Pediatria-afecçoes Esofagicas,estomago e Intestino Flashcards

(113 cards)

1
Q

Quais principais afecções do esôfago

A
Atresia esofágica e Fístulas traqueoesofágicas
Fenda laríngea e laringotraqueoesofágica
DRG
Lesões esofágica por corpo estranho e substâncias químicas.
Estenoses esofágicas
Estenose congênita do esôfago
Perfuração do esôfago
Duplicação do esôfago
Acalasia
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2
Q

Quais anomalias associadas a AE

A

VACTREL : vertebral,anorretal,cardíaca,traqueoesofagica,renal e extremidades ou membros.

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3
Q

Qual classificação é mais comum na AE

A

Classificação de gross tipo C

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4
Q

Como é feito o diagnóstico da AE

A

Pre natal:

  • USG(polidramnio, bolha gástrica pequeno,estômago pequeno e esôfago cervical dilatado), RNM(não visualiza o esôfago)
  • pós natal: sonda via oral para testar latência , usar bário como contraste no raio x se houver dúvida diagnóstica, acúmulo de saliva na boca
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5
Q

Quais exames complementares fazer na AE

A

Broncoscopia— identificar fístula distal (carina)
Eco - saber se tem malformações cardíacas
USG renal
Rx de coluna
Fazer esses exames para descartar qualquer malformações associadas

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6
Q

Tratamento da AE pré operatória e tratamento cirúrgico

A
  • Sonda grossa no esôfago proximal com aspiração contínua
  • Decúbito lateral pois a criança tem uma salivação continua que pode gerar um pneumonia aspirativa
  • Acesso,monitorização,iot e vm se tiver desconforto resp
  • Ligadura da fístula- crianças muito descompensadas pois pode ir ar para o TGI e dificulta sua respiração
  • Gastrostomia duplas para a descompensação gástrica e uma sonda para cima e para baixo pra respiração e alimentação

Correção cirúrgica:
Feita quando o paciente fez todos os exames e se a criança estiver bem para operar.
Toracotomia ou toracoscopia
Anastomose primária

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7
Q

Tratamento para AE sem fístula

A
  • Gastrostomia dupla para descompressão e alimentação • Estômago pequeno
  • Reconstrução esofágica
    o Algumas semanas a 3 meses
    o Manter com aspiração contínua do coto proximal
  • Evitar esofagostomia cervical
  • Técnicas de alongamento esofágico
  • Substituição esofágica
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8
Q

Quais complicações pós operatórias da AE

A
Fístula anastomótica
Deiscência da anastomose 
recidiva da fístula traqueoesofagica
Traqueomalacia
Distúrbio peristáltico 
RGE
Ca esofágico 
Morbidade resp ou relacionado a toracotomia
(associada a problemas de coluna)
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9
Q

Características da fenda laringe e LTE

A
  • Comunicação na linha média da laringe, traquéia, brônquios, faringe e esôfago superior
  • Malformações associadas
  • Sintomas variam de acordo com a extensão da fenda( insuficiência resp e cianose,rouquidão,pneumonia aspirativa recorrente)
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10
Q

Qual diagnóstico e tratamento dessas fendas LTE

A

DIAGNÓSTICO

  • RX contrastado
  • Traqueobroncoscopia

TRATAMENTO: de acordo com o tipo e anomalias associadas

  • Dieta por SNG
  • Medicação antirrefluxo
  • GTM + VAR
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11
Q

Características patológicas da DRGE

A

• Desnutrição significativa
• Crescimento inadequado (consumo calórico ineficiente)
• Complicações respiratórias
• Risco à vida
o Precisa de intervenção clínica e/ou cirúrgica

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12
Q

Principais sintomas da DRGE

A
  • Ânsia de vômito – Aumento espasticidade – Aumento pressão abdominal
  • Deglutição deficiente – Esgasgos/Sufocação – Aumento intermitente da pressão abdominal
  • Desenvolvimento de hérnia de hiato – Predispõe mais à DRGE

Esofagite por inflamação crônica — pode formar úlcera que cicatriza e gera uma estenose.

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13
Q

Quais anomalias congênitas predispõe a DRGE

A
  • Atresia esofágica com ou sem fístula
    • Peristaltismo anormal / EEI incompetente
  • Atresias duodenais e do intestino delgado proximal
  • Hérnia diafragmática congênita
    • Anormalidades anatômicas do hiato e do esôfago
  • Gastrosquise / Onfalocele
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14
Q

Quais são as consequências da DRGE

A
  • Esofagite erosiva
  • Estenose
  • Esôfago de Barrett (pré-maligna)
    • Epitélio escamoso substituído por colunar com metaplasia
  • Complicações pulmonares
    • Doença reativa das vias aéreas
    • Pneumonia
  • Desnutrição (incapacidade de manter ingesta calórica adequada)
  • Episódios de apnéia (crises com risco à vida)
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15
Q

Qual apresentação clínica da DRGE

A
  • Regurgitação persistente (mais comum)
  • Irritabilidade / Choro apesar de consolo (causada pela dor – refluxato ácido)
  • Dor retrosternal / Pirose (mais velhos)
  • Disfagia (estenose e distúrbio de motilidade esofágica por inflamação)
  • Sintomas obstrutivos e dor (estenose)
  • Sintomas respiratórios(tosse crônica,sibilância,sufocação,apneia,bronquite/pneumonia)
  • Hemorragia - incomum
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16
Q

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da DRGE?

A

DIAGNÓSTICO

  • História clínica (determinar necessidade de terapia)
  • EED- esôfago estômago duodenopatia
  • Phmetria 24hs (GS) – não indicado para casos não complicados
  • Manometria esofágica (raro uso pediátrico)
  • EDA (ocasionalmente necessária)

Tratamento
Individualizado
- Considera: Idade,Informações anatômicas, Intensidade da doença e ambiente social
- Tratamento não operatório é a terapia inicial na maioria
- Tratamento clínico
- Tratamento cirúrgico

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17
Q

Qual tratamento clínico da DRG?

A

Medidas posturais e alimentação
• Redução do volume (sem privação calórica)
• Dieta pobre em gordura

Terapia farmacológica
• Se persistir sintomas apesar de medida postural e dietética
o Procinéticos: cisaprida e metoclopramida não são seguros
o Redução da acidez: antagonistas dos receptores histamina-2 (ranitidina) ou IBPs (omeprazol na esofagite intensa e casos refratários)

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18
Q

Quando realizar tratamento cirúrgico da DRGE? E quais técnicas?

A
  • Após falha do tratamento clínico
    • Crescimento insatisfatório (atraso do crescimento ou falta de ganho de peso apropriado)
  • Esôfago de Barrett e estenose
  • Hérnia de hiato
  • Fundoplicatura Nissen
  • Gastrostomia
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19
Q

Complicações da lesão esofágica por corpo o estranho

A
  • Fístula aorto-esofágica
  • Perfuração
  • Estenose esofágica
  • Fístula traqueoesofágica
  • Dificuldade respiratória
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20
Q

Qual a clínica da lesão esofágica por corpo estranho, seu diagnóstico e tratamento

A
CLÍNICA
- Mais Assintomáticas que os adultos
- Mais sintomas respiratórios
- Suspeitar quando:
• Salivação excessiva
• Recusa de alimentos
• Tosse inexplicável 
• Engasgos

DIAGNÓSTICO: RX de tórax AP+P

TRATAMENTO: Remoção endoscópica

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21
Q

Causas da lesão esofágica por substâncias químicas

A
  • Ingestões acidentais
  • Produtos de limpeza doméstica
  • Extensão da lesão depende da composição da substância
  • Ácido: mais lesão gástrica
  • Álcali: mais lesão esofágica
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22
Q

Quais fases da lesão álcali

A
  • Necrose liquefativa
  • Fase de reparação (5 dias a 2 semanas)—Parede esofágica mais fina, risco de perfuração
  • Retração cicatricial (após 2 semanas)—Possível formação de estenose esofágica
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23
Q

Clínica da lesão esofágica por substâncias químicas

A

Assintomático,Náuseas,Vômitos,Disfagia,Odinofagia,Salivação,Dor abdominal,Dor torácica
,Estridor.

Ausência de sintomas ou lesões na orofaringe não exclui lesão esofágica
• História da ingesta
Presença de 3 ou mais sintomas é preditor de lesão esofágica grave
• Lesões na face e orofaríngeas

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24
Q

Qual tratamento da lesão esofágica por substâncias químicas

A

Inicial: Manejo das vias aéreas e reanimação

  • Laringoscopia direta (edema de laringe)
  • Não induzir vômito (exposição adicional à substância)
  • Rx de abdome e tórax (procura de sinais de perfuração)
  • Tc de tórax (casos selecionados)
  • Avaliação endoscópica (24-48hs)
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25
Qual classificação da lesão cáustica ?
Avaliação endoscópica - 1° grau: superficiais (edema e eritema de mucosa) - 2° Grau envolve mucosa, submucosa e muscular (ulceração profunda e tecido de granulação) Ocorre deposição de colágeno e contração (estenose pode ocorrer) A: friabilidade,hemorragia,bolhas,erosões,eritema,esxudato branco B: achados da A+ulceração profunda ou circunferencial - 3° grau: lesões transmurais (ulcerações profundas com esôfago enegrecido) A: área pequena e dispersa de necrose B:necrose extensa Pode resultar em perfuração esofágica o Graus 2b e 3 : 70-100% desenvolve estenose o Classificação prediz risco de complicação
26
Qual tratamento das lesões esofágicas por substâncias químicas?
TRATAMENTO - Grau 1 e 2a • Alimentação oral permitida • Alta após desaparecimentos dos sintomas - Grau 2b e 3 • Observar por 24-48hs • Fase aguda: ATB / Corticóides / inibidor de bomba de próton (sem protocolo) • Passagem de sonda para alimentação por EDA • Em seguida avançar dieta • RX constrastado em 21 dias (estenose) o Estenose = dilatação gradual / Refratário = Ressecção cirúrgica
27
Quando fazer tratamento cirúrgico nas lesões esofágicas por substâncias químicas
- Falha no tratamento endoscópico - Malignização - Estenoses longas - Estenoses estreitas - Complicação tardia: carcinoma esofágico • Vigilância a longo prazo
28
Qual a clínica das estenoses esofagicas
- Vômitos - Déficit de crescimento - Doença pulmonar concomitante - Hérnia hiatal (pode estar presente)
29
Como fazer o diagnóstico da estenose esofágica
Raio X contrastado EED
30
Qual tratamento das estenoses esofágicas ?
Benignas: alívio da obstrução e correção do refluxo DRGE descontrolada - Medicamentos: inibidor de bomba de próton - Suporte nutricional - Otimização respiratória - Dilatação EDA (velas e balão) - Fundoplicatura - Ressecção da estenose e interposição de enxerto
31
Quais causas de estenoses esofágicas benignas ?
- Esofagite de refluxo (curtas e no 1/3 inferior do esôfago) - Ingestão de corrosivos (longas irregulares) - Cicatrização anastomótica (discretas e curtas) o DRGE pode agravar
32
Apresentação clínica na estenose congênita do esôfago
-Maioria assintomática ao nascimento - Início dos sintomas • 4 a 10 meses de vida (introdução de comida sólida) o Vômitos o Disfagia o Déficit do crescimento o Sintomas respiratórios (10%)
33
Como é feito o diagnóstico da estenose congênita do esôfago
- Esofagograma • Estenose abrupta ou cônica • Comum na junção terço médio e distal - Avaliação adicional • Phmetria e EDA (excluir DRGE associada a estenose e esofagite) - Dilatação (sem benefício a longo prazo) - Ressecção da estenose (toracotomia e toracoscopia E) anastomose términoterminal
34
Qual tratamento da estenose congênita do esôfago
- EDA: Dilatação (sem benefício a longo prazo) - Cirúrgico • Ressecção da estenose (toracotomia e toracoscopia E) • Anastomose términoterminal
35
Quais principais causas da perfuração do esôfago
``` - Lesões iatrogênicas (80%) • Inserção de sondas • Dilatações de estenose (mais comum / esôfago torácico) • Intubação orotraqueal - Resultado de ingestão de corpos estranhos/substâncias cáusticas - Espontâneas - Infecciosas - Traumáticas ```
36
Qual apresentação clínica da perfuração de esôfago
- Dificuldade respiratória - Disfagia - Febre - Dor torácica - Enfisema subcutâneo
37
Como é feito o diagnóstico da perfuração de esôfago
``` - Rx de tórax AP+P Perfuração do Esôfago - Esofagograma com contraste - TC de tórax • Pneumomediastino • Derrame pleural • Espessamento da parede esofágica ```
38
Tratamento para perfuração do esôfago
- Maioria abordagem conservadora agressiva • ATB largo espectro • SNG (se possível) – alimentação durante cicatrização / Nutrição parenteral • Drenagem torácica (se pneumo-hidrotórax) - Cirurgia exploratória • Deterioração clínica do paciente • Refluxo esofageano persistente apesar do tratamento • Derrame pleural volumoso ou grande
39
Quais apresentações clínicas da duplicação do esôfago
* Sintomas respiratórios * Vômitos * Regurgitação * Possível massa cervical
40
Como é feito o diagnóstico da duplicação de esôfago
Esofagograma com contraste
41
Qual tratamento para duplicação de esôfago
Ressecção cirúrgica
42
O que é acalasia ?
- Desordem crônica da motilidade esofágica • Peristaltismo esofágico ausente ou pobre • Falha do EEI em relaxar durante a deglutição - Etiologia específica desconhecida • Associação com síndromes
43
Quais sintomas relacionados a acalasia
``` Depende da idade: - RN e lactentes • Regurgitação frequente • Asfixia • Pneumonia • Retardo no crescimento ``` - Crianças mais velhas (semelhante ao adulto) • Disfagia • Vômitos • Perda de peso o Frequentemente atribuídos DRGE (que persiste após medicação)
44
Como é feito o diagnóstico de acalasia
- Esofagograma contrastado • Sinal do “bico de pássaro” - Esofagomanometria • Elevada pressão do EEI • Incapacidade de relaxamento do esfíncter durante a deglutição • Contrações peristálticas não progressivas, de baixa amplitude ou ausentes no esôfago
45
Qual tratamento para acalasia ?
- Doença de base sem cura - Objetivo • Reduzir pressão do EEI para facilitar esvaziamento • Melhorar sintomas - Agentes farmacológicos • Nitratos ou bloqueadores do canal de cálcio (efeito temporário) - Injeção intraesficteriana de Botox (recidiva) - Dilatação mecânica (recidiva) - Esofagomiotomia *Risco 16x maior de desenvolver câncer esofágico após tratamento
46
Quais são as indicações para uma substituição esofágica?
- Atresia de esôfago long-gap - Falha no reparo primário da atresia de esôfago - Estenoses relacionadas com refluxo ou lesões corrosivas
47
Quais complicações uma substituição esofágica pode gerar?
- Insuficiência vascular com necrose da interposição (mais grave) - Jejuno ou cólon - Deiscência anastomótica (tensão ou isquemia) - Estenoses - Ulceração por refluxo e estase
48
Quais principais afecções do estômago?
- Estenose Hipertrófica do Piloro - Atresia Pilórica - Perfuração Gástrica - Doença ulcerosa péptica - Duplicação gástrica - Microgastria - Membrana pré-pilórica - Volvo gástrico - Corpo estranho e Bezoar
49
Quais fatores de risco para estenose hipertrofia a do piloro?
* História familiar * Gênero * Idade materna mais baixa * Primogênito * Padrões de alimentação materna ETIOLOGIA - Desconhecida - Provável multifatorial com influências ambientais
50
Apresentações clínicas da EHP
- Vômitos não biliosos - Neonato a termo entre 2 a 8 semanas - Desidratação (queda do estado geral e sonolência) - Distúrbio metabólico - Ondas peristálticas epigástrio e quadrante superior esquerdo - Oliva pilórica palpável em 72-89%
51
Diagnóstico da EHP
- USG (GS) • Espessura muscular 4mm ou mais • Canal pilórico de 16mm ou mais - EED • Quando achados do USG são duvidosos
52
Diagnósticos diferenciais da EHP
``` • RGE • Gastroenterite • Hipertensão intracraniana • Transtornos metabólicos • Causas anatômicas o Membrana pré-pilórica o Cisto de duplicação do intestino primitivo o Tumores gástricos o Tumor que cause compressão gástrica extrínseca ```
53
Tratamento da EHP
- Compensação clínica - Exames laboratoriais (eletrólitos e gasometria) - Reposição volêmica - Correção de distúrbios hidroeletrolíticos (alcalose metabólica hipoclorêmica e e hipocalêmica) - Descompressão gástrica para evitar aspiração - Cirurgia: Piloromiotomia
54
Características da atresia pilorica
- Sintomas de obstrução gástrica - Associação a outras anomalias congênitas (40%) - RX abdome em bolha única - Estudo contrastado
55
Classificação da atresia pilorica
- Tipo I: membrana mucosa ou tecido obstruindo a luz - Tipo II: Canal pilórico é um cordão sólido - Tipo III: existe um espaço entre o estômago e o duodeno tratamento é cirúrgico
56
Causas de perfuração gástrica
- Perfuração espontânea do RN (prematuros) - Perfuração iatrogênica por instrumentação - Doença ulcerosa péptica (raro) - Trauma - Distensão abdominal - Sinais de sepse ou choque
57
Clínica da perfuração gástrica
Distensão abdominal Sinais de sepse ou choque Tratamento é cirúrgico
58
Doença ulcerosa peptica, características
- Raro em crianças | - Associação com H. pylori
59
Qual tratamento da Doença ulcerosa peptica
- Eradicação H. pylori • IBP + Amoxicilina + Claritromicina (Metronidazol) - Cirurgia para complicações • Perfuração • Obstrução de saída gástrica
60
Qual a clínica e tratamento da duplicação gástrica?
- Vômitos - Recusa alimentar - Massa epigástrica - Em geral na grande curvatura TRATAMENTO: Cirúrgico (Associação com anormalidades dos ductos pancreáticos)
61
Características da microgastria
- Raro - Geralmente associada a outras anomalias • VACTREL • Fenda traqueoesofágica • Má rotação • Asplenia - Alimentação via jejunal - Cirurgia: ampliação gástrica
62
Qual etiologia da membrana pré pilorica
Congênita ou processo inflamatório
63
Características da membrana pré pilorica
- Obstrução do esvaziamento gástrico - Rx contrastado TRATAMENTO - Reposição volêmica - Cirurgia - Tratamento endoluminal no futuro
64
Quais causas de volvo gástrico
Causa primária • Ligamentos gástricos frouxos - Causa secundária • Hérnia paraesofágica • Hérnia diafragmática - Náuseas intratáveis
65
Sintomas mais comuns do volvo gástrico
Dor abdominal, náuseas intratáveis,impossibilidade de passar sonda nasogástrica Clínica: - Obstrução gástrica intermitente ou completa - Isquemia - Dor - Sangramento
66
Qual tratamento de volvo gástrico
- Reposição volêmica - Descompressão gástrica - Cirurgia (Gastropexia)
67
Características de corpo estranho gástrico
- Não constitui problema se passou pelo esôfago - Exceção: baterias - Remoção com EDA
68
O que é bezoar ? E como tratar
É o acúmulo hermético de material parcialmente ou não digerido que pode causar incomum de obstrução gástrica e dor abdominal crônica Tratamento: - EDA quando pequenos - Cirurgia
69
Principais afecções intestinais
- Atresia e estenose Duodenal - Atresia e estenose Jejunoileal - Atresia Colônica - Má rotação - Rolha Meconial - Enterocolite Necrosante - Doença de Hirschsprung (Megacólon Congênito) - Anomalias Anorretais (AAR) - Duplicações do trato digestivo - Transtornos Anorretais adquiridos
70
Etiologias da atresia e estenose duodenal
- Intrínseca: Atresia (mais comum) - Extrínseca • Defeito de estruturas vizinhas • Pâncreas (Pâncreas anular) • Veia porta pré-duodenal • Má rotação • Banda de Ladd
71
Qual clínica da atresia e da estenose duodenal
- Atresia • Vômitos biliosos nas primeiras horas de vida • Distensão abdominal - Estenose • Diagnóstico retardado • Vômitos e distensão gástrica após alimentação
72
Como é feito o diagnóstico da atresia e estenose duodenal pré e pós natal ?
- Pré-natal: USG • Polidrâmnio • Sinal da dupla bolha ``` - Pós natal: • RX de abdome o Sinal da dupla bolha o Ausência de gás no intestino distal • Estudo contrastado ```
73
Qual tratamento da atresia e estenose duodenal ?
- Correção hidroeletrolítica - Descompressão gástrica - Cirurgia: Anastomose à Diamond shape • Checar patência do TGI
74
Causa de atresia e estenose jejunoileal
- Insulto isquêmico IU no intestino médio • Uso de vasoconstrictores pela mãe • Tabagismo materno no 1° T
75
Como se classifica e quando importância desta classificação na estenose jejunoileal
Através da classificação de grosfeld ( estenose,tipo I,tipo II, tipo IIIa, tipo IIIb e tipo IV-atresias múltiplas) e tem grande valor prognóstico e terapêutico.
76
Clínica da atresia e estenose jejunoileal
- USG pré-natal • Alças dilatadas do intestino • Polidrâmnio - Sintomas de obstrução intestinal • Vômitos biliosos • Distensão abdominal
77
Diagnóstico da atresia e estenose jejunoileal
- RX de abdome - Estudo contrastado • RX de transito intestinal • Enema cólon de desuso
78
Diagnósticos diferenciais da atresia e estenose jejunoileal
Atresia colônica, volvo de intestino médio ,íleo mecônial,cistos de duplicação,hérnias internas,íleo infeccioso,hipotireoidismo.
79
Quais possíveis causas no atraso diagnóstico da atresia e estenose jejunoileal
- Sofrimento de alça com necrose e perfuração - Risco de volvo nas atresias baixas - Desequilíbrio hidroeletrolítico, - Sepse
80
Quais possíveis tratamentos para atresia e estenose jejunoileal
- Manejo pré-op • Descompressão gástrica • Correção hidroeletrolítica • Iniciar ATB - Cirurgia • Prevenção da Sd. Do intestino curto - Cuidados pós-op • Nutrição parenteral • Dieta VO quando possível
81
Tipos de atresia colonica
- 1/3 lesão congênita associada CLASSIFICAÇÃO - Tipo I (atresia) - Tipo II (cordão) - Tipo III (falha do mesentério)
82
Qual clínica apresentada na atresia colonica
* Distensão abdominal * Vômitos biliosos * Não eliminação de mecônio
83
Como fazer o diagnóstico de uma atresia colonica
- RX abdome • Níveis hidroaéreos • Alças dilatadas - Enema contrastado • Cólon distal de pequeno calibre com obstrução
84
Qual tratamento da atresia colonica
``` Cirurgia de urgência - Risco de perfuração e volvo - Pesquisar megacólon (raro) • Abordagem estagiada: colostomia e fístula mucosa • Ressecção primária com anastomose ```
85
Características da má rotação intestinal
- Comum anomalias associadas - Fixação inadequada do intestino - Isolada - Componente intrínseco • Gastrosquise • Onfalocele • Hérnia diafragmática congênita
86
Quais formas mais comuns de má rotação
Não rotação, rotação incompleta e rotação reversa
87
Quais consequências de uma má rotação intestinal
Volvo e bandas peritoneais obstrutivas ao longo do duodeno.
88
Clínica apresentada na má rotação intestinal
- Vômitos biliosos repentinos - EF: abdome escavado ou distendido leve em andar superior - Comprometimento vascular: distensão progressiva e sinais de peritonite - Sinais tardios: hiperemia de parede abdominal e choque ``` - Obstrução crônica quadro mais insidioso • Queixas não específicas • Dificuldade de crescimento • RGE • Saciedade precoce • Desconforto abdominal leve ``` -Crianças mais velhas: Sintomas vagos—Vômitos,Diarreia,Saciedade precoce,Inchaço,Dispepsia
89
Como é feito o diagnóstico de má rotação intestinal
- Estudos radiológicos • “Mola enrolada” “saca-rolhas” – obstrução incompleta • Duodeno em “bico de pássaro” – obstrução completa - USG doppler • Inversão das posições da artéria e veia mesentérica superior o Sinal do redemoinho no volvo agudo • Posição do duodeno em relação artéria mesentérica superior
90
Qual tratamento da má rotação intestinal
- Pré-op para volvo • Reposição hidroeletrolítica • ATB largo espectro • Cirurgia de emergência - Procedimento de Ladd - Tratamento pós-op • SNG e suporte parenteral (íleo prolongado)
91
Principais características da rolha meconial
- Comum - Mecônio espesso - Manifestação precoce da fibrose cística - Quadro de obstrução intestinal • Distensão abdominal • Vômitos biliares - RX com distensão de alças e níveis hidroaéreos - Lavagem intestinal com n-acetil cisteína
92
Características principais de uma enterocolite necrosante(ECN)
- Prematuros - Baixo peso - Alimentação com fórmula - A termo: perfusão mesentérica reduzida • Ruptura da barreira epitelial intestinal • Translocação bacteriana • Resposta imunológica exagerada ou inadequada
93
Quais achados clínicos na ECN
* Apnéia,Bradicardia,Letargia,Instabilidade térmica * Intolerância alimentar (grande volume de resíduo gástrico) * Distensão abdominal (mais comum),Sangue em fezes * Irritação peritoneal,Peritonite generalizada,Alteração da coloração da parede abdominal,Massa/plastrão abdominal
94
Quais alterações laboratoriais apresenta a ECN
* Leucocitose/leucopenia * Elevação de PCR * Elevação lactato
95
Quais são os achados radiográficas na ECN
* Níveis hidroaéreos * Distensão de alças * Alças paréticas * Edema de parede intestinal * Pneumatose intestinal * Pneumoperitônio * Gás venoso portal
96
Como é feito o diagnóstico na ECN
``` USG Doppler • Viabilidade intestinal • Espessamento da parede intestinal • Peristaltismo • Coleções livres e focais ```
97
Quais tratamentos podem ser aplicados na ECN?
``` Clínico • Jejum • SOG • Ressuscitação intravenosa • ATB largo espectro com cobertura anaeróbia • Solicitar exames laboratoriais o 7–14–21dias ``` - Cirúrgico • Piora clínica • Agravamento dos achados radiológicos
98
Quais principais complicações da ECN?
Síndrome do intestino curto, Complicações do estoma Estenoses intestinais
99
O que é a Doença de Hirschsprung (DH) ou Megacólon Congênito?
- Ausência de células ganglionares no plexos mioentéricos e submucoso - Associação com síndromes
100
Locais que mais são acometidas pelo megacolon congênito
80% zona de transição,10% colón proximal,5-10% aganglionose.
101
Apresentação clínica da DH
- Distensão abdominal - Vômito bilioso - Intolerância alimentar no período neonatal - Falha de eliminação meconial nas 24hs (90%) - Perfuração de ceco ou apêndice como evento inicial 10% dos RN: enterocolite • Febre • Distensão abdominal • diarreia Pacientes mais velhos: Constipação,História de primeira evacuação tardia,Retardo no crescimento,Distensão abdominal,Dependência de enema sem encoprese significativa.
102
Como fazer Dx da DH
- RX de abdome: distensão difusa de alças intestinais - Enema opaco: zona de transição • Retenção de contrate é sugestivo de DH - Confirmação: biópsia retal • Ausência de células ganglionares • Fibras nervosas hipertrofiadas (pode estar presente)
103
Tratamento é técnico utilizadas na DH
``` Cirúrgico: - Swenson - Soave - Duhamell - Cirurgia de Mondragon Cuidados pós-op • Dilatações anais • Prevenção e tratamento da dermatite perianal • Orientar sinais de sintomas de enterocolite ```
104
Oque as anomalias anorretais podem causar
Amplo espectro de defeitos • Defeitos “baixos” / “intermediários” / “altos” - Defeitos associados - Deformidade sacral (mais frequente) - Sinal de mau prognóstico quanto a continência fecal e urinária - Associação com regressão caudal - Manejo do RN
105
Como é feito o tratamento das AAR
Colostomia ideal para AAR altas Correção cirúrgica Incisão sagital posterior (Cirurgia Peña) Correção cirúrgica Cloaca
106
Quais as classificações terapêutica e prognóstica da AAR
Masculino: fístula retoperineal, fístula retouretrobulbar, retrouretral prostática, fístula retovesical,anus imperfurado sem fistula, atresia retal/estenose retal Feminino: fístula retoperineal,fístula retovestibular,cloaca,malformações complexas,anus imperfurado sem fístula,atresia retal/estenose retal.
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Como se apresenta as duplicações do trato digestivo
- Apresentação como obstrução - Descoberta ao acaso - Cística (mais comum) / Tubular - Maioria benigna - Mucosa gástrica ectópica - Potencial degeneração maligna
108
Apresentações clínicas das duplicações do trato digestivo
Relacionados a tamanho, localização, tipo de duplicação e presença de mucosa heterotópica - Distensão abdominal e/ou dor - Obstrução - Sangramento - Comprometimento respiratório - Massa indolor
109
Como é feito o diagnóstico das duplicações do trato digestivo
- 80% antes dos 2 anos - USG pré-natal - RX - Exames contrastados - USG - TC
110
Tratamento das duplicações do trato digestivo
TRATAMENTO: Cirúrgico (remover a duplicação)
111
Quais são os transtornos anorretais adquiridos
``` Abscessos Perirretais e Perianais Fístula Perianal Fissura Anal Plicoma Anal Hemorroida Trauma Retal Prolapso Retal ```
112
Como se caracteriza o prolapso retal ?
- Fraqueza dos músculos elevadores da pelve - Frouxidão da conexão da submucosa retal com musculatura subjacente - Associação com verminose - Fibrose cística
113
Qual o tratamento do prolapso retal?
- Maioria melhora com o tempo - Abordagem cirúrgica: Cerclagem perianal Ecleroterapia Cauterização endorretal ou mucosectomia Fixação operatória - Retopexia