Síndromes colestáticas/Defeitos Diafragmáticos/Defeitos da Parede Abdominal Flashcards

(35 cards)

1
Q

Quais são as principais síndromes colestáticcas?

A
  • Atresia das vias biliares
  • Cisto de Colédoco / Doença de Caroli - Colelitíase
  • Coledocolitíase
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2
Q

Características da atresia de vias biliares

A

É a obstrução de indicação mais comum para transplante hepático nas crianças
Predominância sexo feminino

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3
Q

Quais formas de atraesia das VB

A

Formas síndromicas: assiociaçao com outras anomalias e é o tipo embrionário,agressão ao desenvolvimento da diferenciação do divertículo hepático

Formas não sindromicas , é do tipo perinatal - origem mais tardia na gestação — agressão do epitélio não ducto + susceptibilidade genética.

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4
Q

Classificação da AVB de acordo com o aspecto morfológico da colangiografia

A
Tipo I: Atresia do ducto colédoco
Tipo IIa: Atresia do ducto hepático comum
Tipo IIb: Atresia do ducto colédoco e ducto hepático comum
Tipo III (maioria): Atresia de todos ductos biliares extra- hepáticos até a porta hepatis
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5
Q

Clínica da AVB

A
  • Icterícia
  • Fezes hipo ou acólicas
  • Hepatomegalia
  • Urina marrom escura
  • Anemia / Desnutrição / Retardo do crescimento
  • Icterícia que persiste além de 2 semanas - Não deve ser considerada fisiológica
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6
Q

Exames que indicam provável diagnóstico de AVB

A
  • Elevação de bilirrubina direta
  • Biópsia hepática (mais confiável)
  • Cintilografia hepatobiliar agentes marcados de tecnécio
  • USG abdome- realizada em todos RN com icterícia
  • Colangiografia: Anatomia da árvore biliar
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7
Q

Principais achados do USG de abs na AVB

A

VB pequena,reduzida e não contrátil
Presença de poliesplenia- patognomônico
VB ausente ou contorno irregular
Porta hepatis com área triângular bem definida.

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8
Q

Tratamento da AVB

A

Cirúrgico:
Kasai— dissecção lateral prolongada ao redor da porta hepatis com uma anastomose muito ampla (portoenterostomia ampliada)

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9
Q

Quais complicações da ABV

A
Colangite (mais frequente)
Cessação do fluxo biliar
Hipertensão portal
Cistos intra-hepáticos
Síndrome hepatopulmonar
Malignidade hepática
Outras: Pela doença hepática residual
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10
Q

Quais indicações para transplante hepático

A
  • Ausência de drenagem biliar
  • Sinais de retardo do desenvolvimento ou suas sequelas
  • Complicações/efeitos colaterais socialmente aceitáveis o Estabelecer o momento ideal (individualizado)
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11
Q

Etiologia do cisto do colédoco

A
  • Congênitos
  • Adquiridos: canal pancreático biliar comum longo,refluxo de secreções pancreáticas ,lesão epitelial e mural com fraqueza e dilatação ao colédoco.
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12
Q

Qual classificação de todani:

A

Classificação de Todani
- Tipo I (predomínio)
• Ia: dilatação cística do DC
• Ib: dilatação fusiforme do DC

  • Tipo II: divertículo do DC
  • Tipo III: Coledococele
    • Dilatação da porção terminal do DC no interior da parede duodenal
  • Tipo IV (predomínio)
    • IVa: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos e intra-hepáticos
    • IVb: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos
  • Tipo V: cistos nos ducto intra-hepáticos (único ou múltiplos, como na Doença de Caroli)
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13
Q

Clínica do cisto de colédoco

A
  • Dor abdominal (88%)
  • Vômito (46%)
  • Febre (28%)
    -Icterícia (25%)
  • Alteração da cor das fezes (12%)
    -Tumor abdominal (7%)
    -Tríade clássica (2%)
    – dor abdominal / Febre / Icterícia
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14
Q

Métodos de diagnóstico do CC

A
  • USG: método inicial de escolha
  • CPRE: Definição excelente do cisto
  • Colangioressonancja
  • Colangiografia intra-operatória
  • TC contrastada
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15
Q

Tratamento da CC

A
  • Excisão do cisto

- Anastomose bílio-entérica

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16
Q

TT da CC tipo III(coledococele)

A

-Retirada do teto
-Esfincterotomia do ducto colédoco
OU
-Encterotomia do ducto colédoco isolada.

17
Q

CC - tratamento tipo IV ou doença de caroli

A

Dilatação sacular segmentar dos ductos biliares intra-hepáticos.

  • Difuso no fígado:transplante hepático
  • Localizada em 1 lobo: hepatectomia
18
Q

Características da colelitiase

A

Doença hemolítica : anemia falciforme,esferocitose hereditária.
Desidratação,fibrose cística,síndrome do intestino curto,ressecação ileal,obesidade.

19
Q

Clina e abordagens na colelitiase

A

CLÍNICA:
- Náuseas e vômitos
- Dor abdominal superior direita após refeição gordurosa
- Sintomas atípicos (especialmente crianças mais novas)
• Dor abdominal vaga pouco localizada

DIAGNÓSTICO - USG

TRATAMENTO CIRÚRGICO - Colecistectomia

20
Q

Quais principais defeitos diafragmaticos ?

A
  • Hérnia Diafragmática congênita (Bochdalek)
  • Hérnia Diafragmática de Morgagni
  • Eventração Diafragmática
21
Q

Oque é a HDC?

A
  • Defeito póstero-lateral do diafragma Compressão do pulmão em formação— Hipoplasia pulmonar e Hipertensão pulmonar—Shunt D -> E—Hipofluxo/Hipóxia tecidual
  • Também chamada Hérnia de Bochdalek
22
Q

Como é feito o diagnóstico da HDC

A
  • Pré-natal: USG
  • Suspeita clínica: Abdome escavado,Assimetria torácica,
    Ausculta de ruídos hidroaéreos em tórax (Desconforto respiratório ao nascimento)
  • Confirmação: Rx de tórax
23
Q

Qual tratamento da HDC?

A

Cirúrgico

  • Redução do conteúdo herniado
    Não é uma emergência cirúrgica
  • Aguarda estabilidade clínica
  • Não melhora função pulmonar – pulmão malformado (hipoplásico)
24
Q

O que é a hérnia diafragmatica de Morgani

A
  • Defeito diafragmático anterior
    • Fracasso da fusão das porções crural e esternal do diafragma
  • Associação
    • Síndrome de Down
    • Pentalogia de Cantrell
25
Clínica da HDM
- Assintomática (maioria) • Descoberta incidental - Desconforto epigástric/Vômitos (obstrução intermitente) - Tosse - Apresentação aguda • Isquemia intestinal com necrose e perfuração • Volvo gástrico • Herniação para pericárdio – tamponamento cardíaco
26
Diagnóstico e tratamento da HDM
Diagnóstico: - RX tórax - RX contrastado - TC tórax TRATAMENTO CIRÚRGICO: - Redução das vísceras herniadas - Excisão do saco herniário * Defeitos grandes podem requerer uso de prótese
27
Oque é a eventração diafragmatica
- Elevação anormal do diafragma,pode ser congênita ou adquirida
28
Clínicas da ED
- Aguda: Dificuldade respiratória • Taquipneia - Curso indolente:Infecções respiratórias de repetição • Chiado no peito - Assintomáticos com descoberta incidental - RN: intolerância alimentar
29
Diagnóstico e tratamento da ED
``` Diagnóstico: - RX tórax Hemidiafragma elevado - suspeita - Fluoroscopia - USG - TC de tórax ``` Tratamento - Suporte respiratório-Fisioterapia respiratória - Cirurgia: Plicatura diafragmática • Via torácica ou abdominal • Fio inabsorvível
30
Quais são os defeitos congênitos da parede abdominal ?
Onfalocele | Gastrosquise
31
Características da gastrosquise
Falha da mesoderme para se formar na parede abdominal anterior - USG 20° semana de gestação - Anomalia associada mais comum: Atresia intestinal
32
Qual tratamento da gastrosquise ?
- Embrulhar bebê em plástico • Evitar perda significativa de água por evaporação o cavidade abdominal aberta - Acesso intravenoso adequada - Reposição volêmica - SOG (evitar distensão) - Cirurgia: fechamento primário com preservação umbilical ,fechamento estagiado com silo.
33
Características da onfalocele?
Falha das vísceras em retornar à cavidade abdominal. - USG com 18 semanas de gestação - Anomalias associadas (frequente)
34
Tratamento da onfalocele
- Rastrear anomalias associadas • Eco,USG abdominal - Cobertura impermeável do RN (evitar perda de calor e líquido) - SOG - Cirurgia: • Fechamento depende do tamanho do defeito • Idade gestacional do RN • Anomalias associadas
35
Como é feito o tratamento por escarificação?
- Epitelização ao longo do tempo (4 a 10 semanas) - Permanece hérnia ventral - Indicação • Saco intacto • Defeitos grandes • Anomalias associadas