Pulsos Arteriais Parte 3 Flashcards

1
Q

Defina Onda de Pulso normal

A
  • Onda de pulso normal, cujas características serão aprendidas pelo exame de pacientes normais.
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2
Q

Explique a Onda Pulsátil Célero ou Martelo D’água.

A
  • Pulso célere ou em martelo d’água, no qual a característica fundamental é a de aparecer e sumir com rapidez, lembrando a sensação tátil provocada pelo martelo d’água. (O martelo d’água é um aparelho de física que consiste em um tubo de vidro com água, ocupando metade do seu espaço e do qual se retirou o ar; quando se inverte o tubo, a água cai como um corpo sólido, provocando um golpe breve e seco que pode ser percebido pela mão que segura o tubo.) Este pulso decorre do aumento da pressão diferencial e, por isso, é observado na insuficiência aórtica, nas fístulas arteriovenosas, nas anemias graves e no hipertireoidismo.
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3
Q

Defina o Pulso anacrótico

A
  • Pulso anacrótico, constituído de uma pequena onda inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil, aparece na estenose aórtica.
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4
Q

Explique o Pulso Dicrótico.

A
  • Pulso dicrótico, no qual se percebe uma dupla onda em cada pulsação; a primeira, mais intensa e mais nítida, é seguida de outra de menor intensidade e que ocorre imediatamente depois. O reconhecimento do pulso dicrótico exige uma palpação cuidadosa sem comprimir demasiadamente o vaso, pois uma compressão mais forte torna imperceptível a 2a onda. Pode ser encontrado em doenças que apresentam febre.
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5
Q

Defina o Pulso Bisferiens

A
  • Pulso bisferiens, em que se percebe também uma dupla sensação, mas, neste caso, as 2 ondulações aparecem no ápice da onda do pulso. Para diferenciar o pulso dicrótico do pulso bisferiens, basta aumentar a compressão da artéria: o pulso bisferiens torna-se mais nítido enquanto o dicrótico perde sua característica de pulsação dupla. Este tipo de pulso aparece quando há estenose e insuficiência aórtica associada.
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6
Q

Explique o Pulso Alternante

A
  • Pulso alternante, no qual se percebe de modo sucessivo uma onda ampla seguida de outra mais fraca. A compressão de artéria deve ser calculada para a percepção da onda mais débil. O pulso alternante constitui sinal de insuficiência ventricular esquerda e não deve ser confundido com pulso bigeminado. O pulso alternante tem melhor detecção durante a medida da pressão arterial, usando-se a técnica descrita no estudo desta (ver Pressão Arterial).
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7
Q

Defina o Pulso Filiforme

A
  • Pulso filiforme, tipo de pulso ao mesmo tempo de pequena amplitude e mole. Indica quase sempre colapso circulatório periférico.
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8
Q

Explique o Pulso Paradoxal.

A
  • Pulso paradoxal, caracterizado pela diminuição da amplitude das pulsações durante a inspiração forçada. Aparece na pericardite constritiva, no derrame pericárdico volumoso e no enfisema pulmonar. Admite-se que seu mecanismo de produção seja o seguinte: nessas condições, durante a inspiração forçada, há redução do débito cardíaco, que se reflete perifericamente por uma pulsação mais fraca. Medindo-se a pressão arterial, pelo método auscultatório, é possível detectar com mais facilidade e precisão o pulso paradoxal. Assim, o encontro de uma diminuição de 10 mmHg na pressão sistólica durante a inspiração profunda indica pulso paradoxal .
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9
Q

O que se verifica na comparação da artéria Homóloga?

A
  • Comparação com a artéria homóloga. Verifica-se a igualdade ou desigualdade dos pulsos radiais, palpando simultaneamente as 2 artérias radiais; deste modo, procura-se comparar a amplitude das pulsações. A desigualdade dos pulsos aparece nas afecções da crossa aórtica ou dos vasos que dela emergem quando são sede de constrições ou oclusões.
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10
Q

Para quê a manobra de Adson é utilizada?

A

Esta manobra é utilizada para o diagnóstico de compressão da artéria subclávia e do plexo braquial pelo músculo escaleno anterior, costela cervical, processo transverso longo da 7ª vértebra cervical ou bridas fibróticas.

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11
Q

Como é realizada a Manobra de Adson?

A

É realizada em dois tempos. No primeiro tempo, coloca-se o paciente sentado com os membros superiores apoiados sobre os joelhos; feito isso, o médico palpa o pulso radial e ausculta a região supraclavicular, do lado que está sendo examinado .

No segundo tempo, enquanto o médico palpa o pulso radial, solicita-se ao paciente que faça uma inspiração profunda, retendo-a, seguida de extensão forçada da cabeça, que é girada para o lado em exame. O médico permanece auscultando a região supraclavicular; se houver compressão da artéria subclávia, o pulso radial diminui de intensidade ou desaparece e surge um sopro na região supraclavicular (o sopro desaparece se a manobra provocar oclusão total da artéria). O paciente pode queixar-se de parestesia ou dor no membro superior e, além disso, é possível observar palidez na região palmar. Em alguns casos, esta manobra toma-se positiva quando o paciente gira a cabeça para o lado oposto. Para ter valor diagnóstico, a manobra deve ser repetida várias vezes, com resultados semelhantes.

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12
Q

Pra quê e como é realizada a Manobra de Allen?

A
  • A manobra de Allen busca detectar oclusão

da artéria ulnar ou da artéria radial, sendo realizada em quatro tempos.

No primeiro tempo, o paciente fica sentado com os membros superiores estendidos à sua frente, mantendo as regiões palmares voltadas para cima. No segundo tempo, o médico palpa a artéria radial com o polegar, fixando os demais dedos no dorso do punho do paciente. No terceiro tempo, enquanto comprime a artéria radial, o médico solicita ao paciente fechar a mão com força, de modo a esvaziá-la de sangue. No quarto tempo, mantendo-se a artéria radial comprimida, solicita-se ao paciente que abra a mão sem estender os dedos. Em condições normais, há uma rápida volta da coloração da mão e dos dedos. Havendo estenose ou oclusão da artéria ulnar, o retorno da coloração é mais demorado e não é uniforme, formando placas. Para o diagnóstico de oclusão da artéria radial, o médico usa a mesma manobra; no entanto, no terceiro e quarto tempos, a artéria comprimida é a ulnar.

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