PNE 02 - Pneumonia e complicações; Tuberculose Flashcards

(87 cards)

1
Q

Pneumonia comunitária

A

Adquirida fora do ambiente hospitalar

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Q

Pneumonia hospitalar

A

Iniciada ≥ 48h da admissão hospitalar

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3
Q

Pneumonia associada à ventilação mecânica

A

Iniciada ≥ 48h do início da ventilação mecânica invasiva

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4
Q

Pneumonia: agente etiológico mais comum

A

S. pneumoniae

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5
Q

Pneumonia: agente atípico mais comum

A

Mycoplasma pneumoniae

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6
Q

Verdadeiro ou falso: o S. aureus está associado a quadros de pneumonia grave, principalmente em usuários de drogas IV

A

Verdadeiro

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7
Q

Como pesquisar o agente etiológico na pneumonia (4)

A

1) Escarro
2) Hemocultura
3) Antígeno urinário (pneumococo, legionella)
4) Testes moleculares

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8
Q

Pneumonia típica: quadro clínico (5)

A

1) Febre alta
2) Tosse produtiva
3) Dor pleurítica
4) Crepitações
5) Aumento de frêmito toracovocal e broncofonia

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9
Q

Pneumonia atípica: quadro clínico (3)

A

1) Quadro arrastado não responsivo a ATB
2) Febre baixa
3) Tosse seca
4) Sintomas extrapulmonares

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10
Q

Pneumonia: escore CURB-65 de onde tratar (5)

A

> 2 → internação

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11
Q

Achado radiográfico e agente etiológico

A

Pneumonia bacteriana típica → S. pneumoniae

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12
Q

Achado radiográfico e agente etiológico

A

Infiltrado intersticial → pneumonia viral ou atípica

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13
Q

Achado radiográfico e agente etiológico

A

Pneumonia do lobo pesado → K. pneumoniae

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14
Q

Achado radiográfico e agente etiológico

A

Pneumatocele → S. aureus

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15
Q

Achado radiográfico e agente etiológico

A

Abscesso pulmonar → anaeróbios (pneumonia aspirativa)

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16
Q

Achado radiográfico e agente etiológico

A

Pneumonia redonda → S. pneumoniae

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17
Q

Pneumonia: tratamento ambulatorial

A

Betalactâmico OU macrolídeo

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18
Q

Pneumonia: tratamento ambulatorial se comorbidades / antibioticoterapia prévia / paciente grave

A

Betalactâmico + macrolídeo

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19
Q

Pneumonia: tratamento ambulatorial se alergia a betalactâmicos e macrolódeos

A

Quinolona respiratória (levofloxacino / moxifloxacino)

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20
Q

Pneumonia: tratamento se internação em enfermaria ou UTI

A

Betalactâmico (ceftriaxone ou ampicilina-sulbactam) + macrolídeo

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21
Q

Pneumonia: tratamento se possível MRSA

A

Associar vanco ou linezolida

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22
Q

Pneumonia: tratamento se possível infecção por Pseudomonas

A

Trocar betalactâmico por (tazocin / cefepime / meropenem) MAIS (levo / cipro)

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23
Q

PAC por anaeróbios: fatores de risco (2)

A

1) Dentes em mau estado
2) Macroaspiração

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24
Q

Pneumonia aspirativa: tratamento (3)

A

1) Amoxicilina/clavulanato
2) Levofloxacino
3) Ceftriaxone + clindamicina

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25
Derrame pleural: toracocentes segura se (2)
1) Perfil com altura > 5 cm 2) Decúbito lateral com altura > 1 cm
26
Fases de desenvolvimento do empiema (3)
1) Fase exsudativa (até 72h) → derrame não complicado (sem invasão bacteriana) 2) Fase fibrinopurulenta → derrame se complica 3) Fase de organização → espessamento pleural com septação e loculação do derrame (toracotomia e decorticação pulmonar)
27
Definição síndrome gripal (3)
1) Febre 2) Garganta → tosse/odinofagia 3) Dor → mialgia/artralgia/cefaleia
28
Definição síndrome gripal GRAVE (SRAG) (3)
1) Síndrome gripal 2) Dispneia / SpO2 < 95% 3) Piora da doença de base
29
Síndrome gripal: diagnóstico (2)
Swab nasal + PCR
30
Síndrome gripal: tratamento
Oseltamivir/zanamivir (só em SRAG)
31
Antibióticos dose-dependentes (2)
1) Quinolonas 2) Aminoglicosídeos
32
Antibióticos tempo-dependentes (2)
1) Betalactâmicos (penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos) 2) Macrolídeos
33
Qual dos agentes etiológicos de pneumonia pode evoluir com diarreia, dor abdominal e manifestações em SNC (confusão, cefaleia, letargia)
*Legionella*
34
Fator de risco para SRAG (5)
1) Menores de 2 anos e maiores de 60 2) Imunodeprimidos 3) Indígena 4) IMC ≥ 40 5) Gestante e puérperas (até 2 semanas)
35
Verdadeiro ou falso: abcesso pulmonar e hepático amebiano não se drena
Verdadeiro
36
Indicações de drenagem torácica de um derrame pleural (5)
1) pH < 7,2 2) Glicose < 40-60 mg/dl 3) LDH > 1000 UI/L 4) Bactérias no gram ou na cultura 5) Aspecto purulento ## Footnote Nem todo exsudato é drenado, apenas os **complicados**
37
Qual a melhor opção para cobertura de germes típicos e atípicos em monoterapia na PAC
Macrolídeos
38
Qual o fator mais provavelmente associado à infecção pulmonar por *S. aureus*
Infecção recente por influenza
39
Tuberculose: transmissão
Fala, espirro e tosse de multibacilíferos
40
Granuloma: definição
Macrófagos circundados por um infiltrado de linfócitos
41
Tuberculose pulmonar primária x pós-primária
1) Tuberculose pulmonar primária → ocorre dentro dos primeiros três anos da primo-infecção 2) Tuberculose pulmonar pós-primária → ocorre após 3 anos da primo-infecção (reativação ou reinfecção)
42
Tuberculose: quadro clínico (4)
1) Febre baixa 2) Tosse seca 3) Quadro não responsivo a antibióticos 4) Linfonodomegalia hilar unilateral
43
Tuberculose: diagnóstico clínico (2 de 3)
1) Tosse que dura mais de 3 semanas 2) Febre 3) Perda ponderal
44
O que representam os achados no exame de imagem na tuberculose pulmonar (2)
* A → nódulo de Ghon * B → adenopatia hilar unilateral
45
Tuberculose: diagnóstico laboratorial (3)
1) TRM-TB 2) BAAR (pelo menos 2 amostras) 3) Cultura (casos duvidosos, resistência)
46
Tuberculose: diagnóstico em crianças e adolescentes (2)
1) Lavado gástrico (2 amostras) 2) Sistema de pontuação (≥ 40 pontos: obrigatório tratamento; 35-40: considerar tratamento)
47
Sistema de pontuação para diagnóstico de tuberculose em crianças e adolescentes (5)
CHILD * **C** ontato nos últimos 2 anos → 10 pontos * **H** istória (PNM arrastada por mais de 2 semanas) → 15 pontos * **I** magem → 15 pontos * **L** atente → PPD ≥ 10mm: 10 pontos / PPD ≥ 5mm: 5 pontos * **D** esnutrição (peso < p10) → - 5 pontos
48
Critérios de Light para derrame pleural exsudativo (3)
1) Proteína do líquido pleural > 50% da proteína do plasma 2) LDH do líquido pleural > 60% do LDH do plasma 3) LDH do líquido pleural > 200
49
Tuberculose pleural: diagnóstico (5)
1) Líquido pleural exsudativo 2) Glicose baixa 3) Predomínio de linfócitos 4) Ausência de células mesoteliais e eosinófilos 5) ADA > 40
50
Padrão-ouro para diagnóstico de tuberculose pleural
Biópsia da pleura
51
Tuberculose meníngea: diagnóstico (3)
Análise do líquor 1) Hiperproteinorraquia (100-500) 2) Pleocitose (leucocitose no líquor) 3) Hipoglicorraquia (< 45 mg/dl)
52
Imagem sugestiva de
Tuberculose miliar
53
Causa mais comum de tuberculose extrapulmonar
Tuberculose pleural
54
Causa mais comum de tuberculose em HIV positivos e crianças
Tuberculose ganglionar
55
Tuberculose: tratamento (2)
* 2 meses de RIPE * 4 meses de RI
56
Tuberculose: tratamento para TB meníngea/osteoarticular (2)
* RIPE por 2 meses * RI por 10 meses
57
Quando não prescrever etambutol
Menores de 10 anos
58
Em caso de falência ou resistência ao esquema RIPE (R+I)
Esquema CLEPT por 18 meses * Capreomicina * Levofloxacino * Etambutol * Pirazinamida * Terizidona
59
Acompanhamento durante o tratamento da tuberculose
BAAR mensal (ou no mínimo 2, 4 e 6 meses)
60
Critérios de falência no tratamento da tuberculose (3)
1) BAAR positivo ao final do tratamento 2) BAAR fortemente positivo (++) ou (+++) até o 4° mês 3) BAAR que volta a ser positivo e se mantém por 2 meses
61
Verdadeiro ou falso: todos os componentes do esquema RIPE causam intolerância gástrica
Verdadeiro
62
O que fazer em caso de hepatotoxicidade no esquema RIPE
Suspender tudo e REIntroduzir do menos hepatotóxico pro mais (RE → I → P)
63
Efeitos colaterais da rifampicina (3)
1) Gripe 2) Alergia 3) Suor laranja
64
Efeito colateral da isoniazida
Baixa vitamina B6 (piridoxina) → neuropatia periférica
65
Efeito colateral da pirazinamida
Hiperuricemia
66
Efeito colateral do etambutol
Neurite óptica
67
Se houver intolerância à rifampicina
Usar levofloxacino → aumentar esquema para 12 meses
68
Se houver intolerância à pirazinamida
Usar levofloxacino → aumentar esquema para 9 meses
69
Tratamento para tuberculose na gestante (2)
1) Esquema RIPE 2) Piridoxina
70
Tratamento para tuberculose pulmonar e meníngea em HIV positivos (2)
1) TB pulmonar → RIPE e iniciar TARV 2 semanas depois 2) TB meníngea → RIPE e iniciar TARV 8 semanas depois
71
Contactantes sintomáticos
Investigar TB DOENÇA e tratar
72
Tuberculose: contactantes assintomáticos ≥ 10 anos (2)
Fazer PPD * ≥ 5 mm → fazer RX (se normal, tratar como ILTB; se suspeito fazer escarro) * < 5 mm → repetir em 8 semanas
73
Tuberculose: contactantes assintomáticos se < 10 anos (3)
PPD + RX * RX suspeito → escore * RX normal e PPD ≥ 5 mm → tratar ILTB * RX normal e PPD < 5 mm → repetir em 8 semanas
74
Tuberculose: conduta se contato com RN (3)
1) Não vacinar com BCG ao nascer 2) Tratar com isoniazida 3) PPD com 3 meses * Se ≥ 5 mm → não vacinar com BCG e manter isoniazida por mais 3 meses * Se < 5mm → suspender isonizaida e vacinar com BCG
75
Até quando fazer a BCG
No máximo até 5 anos
76
Esquema ILTB (3)
1) Isoniazida + rifapentina 3 meses 2) Isoniazida 6 ou 9 meses 3) Rifampicina 4 meses
77
Hifas com brotamento em roda de leme, diagnóstico:
Paracoccidioidomicose
78
Segmento do intestino acometido com maior frequência por infecção causada pelo *M. tuberculosis*
Íleo terminal
79
Verdadeiro ou falso: A prova tuberculínica deve ser realizada em todas as pessoas que tiveram contato com caso de tuberculose pulmonar nos últimos cinco anos
Falso A prova tuberculínica deve ser realizada em todos os contactantes próximos (domicílio, escola, trabalho) de um caso de TB recém-diagnosticado
80
Verdadeiro ou falso: o diagnóstico de ILTB pode ser feito por meio da prova tuberculínica (PT) cuja leitura deve ser realizada 24h após a aplicação, podendo ser estendida para 96h
Falso A leitura da prova tuberculínica deve ser feita entre 48h-72h após sua aplicação
81
Verdadeiro ou falso: Uma forma de realizar o diagnóstico da TB é a utilização do teste IGRA, que detecta a liberação de interferon gama no sangue
Verdadeiro
82
Verdadeiro ou falso: a TB deve ser investigada na presença de tosse, independentemente do tempo, nas pessoas vivendo em situação de rua, pessoas vivendo com HIV, indígenas e pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas
Verdadeiro
83
Melhor exame para diagnóstico de COVID-19
RT-PCR
84
Quais os sinais clínicos de maior acurácica ao exame de tórax para diagnóstico de derrame pleural (2)
1) Macicez ou submacicez 2) Assimetria à expansibilidade torácica
85
Verdadeiro ou falso: podemos fechar o diagnóstico de derrame pleural apenas com o exame físico
Falso O exame físico de um paciente com atelectasia pode ser idêntico ao exame de um paciente com derrame pleural
86
Verdadeiro ou falso: o frêmito toracovocal reduzido auxiliaria na diferenciação entre derrame pleural e pneumonia
Verdadeiro Consolidação → frêmito aumentado Derrame pleural → frêmito reduzido
87
Verdadeiro ou falso: gestantes com síndrome gripal leve devem receber apenas sintomáticos
Falso Todo paciente com síndrome gripal leve e fatores de risco para agravamento (ex: gestantes) devem receber oseltamivir | Tomar no cu