Proteinas Flashcards
(20 cards)
Quais as principais funções das proteínas?
Transporte de metabolitos, excreção, nutrição, manutenção da temperatura corporal, homeostasia (regulaão acido-base), hemóstase (coagulação), defesa e potenciar reações catabólicas.
O que medeia a resposta de fase-aguda de inflamação?
As proteínas.
Como se inicia a resposta inflamatória de fase aguda?
Em processos inflamatórios há a libertação de citocinas IL-1, IL-6, IL-7 e TNF, havendo a sinalização do patógeno ou promoção da inflamação. Estas vão se ligar aos hepatócitos que vão depois iniciar a síntese proteica de fase aguda (resposta positiva) ou parar a produção de proteínas (resposta negativa). As principais proteinas intervenientes nestas respostas são a haptoglobina, fibrinogénio, PCR e SAA.
Depois disto há o aumento da temperatura corporal para limitar o crescimento dos patógenos e estimular as células do sistema imunológico.
Há depois a leucocitose, a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular (mobilização imunológica) e por fim a produção de radicais livres (óxido nítrico que potencia a resposta e eliminação dos patógenos).
Em que situações aparecem as diferentes proteínas inflamatórias?
O fibrinogénio aparece em casos de lesão devido à produção de coágulos de fibrina.
A PCR é um marcador inespecífico de infeção ou inflamação.
A haptoglobina em casos de inflamação e infeção aumenta. em hemólise ou lesão do fígado diminui porque ou se liga á hemoglobina livre deixada pelos eritrócitos hemolisados ou não é produzida. É importante nas infeções pois ao se ligar ao ferro impede que as bactérias o usem para crescimento.
A SAA aumenta.
Para que serve a PCR?
Atua na imunidade inata do individuo, ativado a via clássica do complemento, reconhece e liga-se a bactérias, marcando-as para que os macrófagos/neutrófilos as fagocitem.
Em que situações é normal haver uma hiperproteinemia?
Esta condição está muitas vezes associada á resposta corporal face a alguma infeção ou inflamação, como cirrose hepática, lúpus eritematoso sistémico, mieloma múltiplo, hepatite ativa crónica e infeções bacterianas crónicas.
Esta pode também ser provocada pela desidratação do individuo, devido a vómitos, diarreia ou acidose diabética onde não se trata de uma hiperproteinémia real e sim de uma pseudo- hiperproteinemia, uma vez que a produção de proteínas não aumentou e sim a redução de liquido, aumentando a concentração destas no sangue.
O que pode provocar uma hipoproteinemia ?
Pode ser provocada por diversas patologias. Entre elas hepatopatias com diminuição de síntese de proteinas, perdas renais de proteinas (urina hiperproteinemica), desnutrição (por falta de ingestão ou má absorção), hemorragias severas, queimaduras severas e hipertiroidismo.
Nos resultados laboratoriais esta pode também ser provocada por uma hemodiluição onde há mais liquido que o normal e a concentração de proteinas presente diminui.
Quais os fatores que fazem alterar a quantidade de proteinas totais?
Alteram segundo o estado nutricional, função renal ou hepática, inflamações ou doenças crónicas e hidratação.
A albumina é cerca de 40% das proteinas totais.
Falso. Entre 50%-60%
As proteinas totais estão entre 6,0. 8,3g/dl e a albumina entre 2-3,5g/dl.
Falso as proteinas totais tê o valor certo mas a albumina encontra-se entre 3,5-5g/dl.
Que métodos de deteção podem ser usados para detetar as proteinas?
Espectrofotometria, turbidimetria, nefelometria, eletroforese e imunoeletroforese.
Qual a diferença entre a espectrofotometria e a turbidimetria/nefelometria?
Nas duas ultimas técnicas formam-se complexos que não absorvem luz, dispersando-a, ao contrário da espectrofotometria onde os complexos absorvem luz. A nefelometria é a mais sensível.
A turbidimetria é mais sensível que a nefelometria.
Falso, a nefelometria deteta melhor os compostos de baixas concentrações que a turbidimetria, porque só lê a luz desviada destas particulas, ao contrário da turbidimetria que lé a luz transmitida.
A eletroforese indica a proteína especifica existente.
Falso, a eletroforese deteta grupos de proteinas com características idênticas.
Como acontece a eletroforese?
Há a migração das proteinas na base de acetato de celulose. Estas vão migrar do cátodo (tem carga negativa, logo atrai as de carga positiva) para o ânodo (com carga positiva) segundo a sua carga negativa e o seu peso molecular. Há então diferentes intensidades de cor segundo a quantidade de proteinas existentes na banda.
Como se fazem os gráficos de eletroforese?
O densitómetro lê a intensidade da cor das bandas, formando o gráfico a partir daí.
Quais as causas de aumento ou diminuição de albumina?
Os casos de diminuição de albumina têm haver com a dificuldade de síntese ou absorção de proteinas ou febre.
Em casos de mieloma múltiplo encontra-se que achado na eletroforese?
É possível detetar um pico M, que corresponde a uma imunoglobulina que é denominada de Bence Jones.
O que é a imunoeletroforese?
É a adição de anti-soro à eletroforese para diferenciar imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM) e as cadeias K e Lamda.
Que doença pode ser detetada pela imunoeletroforese?
O mieloma Múltiplo uma vez que nesta a relação das cadeias K e lamda encontra-se alterada. Ou só há cadeias K ou a proporção de cadeias lamda é mínima.