Pós OP Flashcards

(165 cards)

1
Q

Causas de febre < 48-72h no PO (6)

A
  1. Atelectasia (principal)
  2. Pneumonite aspirativa
  3. REMIT: resposta metabolica imunológica ao trauma (febre baixa geralmente)
  4. Infecções prévias
  5. Fístula TGI
  6. Infecções necrotizantes de FO
    (graves, podem evoluir com choque septico no PO imediato)
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2
Q

Causas de febre > 72h

A
  1. Infecção de sitio cirúrgico (FO)
  2. Complicações não diretamente associadas
    Infecciosas: PNM hospitalar, PAV, ITU (SVD), diarreia (ATB prolongado), ICS (cateter)
    Não infecciosas: TEV, tromboflebite, transfusão sanguinea
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3
Q

Causas de atelectasia no pós op <72h (3)

A
  • anestésicos intra op
  • incisão abdominal
  • narcóticos no pós op (opioides)
  • hipoventilação pós op por DOR
  • redução da mobilidade / acamado

*mais comum em anestesia geral e incisão abdominal alta

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4
Q

Primeiro sintoma de fístula de TGI pós op

A

Taquicardia

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5
Q

Sintomas de fístula de TGI no PO (5)

A
  1. Taquicardia
  2. Taquipneia
  3. Dor abdominal
  4. Febre
  5. Peritonite
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6
Q

Infecção hospitalar mais comum em internados

A

PNM

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7
Q

Definição de PNM hospitalar
Sinal de melhor prognóstico

A

PNM após >48h de internamento
Sem sinais de infecção antecedente

*Inicio precoce (<5 dias de internação)

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8
Q

PNM é uma das principais causas de morte por infecção hospitalar (V OU F)

Diagnosticada por volta do ____ dia PO

A

Verdadeiro

4o dia

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9
Q

Fatores pirogenos exógenos geram febre por intermedio de:

A

Leucócitos de IL, TNF, IF

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10
Q

Complicação PO mais comum

A

Atelectasia

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11
Q

Segunda complicação infecciosa mais frequente no PO e sua causa

A

PNM

Geralmente decorre de atelectasia prévia

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12
Q

Primeira complicação infecciosa mais frequente no PO

A

ITU

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13
Q

Derrame pleural no PO causas:

A

Geralmente hiperhidratação em pacientes com algum grau de iC

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14
Q

Causas de pneumotórax em cx abdominal (2):

A

Procedimentos (acesso venoso central, barotrauma por VM)

Lesão de pleura (cirurgia de esôfago, hernia de hiato, hérnia diafragmática)

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15
Q

Fatores de risco para TEP no PO (5)

A

Oncológico
Coagulopatias
Restrição de mobilidade
Obesidade
Vasculopatias

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16
Q

Causas de febre no pré op

A

Não infecciosas: TEV (TEP, TVP), tromboflebites, doenças crônicas inflamatórias
Infecciosas: ITU, PAC, infecção de dispositivos (sondas, cateteres)

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17
Q

Anemia pós operatória pode gerar febre (V ou F)

A

V

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18
Q

Sinais clinicos de atelectasia

Tempo em que ocorre no PO

A

Taquicardia
Taquipneia leve (com ou sem dessaturação)
Redução de MV localmente

Em < 72h (2 ou 3 PO)

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19
Q

Tratamento de atelectasia PO

A

Espirometria de incentivo
Respiração profunda
Tosse provocada
Analgesia SN
Posicionamento semi sentado

Se não resolver:
VNI intermitente (pressão positiva)
Fisio

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20
Q

Causas de pneumonite aspirativa

A

RNC
Extubação
Êmese recorrente
Cx de urgência (sem jejum)

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21
Q

Fatores que influenciam na Infeccao de sitio cirurgico

A
  1. Tempo cirurgico (principalmente se prolongado >75% do tempo estimado da cx)
  2. ASA (risco pré cx) alto: III, IV, V
  3. Classificação da ferida (contaminada ou infectada/suja)
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22
Q

ASA funções e classificação

A

ASA é usado para determinar o risco pré anestésico

ASA 1 hígido

ASA 2 doença sistêmica leve

ASA 3 doença sistêmica grave

ASA 4 doença sistêmica com risco iminente de vida (IAM recente, sepse, choque)

ASA 5 moribundo / mau prognóstico / sem expectativa de vida se não for operado (AAA roto, Hemorragia Intracraniana expansiva)

ASA 6 morte cerebral

*Alto risco é >= III

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23
Q

Gestante é qual ASA?

A

II

(Gestação alterações hemodinâmicas)

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24
Q

Tabagista e Alcool social qual ASA?

A

ASA II

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25
Doença psiquiatrica entra no ASA?
Sim
26
IMC de acordo com o ASA
IMC 30-40 = II IMC \>40 = III
27
Marcapasso qual ASA?
III
28
Dependencia ou abuso de alcool qual ASA
III
29
Doenças crônicas (epilepsia, TEA, DM, arritmia) controladas qual ASA
II
30
DM insulino dependente DM NI Qual ASA
DMDI III DM2 NID II
31
Infeccao de sitio cx Qual o conceito temporal Qual dia é mais frequente
Infeccao de sitio em 30 dias PO (ou 1 ano se colocação de prótese) 5 e 6 PO
32
Infecçao de sitio cirurgico superficial acomete quais camadas, qual tempo de PO
Pele e subcutaneo \< 30 dias PO
33
Infecçao de sitio cirurgico profunda acomete quais camadas, qual tempo de PO
Fascia e músculos / abscessos profundos \< 30 dias (Ou até 1 ano se implantes/próteses)
34
Infecçao de sitio cirurgico intracavitária acomete quais camadas, qual tempo de PO
Cavidades; violação da aponeurose dos órgãos \< 30 dias (ou \<1 ano se implantes)
35
Conduta infeccao de sitio cirurgico:
Debridar ATB Cicatrização por 2a intenção (não se faz sutura)
36
Sinais semiologicos de TVP
Homans: dor na panturrilha com dorsiflexão passiva do pé Bandeira: redução da mobilidade da panturrilha ipsilateral Bancroft: dor a palpação da panturrilha contra a tibia
37
Tríade de Virchow
Lesao endotelial Hiprcoagulabidade Estase sanguinea \*Fisiopatologia da trombose!
38
Escore de Wells para TVP e interpretação | (9 itens)
(+1) 1. Cancer em atividade 2. Hipomobilidade (paresia, gesso) de MMII 3. Cirurgia grande porte (até 1 mês) ou imobilização \>3 dias 4. Sensibilidade trajeto venoso profundo 5. Edema de membro todo 6. Edema de panturrilha \>3cm do que outra perna 7. Cacifo + unilateral 8. Veias colaterais superficiais \*Outro diagnóstico provável (+2) \*celulite, tormboflebite, osteoarticular, caimbra, tendinopatia, cisto de baker, linfopatia Probabilidade 0 = baixa 1 a 2 = moderada 3 ou mais = alta
39
Escore de Wells para TEP simplificado e interpretação (7 itens)
(+1) 1. Suspeita de TVP 2. TEP como dx provável 3. FC \>100 4. Cx ou imobilidade \> 4 semanas (1 mês) 5. Antecedente TEV 6. Hemoptise 7. Neoplasia 0 a 4 = improvável 5 ou mais = provável
40
Escore de Wells avalia eventos:
tromboembólicos já instalados
41
Escore para avaliar eventos tromboembólicos já instalados vs ainda não instalados:
Wells (já instalado) Caprini (não instalado / risco de)
42
Escore de Caprini \*fazer em grupos
43
Maior parte das TVPs são silenciosas e TEP pode ser a primeira manifestação V ou F
V
44
Tratamento retenção urinária pós op
Analgesia e SVD
45
Deiscência de ferida PO, fase em que ocorre e etiologia
1-20 dias PO Geralmente entre 7-10 dias Nos primeiros 5 dias é geralmente relacionado a erro tecnico de sutura Após, relaciona-se com hematoma, infecção, aumento da PIA
46
Paciente de PO abdominal com saída de secreção rósea da ferida, conduta inicial:
Exploração digital esteril para avaliar presença de deiscência de sutura
47
Risco de deiscência de sutura:
Evisceração, infecção da FO, hérnia incisional (eventração), deiscência recorrente (má cicatrização)
48
Fatores de risco para deiscência de sutura:
Imunodepressão: uso cronico de CTC, QT, RT, desnutrição, doença sistêmica, idade avançada Aumento da PIA: hematoma, obesidade, tosse Infecção, hematoma
49
Evisceracao conduta inicial
Compressa morna e umida nas visceras Hidratacao EV Centro cirurgico com urgência para correção da falha, investigação de isquemia? e infecção
50
Evisceração reparo cirurgico
Fechamento com pontos de retenção ou tela absorvivel Se aumento de PIA: peritoneostomia (abdomen aberto) com tela sintética; enxerto biológico ou terapia de pressao negativa
51
Eventração definição e conduta
Deiscencia da aponeurose + pele e subcutâneo com sutura mantida -\> pode gerar hérnia incisional se não cicatrizar Conduta expectante ou cirúrgica (a depender do risco de encarceramento, tamanho, sintomas, PIA)
52
Seroma prevenção e conduta
Prevenção: dreno de sucção (quando indicado) Conduta: drenagem manual mantendo sutura
53
Seroma recorrente ou infectado conduta com e sem tela
Abrir ferida na incisão e drenar coleção Se tela + infecção: retirar tela; Se não houver infecção pode lavar e deixar)
54
Anastomoses críticas (com risco de deiscência) localização:
Esofágica: ausencia de serosa (risco de estenose) Pancreatica: ducto pequeno (risco de obstrução) Colorretal: dificuldade de acesso
55
Transfusao sanguinea predispoe a infeccao V ou F
Sim, gera imunossupressao
56
Sintomas de deiscencia de anastomose
Febre, ileo paralitico, eritema periincisao, dor abdominal, leucocitose
57
Conteudo do dreno bilioso no pos op: causa e cirurgia mais comum
Colecistectomia VLPC Lesão: transecção total na bifurcação do ducto hepático comum
58
Quadro de deiscência com extravasamento biliar pos op:
Febre Mal estar Dor em hipocondrio D Ictericia (nem sempre) Aumento de transaminases Colangite Bilioma (coleção subhepática de bile) Ascite biliosa (dreno)
59
Diagnóstico de deiscência de anastomose em vias biliares, exame:
TC Colangiopancreatografia por RM CPRE
60
Tratamento deiscência de anastomose em via biliar:
Drenagem percutênea se bilioma (coleção) Correção da lesão por CPRE + Esfincterotomia ou stent (para manter esfincter pérvio) por CPRE
61
Fechamento primário de deiscencia de anastomose:
Deve ser evitado (alta chance de falha)
62
Tratamento de deiscência ileo-cólon e colon-retal grande
Desfazer anastomose Ostomia (derivar transito intestinal) + fechamento do coto distal Reconstrução posterior
63
Indicação cirurgica de tratamento de deiscência de anastomose (5)
Peritonite Hemorragia intra abdominal Isquemia intestinal Ruptura grande de ferida Evisceração
64
Abscesso de parede abdominal ou intracavitário, diagnóstico por exame e tratamento:
USG ou TC Ferida cirúrgica infectada = devem ser abertas cirurgicamente Abscesso de parede = incisão e drenagem Abscesso intracavitário = drenagem percutânea Multiplos abscessos = drenagem aberta
65
Fístula de baixo débito: fluxo e exemplo
\<200 ml / 24h Delgado distal e Cólon
66
Fístula de médio débito: fluxo
200-500 ml / 24h
67
Fístula de alto débito: fluxo e exemplo
\> 500 ml / 24h Gastrointestinal e Delgado proximal
68
Investigação fístulas exame:
TC com contraste (oral, retal, EV) Fistulografia
69
Tratamento fístula de TGI
Estabilização: volemia, infecção, DHE Dieta NPT (suspender dieta oral) e avaliar débito Baixo débito: liberar oral e observar Médio-Alto débito: manter NPT + anticatárticos (codeína, loperamida), octreotide (somatostatina), antissecretores (IBP, B-H2) ou endoscópico (stent/plug)
70
Prognóstico fístula TGI
Maioria tratamento conservador Cicatrização espontânea em 4-6 semanas em 90%; em 3 meses em quase 10% As que não cicatrizam devem ir para cirurgia: ressecção do segmento e reconstrução do transito \*Rafia da fístula não é recomendada (refistuliza)
71
Fatores de pior prognóstico de fístula:
Terminal Epitelizada Trato curto (\<2 cm) Associado a fístula interna Origem duodeno lateral, estomago, ileo Defeito \> 1cm Com tela (corpo estranho)
72
Fïstula pancreatica definicao
Qualquer volume mensuravel a partir do 3o PO com alta concentração de amilase
73
Trauma uretral durante sondagem, conduta:
Uretrocistografia retrógrada
74
Fístulas precoces (até 4 PO) tem indicação de tratamento:
Cirúrgico (Associadas a erro técnico no fechamento da anastomose)
75
Fístulas tardias (a partir do 5o PO) tem indicação de tratamento:
Conservador: suporte e aguardar cicatrização por 2a intenção (Associadas a problemas de cicatrização) \*Indicações de reop: peritonite, extensão, evisceração, isquemia, hemorragia
76
A maioria das fistulas pancreaticas tem resolucao espontanea V ou F
V
77
Complicações CPRE (3):
Pancreatite aguda (resposta inflamatória local) Perfuração duodenal (manipulação) Sangramento
78
Perfuração duodenal mínima pós CPRE conduta:
Jejum + NPT + ATBterapia (Risco de translocação bacteriana e extravasamento intraperitoneal)
79
Sangramento pós CPRE conduta:
Cateterização endoscópica da papila + prótese
80
Drenagem de via biliar, dreno:
Dreno de Kehr
81
Drenos a vacuo no PO fornecem mensuração mais precisa do volume V ou F
V Devido a pressão negativa
82
Drenos a vacuo reduzem lesão irritativa (sangue, pus) pelas secreções V ou F
V
83
Drenos a vacuo devem ser externalizados pela ferida operatória V ou F
F Geralmente possuem trajeto próprio, são instalados por contra abertura, com trajeto de mesmo diâmetro para evitar escapes.
84
Ferida de contra abertura - definicao - distancia do conteudo drenado - distancia da incisao cirurgica primaria - riscos
- Incisao cirurgica realizada para drenagem onde é colocado dreno ou cateter - A menor possivel para melhorar eficacia - A maior possivel para evitar infeccao e deiscência - Infeccao, evisceração, eventração
85
Quando retirar drenos profilaticos?
Assim que parar de drenar
86
Quando e como retirar drenos terapeuticos?
\*Usado geralmente para tratar fistulas Podem permanecer semanas Retira-se quando a drenagem cessa ou reduz Pode ser retirado gradual e diariamente para cicatrizacao do trajeto do fundo até superficia
87
É contraindicado colocar dreno proximo a tendoes, vasos e nervos V ou F
F Pode ser colocado dreno \*É contraindicado apenas drenagem à vacuo pelo risco de lesão da estrutura por tração
88
Drenos sentinelas perianastomóticos sao usados para ________ (função) por ________ (tempo).
Diagnóstico de fistulas de anastomose TGI precoces Até o 5o PO
89
Complicações diretas de colecistectomia VLCP (3) no PO imediato e conduta:
1. Lesão de via biliar (quadro de dor abdominal, tardiamente com icterícia e colangite) 2. Sangramento no leito hepático 3. Fístula biliar (geralmente algum ramo acessório remanescente com vazamento de bile para a cavidade -\> quadro de dor abdominal e febre) Problemas de PO imediato (\<5 PO) associados a cirurgia geralmente precisa ser abordado cirurgicamente. Instável -\> Laparotomia de emergência Estável -\> Laparoscopia por video
90
Gossipiboma definição, imagem radiológica e quadro clínico:
Reação granulomatosa (corpo estranho) de restos de algodão esquecidos no interior do paciente após uma cirurgia. Forma aspecto circunscrito, heterogêneo com bolhas de gás/ar no interior. Quadro varia de dor, exsudação pela ferida operatória até sepse.
91
Saída de água de carne pela ferida operatória em cx abdominal, provável complicação e forma de prevenir:
Deiscência de aponeurose Pontos contínuos de PDS (absorvível, sintético, força tensil prolongada) /prolene (não absorvível). Pacientes com alto risco de deiscência (onco, desnutrido): Tela profilática
92
Terapia nutricional em paciente cirúrgico:
_POR DIA habitual_ (não cirúrgicos): 30 ml/kg de Fluidos 1-2 meq/kg de Sódio e Potássio 10-15 meq/kg de Cálcio 8-20 meq/kg de Magnésio 0,8 g/kg Proteínas _POR DIA alto metabolismo_ (cirúrgico, trauma, sepse, infecção grave) * *1,5 g/kg Proteínas** * *40 ml/kg Fluidos** * *30 kcal/kg** _POR DIA em estado gravíssimo_ (grande queimado) 3 g/kg Proteínas
93
Classificação de complicação no PO Clavien Dindo:
I: qualquer desvio do normal, mas sem intervenção II: intervenção medicamentosa (ATB, CH, NPT) III: intervenção cirúrgica, endoscópia, radiológica A: sem anestesia geral B: com anestesia geral IV: Disfunção orgânica, UTI V: Morte
94
Sindrome de Ressecção Transuretral de Próstata: fisiopatologia + quadro + tratamento
Grandes volumes de líquido para lavar a próstata com Glicina (não eletrolítico), este pode ser absorvido pelas veias e levar a INTOXICAÇÃO HÍDRICA = HIPONATREMIA dilucional grave Tríade = bradicardia + hipotensão + vômito Edema cerebral = agitação + confusão mental + cefaleia Tratamento = Restrição hídrica; Furosemida; solução hiperssalina se grave
95
Intoxicação por anestésico local (raqui): possíveis sintomas
Hipotensão Dormência em língua e lábios Gosto metálico Desorientação e fala arrastada Distúrbio visual Convulsão \*Não gera náusea
96
PAM alvo em trauma com TCE vc sem TCE:
``` 90 mmhg (TCE) \*manter PPC ``` \>50 mmhg (padrão)
97
PAM alvo em trauma com vc sem TCE:
TCE: 90 mmhg (manter PPC) Padrão: \>50mmhg
98
Complicacões anestesia peridural (2)
Retenção urinária → passagem de SV de Alívio Punção inadvertida da dura máter (mesmos riscos da raqui, como cefaleia)
99
Vantagens da anestesia peridural vs raqui (3)
**Peridural:** 1. Menor efetio hemodinâmico 2. Menor resposta ao trauma cirúrgico (bloqueio de neuroeixo) 3. Analgesia no PO através de cateter peridural
100
Infecção intra abdominal, fatores que afetam a escolha do ATB empírico: (4)
1. sitio primario da infecção 2. uso recente de ATB 3. comunitária vs hospitalar 4. gravidade da infecção (amplo espectro)
101
Deiscências de anastomose geralmente ocorrem entre ___ e ___ dia PO?
5-7 dia
102
Paciente no 5o PO de apendicectomia com febre + dor abdominal, estável, sem dreno, conduta:
Pensar em deiscência de anastomose Pedir TC ou USG para pesquisar presença de coleção (fístula TGI) Se coleção: drenar. \*Se tivesse dreno com conteúdo fecaloide já teria dado o diagnóstico
103
ATBprofilaxia cirúrgica é utilizada em geral durante:
Ato operatório ou \<24h
104
Infecção hospitalar em pacientes greves pensar no agente:
Pseudomonas Aeruginosa
105
Quando retirar dreno de tórax (pré requisitos): (4) Precisa de exame de imagem?
1. **Conteúdo seroso** (não pode ser hemático) 2. Ausculta/imagem com **expansibilidade normal** * *e melhora do padrão respiratório** 3. **Débito \< 100 ml/dia** 4. **Ausência de bolhas de ar** (pneumotórax ativo) **_Não precisa de imagem_**! Dx pode ser clínico **_Dreno oscilante = funcionante_** (tem que estar funcionante para poder tirar)
106
Quando iniciar dieta após hernioplastia inguinal?
Se houve sofrimento intestinal ou sinais toxêmicos → aguardar eliminação de gases e iniciar dieta leve Se não houve complicações → iniciar dieta geral no 1º PO *\*Jejum é evitado no pré e pós op.* Reservamos jejum para ressecções intestinais, manipulação grande e algumas anastomoses.
107
Como orientar jejum no pré op eletivo:
6h para sólidos 2h para líquidos claros (com ou sem CH) antes da anestesia
108
Quando iniciar realimentação enteral no PO abdominal eletivo:
Precoce: em até 24h \*desde hemodinamicamente estável Indicado mesmo em anastomoses TGI
109
Quando iniciar realimentação enteral no PO para video colecistectomia, hernioplastia e cx ano-orificial:
Imediato! \*Sem necessidade de hidratação EV
110
Quando indicar terapia nutricional especializada? | (por SNG, SNE, jejunostomia, gastrostomia)
1. Quando via oral não atingir 60% da necessidade diária após 5-7 dias PO 2. No 1º PO em Cx grande de cabeça e pescoço e TGI superior (esofago, estomago, pancreas) quando via oral não foi recomendada
111
Manter via nutricional especializada (sonda ou ostomia) após a alta se:
Não for possível atingir meta de dieta via oral.
112
Nervos lesionados em correção de hérnia inguinal aberta (inguinotomia):
1. Ileo hipogástrico 2. Ileo inguinal Ramos de L1
113
Complicação isquemica possível em AAA roto abordado cirurgicamente: Maior causa de morte no PO de cx de AAA: Complicação tardia mais comum na cx de AAA:
Colite isquêmica (Art mesentérica inferior clipada e Art superior não deu conta) Cardiovascular: IAM, AVE Hérnia incisional em 50% dos casos
114
Hipotermina intra e pos op pode gerar qual complicação de DHE:
Acidose metabólica Produção de ácidos por lipólise Tríade: hipotermia - acidose - coagulopatia
115
Apendicite aguda com perfuração e necrose deve receber ATB por quantos dias
4 dias (Jama, estudo mostra mesma eficácia que 10 dias)
116
Colangite por litiase biliar, agentes envolvidos:
Gram negativos intestinais (E. coli)
117
Pancreatite e ATB profilaxia:
Não existe ATBprofilaxia na pancreatite!!
118
Qual agente é obrigatório ser envolvido na cobertura ATB empírico em fasciite necrotizante?
S. Pyogenes
119
Deiscência de aponeurose ocorre geralmente entre o dia ____ e ____ de PO
4-10 dia PO
120
Principal causa de deiscência de FO:
infecção
121
Lesão de nervo laringeo recorrente após tireoidectomia total, quadro:
Unilateral: rouquidão, disfonia Bilateral: estridor, insuficiência respiratória
122
Complicações **tireoidectomia**:
1. Hematoma cervical (risco de obstrução de traqueia) → abrir pele e fáscia para esvaziar hematoma, posteriormente CC 2. Hipocalcemia: formigamento, caimbra (sinais de Chvostek e Trousseau) → repor calcio VO ou EV e calcitriol (vit D) 3. Lesão n. laringeo superior: voz “monótona” 4. Lesão n. laringeo inferior (ramo do vago): unilateral gera disfonia; bilateral e abdução gera voz soprosa e engasgos, em adução gera insuficiência respiratória aguda → traqueostomia de emergência
123
Tratamento de hiperidrose palmar
Anticolinesterásicos (oxibutinina) Toxina Botulinica Simpatectomia por video \*Tendência a tratamento conservador como primeira escolha atualmente
124
Queixa de disfagia e refluxo em paciente em PO de Bypass gástrico, causa provável e tratamento:
Estenose gastroenteroanastomose Precoce: erro técnico de sutura Tardia: resposta cicatricial exagerada Tratamento: Dilatação endoscópica; Reoperação
125
Deiscência de anastomose intestinal pode ter como único sintoma:
Taquicardia persistente.
126
Sindrome de realimentação, quadro clínico, iniciar com quanto de aporte nutricional:
Estimulo excessivo de insulina pelo aumento de glicemia → Insulina reduz K, P e Mg Iniciar com ⅓ do total calculado
127
Sangramento ativo na aspiração de cânula de traqueostomia, temida complicação:
Fítsula traqueo-inominada (erosão de artéria inominada, ramo da aorta)
128
Bactérias encapsuladas:
Gram negativos geralmente 1. Neisseria 2. Klebsiella 3. Streptococo 4. Haemophilus Influenzae 5. Pseudomonas 6. Stafilo epidermidis (pele) \*S. aureus não tem cápsula!
129
Hb e Ht é bom parametro para avaliar hemorragia abdominal em abdomen agudo?
Não! Ht e Hb devem ser sempre olhados juntos, mas na hemorragia aguda pode ter valor falso por hemoconcentração ou hemodiluição (reposição volêmica)
130
Monocitose pode estar presente em:
**Processos infecciosos crônicos** **Neoplásicos** (leucemias agudas ou crônicas, mieloma, QT) | (TB, sífilis, endocardite, fungos, recuperação de infecção aguda)
131
Eosinófilos como marcador do trauma:
**Redução dos eosinófilos** (eosonipenia) Desvio de produção de PMN e queda de outras linhagens
132
Uso de eosinofilos no transplante hepático
Marcador de rejeição do enxerto
133
Plaquetopenia no abdomen agudo:
Alterada apenas em abdomen agudo vascular por consumo de plaquetas (trombocitopenia)
134
Anemia crônica pode alterar plaquetas?
Sim, plaquetose Aumento de estímulo para linhagem mielóide
135
Realimentação precoce (\<24h) em cirurgias abdominais, incluindo anastomoses, reduz infecção no PO e tempo de internação V ou F
V
136
Suporte nutricional é indicado se a previsão de ingesta alimentar no PO for a partir de
5 dias
137
Protocolo ACERTO (nutrição cirúrgica), 10 conceitos:
1. Abolição do preparo intestinal 2. Suporte nutricional perioperatório 3. Realimentação precoce (\<24h) 4. Incisões obliquas em videocx 5. Restringir uso de drenos e sondas 6. Cateter peridural 7. Não usar SNG (preferir SNE ou jejunostomia) 8. Restriçao de liquidos EV no intra e pós OP 9. Mobilização ultraprecoce 10. Abreviação do jejum pré operatório (2h e 6h)
138
Jejunostomia \> SNE no PO para suporte por longos periodos, mas associada a maior taxa de complicações V ou F
V
139
Fístula de Alto Débito indica NPT?
Sim
140
REMIT substâncias que atuam e tem seus níveis elevados:
Objetivo: aumentar oxigenação, volume circulante efetivo e hiperglicemia ACTH e Cortisol (proporcional ao trauma, lipólise, 4-12h) Catecolmainas: Adrenalina, NE e glucagon (oxigenação, reduz insulina, 48h) SRRA: Aldosterona (retenção hídrica e excreção de K) ADH (aumenta volume ciruculante, gliconeogenese, 4-5 dias) IL: 1, 6 e TNF
141
Ileo paralitico contraindica nutrição VO?
Não! Mas a meta nutricional talvez tenha que ser modificada para conforto do paciente Maioria é autolimitado
142
Tratamento conservador de fístula entérica no PO:
Manter dreno + ATB + Nutrição
143
Infecção cirúrgica, conceito:
Infecção decorrente de uma cirurgia ou Infecção que necessita de tratamento cirúrgico Infecção ciúrgica é diferente de Infecção de Sítio Cirúrgico
144
Resistência a ATB é fator relacionado ao: Hospedeiro Patógeno ?
Patógeno
145
Vírus são agentes de infecção cirúrgica?
Sim
146
Analgesia é idealmente multimodal ou unimodal?
Multimodal! Atuar por várias vias e escalonar
147
Cirurgias com manipulação de TGI ou anestesia geral, antieméticos ACM ou de horário?
De horário
148
Peça cirúrgica é sempre levada ao AP?
Sim!
149
Apendicite em estágios iniciais, ATBprofilaxia: Casos de apendicite com perfuração, abscesso, necrose:
Inicial: Apenas 1 dose na indução anestésica Avançcada: ATBterapia 3-5 dias
150
Gestação + apendicite, qual via realizar a apendicectomia? Em qual trimestre?
**Via laparoscópica** sempre! Dar preferencia ao **2o trimestre**
151
SCA instável, primeira conduta: Indicação cirúrgica se:
Confirmar hipótese: **SVD e aferir PIA** **Cirúrgia** em alguns casos de **Grau IV (PIA \> 25 mmhg)**
151
Medidas clínicas para tratar SCA no PO (6)
estabilização supinação controle de fluidos (restringir) analgesia/sedação drenar coleções s/n SNG s/n
152
Tratamento cirúrgico de fístulas de alto-médio débito:
Ressecção da porção intestinal + Reconstrução da parede abdominal \*Abordar somente a fístula não adianta (chance de refistulizar)
153
Guardar conceito: Secreção vazando pela FO, geralmente é conteúdo de grande volume e há chances do paciente já estar séptico
154
Complicações PO da cx baritrica (2) e quadro clínico:
**_Fístula de anastomose_ (1ª semana)** (**taquicardia**, peritonite, derrame pleural) **_TEV_** (**taquicardia**, dispneia, dor ventilatória, edema de membro)
155
DHE mais comum no PO
Hiponatremia | (vasopressina + adm de líquidos)
156
Débito urinário esperado no PO
100 ml/h em adultos
157
Posições de tela abdominal no intraop para profilaxia de deiscência de aponeurose, características e vantagens/desvantagens de cada:
**_Onlay_** _(_**_acima**_ _**da fáscia-músculo)_** **_\*preferência_** não há contato com cavidade abdominal _tela inabsorvível_ _seroma e infecção_ (dreno até 50ml/d) **Inlay (na fáscia)** usadas quando não há tecido suficiente para fechar ("ponte") _contato com visceras_ _tela absorvível_ recivida e contato com alças maior taxa de _rejeição_ **Sublay (abaixo da fáscia músculo)** pré-peritoneal (_contato apenas com peritôneo_) usada na _hérnia de Spiegel, inguinal por VLP ou posteriores_ _tela absorvível_ seroma, hematoma, perfuração do peritoneo
158
Ileo adinâmico, primeira, segunda e ultima estruturas a retornarem com peristalse: Fatores para tempo prolongado de ileo (3)
**Intesino delgado = primeiro** (começa a fazer RHA, mas ainda tem vômito) (primeiras horas) **Estômago** = segundo (24-48h) **Cólon** = ultimo (fezes e flatos) (3-5 dias) Mais prolongado se uso de opioides, tempo cirúrgico, manipulação de alças
159
Complicação mais comum de bariátrica por Sleeve, periodo do PO, quadro, dx e tratamento
**Fístula gástrica** entre 2-12º PO dor, febre, taquicardia confirma com imagem contrastada TTO: jejum, ATB, dreno (se não tiver dreno laparoscopia), ou prótese endoscópica
160
Causa mais comum de deiscência de ferida:
Infecção | (deiscência \> 5º dia PO)
161
Tempo de ATB para sepse de foco abdominal:
4 dias! (mesma eficácia que 10 dias) JAMA - recente
162
Fasceite necrotizante obrigatório tratamento empírico de:
S. pyogenes
163
2º deiscência com paciente subfebril, fístula de alto débito e taquicárdico, conduta:
Reoperar com urgência
164
Profilaxia para TEV no PO:
Baixo risco para TEV = mecânico (meia elástica e deambulação) Médio e Alto risco para TEV = mecânico + enoxaparina profilática \*Se alto risco para sangramento, mecânico apenas até o risco reduzir