Reumato Flashcards

1
Q

Artrite reumatóide

A

Mulher adulta com POLIARTRITE SIMÉTRICA em “mão-pé-punho”, curso insidioso, flutuante) mas sempre progressivo. causando deformidades tipicas
Sintomas constitucionais (fadiga, anorexia, etc.).

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2
Q

Artrite idiopática juvenil

A

Oligoarticular é a forma mais comum, assimetria principalmente joelhos e simétrica principalmente em mãos e fator reumatoide positivo.
Pannus - proliferação da sinovia inflamada.

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3
Q

Artrite psoríase

A

1- Oligoartrite assimétrica (Reiter) - joelho e 2- Poliartrite simétrica (AR) - FR negativo = artrite psoriásica; se positivo = AR;
3- Coluna + sinovite axial (EA) - ver comentário; 4- Artrite mutilante (exclusivo) 5- Interfalangianas distais (típico) - na unha correspondente. Única forma que tem relação com a gravidade da lesão cutânea
Tratamento: Aine, mtx, anti- tnf, atb

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4
Q

Espondiloartrite

A

*Os critérios para EA a serem considerados segundo a

  • Dor lombar inflamatória mais de 3 meses (inicio < 40 anos, evolução insidiosa, melhora com exercício, não melhora com repouso ou desperta o paciente durante o sono);
  • Artrite;
  • Entesite (calcâneo);
  • Uveite anterior;’
  • Dactilite;
    Psoríase;
  • Doença de Crohn ou retocolite ulcerativa;
  • Boa resposta aos AINE;
  • História familiar de EA;

-PCR elevada (descartadas outras causas);
- HLA-B27 (apenas quando contamos com critério de imagem).

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5
Q

Lúpus eritematoses sistêmico

A

A “mão” de todas as colagenoses é a famosa doença das “ites: artrite, serosite, dermatite, glomerulite… Pode existir inflamação em praticamente qualquer tecido do corpo.
Alternância entre momentos de exacerbação e de pouca atividade de doença (“remissão”).

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6
Q

Espondilite anquilosante

A

Inflamação mais fusão vertebral
Entesite, ausência do fator reumatoide e do anti - CCP, associação com o HLA-B27, predomina em homens jovens.
Clínica: sacroileite ( dor lombar mais rigidez matinal que melhora com atividade física), sindesmófitos bilaterais simétricos ( coluna em bambu), uveite anterior.
Tratamento: AINE; terapia, anti tnf ( infleximab).

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7
Q

Polimiosite e dermatomiosite
Característica?

A

miopatias idiopáticas inflamatórias”. Ambas acometem a musculatura, mas só a dermatomiosite acomete também a pele.

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8
Q

Lúpus eritematoso sistêmico
Clínica

A

Manifestações específicas:

Agudas:

-Erupção (rash) malar: lesão mais característica do LES, frequentemente precipitada por exposição solar. minoria qua Fotossensibilidade: erupção cutânea em áreas expostas ao sol, mais frequente em pacientes com anticorpo anti-Ro (SS-A) Lúpus bolhoso raro, 10% dos casos.

Subagudas

-Lúpus cutâneo subagudo, lesões eritemato anulares ou descamativas (semelhantes à psoríase), pode fazer ainda, nas mãos, o espelho das manchas de Gottron da polimiosite. Também associado à fotossensibilidade e ao anti-Ro +.
Crónicas:

-Lúpus discóide: surge na face e no couro cabeludo, com área de atrofia central, e costuma deixar sequelas,

Manifestações inespecíficas: alopecia não discóide, vasculite cutânea, fenômeno de Raynaud, livedo reticular, telangiectasias, úlceras mucosas dolores, lupus profundo (paniculite crònica atrofiante)..

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9
Q

Síndrome de Sjogren
Conceito:

A

Caracterizada pela presença, principalmente, de boca e olhos secos, decorrente da infiltração linfocitária das glândulas exócrinas.
Tipos: primária ( predomina em mulheres com 30 a 50 anos) e secundárias: a artrite reumatoide e ao lúpus.

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10
Q

Doença de Kawasaki

A

ANEURISMA CORONARIANO.

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11
Q

Doença de Behcet

A
  • Vasos de qualquer calibre

Úlceras orais recorrentes dolorosas (critério obrigatório).
Úlceras genitais recorrentes indolores.
Lesões cutâneas tipo acne ou foliculite.
Patergia.
Uveíte com hipópio.

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12
Q

Artrite de takayasu

A
  • Também chamada de doença sem pulso
    Mulher jovem (9:1).
    Claudicação de membros superiores e diferença de PA entre os braços (lesão subclávia - coarctação invertida). Sopros e frêmitos sobre grandes artérias.
    HAS grave (estenose de artéria renal). Insuficiência aórtica, ostite coronariana.
    Vertigem, síncope (acometimento carotídeo).
    Exames complementares:
    Aortografia ou angio-RM (veem lesão nos ramos aórticos principais, especialmente a subclávia esquerda).
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13
Q

Asterite temporal ou de células gigantes

A

Ramos extracranianos da carótida
Memorize os “4 C”: Cefaleia temporal unilateral, Claudicação de mandibula, Cegueira e Constitucionais (sintomas constitucionais). 5° C: Resposta dramática ao Corticoide (48-72h).
Macete:
Quando não há cefaléia, aparece como um caso de febre prolongada de origem obscura.
Vasculite mais comum dos idosos (> 50a).
Polimialgia reumática dor e rigidez em cima e embaixo do corpo (pescoço, ombros e quadris) - não ocorre lesão muscular verdadeira (aumento de CPK)!!!
Diagnóstico: biópsiade artéria temporal; acompanhamento com VHS seriado.

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14
Q

Osteoartrite

A

Definição:
Doença degenerativa das articulações sinoviais, caracterizada:
-Clinicamente por dor, limitação funcional a deformidade. Radiologicamente pela presença de osteófitos, redução do espaço articular e esclerose do osso subcondral
Ao exame histopatológico, pela perda da integridade da cartilagem articular.

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15
Q

Artrite infecciosa aguda
Não gonocócica:

A

Artrite não gonocócica

Geralmente crianças, idosos, imunocomprometidos. Monoartrite aguda.
Principal agente: S. aureus.
Disseminação hematogenica. Principais sítios: 1° joelho, 2° quadril.
Sintomas de toxemia/sepse.
aumento de leucócitos no líquido sinovial, com > 75% PMN
diagnóstico pelo Gram/ cultura do líquido sinovial.
Hemoculturas positivas em mais de 50% dos casos.
Tratamento: oxacilina empírica (ou se MRSA) 3-4 semanas + drenagem periódica.

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16
Q

Gota

A

Doença sistêmica causada por depósitos de cristais de urato monossódico, seja nas articulações, causando sinovite, seja em diversos tecidos, em forma de tofos.

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17
Q

Amiloidose

A
  1. Amiloidose AA- só ocorre em doenças inflamatórias crónicas;
  2. Amiloidose AL- só ocorre nas neoplasias plasmocitárias;
  3. Amiloidose ATTR- principal representante das formas hereditárias:
  4. Amiloidose Abeta-2-M- associada à hemodiálise.
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18
Q

Febre reumática

A

Doença inflamatória aguda autoimune. A autoimunidade é desencadeada por uma reação cruzada deflagrada a partir da infecção pelo Streptococcus pyogenes (beta-hemolítico do grupo A):
É necessária a via faringea para iniciar o processo.

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19
Q

Artrite infecciosa aguda
Artrite gonocócica:

A

Jovens sexualmente ativos/mulheres.
Evolução típica em duas fases: 1ª poliarticular e 2ª monoarticular (em 1/3 dos casos já abre com monoartrite).
Pústulas, vesículas, pápulas + tenosinovite. Líquido sinovial = não gonocócica.
Na fase poliarticular: hemoculturas.
Na fase monoarticular: cultura de líquido sinovial.
Aumentam % de diagnóstico: swab de uretra, reto e colo uterino para cultura. Meio de cultura: Thayer-Martin,
Melhor antibiótico: ceftriaxona.

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20
Q

Osteoartrite

A

AOA tipicamente poupa as metacarpofalangeanas e não poupa as interfalangianas distais.
Este oposto ao da AR, que poupa as interfalangianas distais e acomete as metacarpofalangeanas.

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21
Q

Osteoartrite

A

Tratamento:

-Terapia não farmacológica devem ser as únicas medidas prescritas nos pacientes com sintomas leves/moderados:
Uso de calçados acolchoados, exercícios, etc.
Farmacologico: analgésico, Aine, corticoide intraarticular.
Colchicina, hidroxicloroquina e diacereína: terapia de segunda linha.

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22
Q

Osteoartrite

A

Principais Padrões de Acometimento Articular da OA Primária:

1- Poliarticular das mãos e joelhos: Mulheres de meia-idade..
2- Monoarticular de joelho: Mulheres ou homens de meia-idade.
3- Monoarticular de quadril: Homens jovens ou de meia-idade.
4- Poliarticular destrutiva generalizada: Mulheres idosas.
5- Coluna vertebral: Mulheres e homens de meia-idade.

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23
Q

Osteoartrite

A

Principais Sintomas Articulares da OA

1-Dor articular associada ao uso.
2- Dor articular em repouso ou noturna.
3- Rigidez articular de repouso (< 30min).
4- Sensação de insegurança/instabilidade articular.
5- Limitação do movimento.
6- Incapacitação.

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24
Q

Gota

A

Fator Risco:
homens entre 30-60 anos., Hiperprodução de Ácido úrico:
Dieta rica em purina; -Anemias hemolíticas; Psoríase;

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25
Q

Gota

A

Diagnóstico diferencial importante: artrite séptica.
Diferenças importantes:
- Gota: presença de hiperuricemia, acometimento preferencial do hálux, resposta significativa à colchicina;
- Artrite séptica: mais comum no joelho e quadril, leucocitose intensa com desvio, proteína C-reativa elevada, sinais de toxemia/sepse.

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26
Q

Gota

A

Tratamento:

Aine, colchicina, corticóide

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27
Q

Gota

A

Qual é o melhor hipouricemiante?

Aumenta excreção renal do ácido úrico (uricosúrico): probenecida, benzobromarona, sulfimpirazona,
-Diminul produção do ácido úrico (inibidor da xantina oxidase): alopurinol, febuxostato.

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28
Q

Gota

A

Hiperuricemia Assintomática indicadores de tratamento):

(1) Acido úrico muito alto (> 13 mg/dl em homens e > 10 mg/dl em mulheres).
(2) Excreção de ácido úrico urinário > 1.100 mg/dl, mesmo após dieta com restrição purinica (3) Prevenção da sindrome de lise tumoral em portadores de tumores de alto grau que serão submetidos à quimioterapia.
Também está indicado emagrecimento aos obesos, suspensão de fatores desencadeantes de crise, como álcool (principalmente cerveja) e tiazídicos.

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29
Q

Amiloidose

A

Síndrome nefrótica e IR com rins
Insuficiência cardíaca diastólica.
Alterações neurológicas: neuropatia sensitiva periférica, síndrome do túnel do carpo e disfunção autonómica.
Infiltração gastrointestinal: DRGE, síndrome disabsortiva e obstrução intestinal.
Hepatomegalia. Macroglossia (apenas forma AL).
Artropatia (mais proeminente na forma associada à diȧlise).

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30
Q

Amiloidose

A

Tratamernto:

Além do suporte clinico…

-AA: tratamento da doença de base.
-ATTR: transplante hepático “em dominó”.
-AL: tratamento da neoplasia plasmocitária (prognóstico reservado).
-Abeta-2-M: passar a dialisar com membranas biocompatíveis pode reduzir evolução da doença

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31
Q

Febre reumática

A

Período de latência entre a infecção da orofaringe e a FR: 2-4 semanas
- Quadro normalmente abre com febre, sintomas sistêmicos, poliartrite ou poliartralgia. Sintomas mais comuns: febre e poliartralgia.
Poliartrite, eritema marginarum, nódulo subcutâneo, cores de Sydenhan.

32
Q

Febre reumática

A

Além de leucocitose neutrofílica e anemia “inflamatória” (normo-normo)/observamos:
PCR aumentada, ASLO.

33
Q

Febre reumática

A

Tratamento:

Primeira linha -

Erradicação do S. pyogenes -

Penicilina G benzatina 1.200.000 U IM dose única (600.000 U em crianças < 27 kg).
Segunda linha -

Amoxicilina 50 mg/kg/dia VO, divididos em doses 8/8h por dez dias. Eritromicina 40 mg/kg/dia em 3-4 doses por dez dias

34
Q

Febre reumática

A

FR sem cardite - 5 anos após o último episódio ou até 21 anos - o que for mais longo.

FR com cardite (SEM doença valvar residual OU regurgitação mitral mínima) - 10 anos após o último episódio ou até a fase adulta (25 anos*) - o que for mais longo.

FR com cardite (COM doença valvar residual) - Até 40 anos, ou segundo alguns autores, por TODA a vida.

FR com cardite + cirurgia para troca valvar - Por TODA a vida.

idade muda para 21 anos segundo as recomendações da American Heart Association (AHA).
Segundo a AHA: 10 anos após o último episódio ou até 40 anos - o que for mais longo. Por toda a vida em casos selecionados.

35
Q

Artrite Reumatoide:
Diagnóstico?

A

Clínica + laboratório + imagem:
fatores incluem: Envolvimento articular (número e tamanho de articulações envolvidas);
-Sorologia (FR e anti-CCP)
-Reagentes de fase aguda (PCR e VHS);
-Duração dos sintomas.
Escore > 6 pontos AR (vide quadro a seguir).

36
Q

Artrite reumatoide
Manifestações articulares

A

Mão em “Z” desvio radial do punho e ulnar dos dedos.
Dedos “pescoço de cisne”: extensão proximal, flexão distal.
Dedos em “abotoadura”: flexão proximal, extensão distal.
Cisto de Baker: sinóvia do joelho “invade” panturrilha (quando rompe, parece TVP). Erosões plantares: subluxação dos metatarsos.
Pes planovalgus (“pé chato”).
Subluxação atlantoaxial; dor occipital + déficit neurológico nos quatro membros (risco de tetraplegia).
Cricoaritenóideo (laringe) dor cervical anterior + rouquidão.

37
Q

Artrite reumatoide
Manifestações Extra articulares

A

ALTOS TÍTULOS DE FATOR REUMATOIDE
(deposição de imunocomplexos = atividade da doença):
Nódulos subcutâneos: regiões extensoras.
Vasculite sistêmica: mononeurite múltipla, infartos digitais.
Síndrome de Sjögren: xeroftalmia + xerostomía. (idlo se Derrame pleural: exsudato (lembrar da glicose muito baixa!!!).
Fibrose pulmonar difusa: homens com doença de longa data.
Sd. de Caplan: pneumoconiose + nódulos reumatoides no pulmão.
Pericardite: comum e assintomática (exsudato, como no DP).
Sd. nefrótica: amiloidose renal.
Sd, do túnel do carpo: compressão do n. mediano (pannus em punho).
Amiloidose

38
Q

Artrite reumática
Tratamento:

A

AINE ação imediata (dor e inflamação), não evita erosão óssea…
Prednisona baixas doses (até 7,5-10 mg/dia): ação imediata também. Sabemos atualmente que evita erosão óssea…
DARMD (anti reumáticos modificadores de doença): início de ação demorado, evitando erosão óssea. exemplo: metotrexato, infliximabe.

39
Q

Artrite reumática
Diferenças

A

Não afeta interfalangianas distais pensar em osteoartrite ou artrite psoriásica.
Não afeta sacroilíacas e coluna lombar pensar nas espondiloartropatias soronegativas.

40
Q

Artrite idiopática juvenil

A

Poliarticular soropositiva: adolescentes com poliartrite simétrica em mãos (parece AR do adulto).

41
Q

Artrite idiopática juvenil

A

Oligoarticular e Poliarticular soronegativa:
meninas pequenas que mancam. O sintoma melhora ao longo do dia (artrite assimétrica em joelhos e tornozelos).

42
Q

Artrite idiopática juvenil

A

Dça de Still: febre alta intermitente, rash salmão que piora durante a febre, ferritina aumentada, acometimento visceral (hepatoesplenomegalia, linfadenopatia difusa, derrame pericárdico/pleural). Artrite tardia.

43
Q

Artrite idiopática juvenil

A

Oligoarticular: Artrite 1-4 articulações, com duração > 6 semanas, em crianças < 16 anos, excluídas outras causas.

Poliarticular: mais de 4.

Still: Febre alta 2 semanas, artrite, associada a pelo menos um dos seguintes: exantema, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenopatia ou serosite. Laboratório: anemia + leucocitose intensa (> 20.000) +trombocitose + alt. do hepatograma. VHS 100! Na verdade, trata-se de um diagnóstico de exclusão.

44
Q

Artrite idiopática juvenil
Tratamento:

A

Tratamento:

Oligoarticular: Boa resposta aos AINE, a maioria não precisa de MTX ou outras drogas.
Não respondedores devem usar MTX e, se não responderem, deve sempre usar agentes anti-TNF
Uveíte Anterior: Corticoide e midriático tópicos (não respondedores = MTX, podendo ser necessário anti-TNF).
Poliarticular: Também são abordadas inicialmente com AINE, mas a maioria acaba usando MTX e outras drogas, como as biológicas.
Doença de Still: AINE para controle da febre. Deve-se evitar AAS (síndrome de Reye). Maioria acaba usando corticoide e MTX.

45
Q

Artrite reumatoide
Tratamento geral:

A

Metotrexato + anti-inflamatório não esteroidal ou corticoide em dose anti-inflamatória.

46
Q

Síndrome de Sjogren
Manifestações glandulares:

A

Xerostomia: boca seca- cáries, halitose, disfagia.
-Xeroftalmia: olhos secos (ceratoconjuntivite seca) - pode complicar com ulceração e blefarite estafilocócica.
-Aumento parotídeo: geralmente na SSj primária.
-Acloridria (gastrite crônica atrófica), constipação intestinal.
-Ressecamento das vias respiratórias: rinite, sinusite, tosse seca irritativa, rouquidão, bronquite recorrente.

47
Q

Síndrome de Ser
Manifestações Extra glandulares

A

-Artralgia e artrite não erosiva (60 a 70%).
-Fenômeno de Raynaud (37%),
- Doença pulmonar (14%); pode haver doença intersticial linfocítica na SSj primária e fibrose intersticial na SSJ secundária.
-Doença renal (9%): nefrite intersticial linfocitária (disfunção tubular), glomerulonefrite por imunocomplexos.
-Vasculite (10%): predominante na pele.
-Pseudolinfoma (linfadenopatia generalizada e esplenomegalia) → risco de linfoma não Hodgkin.
-Associação com cirrose biliar primária.

48
Q

Síndrome de Sjogren
Exames exames

A

-Anemia de doença crônica, VHS aumentada.
-Anti-Ro (SS-A)+ em 60% e anti-La (SS-B) + em 40%.
-FAN positivo em 80 a 90% (padrão pontilhado)! FR positivo em 75 a 90%.

49
Q

Síndrome de Sjogren

A

Teste de Schirmert
Escore de rosa bengala

50
Q

Síndrome de jogren
Tratamento

A

-Aumento da ingesta hídrica, colirio de metilcelulose (lágrima artificial), saliva artificial.
- Colinérgicos.
-Corticoterapia na doença extraglandular mais grave.

51
Q

Esclerose sistêmica - Esclerodermia
Característica:

A

Crest:: C- calcinose; R- Raynald; E-esofagopatia; S - sclerodactyly; T - telangiectasia

52
Q

Polimiosite e dermatomiosite

A

Fraqueza muscular (principal!): início insidioso, simétrica, predomínio proximal (dificulta para pentear os cabelos, levantar de uma cadeira, subir escadas…).
Alterações dermatológicas (na dermatomiosite):
- Heliotropo: coloração roxo-azulada nas pálpebras, com ou sem edema;
- Pápulas de Gottron: exantema nos “nós” dos dedos das mãos;
Rash facial e em “V” no tórax (mais amplo que o do LES);
- Mão do mecânico: descamação da face lateral e palmar dos dedos;
-Anormalidades periungueais;
- Alterações psoriasiformes do couro cabeludo.

Disfagia alta (de transferència), disfonia, engasgos frequentes, broncoaspiração - pelo acometimento da musculatura esquelética da faringe e do 1/3 superior do esôfago.

Doença pulmonar intersticial.
Fraqueza da musculatura respiratória.
Manifestações inespecíficas: mialgia, febre, mal-estar.

53
Q

Polimiosite e dermatomiosite
Diagnóstico:

A

) Enzimas musculares: CK, aldolase, LDH, TGO… A mais aumentada costuma ser a CK.
(2) Eletroneuromiografia.
(3) Biópsia muscular (padrão-ouro). Na DM pode ser substituída por biópsia de pele.
(4) Auto Anticorpos (encontrados em 30% dos pacientes):
Anti - Jo1, Anti - SRP; Anti-Mi2; Anti - MDA5.

54
Q

Polimiosite e dermatomiosite
Tratamento:

A

-Medidas gerais: fisioterapia, prevenção da broncoaspiração e filtro solar na DM.
Específico: corticoide± imunossupressor.
Casos refratários: imunoglobulina IV.
Manifestações cutâneas: hidroxicloroquina.

55
Q

Esclerose sistêmica ( escleroderma)

A

Clínica:
Fenômeno de Raynald; cutâneo ( esclerodactilia, úlceras cutâneas);
Sistêmico ( mialgia, poliestralgia, atrofia e fraqueza muscular); gastrointestinal ( dismotilidade de dois terços inferiores do esôfago);
Pulmonar ( fibrose intestinal);

56
Q

Esclerose sistêmica - esclerodermia

A

Laboratório:
Anticorpos- anticentrômero e antitoposamerase 1.

57
Q

Esclerose sistêmica - Esclerodermia

A

Tratamento:
Geral: penicilamina e AAS em baixas doses parecem ser benéficos
Raynaud: prevenção do vasoespasmo evitar desencadeantes, usar vasodilatadores: nitroglicerina tópica, antagonistas do cálcio, simpaticolíticos, análogos da prostaciclina.
Alveolite fibrosante: prednisona + ciclofosfamida ou micofenolato,
Vasculopatia com hipertensão pulmonar: oxigenoterapia quando necessário
Crise renal: IECA

58
Q

SAF

A

Pacientes com episódio de trombose sem história clínica de alto risco (ex.: trauma ou cirurgia com imobilidade) ou trombose em pacientes com diagnóstico prévio de colagenose (SAF secundária

59
Q

SAF

A

Tromboses arteriais e venosas de repetição;
(2) tromboflebite superficial;
(3) plaquetopenia;
(4) livedo reticular;
(5) abortamento de repetição; e
(6) endocardite de Libman-Sacks.

60
Q

SAF

A

Diagnóstico:

Presença de um critério clínico associado a um critério laboratorial.

Critérios Clínicos:

(1) Episódio de trombose vascular: arterial (ex.: AVC isquêmico), venosa profunda ou de pequenos vasos (nesse caso com confirmação histopatológica).
(2) Morbidade gestacional: (a) morte inexplicada de feto morfologicamente normal com mais de 10 semanas de idade gestacional; (b) nascimento prematuro de neonato morfologicamente normal antes de 34 semanas de gestação devido a pré-eclampsia severa, eclâmpsia ou insuficiência placentária; ou (c) très ou mais abortamentos espontâneos antes de 10 semanas de idade gestacional com causas cromossômicas ou maternas excluídas.

Critérios Laboratoriais:

Positividade de: (1) anticoagulante lúpico; (2) anticorpo anticardiolipina; ou (3) anticorpo anti beta-2-glicoproteina I. O critério laboratorial deve ser confirmado com repetição do exame após, pelo menos, 12 semanas.

61
Q

SAF

A

Após episódio tromboembólico: anticoagulação com warfarin, mantendo INR entre 2-3 para pacientes com tromboses venosas e entre 3 e 3,5 para aqueles com tromboses arteriais.

62
Q

Lúpus eritematoso sistêmico
Clínica:

A

Quase todos têm poliartralgias e mialgias/A artrite é não erosiva, predomina em pequenas articulações, migratória.
Cardiopulmonar; hematológica ( anemia, plaquetopenia, leucopenia e linfopenia.
Renal- anticorpos da nefrite lúpica- anti DNA nativo.
Neuropsiquiátrico - cefaleia, convulsão

63
Q

Lúpus Eritematoso sistêmico

A

Laboratório:
Hemograma com citopenia, aumento de VHS e PCR, cilindro e proteinuria na nefrite.
FAN
Auto anticorpos:
Lesão renal - anti DNA nativo
Lúpus farmaco induzido - anti histona
Rash por hipersensibilidade - anti-ro
Lupus neonatal - anti-ro
Lúpus cutâneo - anti - ri
Lúpus Fan negativo - anti-ro
Psicose lúpica - anti - p

Os mais específicos do lúpus- anti Sm e anti DNA nativo

64
Q

Lúpus eritematoso sistêmico
Diagnóstico

A

Euler - 2019
Somando 10 ou mais pontos e presença de ao menos um critério clínico( cutâneo, músculo esquelético, serosas ,renal).
Fan não conta ponto, mais é obrigatório.

65
Q

Lúpus eritematoso sistêmico
Tratamento:

A

Medidas gerais: repouso relativo, evitar estresse psicológico, usar filtro solar.
Cutâneo: corticoide ou tacrolimus tópico→ antimaláricos → corticoide sistêmico (dose anti-inflamatória), ácido retinóico, talidomida, metotrexato ou azatioprina;
Osteoarticular AINE: antimaláricos ou corticóide sistêmico (dose anti-inflamatória);
Serosite: corticóide sistémico (dose anti-inflamatória).

Formas moderadas e graves:

Imunossupressão: corticosteróides associados a imunossupressores citotóxicos (ciclofosfamida, azatioprina, micofenolato).

66
Q

Púrpura de Henoch - Schonlein(púrpura anafilactoide)

A

A famosa tétrade:

1) Petéquias da cintura pra baixo:
2) Artralgia/artrite;
3) Dor abdominal (vasculite gastrointestinal);
4) Glomerulonefrite.

67
Q

Artrite psoríase

A

Diferença para espondilite an- quilosante: padrão assimétrico e aleatório de acometimento da coluna (sindesmófitos só de um lado das vértebras).

68
Q

Marcadores inflamatória valores?

A

PCR: 0,3 mg/dl( 3mg/l)
VHS:
até 50 anos - homem 15 mmh
Mulher 20 mmh
Acima de 50 anos - homem 20 mmh
Mulher 30 mmh.

69
Q

Tratamento da artrite idiopática juvenil:

A

Começa com os AINE, que raramente,conseguem controlar isoladamente a artrite. Havendo necessidade de uso de outro medicamento, deve-se optar pelo metotrexato. A sulfassalazina, cloroquina, hidroxicloroquina, leflunomida, azatioprina, ciclosporina, glicocorticoide sistêmico ou intra-articular podem ser indicados a critério clínico. A sulfassalazina não é recomendada para a forma sistêmica. A ciclosporina é preferencialmente recomendada na síndrome de ativação macrofágica, ou linfohistiocitose hemofagocítica. Na persistência de artrite, após 3 a 6 meses de tratamento, deve-se iniciar medicamento modificador do curso da doença (MMCD) biológico, entre eles o adalimumabe, etanercepte, infliximabe, abatacepte e tocilizumabe, sendo este último apenas para a forma sistêmica. A associação de MMCD biológicos não deve ser utilizada

70
Q

Geral:
Do que melhora com movimento:

A

Artrite reumatoide
espondilite anquilosante

71
Q

Geral
Do que piora com o movimento:
Por desgaste

A

Osteoartrite

72
Q

Geral:
Fator reumatoide e doença reumatológica: positivo

A

Artrite reumatoide

73
Q

Geral:
Fator reumatoide e doença reumatológica: negativas

A

Espondilite anquilosante
Artrite reativa ( síndrome de Hitler)
Artrite psoríase
Artropatias enteropáticas

74
Q

Dor lombar

A

Espondilite anquilosante
Osteoartrose
Artrite psoríase
Artrite reativa

75
Q

Dor lombar

A

Espondilite anquilosante - padrão simétrico da coluna lombar
Artrite psoríase - padrão assimétrico e aleatória da coluna lombar, com história de psoríase cutânea
Artrite de reiter (reativa) - padrão simétrico e aleatório da coluna lombar, como história de uretrite mais conjuntivite

76
Q

Diferença entre artrite e osteoartrose

A

Artrite: coluna cervical e interfalangiana proximal ( nódulo de Bouchard), punhos, dedos, joelho. Mão pé punho e pronto.

Osteoartrose -
coluna cervical e lombossacra
Quadril joelho metatarso proximal
Interfalegiana proximal ( Bouchar) e interfalegiana distal (reberden), carpometacarpiana do polegar. Coluna vertebral, interfalesiana distal, joelho e quadril.
Preserva: punho, cotovelo, tornozelo e metacarpo-falangeana

77
Q

Interfalangeana distais

A

Osteoartrite e artrite psoríase