Pediatria-afecçoes Esofagicas,estomago e Intestino Flashcards
(113 cards)
Quais principais afecções do esôfago
Atresia esofágica e Fístulas traqueoesofágicas Fenda laríngea e laringotraqueoesofágica DRG Lesões esofágica por corpo estranho e substâncias químicas. Estenoses esofágicas Estenose congênita do esôfago Perfuração do esôfago Duplicação do esôfago Acalasia
Quais anomalias associadas a AE
VACTREL : vertebral,anorretal,cardíaca,traqueoesofagica,renal e extremidades ou membros.
Qual classificação é mais comum na AE
Classificação de gross tipo C
Como é feito o diagnóstico da AE
Pre natal:
- USG(polidramnio, bolha gástrica pequeno,estômago pequeno e esôfago cervical dilatado), RNM(não visualiza o esôfago)
- pós natal: sonda via oral para testar latência , usar bário como contraste no raio x se houver dúvida diagnóstica, acúmulo de saliva na boca
Quais exames complementares fazer na AE
Broncoscopia— identificar fístula distal (carina)
Eco - saber se tem malformações cardíacas
USG renal
Rx de coluna
Fazer esses exames para descartar qualquer malformações associadas
Tratamento da AE pré operatória e tratamento cirúrgico
- Sonda grossa no esôfago proximal com aspiração contínua
- Decúbito lateral pois a criança tem uma salivação continua que pode gerar um pneumonia aspirativa
- Acesso,monitorização,iot e vm se tiver desconforto resp
- Ligadura da fístula- crianças muito descompensadas pois pode ir ar para o TGI e dificulta sua respiração
- Gastrostomia duplas para a descompensação gástrica e uma sonda para cima e para baixo pra respiração e alimentação
Correção cirúrgica:
Feita quando o paciente fez todos os exames e se a criança estiver bem para operar.
Toracotomia ou toracoscopia
Anastomose primária
Tratamento para AE sem fístula
- Gastrostomia dupla para descompressão e alimentação • Estômago pequeno
- Reconstrução esofágica
o Algumas semanas a 3 meses
o Manter com aspiração contínua do coto proximal - Evitar esofagostomia cervical
- Técnicas de alongamento esofágico
- Substituição esofágica
Quais complicações pós operatórias da AE
Fístula anastomótica Deiscência da anastomose recidiva da fístula traqueoesofagica Traqueomalacia Distúrbio peristáltico RGE Ca esofágico Morbidade resp ou relacionado a toracotomia (associada a problemas de coluna)
Características da fenda laringe e LTE
- Comunicação na linha média da laringe, traquéia, brônquios, faringe e esôfago superior
- Malformações associadas
- Sintomas variam de acordo com a extensão da fenda( insuficiência resp e cianose,rouquidão,pneumonia aspirativa recorrente)
Qual diagnóstico e tratamento dessas fendas LTE
DIAGNÓSTICO
- RX contrastado
- Traqueobroncoscopia
TRATAMENTO: de acordo com o tipo e anomalias associadas
- Dieta por SNG
- Medicação antirrefluxo
- GTM + VAR
Características patológicas da DRGE
• Desnutrição significativa
• Crescimento inadequado (consumo calórico ineficiente)
• Complicações respiratórias
• Risco à vida
o Precisa de intervenção clínica e/ou cirúrgica
Principais sintomas da DRGE
- Ânsia de vômito – Aumento espasticidade – Aumento pressão abdominal
- Deglutição deficiente – Esgasgos/Sufocação – Aumento intermitente da pressão abdominal
- Desenvolvimento de hérnia de hiato – Predispõe mais à DRGE
Esofagite por inflamação crônica — pode formar úlcera que cicatriza e gera uma estenose.
Quais anomalias congênitas predispõe a DRGE
- Atresia esofágica com ou sem fístula
• Peristaltismo anormal / EEI incompetente - Atresias duodenais e do intestino delgado proximal
- Hérnia diafragmática congênita
• Anormalidades anatômicas do hiato e do esôfago - Gastrosquise / Onfalocele
Quais são as consequências da DRGE
- Esofagite erosiva
- Estenose
- Esôfago de Barrett (pré-maligna)
• Epitélio escamoso substituído por colunar com metaplasia - Complicações pulmonares
• Doença reativa das vias aéreas
• Pneumonia - Desnutrição (incapacidade de manter ingesta calórica adequada)
- Episódios de apnéia (crises com risco à vida)
Qual apresentação clínica da DRGE
- Regurgitação persistente (mais comum)
- Irritabilidade / Choro apesar de consolo (causada pela dor – refluxato ácido)
- Dor retrosternal / Pirose (mais velhos)
- Disfagia (estenose e distúrbio de motilidade esofágica por inflamação)
- Sintomas obstrutivos e dor (estenose)
- Sintomas respiratórios(tosse crônica,sibilância,sufocação,apneia,bronquite/pneumonia)
- Hemorragia - incomum
Como é feito o diagnóstico e o tratamento da DRGE?
DIAGNÓSTICO
- História clínica (determinar necessidade de terapia)
- EED- esôfago estômago duodenopatia
- Phmetria 24hs (GS) – não indicado para casos não complicados
- Manometria esofágica (raro uso pediátrico)
- EDA (ocasionalmente necessária)
Tratamento
Individualizado
- Considera: Idade,Informações anatômicas, Intensidade da doença e ambiente social
- Tratamento não operatório é a terapia inicial na maioria
- Tratamento clínico
- Tratamento cirúrgico
Qual tratamento clínico da DRG?
Medidas posturais e alimentação
• Redução do volume (sem privação calórica)
• Dieta pobre em gordura
Terapia farmacológica
• Se persistir sintomas apesar de medida postural e dietética
o Procinéticos: cisaprida e metoclopramida não são seguros
o Redução da acidez: antagonistas dos receptores histamina-2 (ranitidina) ou IBPs (omeprazol na esofagite intensa e casos refratários)
Quando realizar tratamento cirúrgico da DRGE? E quais técnicas?
- Após falha do tratamento clínico
• Crescimento insatisfatório (atraso do crescimento ou falta de ganho de peso apropriado) - Esôfago de Barrett e estenose
- Hérnia de hiato
- Fundoplicatura Nissen
- Gastrostomia
Complicações da lesão esofágica por corpo o estranho
- Fístula aorto-esofágica
- Perfuração
- Estenose esofágica
- Fístula traqueoesofágica
- Dificuldade respiratória
Qual a clínica da lesão esofágica por corpo estranho, seu diagnóstico e tratamento
CLÍNICA - Mais Assintomáticas que os adultos - Mais sintomas respiratórios - Suspeitar quando: • Salivação excessiva • Recusa de alimentos • Tosse inexplicável • Engasgos
DIAGNÓSTICO: RX de tórax AP+P
TRATAMENTO: Remoção endoscópica
Causas da lesão esofágica por substâncias químicas
- Ingestões acidentais
- Produtos de limpeza doméstica
- Extensão da lesão depende da composição da substância
- Ácido: mais lesão gástrica
- Álcali: mais lesão esofágica
Quais fases da lesão álcali
- Necrose liquefativa
- Fase de reparação (5 dias a 2 semanas)—Parede esofágica mais fina, risco de perfuração
- Retração cicatricial (após 2 semanas)—Possível formação de estenose esofágica
Clínica da lesão esofágica por substâncias químicas
Assintomático,Náuseas,Vômitos,Disfagia,Odinofagia,Salivação,Dor abdominal,Dor torácica
,Estridor.
Ausência de sintomas ou lesões na orofaringe não exclui lesão esofágica
• História da ingesta
Presença de 3 ou mais sintomas é preditor de lesão esofágica grave
• Lesões na face e orofaríngeas
Qual tratamento da lesão esofágica por substâncias químicas
Inicial: Manejo das vias aéreas e reanimação
- Laringoscopia direta (edema de laringe)
- Não induzir vômito (exposição adicional à substância)
- Rx de abdome e tórax (procura de sinais de perfuração)
- Tc de tórax (casos selecionados)
- Avaliação endoscópica (24-48hs)