Protocolo ACERTO - Recuperação Pós-operatória Flashcards

(108 cards)

1
Q

Estado Nutricional

Consequências da desnutrição para o paciente no perioperatório (6)

A
  1. Retardo de cicatrização
  2. Aumento de infecção
  3. Maior gasto hospitalar
  4. Maior permanência hospitalar
  5. Complicações 1,6x maior
  6. Maior morbi-mortalidade
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2
Q

Estado Nutricional

1° passo

A

Triagem do risco nutricional

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3
Q

Estado Nutricional

Ferramenta utilizada para a Triagem

A

NRS-2002

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4
Q

Estado Nutricional

Perguntas iniciais do NRS-2002 (4)

A
  1. O IMC é menor que 20,5?
  2. O doente perdeu peso nos últimos 3 meses?
  3. O doente teve redução na sua ingesta alimentar na última semana?
  4. O doente está gravemente doente (ex: UTI)

Se sim para qualquer uma das perguntas, avaliação adicional

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5
Q

Estado Nutricional

Na avaliaçao adicional do NRS-2002, pontuação que indica risco nutricional

A

> = 3 pontos

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6
Q

Estado Nutricional

2° passo

A

Realizar a avaliação do estado nutricional

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7
Q

Estado Nutricional

Quem realiza o 2° passo?

A

Nutricionista capacitado

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8
Q

Estado Nutricional

Ferramentas utilizadas na avaliação nutricional (2)

A
  1. Avaliação Subjetiva Global (ASG)
  2. Força de prensão palmar
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9
Q

Estado Nutricional

Classificação ASG (3)

A
  1. ASG-A: Bem nutrio
  2. ASG-B: Moderado ou risco de destrição
  3. ASG-C: Desnutrido grave

Risco B ou C: Intervençao Nutricional Mediada (Internutri)

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10
Q

Estado Nutricional

Internutri

A

Intervenção imunomoduladora e precoce, durante 5 a 7 dias no pré operatório de cirurgias grandes

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11
Q

Estado Nutricional

Força de preensão palmar

A

Com dinamômetro, para avaliar força funcional de musculo esquelético

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12
Q

Estado Nutricional

4 pontos que indicam risco nutricional grave por si só

A
  1. Perda não intencional de 10-15% de peso corporal em 6 meses
  2. IMC < 18,5
  3. ASG-C
  4. Albumina sérica < 3 mg/dl
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13
Q

Estado Nutricional

Calcular necesidade nutricioal do paciente (2)

A
  1. Padrão-ouro: calorimetria indireta
  2. Fórmulas preditivas: Equação de Harris-Benedict
  3. Regra de bolso: 25-30 kcal/kg/dia
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14
Q

Estado Nutricional

Suplementação proteica

A

1,5-2 g/kg/dia

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15
Q

Estado Nutricional

Indicações de nutrição parenteral (3)

A
  1. Trato digestório não pode ser utilizado
  2. Nutrição está insuficiente por VO ou TNE
  3. No PO em vigência de complicações que impeçam a utilização do trato digestivo por tempo superior a 5 dias
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16
Q

Jejum peri-operatório

Jejum de alimentos pelo tipo no pré operatório (5)

A
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17
Q

Jejum peri-operatório

Prescrever no pre operatorio

A

Maltodextrina 12% 200 ml ou malto + proteinas 2-6h pre op

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18
Q

Jejum peri-operatório

V OU F: Jejum prolongado leva a uma pior REMIT

A

Verdadeiro

Aumenta resist. insulínica do pct

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19
Q

Jejum peri-operatório

No pós operatório, quando devo retomar a dieta do paciente?

A

O mais rápido possível (até 24h)

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20
Q

Jejum peri-operatório

Tempo em que posso começar dieta VO em cirurgias de TGI superior

A

24h

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21
Q

Dieta imunomoduladora

Composição (3)

A
  1. Hiperproteica
  2. Arginina
  3. Omega 3

500-1000 ml

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22
Q

Dieta imunomoduladora

Tempo de duração (3)

A
  1. ASG-B ou ASG-C: 5-7 dias pre op
  2. Idoso ou cancer: 14 dias pre op
  3. Desnutrição grave: associar mais 5-7 dias pós-op
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23
Q

Tabagismo

Suspender quando

A

4-6 semanas antes da cirurgia

Reduz omplicações em até 40%

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24
Q

V OU F: Controle glicêmico do paciente no pré-operatório reduz complicações, tempo de internação, tempo de cicatrização de ferida, etc

A

Verdadeiro

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25
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico V OU F: TEV é a principal causa evitável de óbito cirúrgico
Verdadeiro
26
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Proporção de TEV em mulheres operadas
1/140
27
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico 2 principais fatores que alteram mortalidade do TEV no pct cirúrgico
1. Mobilização precoce 2. Profilaxia anticoagulante adequada
28
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Fatores de risco para TEV (9)
1. Tipo e extensão da cirurgia 2. Tempo de internação 3. TEV prévio 4. Câncer 5. Imobilidade 6. Sepse recente 7. Acesso venoso central 8. Gravidez ou puerpério 9. Estados de hipercoagulabilidade
29
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Calculadora de risco no paciente cirúrgico
Modelo de Caprini
30
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Pontuação e riisco no caprini (4)
Caprini 0 = risco muito baixo (<0,5%) Caprini 1 a 2 = baixo risco Caprini 3 a 4 = risco moderado Caprini >= 5 = risco alto (6%)
31
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Conduta no paciente com risco muito baixo
Deambulação precoce
32
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Mobilização (deambulação) ultraprecoce, fundamentos (5)
1. 2h fora do leito no mesmo dia da cirurgia 2. Nos dias seguintes, 6h fora do leito 3. Fisioterapia 3. Metas diárias (check-list) 4. Analgesia adequada/pouca sedação
33
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Outros benefícios da deambulação precoce (9)
1. TEV 2. Pneumonia 3. Atelectasia 4. Íleo prolongado 5. Perda de massa magra 6. Catabolismo 7. Atrofia Muscular 8. Resistência a insulina/hiperglicemia 9. Redução no tempo de internação
34
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Pré-requisitos para mobilização precoce (2)
1. Estabilidade hemodinâmica 2. Fisiológicamente instável (consciente, lúcido, orientado)
35
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Opções para pacientes que não preencham requisitos (2)
1. Exercícios passivos 2. Estimulação elétrica
36
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Conduta pacientes baixo risco (caprini) 1 ou 2
Métodos mecânicos
37
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Métodos mecânicos de profilaxia (3)
1. Compressão pneumática intermitente 2. Meias compressvias 3. Bomba de pé venosa
38
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Quando iniciar e tirar método mecânico
Iniciar antes da cirurgia, retirar na alta
39
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Conduta risco moderado
Métodos farmacológicos
40
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Conduta risco alto
Farmacológico + mecânico
41
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Opções de anticoagulantes profiláticos (2)
1. Heparina não-fracionada 2. Heparina de baixo peso molecular (enoxa)
42
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico HNF Risco
Trombocitopenia
43
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico HBPM risco
IRA
44
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Dose e posologia HNF
5000 UI Iniciar 2h antes da cirurgia 8/8h ou 12/12h por 7 dias
45
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Dose e posologia HBPM
1 mg/kg 12h antes ou após a cirurgia por 4-7 dias se alto risco: 4 semanas
46
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Cirurgias com alto risco para TEV (3)
1. Ortopédicas 2. Câncer 3. ABD de grande porte | Utilizr profilaxia extendida
47
# Prevenção de TVP/TEP no paciente cirúrgico Indicações filtro de veia cava (3)
1. CI aanticoagulantes 2. Recorrência apesar de TTO farmacológico adequado 3. Cirurgia nos últimos 30 dias de TEV
48
# Preparo mecânico do cólon Riscos (3)
1. Espolia o paciente 2. Pode levar a DHE 3. Maior necessidade de hidratação pré e intraoperatória
49
# Preparo mecânico do cólon Quando indicar?
A critério do cirurgião, pode auxiliar na video ou na colonoscopia intraoperatória
50
# Hidratação venosa perioperatória Riscos de hiperhidratação (9)
1. Edema generalizado 2. EAP 3. Diminuiçao de oxigenação sanguinea 4. Edema esplâncnico 5. Aumento da PIA 6. Diminuição de fluxo mesentérico 7. Íleo paralítico 8. Aumento da permeabilidade de mucosas 9. Prejuízo da cicatrização
51
# Hidratação venosa perioperatória Se possível, evitar fluidos no:
pré-operatório
52
# Hidratação venosa perioperatória Fluido-responsividade
Elevação significativa do DC >= 10-15% após expansão volêmica
53
Melhor método para avaliação da fluidoresponsividade
Elevação passiva das pernas (EPP)
54
# Hidratação venosa perioperatória EPP
Elevar a perna do paciente por 1 minutos, simulando uma hipervolemia e avaliar responsividade
55
# Hidratação venosa perioperatória Prâmetros do status flúidico (11)
**1. História 2. Alteração de peso 3. Balanço hídrico 4. Débito urinário 5. PA** 6. TEC 7. Resposta autonômica (palidez e sudorese) 8. Turgos cutâneo diminuido 9. Língua seca 10. Fácies toxemica 11. Bioquímica sérica e urinária
56
Riscos da expansão volemica com cristalóide
1. Restauro lento e inadequado do volume intravascular 2. Pode levar a piora do fluxo microvascular, integridade endotelial e oxigenação tecidual 3. Inflamação endotelial (estudos novos)
57
# Hidratação venosa perioperatória Vantagem do Ringer lactato em relação ao SF
Baixos efeitos colaterais, sem DHE ou distúrbios de coagulação
58
# Hidratação venosa perioperatória Tendência atual da fluidoterapia perioperatória é mais _ (restritiva/liberal)
Restritiva | Alvo-dirigida
59
# Hidratação venosa perioperatória Fatores que interferem negativamente na volemia do paciente cirúrgico (3)
1. Jejum prolongado pre op 2. Preparo do colon 3. Atraso na dieta do pos op
60
# Hidratação venosa perioperatória Se for necessário jejum prolongado, conduta
Cristaloide balanceado 2 ml/kg/h
61
# Hidratação venosa perioperatória Quantidade de fluido de reposição baseado no tempo de jejum (4)
1. 2h = nada 2. 2-4h = 0,5 ml/kg/h 3. 4-6h = 1 ml/kg/h 4. > 8h = 1,5 ml/kg/h
62
# Hidratação venosa perioperatória Reposição baseada na perda de água para o 3° espaço (3)
1. OP de pequeno porte = 2 ml/kg/h 2. Méio porte = 4 ml/kg/h 3. Grande porte = 6 ml/kg/h
63
# Hidratação venosa perioperatória Reposição sanguínea (2)
1. Até 7 ml/kg ou Ht > 25-30%: Coloide 1:1 ou cristaloide 3:1 2. Ht < 25-30%: CH
64
# Hidratação venosa perioperatória Reposição de perdas insensíveis
1 ml/kg/h
65
# Hidratação venosa perioperatória Se hipotensão por choque neurogênico
Vasopressor, se necessário cristalóide
66
# Hidratação venosa perioperatória Volume no pós operatório
Atingir balanço hídrico próximo a zero, só pra quem precisa
67
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO Fatores de risco (4)
1. Seo feminino 2. História prévia 3. Ausência de tabagismo 4. Uso de opióides no PO | Cada um pontua 1 ponto
68
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO Pontuação e risco (3)
1. Baixo (0-1) 2. Moderado (2) 3. Alto (3-4)
69
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO Conduta no paciente moderado risco
Monoterapia
70
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO CConduta paciente alto risco
2 ou 3 fármacos
71
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO Estratégias anestésicas (7)
1. Anestesia regional se possível 2. Propofol 3. O2 suplementar 4. Hidratação 5. Evitar N2O 6. Evitar anestésicos voláteis 7. Evitar opióides ao máximo no intraoperatório
72
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO Opções de fármacos (4)
1. Ondasetrona 2. Droperidol 3. Dolaetrona 4. Dexametasona
73
# Prevenção de náuseas e vômitos no PO Medicamento de primeira escolha
Ondasetrona
74
# Uso racional de sonda nasogástrica e drenos Princípio básico
Evitar sempre que possível1 Ela é terapêutica, não profilática
75
# Uso racional de sonda nasogástrica e drenos Cirurgia com indicação de dreno de rotina
Esofagectomia
76
# Informação pré operatória Explicar sobre todo o protocolo ACERTO para o paciente, incluindo: (5)
1. Terapia nutricional pre operatoria 2. Jejum pre operatorio 3. Tipo de cirurgia 4. Deambulação precoce 5. Reintrodução da dieta no PO
77
# Informação pré-operatória Porque reduzir ansiedade e medo do paciente?
Reduz REMIT
78
# Analgesia Objetivos do controle da dor (4)
1. Aliviar sorimento 2. Mobilização precoce 3. Reduzir internação 4. Satisfação do paciente
79
# Analgesia Modelo atual de analgesia
Multimodal
80
# Analgesia Opioide agonista, principal
Morfina
81
# Analgesia Efeitos colaterais opióides agonistas (8)
1. Vômito 2. Prurido 3. Euforia 4. Depressão respiratória 5. Retenção urinária 6. Íleo prolongado 7. Sedação 8. Atrasa recuperação PO
82
# Analgesia Características dos novos opióides agonistas parciais e novos agonistas/antagonistas
Menos efeitos colaterais Menor potência analgésica
83
# Analgesia Tramadol, efeito de ação
Bloqueia recaptação de serotonina e norepinefrina
84
# Analgesia Efeito colateral tramadol
Náusea e vomitos
85
# Analgesia Princípio do protocolo ACERTO
Evitar opiáceos sempre que possível
86
# Analgesia Mecanismo de ação AINE
Inibidores da COX, bloqueando a conversão do áido araquidônico em prostaglandina, ciclinas, etc
87
# Analgesia V OU F: Lidocaína intravenosa nao é uma boa opçao no PO
Falso | Poucos efeitos colaterais e melhor controle da dor
88
# Analgesia Analgesia peridural com cateter, riscos (4)
1. Maior risco de depressão 2. Hipotensão arterial 3. Migração do cateter para o espaço intravascular subaracnoideo 4. Abscesso e hematoma peridural
89
# Analgesia Opções para analgesia peridural com cateter (4)
1. Morfina 2. Bupivacaina 3. Epinefrina 4. Fentanil
90
# Analgesia Patient Controlled Analgesia
Analgésicos por demanda do paciente
91
# Analgesia Riscos do PCA (3)
1. Sedação e depressão respiratoria 2. Pode atrasar deambulação 3. Excesso de opioide
92
# Analgesia Opção de analgesia nas videolaparoscopias
Anestesia local no local das incisões dos trocateres
93
# Analgesia Analgesia Preventina e Preemptiva
Analgesia antes da incisão, modifica processamento do SNC e SNP a estimulos nociceptivos, reduz a sensibilização central, melhorando a hiperalgesia e alodinia
94
# Analgesia Opções para analgesia preventiva (4)
1. Anestésicos locais 2. AINE 3. Antidepressivos 4. Agonistas alfa-2 Associados a opioide | Pregabalina e gabapentina sao opções
95
# Antibióticos Classificação da cirurgia quanto ao potencal de infecção (4)
1. Classe I: Limpa 2. Classe II: Limpa/contaminada 3. Classe III: Contaminada 4. Classe IV: Infectada
96
# Antibióticos Classe I (Limpa) (3 condições)
1. FO não infectada 2. Ausência de processo inflamatório 3. Não invade trato geniturinário, gastrointestinal, respiratório
97
# Antibióticos Classe II: Limpa/Contaminada (2)
1. Invade TGI, geniturinário ou respiratório em condições controladas 2. Livre de contaminação não-habitual
98
# Antibióticos Classe III: Contaminada (4)
1. Feridas acidentais recentes 2. Operações com quebra maior da ténica estéril 3. Contaminação grosseira do TGI 4. Quando são encontrados processos inflamatórios não purulentos agudos
99
# Antibióticos Classe IV: infectada (4)
1. Ferida traumática antiga, com tecido desvitalizado 2. Infecções clínicas existentes 3. Perfuração de vísceras 4. Microorganismos causadores de infecção PO estavam no campo operatório pré-cirurgia
100
# Antibióticos Classificação de infecção do sítio cirúrgico (3)
1. Incisional Supericial 2. Incisional Profunda 3. Órgão/espaço
101
# Antibióticos Características de infecções incisionais superficiais (6)
1. Até 30 dias após PO 2. Pele e subcutâneo + 1 dos: 3. Pus 4. Cultura positiva 5. Sinais flogísticos 6. Dx de infecção feita pelo cirurgião
102
# Antibióticos Infecções incisionais profundas, características (5)
1. Até 30 dias pós PO ou 1 ano pós implante 2. Fáscia e músculos da incisão envolvidos + 1 dos: 3. Drenagem purulenta da incisão profunda com ausência de infecçao do órgão 4. Deiscência espontânea da incisão profunda ou aberta pelo cirurgião mediante febre, dor localizada ou sensibilidade 5. Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo cirurgião
103
# Antibióticos Infecção do órgao/espaço características (6)
1. Até 30 dias pós PO ou 1 ano pós implante 2. Enolve qualquer parte da anatomia aberta e manipulada durante a cirurgia + 1 dos: 3. Drenagem purulenta de drenocolocado através da abertura para órgão/espaço 4. Cultura positiva de secreção ou tecido de órgão/espaço 5. Evidencia de infecção encontrada ao exame direto 6. Diagnóstico feito pelo cirurgião
104
# Antibióticos Antibioticoprofilaxia duração
Dose única ou até 48h máximo
105
# Antibióticos 4 Princípios da ATB profilaxia
1. Utilizar em todas as classes de cirurgia que se tenha confirmação de redução de ISC ou taxas de infecções 2. Agentes de primeira linha, eficzes e seguros 3. Momento ideal de infusão de dose inicial para que esteja em concentração bactericida na hora de incisão 4. Manter nível sérico e tecidual até algumas horas após a cirurgia
106
# Antibióticos Indicações de ATBprofilaxia nas Classes I e II (9)
1. > 70 anos 2. Desnutridos 3. Imunodeprimidos 4. Urgência 5. Implantes de próteses ou telas 6. Cx de mama, cardíaca, aorta, grandes vasos, enxerto arterial e neurocirurgias 7. Hernioplastia incisional 8. Esplenectomias em esquistossomose 9. Doença reumato, DM descompensado, obesidde mórbida, Hérnia ultirrecidivada, imunissupressão, rtx, uremia, hepatopatia, pneumopatia
107
# Antibióticos Principal indicação de ATB profilaxia
Cir classe III (contaminada)
108
ATBprofilaxia em videolaparosopia, indicações (7)
1. Hernioplastia com tela 2. Colecistectomia com colangiografia 3. Cx para obesidade mórbida 4. Apendicectomias 5. Cx de vias biliares 6. Colectomia 7. Histerectomia