Preventiva Flashcards

1
Q

Paciente jovem, sexo masculino, busca demanda espontânea da sua unidade básica de saúde com queixa de “saída de secreção pelo pênis”.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Diante da sua principal hipótese diagnóstica, escreva na folha o(s) agente(s) etiológico(s) mais prováveis e os respectivos tratamentos antimicrobianos.

Tarefa 03:
Dê as condutas pertinentes ao caso para o paciente.

A

Aspecto da secrecao, sintomas associados, duracao
Presenca de ulceras, vesiculas, e linfonodomegalias
Uso de preservativos
Parcerias sexuais
DSTs previas

Carteira vacinal

Pedir consentimento, higienizar as maos e calcar luvas
Solicitar EF geral,
EF genital

  1. Sind do Corrimento Uretral Masculino
    Suspeita DST

Gonococo: Ceftriax 500mg IM
Clamydia: Azitromicina 1g VO

  1. Anti-HIV, VDRL, Sorologias HepB+C
    Convocar parceiras para atendimento
    Usar preservativo
    Avisar sobre disponibilidade na UBS
    Questionar duvidas sobre uso correto do preservativo
    Notificou para unidade sentinela (sd corrr uretral mas)
    Agendar retorno para exames e seguimento
    Questionar sobre duvidas
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2
Q

Você é o médico de plantão de um hospital de média complexidade. Um técnico de enfermagem da sua equipe refere ter se furado com uma agulha de origem desconhecida quando foi realizar um descarte de uma material.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

A

Tipo de acidente (perfurocortante) e material biologico (sangue)
Questionar paciente fonte
Tempo desde o acidente
Realizou higienizacao do local
Uso correto de EPI no momento do acidente
HMP: HIV, HCV, HBV
Alergias e medicacoes diarias

Carteira vacinal

Pedir consentimento, higienizar as maos, solicitar EF geral, SV
EF do local do acidente

  1. Anti-HBs, HBsAg, anti-HCV, anti-HIV
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3
Q

Enfermeiro com acidente perfurante co magulha, origem desconhecida, ao descartar material

  1. Retorno com resultados, todos negativos
A

Exames negativos nao excluem a possibilidade de infeccao, indicam apenas que nao ha doenca no momento do acidente

PEP para HIV: TNF + Lamiv + Dolut por 28d
Orientar efeitos colat: diarreia, nauseas, vomitos, dor abd, fadiga cefaleia, tontura, exantema
PEP reduz a chance de infeccao, mas nao ‘e nula!
Orientou que paciente e’ imune para Hep B e nao necessita de profilax
Nao existe profilax para Hep C

Nao ha necessidade de vacina de tetano
Necessidade de uso de preservativo nas relacoes sexuais
Notificar acidente de trabalho para vigilancia epidemiologica
Abrir CAT
Retorno para seguimento
Necessidade de acompanhamento por 6 meses

Abrir para duvidas

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4
Q

Você é o médico da equipe de estratégia de saúde da família de uma unidade básica e recebe uma paciente jovem na demanda espontânea muito chorosa e nervosa.
Suspeita de Violencia sexual

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Faça a prescrição antimicrobiana indicada para paciente.

Tarefa 03:
Dê as demais condutas pertinentes ao caso para a paciente.

A

Acolher e garantir privacidade e sigilo
Sobre ocorrido: data e hora, local da violencia, agressor, tipo de violencia
Violencia fisica ou nao
Materiais cortantes
Uso de preservativo
Houve ejaculacao

HMP
Uso atual de contraceptivos

Antecedentes GO

Solicitar carteira vacinal

Pedir consentimento, higienizar as maos, solicitar EF geral, SV

  1. Azitromicina 1g VO
    Pen Benz 2.4mi UI (metade em cada nadega)
    Ceftriax 500mg IM
    Indicou nome, endereco, data e assinatura na receita
  2. Solicitar HIV, HBV, HCV e Sifilis
    Paciente com 3x doses Hep-B: nao necessita profilax
    PEP para HIV: TNF + Lam + dolut 28d
    Vacina tetano (alto risco, ultima dose ha > 5a)
    Anticoncepcao de emergencia: Levonorg 1.5mg DU
    Se gestacao indesejada, tem direito a abortamento ate 20s

Realizar BO, sem obrigatoriedade
Realizou notificacao imediata da violencia sexual para a vigilancia epidemiologica
Agendou retorno para seguimento
Oferecer encaminhamento para apoio psicossocial

Questionou se duvidas

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5
Q

84a, choque septico, multiplas comorbidades, vem a obito.

  1. Conversar com o filho
A

Apresentar-se nome e funcao

Perguntar o nome e grau d eparentesco
Pediu para sentar
Fechou a porta e garantiu privacidade
Sentou ao lado do familiar, sem a mesa entre eles

Perguntar se entende a situacao atual do paciente
Convidou a saber mais sobre a situacao atual
Explicou de forma coloquial e compreensivel sobre o estado de saude atual
Respeitou os momentos de silencio e o fluxo de pensamento

Postura de atencao e olhar dirigido ao familiar
Ofereceu agua ou um lenco

Demonstrou habilidade em contornar situacoes de tensao (negacao, raiva, etc)

Propos ao filho a nao intuicao de medidas invasivas
Mostrou-se preocupado em garantir o conforto ao paciente
Convidou familiar a permanecer com o paciente

Colocar-se a disposicao para duvidas

(S)etting up, (P)erception, (I)nvitation, (K)nowledge, (E)motions e (S)trategy e Summary
SPIKES

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6
Q

Mulher hígida de 40 anos, G7P6, comparece à consulta médica na 38a semana de gestação com queixa de sangramento vaginal. Na ocasião, foi solicitada ultrassonografia e feito o diagnóstico de placenta prévia, sendo orientada a buscar a maternidade - porém, paciente não procurou o serviço. Dois dias após a consulta pré natal, paciente necessitou de internação em hospital de referência por choque hipovolêmico. Foi encaminhada ao centro cirúrgico para realizar a cesariana de emergência, porém, apresentou parada cardiorrespiratória e evoluiu a óbito.

Tarefa 01:
Preencha a parte VI do atestado de óbito.

Tarefa 02:
Escreva as três principais causas de morte materna no Brasil, em ordem de importância

  1. Calculo do coef de Mortalidade Materna
A
  1. item 37. morte “na gravidez”
    Ia: Choque hipovolemico. Tempo ignorado
    Ib: Placenta previa com hemorragia. 2 dias
    II: Gestacao de 38s
  2. Doencas hipertensivas
    > Hemorragia
    > Infeccao puerperal
  3. Obitos causa materna / nro nascidos vivos
    interpretado em relacao a 100.000 Nasc Vivos
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7
Q

Homem hígido, 32 anos, busca unidade de pronto atendimento após ter sido mordido por um cão.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Indique os cuidados locais com o ferimento no momento do atendimento.

Tarefa 03:
Dê as condutas pertinentes ao caso para o paciente.

A

Limitacao do movimento, perda de forca, alteracao de sensibilidade, formigamento
Realizou a higienizacao?
Origem do animal e historico de vacinacao
Animal pode ser observado por 10 dias?

Pedir consentimento, higienizar as maos, calcar luvas
Solicitar EF geral, SV

  1. Lavagem do ferimento com SF e degermante antisseptico
    Desbridamento dos tecidos desvitalizados e controle de sangramento
    Nao suturar
    Indicou curativo
  2. Esquema vacinacao Antirrabica com 4 doses (0 3 7 14d)
    Soro antirrabico
    Vacina antitetanica
    Amoxi-Clav 7dias

Cuidados locais, lavagem diaria com agua e sabao
Orientar sinais de infeccao (hiperemia, edema, piora da dor, febre, saida de secrecao)
Retorno em 48h

Abrir para duvidas
Notificacao IMEDIATA de acidente com animal suspeito de raiva

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8
Q

Homem jovem hígido busca demanda espontânea da Unidade Básica de Saúde por febre e tosse há 3 dias.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Diante da principal hipótese diagnóstica, escreva três outras alterações do exame físico pulmonar que poderiam ser encontradas nesse paciente.

Tarefa 03:
Solicite o(s) exame(s) complementar(es) pertinente(s) ao diagnóstico.

Tarefa 04:
Dê o diagnóstico e as condutas pertinentes ao caso para o paciente.

A

Dor toracica, dispn, expect
Internacao recente
Antibiotico nos ultimos 90 dias
Vicios (tabag, alcool)

EF: Pedir consentimento, higienizar as maos, solicitar EF geral, SV
Nivel de consciencia
PA
FR
EF pulmonar: insp, palp, perc, ausc

  1. PAC
    Taquipneia, retração subcostal/intercostal/fúrcula, redução da expansibilidade pulmonar, aumento do frêmito toracovocal, submacicez à percussão, broncofonia e pectorilóqui
  2. Rx Torax PA+P
    Ureia
  3. dx de PAC
    Nao ha necessidade de transferencia
    Sintomatico para febre
    Macrolideo, Amoxi ou Doxi
    Melhora clinica em 48-72h
    Retorno ao servico se sinais de alarme (persistência dos sintomas após 72h, dispneia, confusão mental, febre alta, piora clínica)

Questionar se duvidas
Acompanhar UBS e retorno

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9
Q

Mulher, 41 anos, comparece à consulta em Unidade Básica de Saúde por queixa de desânimo.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Escreva dois diagnósticos diferenciais para o quadro da paciente e os exames laboratoriais que auxiliariam na diferenciação.

Tarefa 03:
Explique o diagnóstico e as condutas pertinentes à paciente.

A

Apresentar-se (nome e funcao)

  1. Perguntar nome
    QP, OPQRST
    Sente prazer nas atividades que antes gostava
    Se sente triste na maior parte do tempo
    Alteracoes no padrao de sono
    Alteracao de apetite ou peso
    Se sente culpada ou inutil
    Alteracoes de memoria ou dificuldade de concentracao
    Lentificada ou alteracao de motricidade
    Cansada ou com falta de energia

Pensa em morte
Pensa em se matar
Ja se sentiu de forma semelhante em algum momento da vida
Episodios previos de mania (reducao da necessidade de sono, hiperssexualizacao, aumento de gastos)
Episodios psicoticos previos (acreditar em verdade irrefutavel, ouvir vozes)

HMP

Eventos recentes de tristeza (luto, ex)
Antecentes de doencas psiquiatricas ou uso de medicacoes psiquiatricas
Internacoes psiquiatricas
Antecedentes familiares de doencas psiq
Relacionamentos e rede de apoio

Pedir consentimento, higienizar as maos, solicitar EF geral, SV

  1. Depressao
    Hipotireoidismo, anemia, def B12, HIV, neurossifilis
    TSH, hemograma, ac folico, vit B12, VDRL, anti-HIV
  2. Diagnostico de depressao (de forma empatica)
    Explicar que o diagnostico e’ clinico
    Pratica de exercicio fisico
    Acompanhamento psicologico
    Antidepressivo inibidor de recaptacao da serotonina
    Retorno precoce
    Abrir para duvidas

Focar a anamnese noscriterios diagnosticos do DSM-V. Na vida real, evitaríamos perguntas fechadas, mas em um prova de poucos minutos, temos que conseguir as informações necessárias para fechar o diagnóstico. Além dos sintomas apresentados pela paciente, era importante questionar sobre antecedentes psiquiátricos pessoais e familiares para descartar outras afecções psiquiátricas, como transtorno afetivo bipolar, transtorno psicótico e os induzidos por uso de substâncias. Compreender sobre a vida pessoal e rede de apoio da paciente também eram item cobrado, dada a importância da articulação do cuidado em pacientes com doenças psiquiátricas. A tarefa 01 era finalizada após o candidato solicitar o exame físico da paciente. A tarefa 02, mais direta, exigia que o candidato citasse dois diagnósticos diferenciais de depressão e os exames que poderiam ser solicitados para descartar. Por fim, a tarefa 03 solicitava que o candidato explicasse à paciente sobre o diagnóstico e o tratamento - incluindo condutas medicamentosas e comportamentais. Agora, ficou moleza hein?!

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10
Q

Criança de 2 anos é trazida à demanda espontânea da Unidade Básica de Saúde por manchas na pele há 2 dias.
Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.
Tarefa 02:
Solicite exame complementar para confirmar o diagnóstico mais provável.
Tarefa 03:
Dê o diagnóstico à mãe e explique as condutas individuais pertinentes ao caso.
Tarefa 04:
Dê as condutas coletivas pertinentes ao caso.

A
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11
Q

Criança de 2 anos é trazida à demanda espontânea da Unidade Básica de Saúde por manchas na pele há 2 dias.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Solicite exame complementar para confirmar o diagnóstico mais provável.

Tarefa 03:
Dê o diagnóstico à mãe e explique as condutas individuais pertinentes ao caso.

Tarefa 04:
Dê as condutas coletivas pertinentes ao caso.

A

Nome da paciente e mae
OPQRST do exantema
Sintomas associados: febre, tosse, coriza, conjuntivite, fotofobia

Contactantes da crianca
Carteira vacinal dos pais

Investigar se mae é gestante ou possibilidade de gestacao
Contato com casos de sarampo ou com sintomas semelhantes

Solicitar oroscopia, otoscopia, ectoscopia e sinais vitais

  1. IgM e IgG para sarampo em soro e/ou detecção viral em amostras de urina e swab naso/orofaringeo
  2. HD pp é Sarampo
    Transmission respiratoria
    Vitamina A, duas doses de 200.000UI (hoje e amanha)
    Antitermico
    Isolamento do paciente ate 4 dias apos o aparecimento do exantema
    Passives complicacoes: pneumonia, otite, encefalite
    Atualizacao da carteira vacinal em segundo momento
    Retorno em 48h
  3. TV para os pais
    Vacina de bloqueio no predio, aos contatos suscetíveis em ate 72h
    Notificação imediata de sarampo
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12
Q

Paciente, 19 anos, é trazida pela mãe à demanda espontânea em Unidade Básica de Saúde por desânimo profundo. Mãe refere que paciente não sai do quarto há dias e decidiu trazê-la para ser avaliada pelo médico.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Apos atendimento inicial, respostas da estudante em anexo

Tarefa 02:
Explique o diagnóstico e as condutas pertinentes à paciente.

A

Solicitar a mae quea guardasse a consulta forar do consultorio, parar que possa atender a paciente sozinha

QP, tempo de evolucao

Sintomas depressivos: anedonia, humor deprimido, culpa, fadiga, alterações de sono e/ou apetite, dificuldade de concentração, desesperança

Pensamento de morte
Ideacao suicida
Pretende se suicidar
Data para cometer suicidio
Se ja tentou se suicidar antes
Como foi a tentativa de suicidio previa
Acesso a meios letais (armas, medicamentos, venenos)
Sintomas psicóticos (alteracoes da senso perrcepcao, delirio)

Uso atual e previo de drogas licitas ou ilicitas
Antecedentes de doencas psiquiátricas ou uso de medicacoes psiquiátricas
Internacoes psiquiatricas previas

Antecedentes familiares de suicidio

Comorb, medic em uso, alergias
Trabalho, atividade social, estudo

Com quem mora, relacionamento intradomiciliar

Rede de apoio e relacionamentos pessoais

EF:
sinais de automutilação

á na tarefa 02, o candidato deveria tomar as condutas frente a uma paciente alto risco de suicídio - com plano suicida estruturado, antecedente de depressão e de tentativas prévias. Aqui, era necessário indicar internação psiquiátrica e encaminhá-la a um serviço de emergência especializado. Nesse momento, a mãe deveria ser chamada para a consulta e informada sobre a situação, além de ser orientada quanto aos cuidados necessários com a filha. O candidato também deveria orientar que, em um segundo momento, a paciente acompanhasse com equipe médica e psicológica da unidade de saúde. Apesar de, na vida real, ser complexo atender um paciente com planejamento suicida estruturado - na prova, basta ter esse roteiro em mente, que você vai voar!

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13
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e uma das famílias que acompanha está enfrentando “problemas” - conforme relata a agente comunitária de saúde responsável, durante a reunião de equipe. Para entender melhor o contexto dessa família, você decide analisar o genograma familiar.

Tarefa 01:
Escreva o significado dos símbolos identificados pelas setas vermelhas de 1 a 6, apontadas no genograma.

Tarefa 02:
Cite duas regras básicas para a construção de um genograma.

Tarefa 03:
Você decide marcar uma consulta para a paciente Maria, esposa de José. Durante o atendimento, percebe que a paciente está chorosa e com marcas de violência física. Ao ser questionada, paciente relata sofrer violência doméstica e diz que “não pode mais aceitar essa situação”. Indique uma medida individual e uma coletiva para o caso de Maria.

Tarefa 04:
No dia seguinte, você atende a nora de Maria, Juliana de 23 anos. A paciente se mostra traumatizada com o abortamento, dizendo nunca mais querer ter filhos. Relata que queria fazer como sua mãe e “laquear” de uma vez - porém, seu marido não pensa da mesma forma - ainda quer filhos. Identifique dois fatores que impedem a contracepção definitiva de Juliana.

A
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13
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde, em atendimento de demanda espontânea, e recebe paciente Claúdia de 38 anos com queixa de mancha em mão esquerda há 2 meses.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Demonstre o exame físico direcionado.

Tarefa 03:
Dê o diagnóstico e as condutas pertinentes ao caso.

A

Lesao: aspecto, tamanho, sintomas associados (prurido, dor, calor)
Local da lesao adormecido
Queimadura ou machucado sem perceber
Sensacao de formigamento ou queimação na mao e/ou braço
Dor em trajetos d e nervos
Perda de força nas maos
Lesoes em outras partes do corpo

Familiares com lesoes semelhantes ou diagnostico de hanseníase
Contactantes (com quem vive, trabalha, estuda)
Antecedentes pessoais (alergias, comorbidades, vicios, medicacoes de uso continuo)

  1. Não podemos esquecer que é uma doença de notificação compulsória semanal e que os contactantes dos últimos 5 anos devem ser investigados com exame dermatoneurológico.
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14
Q

Você é o médico responsável pela sala de trauma de um hospital secundário e, durante o seu plantão noturno, recebe um motociclista, vítima de trauma auto vs. moto. Terceiros relataram que paciente estava dirigindo alcoolizado e colidiu com um carro, em alta velocidade. Você faz a avaliação primária do trauma, sem alterações importantes - exceto por um rebaixamento do nível de consciência (ECG 12) que você atribui à intoxicação. Você solicita os exames de imagem pertinentes e volta ao conforto médico para descansar, enquanto o paciente realiza os exames. Após algumas horas, é chamado pela equipe de enfermagem por piora do nível de consciência desse paciente. Dessa vez, o paciente não responde a nenhum tipo de estímulo, inclusive doloroso, e não apresenta reflexos de tronco. Rapidamente, você checa a TC de crânio e observa uma extensa hemorragia intraparenquimatosa. Você solicita avaliação da equipe de neurocirurgia e é aberto protocolo de morte encefálica e após dois testes, é confirmado óbito do paciente. A assistente social entre em contato com as familiares que estão aguardando a equipe médica no saguão.

Tarefa única:
Explique ao familiar o ocorrido.

A

O intuito da estação era que o candidato desse a notícia de um óbito e admitisse que o paciente evoluiu de forma desfavorável por erro dele. Era obrigatório admitir o erro para que a estação se desenrolasse de forma adequada, caso contrário, a relação com a atriz se tornaria cada vez mais conflituosa e tensa. Se o candidato assumisse o erro de forma empática e manejasse os momentos de tensão e conflito, a estação ficava muito tranquila. A chave da questão era comunicar o erro e pedir desculpas. Caso uma estação assim apareça novamente, conte sobre o erro e maneje a situação (que é difícil!). Beleza, moçada? Estação que é pra ser tranquila, hein!

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15
Q

Você é o médico de um pronto atendimento e recebe paciente Vinícius, 28 anos, com queixa de febre e dor de cabeça.

Tarefa 1:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 2:
Solicite e descreva dois passos do exame físico pertinentes.

Tarefa 3:
Dê as condutas pertinentes ao caso para o paciente.

A

Tempo de febre
Sintomas associados: mialgia, exantema, náuseas, vômitos, dor retroorbitária, artralgia e petéquias
Viagem a zonas endemicas
Casos de dengue em regiao de moradia
Possibilidade de focos de Redes aegypti no domicilio (caixas d’agua, vasos de planta, garrafas)

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16
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde do centro de São Paulo. A próxima paciente de sua agenda é Carla, 21 anos, profissional do sexo, que retorna com um teste rápido para HIV negativo após 40 dias do término de profilaxia pós exposição para HIV - indicada após uma exposição sexual de risco.

Tarefa Única:
Realize aconselhamento da paciente para prevenção de IST’s.

A
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17
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e o próximo paciente da sua agenda é Carlos, 54 anos, esposo de Paula. Paciente, tabagista há muitos anos, veio à consulta por insistência da família em cessar o vício.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial direcionado à demanda do paciente.

Tarefa 02:
Indique a fase de motivação em que o paciente se encontra.

Tarefa 03:
Dê as orientações e condutas pertinentes ao caso.

A

Reforço positivo por buscar ajuda

Podemos usar o teste de Fagerström – que mede o grau de dependência do paciente à nicotina e norteia o uso de medidas farmacológica no processo. Claro que não era obrigatório saber a pontuação do paciente, mas ter noções do que indica maior grau de dependência era importante. Como o paciente apresentava grau elevado de dependência, a conduta deveria incluir medidas comportamentais, farmacológicas, além da terapia cognitivo comportamental.

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18
Q

Você é o pediatra de plantão de uma enfermaria e irá avaliar uma paciente, 4 anos, diagnosticada com varicela.

Tarefa 01:
Considerando a presença de antecâmara, simule a paramentação e desparamentação, conforme o tipo de isolamento recomendado para a paciente.

Tarefa 02:
Indique outras duas doenças que necessitem de precaução para aerossóis e duas para contato.

A
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19
Q

Você é médico cotado para ocupar um cargo de decisão na Secretaria Municipal de Saúde de um município de 6 mil habitantes. O recém eleito prefeito da cidade te convocou para uma reunião para discutir a organização do sistema de saúde municipal.

Tarefa Única:
Responda aos questionamentos do prefeito

A
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20
Q

Você é o médico que representa a delegação brasileira em um congresso internacional de saúde coletiva. Em uma das mesas de discussão sobre sistemas de saúde, você é chamado para falar sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.

Tarefa 01:
Explique os princípios ético-doutrinários do SUS.

Tarefa 02:
Explique como funciona a participação social no SUS.

A
21
Q

Você é o médico de família da uma Unidade Básica de Saúde. O próximo paciente da sua agenda é o Sr. Antônio, 62 anos, hipertenso e diabético há 17 anos que vem para sua consulta de rotina.

Tarefa Única:
Realize o exame físico direcionado para rastreio de polineuropatia distal simétrica no diabético e dê as orientações pertinentes.

A
22
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde, em atendimento de demanda espontânea, e recebe paciente Antônio de 42 anos - trazido pela agente comunitária de saúde para ser atendido. Paciente, em situação de rua, apresenta queixa de tosse e febre.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Cite a hipótese diagnóstica provável e solicite os exames pertinentes ao caso

Tarefa 03:
Após resultados dos exames, paciente volta à UBS, novamente trazido pela ACS, dê o diagnóstico e as condutas ao paciente.

A

Febre: duracao, temperatura, acompanhantes (calafrios, sudorese), periodo do dia, fatores de melhora
Tosse: duacao, secercao, hemoptise, intensidade, fatores de melhora ou piora
Perda de peso e anorexia
Sudorese noturna

TB previa
HMP
Contato com alguem TB
Contactantes: com quem vive, trabalha, etc

23
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e atenderá a paciente Silvana, 63 anos, contactante de paciente com tuberculose pulmonar bacilífera.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial e solicite os exames que julgar necessário.

Tarefa 02:
Paciente retorna para leitura do PPD, avalie o resultado e dê as condutas e orientações pertinentes à paciente.

A

Febre
Tosse
Perda de peso e anorrexia
Sudorese noturna
TB previa

Lavar as maos e pedir permissão para examinar

TT e retorno 72h apos aplicacao

24
Q

Você é o médico de uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Guarulhos e recebe uma crianças de 4 anos com relato de picada por escorpião. A família conta que a criança estava brincando em um tanque de areia próximo à casa, quando começou a chorar, dizendo ter sido picada pelo “bicho”, após, ela evolui com sudorese profusa, vômitos incoercíveis e sonolência. Na admissão, paciente em regular estado geral, agitado, sialorreico e sudoreico, com lesão hiperemiada em membro superior direito - compatível com picada por escorpião. Estável hemodinamicamente, taquicárdico, taquipneico com abdome e extremidades sem alterações.

Tarefa 01:
Dê as condutas pertinentes ao caso.

Tarefa 02:
Escreva duas complicações que podem ocorrer em acidentes escorpiônicos.

A
25
Q

Você é o médico de uma Unidade de Pronto Atendimento do interior de São Paulo e recebe o paciente Pedro de 25 anos, trabalhador rural, após ter sido picado por uma serpente há 1 hora. Paciente relata dor e edema importante, além de bolhas, no local do acidente (foto 01), acompanhado de sangramento gengival e urina avermelhada. O paciente conseguiu matar a serpente e a trouxe para que você pudesse avaliar a cobra responsável pelo acidente (foto 02). Além disso, paciente refere não ter comorbidades, alergias ou vícios e não tem carteira vacinal disponível.

Tarefa 01:
Diante do tipo de acidente ofídico, indique as condutas pertinentes ao paciente.

Tarefa 02:
Escreva uma complicação local e uma sistêmica desse tipo de acidente.

A
26
Q

Você é o médico de uma Unidade de Pronto Atendimento da região metropolitana de Belo Horizonte/MG e recebe o paciente João de 32 anos, trabalhador rural, após ter sido picado por uma serpente há 3 horas. Paciente, previamente hígido e sem histórico vacinal, trouxe a cobra em uma caixa para ajudar na avaliação (foto 01).

Tarefa 01:
Cite o tipo de acidente ofídico do paciente e o quadro clínico esperado.

Tarefa 02:
Dê as condutas pertinentes ao caso.

Tarefa 03:
Cite a principal complicação deste tipo de acidente e os exames laboratoriais para sua investigação.

A

O acidente crotálico, temos um paciente com sintomas neurológicos, lesão no local da picada discreta e urina avermelhada, por mioglobinúria.

27
Q

Você é o médico de uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Ponta Grossa/Paraná e recebe uma paciente, 28 anos, com relato de ferida em braço após provável picada por algum “bicho”. A paciente conta que, há dois dias, estava trocando de roupa e sentiu uma dor súbita em braço esquerdo, evoluindo com vermelhidão e inchaço local. Porém, não achou que era “nada demais” e por isso, não buscou atendimento médico. Mas hoje, paciente notou piora importante da lesão que se tornou arroxeada e enegrecida com pontos pálidos no centro (imagem 1), com dor em queimação, e decidiu vir ao Pronto Atendimento. Na admissão, paciente encontrava-se em bom estado geral, consciente e orientada, estável hemodinamicamente, corada, anictérica e assintomática - exceto pela lesão em membro superior esquerdo.

Tarefa 01:
Escreva o nome da lesão apresentada pela paciente e o provável diagnóstico.

Tarefa 02:
Cite as condutas pertinentes ao caso.

Tarefa 03:
Indique três exames laboratoriais que poderiam ser solicitados para ampliar a investigação clínica da paciente.

A
28
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e o próximo paciente da sua agenda é o Carlos, 63 anos, que vem à consulta de rotina.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Dê as condutas e orientações pertinentes ao caso.

A

Questionar motivo da consulta
Comorbidades e medicacoes

Habitos a limentares
Atividade fisica
Vida sexual e comportamento de risco
Carteira vacinal
Antecedentes familiares

29
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde atendendo demanda espontânea e recebe Dona Fátima, 67 anos, com suas duas netas Maria, 15 meses, e Júlia, 11 anos, para atualização do calendário vacinal.

Tarefa 1:
Escreva as vacinas indicadas a todos os membros da família, conforme cartão vacinal.

Tarefa 2:
Das vacinas indicadas para Júlia, identifique quais são vacinas de agentes inativos e atenuados.

Tarefa 3:
Após 24 horas da aplicação da vacina DTP, Maria apresentou quadro súbito de hipotonia e hiporresponsividade, acompanhada de palidez. Escreva as condutas pertinentes para o manejo da paciente.

A
30
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e o próximo paciente da sua agenda é o Elias, 64 anos, que vem à consulta de rotina.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Escreva os diagnósticos do paciente.

Tarefa 03:
Dê as condutas e orientações pertinentes ao caso.

A

Motivo da consulta
HMP
Habitos alimentares e activa fisica
Carteira vacinal
HMF

30
Q

Você é o médico de plantão em um serviço de emergência de São Paulo e recebe um paciente, 16 anos, previamente hígido com queixa de febre alta e cefaleia, acompanhada de vômitos e sonolência há 1 dia. Ao serem questionados, familiares referem que paciente nunca foi vacinado.

Tarefa 01:
Considerando a hipótese diagnóstica principal, demonstre, no manequim, três manobras semiológicas que podem ser pesquisadas nesse paciente.

Tarefa 02:
Diante da hipótese diagnóstica principal, você optou por coletar um líquor, cuja análise bioquímica, citológica e bacterioscopia já estão disponíveis (foto 01 e 02), porém ainda aguarda resultados finais de cultura. De acordo com os resultados dos exames, cite as medidas individuais e coletivas indicadas no caso.

A
31
Q

Você é monitor de epidemiologia dos acadêmicos de medicina de uma renomada Universidade do país. Em uma das suas atividades, você se dispõe a sanar as dúvidas a respeito de um famoso estudo sobre infecção por zika vírus e microcefalia. Nesse estudo, foi comparado um grupo de recém-nascidos com microcefalia com um grupo de recém-nascidos sem microcefalia, avaliando se as suas mães tiveram infecção pelo Zika vírus durante a gestação.

Tarefa 01:
Cite o modelo de estudo epidemiológico realizado e explique sua característica definidora.

Tarefa 02:
Escreva duas vantagens e duas desvantagens desse tipo de estudo.

Tarefa 03:
Cite a medida de associação mais comum desse tipo de estudo e sua limitação.

A
32
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e recebe paciente, 58 anos, em demanda espontânea com queixa de dor torácica de forte intensidade, início súbito, em repouso.

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Escreva o diagnóstico eletrocardiográfico do paciente.

Tarefa 03:
Dê as condutas e orientações pertinentes ao caso.

A

Acolheu e tranquilizou paciente
Sala de observacao

O2 se < 90%
Acesso EV
Monitor
ECG

Dor: duracao, caráter, intensidade, irradiação, localizacao, fatores de melhora e piora
Sudorese, nauseas, vomitos ou dispneia

Tabagismo, hipertensao, dislipidemia, DM
Eventos CV previos
Alergias
Sildenafil nas ultimas 24h

HMF de doenca coronariana

Higienizou as mão e pediu permissão para examinar o paciente
Solicitou PA nos dois membros

33
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde, em atendimento de demanda espontânea, e recebe o paciente Fernando, 3 anos, trazido pela mãe Angélica, por queixa de tosse. Angélica, professora da escola municipal, já acompanha há muitos anos na UBS e, após anos na fila de adoção, conseguiu ter dois filhos Fernando e Miguel, de 9 meses. Como vida de mãe não é fácil, ela já está na UBS, preocupada com o seu filho mais velho - não para rotina, como esperava (já que nunca tiveram acompanhamento prévio). Angélica refere que, na última semana, Fernando estava “resfriado” com febre, tosse seca e coriza, mas desde ontem, já sem febre, começou a apresentar uma tosse “estranha”. Ela conta que o filho tem acessos de tosse, chegando até a vomitar depois, sem contar o barulho estranho que faz para recuperar o fôlego depois de tossir.

Tarefa 01:
Diante da principal hipótese diagnóstica, solicite um exame de imagem e um exame laboratorial que poderiam contribuir na investigação do paciente e as alterações esperadas em cada um.

Tarefa 02:
Escreva o agente etiológico e os principais métodos de confirmação do diagnóstico.

Tarefa 03:
Considerando confirmada sua hipótese, cite as condutas para o caso - tanto no âmbito individual como coletivo.

A

Se está na lista de doenças de notificação compulsória para vigilância epidemiológica, muita atenção! É sempre uma bom tema para ser cobrado na prova de preventiva, já que há medidas coletivas desencadeadas por uma moléstia individual. Aqui, foi a vez da Coqueluche! Esse tema já caiu na prova da USP SP e nada impede de cair em outras provas concorridas de residência médica. A chave dessa estação era reconhecer um caso suspeito de coqueluche em uma criança sem acompanhamento médico prévio (leia sem vacinação!!!!), depois disso, bastava lembrar de como realizar o diagnóstico e as condutas pertinentes ao caso. Lembrando que é essencial ter em mente tanto uma abordagem individual quanto coletiva – incluindo investigação de contactantes, busca ativa de casos e notificação para a vigilância epidemiológica. É só não esquecer dessa abordagem “preventiva”, que era tranquilo! Fechou mais uma?

34
Q

Você é o médico da Unidade de Pronto Atendimento de uma pequena cidade do interior de São Paulo e recebe um paciente, 40 anos, com queixa de náuseas, dor abdominal, diarreia há 24h que evoluiu hoje com visão turva, dificuldade para engolir e boca seca. Relata ter notado também uma fraqueza súbita e descendente em membros superiores. Paciente nega viagens recentes, uso de medicações, vícios, comorbidades, alergias e refere ter sido vacinado só quando criança. Ao ser questionado, relata que participou de uma degustação de queijos, vinhos e conservas ontem, de produção própria, na casa de um amigo. Ao exame neurológico, paciente apresentava fraqueza muscular flácida simétrica em membros superiores, sem alterações de sensibilidade, além de alterações faciais, conforme Imagem 01.

Tarefa 01:
Escreva a sua principal hipótese diagnóstica e agente etiológico relacionado.

Tarefa 02:
Cite a fisiopatologia dos achados clínicos do paciente e o método diagnóstico para confirmação da hipótese.

Tarefa 03:
Dê as condutas pertinentes ao caso.

A
35
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e a próxima paciente da sua agenda é Amanda, 27 anos, que vem à consulta de rotina. Deseja emagrecer

Tarefa 01:
Realize o atendimento inicial.

Tarefa 02:
Dê as condutas e orientações pertinentes ao caso.

A
36
Q

Você é o médico de uma Unidade de Pronto Atendimento de Mairiporã/SP e recebe Fábio, 27 anos, por queixa de febre e mal estar. Paciente refere que apresentou quadro de febre, calafrio, mialgia e prostração iniciado há 4 dias, evoluiu com melhora ontem, porém, hoje, apresentou piora da febre, além de sangramento nasal e gengival. Quando questionado, paciente refere que no último final de semana, fez uma viagem de ecoturismo com um grupo de amigos - mas que só se sentiu mal, depois de quase uma semana da viagem. Paciente nega comorbidades, medicações de uso contínuo, uso de drogas, alergias ou exposição sexual de risco, refere também não ser vacinado desde a infância.

Tarefa 1:
Considerando a principal hipótese diagnóstica, indique os exames laboratoriais que podem contribuir para avaliação e estratificação de risco do paciente.

Tarefa 2:
Cite dois sinais clínicos de gravidade presentes no caso do paciente e indique o(s) exame(s) a ser(em) solicitados para diagnóstico.

Tarefa 3:
Diante da confirmação do caso, dê as condutas do ponto de vista epidemiológico.

A
37
Q

Em uma pesquisa para estabelecer o valor de um metabólito urinário como teste diagnóstico para uma doença recém descoberta, determinou-se que o ponto de corte ideal fosse 30 U/mL para considerar o resultado como positivo - conforme o gráfico a seguir. Considere outros dois pontos de corte 20 U/mL e 40 U/mL para análise das tarefas desta estação.

Tarefa 01:
Cite as alterações de sensibilidade e especificidade do teste, caso o ponto de corte considerado fosse 40 U/mL e em que situação seria benéfica essa mudança.

Tarefa 02:
Cite as alterações de sensibilidade e especificidade do teste, caso o ponto de corte considerado fosse 20 U/mL e em que situação seria benéfica essa mudança.

Tarefa 03:
Considere uma população com alta prevalência dessa doença, cite o que seria esperado em relação ao valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, sensibilidade e especificidade.

A
38
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e o próximo paciente da sua agenda é o Francisco, 65 anos, que vem para receber orientações sobre o uso correto de insulina NPH e regular. Paciente, em acompanhamento em atenção secundária com endocrinologista por diabetes mellitus tipo 2 de difícil controle, buscou UBS por dificuldades na técnica de aplicação da insulina.

Tarefa 01:
Dê as orientações pertinentes ao paciente em uso de insulinoterapia

Tarefa 02:
Demonstre a forma correta de aplicação da insulina em manequim.

A
39
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e a próxima paciente da sua agenda é Mariana, 28 anos, primigesta que irá viajar para zona de risco para zika vírus e vem à consulta em busca de orientações.

Tarefa 01:
Dê as orientações pertinentes sobre transmissão e prevenção da infecção.

Tarefa 02:
Escreva três alterações que podem estar presentes na infecção congênita pelo zika vírus.

Tarefa 03:
Considerando que microcefalia é uma das manifestações da infecção congênita pelo zika vírus, demonstre a medida do perímetro cefálico e cite outra infecção congênita que cause microcefalia.

A

O zika é mais uma arbovirose de notificação compulsória, e deve ser imediata quando falamos de gestantes

40
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e recebe paciente José, 42 anos, em demanda espontânea trazido por sua esposa Márcia por queixa de dor abdominal. Paciente relata dor abdominal, em cólica, difusa, recorrente, com piora progressiva, associada a náuseas e vômitos. Acompanhante relata que, além das crises de dor abdominal, paciente também tem apresentado surtos de agressividade e dificuldade de fazer cálculos que antes fazia de cabeça. Paciente nega comorbidades conhecidas, medicações de uso contínuo, vícios ou alergias. Refere também que mora com a esposa e seus dois filhos em casa de alvenaria e trabalha em uma empresa de reciclagem de baterias automotivas há anos. Ao exame físico, paciente apresentava abdome doloroso à palpação difusa e com oroscopia conforme Imagem 01 – sem outras alterações dignas de nota.

Tarefa 01:
Indique a hipótese diagnóstica mais provável e o exame confirmatório.

Tarefa 02:
Cite outras manifestações clínicas que poderiam estar presentes no caso, além de outras exposições ocupacionais que relacionadas.

Tarefa 03:
Dê as condutas pertinentes ao caso.

A

Qualquer acidente de trabalho ou doença ocupacional deve ser notificada para a vigilância epidemiológica, além disso, também está indicada a abertura do CAT.

41
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde, em atendimento de demanda espontânea, e recebe a paciente Lígia, 45 anos, personal trainer, com diagnóstico recente de hipertensão arterial sistêmica. Paciente busca atendimento, demonstrando bastante ansiedade e medo pelo fato de sua vizinha ter aferido sua pressão arterial pela manhã e detectado que a mesma estava 145x90 mmHg. Preocupada, fez uma busca na internet para entender melhor a sua doença e descobriu que a hipertensão pode ser causa de infarto do coração (sic). Como seu pai teve um infarto aos 76 anos, está muito angustiada com a gravidade da sua doença. Paciente leu que há um exame revolucionário para prever a chance de infartar, chamado angiotomografia com escore de cálcio, e relata que gostaria de fazer para se prevenir.

Ao exame físico, paciente em bom estado geral, corada, hidratada e afebril, com PA 140x90 mmHg, FC 75 bpm, SatO2 99% em ar ambiente, FR 17 irpm, altura 1,70 e peso 76 kg. Sem outras alterações dignas de nota.

Tarefa 01:
Preencha o prontuário (campos S, O, A) de acordo com o registro clínico orientado por problemas (modelo SOAP).

Tarefa 02:
Dê as orientações pertinentes para a paciente, com base nas suas queixas e anseios.

A

Estação muito interessante da USP-SP, cobrada em 2018, avaliando tanto conhecimento sobre o método SOAP, como também prevenção quaternária e habilidades de comunicação.

Na primeira tarefa, o candidato deveria registrar as informações da consulta pelo método SOAP - um acrônimo que representa a estrutura de uma consulta orientada por problemas:
S - Subjetivo - registro das informações contadas pelo paciente - motivo da consulta, história clínica, análise subjetiva da doença
O - Objetivo - registro dos dados objetivos - do exame físico ou de exames complementares
A - Análise - lista de problemas e das hipóteses diagnósticas P - Plano - plano terapêutico para os problemas elencados Para quem conhecia o método SOAP, essa parte foi moleza!
A segunda parte da estação era baseada na interação com a atriz – o candidato deveria acalmar a paciente, contornar os seus medos e convencê- la da ausência de indicação de realizar uma angiotomografia com escore de cálcio. Basicamente, era um exercício de prevenção quaternária que requeria habilidades de comunicação e empatia. Belezinha, moçada? Bora pra mais uma!

42
Q

Você é o médico de uma Unidade de Trauma em São Paulo e recebe um paciente, 28 anos, vítima de trauma moto vs. automóvel. Paciente, motorista de aplicativo, colidiu com um carro que avançou o sinal vermelho em alta velocidade. Motociclista foi ejetado e encontrado a alguns metros de distância do local do trauma. Paciente, vítima de TCE grave, chega ao serviço com glasgow 3, já entubado pela equipe de resgate por rebaixamento do nível de consciência. Paciente é atendido, conforme ATLS, mantido com ventilação adequada, estável hemodinamicamente, porém sem melhora do nível neurológico. Paciente é encaminhado à tomografia de crânio, sendo evidenciado hematomas subdurais extensos, associados a múltiplos focos hemorrágicos intraparenquimatosos de contusão cerebral. Sem condição de abordagem cirúrgica, paciente é mantido em observação clínica, sem mudança do status neurológico.

Tarefa 01:
Dada condição neurológica do paciente, indique os pré requisitos a serem preenchidos para abertura do protocolo de morte encefálica.

Tarefa 02:
Considere que foram descartados fatores confundidores e que paciente foi mantido em observação por mais de 6 horas, com sinais vitais estáveis, cite os passos a serem realizados no protocolo de morte encefálica.

Tarefa 03:
Considere que você é capacitado para realização do protocolo de morte encefálica e realizará o primeiro exame clínico do paciente, cite como deverá ser avaliada a função do tronco cerebral.

Tarefa 04:
O paciente foi avaliado por dois médicos especialistas com constatação de coma aperceptivo sem reflexos de tronco cerebral, com eletroencefalograma sem sinais de atividade elétrica e teste de apneia sem movimentos respiratórios após 10 minutos de avaliação. Sendo confirmada morte encefálica, indique os procedimentos que devem ser realizados a partir dessa constatação.

A
43
Q

Você é médico infectologista e participará de uma entrevista na rádio local de uma cidade no interior de São Paulo para tirar dúvidas dos ouvintes sobre a “gripe”, infecção causada pelo vírus influenza.

Tarefa Única:
Responda aos questionamentos dos ouvintes.

A
44
Q

Na vigência de uma pandemia, a sociedade científica se deparou com o desafio de desenvolver um método diagnóstico eficaz e seguro para a infecção pelo SARS CoV2. Abaixo está representado graficamente um dos primeiros testes que surgiram, através da Curva ROC (Foto 01). Além do desenvolvimento técnico do método, a escolha de um “cutoff-point” - ponto de corte entre os doentes e os não doentes - é essencial para definir as características inerentes ao teste diagnóstico.

Tarefa 01:
Indique os pontos de corte que garantem, respectivamente: maior sensibilidade, maior especificidade e maior poder discriminatório.

Tarefa 02:
Considerando que o ponto de corte definido tenha sido “A” e a característica por ele definida, explique a interpretação de um resultado positivo para SARS CoV2 neste teste (1).

Tarefa 03:
Considerando que o ponto de corte definido tenha sido “C” e a característica por ele definida, explique a interpretação de um resultado positivo para SARS CoV2 neste teste (2).

Tarefa 04:
No contexto de uma pandemia, você optaria pelo uso do teste (1) - com ponto de corte A - para testagem da população?
Caso a resposta seja “sim”, indique a principal vantagem de optar por este teste.
Caso a resposta seja “não”, indique a principal desvantagem de optar por este teste.

A
45
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e recebe na demanda espontânea Jéssica, 28 anos, trazendo seu filho Miguel, 4 meses, por “machucado” em braço direito. Mãe relata que, desde a vacina que fez na maternidade, apresenta essa lesão que, diferente do seu outro filho, não desapareceu e está ainda maior - conforme foto 01. Mãe nega qualquer outra queixa, seu bebê já acompanha na UBS, está em aleitamento materno exclusivo, com desenvolvimento pondero-estatural e neuropsicomotor adequados e vacinação em dia.

Tarefa 01:
Cite sua hipótese diagnóstica e o evento desencadeador.

Tarefa 02:
Frente a sua hipótese diagnóstica, dê as condutas individuais e coletivas pertinentes ao caso de Miguel.

Tarefa 03:
Explique as principais características da vacina BCG e a progressão esperada da sua cicatriz.

A

Aqui, atendemos um lactente hígido com queixa de úlcera em local de aplicação de “uma das vacinas que tomou na maternidade”, com evolução de 4 meses. Ao avaliar o braço do paciente, você observa uma úlcera com diâmetro superior a 1 cm, evoluindo há mais de 12 semanas - identificamos um dos eventos adversos local da vacina BCG. Nesses casos, além de notificar, está indicado o tratamento com isoniazida, limpeza local e acompanhamento do paciente por pelo menos 3 meses após suspensão do antimicrobiano.

45
Q

Você é o médico de família de uma Unidade Básica de Saúde e recebe Paula, 46 anos, e sua filha Marina, 15 anos, para consulta de rotina. Marina é uma adolescente hígida e eutrófica, com boa relação familiar e dedicada aos estudos, enquanto, Paula, sua mãe, é uma paciente com sobrepeso, sem comorbidades conhecidas, que não faz uso de medicações de uso contínuo, em investigação de um quadro de hipertensão, dado que apresentou níveis pressóricos de 135x80 mmHg. Como bom médico da atenção primária à saúde, além de acolher as demandas das pacientes, você dedicou parte da consulta para medidas de prevenção de doenças e promoção da saúde.

Tarefa 01:
Diferencie, conceitualmente, uma medida de prevenção primária de secundária.

Tarefa 02:
Cite três medidas de prevenção primária para a paciente Marina.

Tarefa 03:
Cite três medidas de prevenção secundária para a paciente Paula.

A

Lembrando que a prevenção terciária visa à reabilitação do paciente e a quaternária evitar excesso de intervenções médicas que possam trazer prejuízo ao doente.

46
Q

Você é médico do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids de São Paulo e recebe paciente Douglas, 27 anos, recém diagnosticado com HIV. Paciente conta que fez sorologias no posto de saúde, por “desencargo de consciência”, e que apresentou dois testes positivos para HIV, com resultado confirmatório. O médico responsável não tomou nenhuma conduta, exceto pela solicitação de alguns exames e encaminhamento para o CRT.

Tarefa 01:
Considerando os exames trazidos pelo paciente (Imagem 01), dê as condutas pertinentes do ponto de vista individual e coletivo.

Tarefa 02:
Paciente mostra-se disposto a iniciar a Terapia Antirretroviral, compreendendo a necessidade de uso ininterrupto das medicações. Cite quais as drogas de 1a escolha e indique no ciclo de vida do vírus HIV (Imagem 02) o ponto de atuação de cada uma das drogas.

Tarefa 03:
Cite três doenças infecciosas definidoras de AIDS.

A
47
Q

A Vigilância Epidemiológica visa promover a detecção e prevenção de doenças e agravos transmissíveis à saúde e seus fatores de risco. A lista de agravos de notificação compulsória pelos profissionais de saúde é constantemente revisada, tanto em função da situação epidemiológica das doenças, como pela emergência de novos agentes. A pandemia do novo coronavírus (SARS CoV2) exigiu mudanças na vigilância de síndrome gripal e SRAG, tornando obrigatória e imediata a notificação da suspeita de infecção por COVID-19.

Tarefa 01:
Como a vigilância epidemiológica está em constante renovação, são necessários critérios para nortear os agravos que exigem notificação. No caso da infecção por SARS CoV2, o conceito de surto/epidemia indica necessidade de vigilância dessa doença. Defina os outros critérios utilizados para guiar a vigilância epidemiológica.

Tarefa 02:
Cite três doenças de notificação compulsória semanal.

Tarefa 03:
Além da notificação compulsória, existe um modelo de vigilância “sentinela” realizada em unidades de saúde selecionadas, com participação facultativa, para monitorar indicadores de saúde chave que sirvam como alerta precoce para a vigilância. Cite três agravos de notificação em unidade sentinela.

A
48
Q

Você é o médico do SESMT de um Hospital de Guarulhos, responsável pelo atendimento dos seus profissionais e colaboradores, e recebe o enfermeiro Fernando, 42 anos, previamente hígido, por queixa de tosse há 3 dias. Paciente refere que iniciou quadro súbito de febre, tosse seca e mialgia, acompanhada de anosmia e disgeusia há 3 dias, evoluindo hoje com piora da tosse. Relata não ter buscado nenhum serviço de saúde até o momento. Ao exame físico, paciente encontra-se em bom estado geral, orientado em tempo e espaço, febril, FC 96 bpm, PA 125x70 mmHg, eupneico em ar ambiente, satO2 95%. No exame pulmonar, apresenta MV+ bilateralmente com esparsos roncos de transmissão difusos, sem sinais de desconforto respiratório.

Tarefa 01:
Indique o(s) exame(s) diagnóstico(s) confirmatório(s) que você solicitaria para o profissional.

Tarefa 02:
Considerando que você está com a paramentação adequada, demonstre a coleta de amostra nasorofaríngea a ser utilizada para o diagnóstico.

Tarefa 03:
Considere que Fernando apresentou PCR para SARS CoV2 detectável, dê as orientações ao paciente e indique as medidas coletivas pertinentes.

A
49
Q

Você é o médico de uma Unidade de Pronto Atendimento no interior de Minas Gerais e recebe paciente Márcio, 48 anos, trabalhador rural por queixa de dificuldade em abrir a boca e “corpo duro”. Paciente relata passagem prévia na mesma UPA onde foi submetido à exploração cirúrgica de ferida em região plantar, com retirada do fragmento de madeira e drenagem de secreção purulenta.

Ao exame, paciente consciente e orientado, com fácies de dor, com hipertonia de masseteres e contração da musculatura cervical, além de lesão pérfuro-contusa em região plantar, de 4cm, com crostas em bordas, edema e hiperemia local. Paciente apresentava-se com hipertonia muscular generalizada, com espasmos ao estímulo - conforme imagem 01.

Tarefa 01:
Indique a hipótese diagnóstica mais provável, o agente etiológico associado e o modo de transmissão.

Tarefa 02:
Cite dois indicadores de mau prognóstico no tétano acidental.

Tarefa 03:
Considerando que o tétano é uma doença prevenível, indique como deveria ter sido feita a prevenção primária e a abordagem do acidente perfurocortante (considere ausência de comprovação vacinal).

A