer
Termo, pre-termo ou pos-termo Está respirando ou chorando Tônus muscular em flexão ou bebê flacido
100
FLUXOGRAMA CLAMPEAMENTO DO CORDÃO
RN respira/chora e com tônus em flexão? - Sim * Contato pele a pele - No abdome ou tórax da genitora * Clampeamento tardio - 1-3 minutos - Não * Clampeamento imediato - Logo após extração
101
FLUXOGRAMA PASSOS INICIAIS | RN sem respirar ou tônus flácido
``` Clampeamento imediato Berço aquecido Posicionar a cabeça em leve extensão Aspirar boca e narinas se necessário Secar cabeça e corpo e desprezar campos úmidos Reposicionar a cabeça Avaliar FC e respiração (nos 1ºs 30seg) ```
102
Qual sat alvo nos 1ºs 10 min de vida?
TEMPO DE VIDA - SATO2 ALVO Até 5 minutos- 70-80% 5-10 minutos - 80-90% >10 minutos - 85-95%
103
Segundo momento da anamnese: a sós com o adolescente, Constitui o tempo mais importante da consulta, uma vez que é a oportunidade de o paciente se expressar de forma mais livre e aberta. A conversa deve ocorrer em ambiente sigiloso, abordando novamente o motivo que o traz à consulta, pois pode diferir do relato da família. Convém relembrar a abordagem de acordo com a ética profissional, sem julgar a sua versão dos fatos. Nesta etapa, devem ser coletadas informações sobre:
* A percepção corporal e autoestima; * Relacionamento com a família (pais, irmãos, parentes), ocorrência de conflitos; * A utilização das horas de lazer, as relações sociais, grupo de iguais, desenvolvimento afetivo, emocional e sexual; * Conhecer outros espaços por onde o adolescente transita e mantém relacionamentos interpessoais – escola, comunidade, grupos de jovens, e trabalho (normas adequadas do tipo e local, salubridade, não interferência na escola e remuneração); * Crenças e atividades religiosas; * Investigar situações de risco e vulnerabilidade a que os adolescentes se expõem: contato com drogas lícitas (álcool, tabaco, cigarro eletrônico, narguilés) e ilícitas; * Aspectos relacionados aos comportamentos sexuais, gênero e orientação sexual saúde reprodutiva, gestações não planejadas, ISTs; * Ocorrência de acidentes, submissão a violências; * Tempo de exposição às telas digitais – celulares, notebooks, televisão e videogames.
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Primeiro momento da anamnese: adolescente e familiares juntos Tópicos a serem abordados:
• Motivo da consulta – nem sempre é uma patologia, mas uma situação ou agravo, (ex: queda no rendimento escolar, “timidez excessiva”); • Histórico da situação atual e pregressa do paciente, incluindo agravos e doenças; • Estado vacinal (verificar o cartão de imunizações); • Dados da gestação, parto e condições de nascimento, e peso ao nascer; • Hábitos alimentares (horário das refeições, quantidade e qualidade dos nutrientes, hábitos de guloseimas); • Condições de habitação, ambiente e rendimento escolar, exposição a ambientes violentos, uso de tecnologia da informática (tempo em celular, games, computador); • História familiar – refere-se à configuração, dinâmica e funcionalidade: com quem o(a) adolescente mora, situação conjugal dos pais e consanguinidade, outros agregados na residência, harmonia ou situações conflituosas no ambiente. • Não se esquecer de obter dados sobre o sono, lazer, atividades culturais, exercícios físicos e religião.
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Tempo de duração do reflexo de busca e sucção
Busca 0-2 meses | Sucção 0-5 meses