Revisão Flashcards

(118 cards)

1
Q

Classificação Tronzo - Fraturas Trocantéricas

A

I) estável incompleta
II) estável completa
III) instável, acometimento póstero-medial (medialização da diáfise)
IV) instável, lateralização da diáfise
V) traço reverso

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2
Q

Classificação AO para fraturas trocantéricas

A

31 (fêmur proximal) A (trocantérica)
A1. estável
A2. cominuida
A3. reverso

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3
Q

Classificação Boyd para fraturas trocantéricas

A

I) estável, sem desvio
II) acometimento póstero-medial
III) traço reverso
IV) subtrocantérica com extensao intertrocantérica

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4
Q

Critérios intabilidade das fraturas trocantéricas

A
  1. insuficiência da parede lateral
  2. cominuição póstero-medial
  3. basocervical
  4. traço reverso
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5
Q

Como avaliar insuficiência da parede lateral

A

traçar uma linha 3cm abaixo do tubérculo do trocânter maior e uma linha a 135° até encontrar o traço da fratura
A1. >20,5
A2. <20,5

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6
Q

Índice de Baumgarten

A

Soma do fim do parafuso até o ápice da cameça femoral no AP e no perfil tem que ser até 25mm

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7
Q

Qual dispositivo de síntese não pode ser usado quando há insuficiência da parede lateral?

A

DHS

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8
Q

Desvios da fratura trocantérica

A

Fragmento proximal
- abduzido - glúteo médio
- rodado externo - rotadores
- fletido - iliopsoas

Fragmento distal
- aduzido - adutores
- estendido - isquiotibiais

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9
Q

Qual maior causa de falha na síntese nas fraturas trocantéricas?

A

Insuficiência da parede lateral

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10
Q

O que é o cut out?

A

Migração cefálica do parafuso da cabeça femoral
Índice de Baumgarten >25mm

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11
Q

Epidemiologia da doença de Kienbock

A

Homens jovens
Trabalhadores manuais
Lado dominante

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12
Q

Fisiopatologia do Kienbock

A
  • fator compressivo: ulna minus; semilunar menor e mais traiangular
  • fator vascular “em I”
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13
Q

Alterações exames de imagem no Kienbock

A

RX: esclerose e alteração do formato; perfil: instabilidade cárpica
RM: necrose em T1

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14
Q

Qual classificação utilizado no Kienbock?

A

Litchman (RX)
I. sem alterações
II. esclerose
III. colapso do semilunar
A. sem instabilidade
B. com instabilidade
IV. artrose

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15
Q

Tratamento do Kienbock

A

Procedimentos conservadores
- até IIIA
- enxertia ou procedimentos descompressivos (diminuição do rádio/ alongamento da ulna)

Procedimentos de salvamento
- carpectomia proximal ( mais mobilidade)
- artrodese (mais força)

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16
Q

Mecanismo de trauma da fratura do coronoide, fratura da cabeça do rádio, luxação posterior do cotovelo e instabilidade rotatória postero lateral

A

Queda com a mão espalmada: axial + valgo + supinação

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17
Q

Mecanismo de trauma da fratura do coronoide tipo 2 de O’Driscoll

A

Trauma indireto axial + varo + pronação

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18
Q

Classificação de Reagan e Morrey

A

Fraturas do Coronoide
A. ápice
B. < 50% do corpo
C. > 50% do corpo

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19
Q

Classificação de O’Driscoll

A

Fraturas do Coronoide
1. ápice
1. <2mm de desvio
2. >2mm mas <50% do corpo
2. faceta anteromedial
1. borda
2. borda + ápice
3. ápice + tubérculo sublima
3. base
1. sem instabilidade
2. com instabilidade

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20
Q

Qual fratura do coronoide está mais relacionada com a tríade terrível?

A

Tipo 1 de O’Driscoll

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21
Q

Qual fratura do coronoide está mais relacionada com a luxação transoleraneana?

A

Tipo 3.2 de O’Driscoll

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22
Q

Tratamento conservador nas fraturas de coronoide

A

Gesso flexão 90°
Reagan tipo 1
Reagan tipo 2 e 3 sem desvio

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23
Q

Tríade terrível do cotovelo

A

Fratura da cabeça do rádio + luxação posterior + Fratura do coronoide

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24
Q

Ordem de reparo na tríade terrível

A

Acesso lateral (Kaplan ou Kocher)
- de medial para lateral
1. coronoide; 2. cabeça do rádio; 3. LCL
se cotovelo mantiver instável, reparar LCM

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25
Critérios para tratamento conservador na tríade terrível
- estável - Mason 1 e 2 sem bloqueio da pronossupinação - Reagan tipo 1 ou 2,3 sem desvio
26
Epidemiologia fratura rádio proximal
mulheres, meia idade, fraturas isoladas, sem desvio, maioria articular - quando acomete idosos, colo é mais comum
27
Lesões associadas na fratura do rádio proximal
- LCL - Essex lopresti - tríade terrível
28
Quando suspeitar de Essex-Lopresti na fratura do rádio proximal
- Dor na ARUD - Mason 3 - Encurtamento >5mm - Instabilidade axial
29
RX Greespan
- bom para avaliar cabeça do rádio - oblíqua 45° - retira sobreposição rádio-ulnar
30
Classificação de Mason
-> fratura do rádio proximal 1. sem desvio 2. >30% e desvio >2mm 3. cominuta 4. associada a luxação
31
Tratamento conservador fratura do rádio proximal
- Mason 1 e 2 sem bloqueio de pronossupinação - tipoia por 1 semana, após mobilizar ativamente
32
Quando não realizar ressecção do rádio proximal?
- lesão do LCM - Essex-lopresti - fraturas associadas
33
Como evitar lesão do NIP no acesso de Kocher?
Pronar o antebraço
34
Qual complicação mais comum da artroplastia da cabeça do rádio?
Overstuffing -> artrose radiocapitelar
35
Epidemiologia fratura úmero distal
- mulheres, idosas (osso osteoporótico), queda da própria altura - jovens, trauma de alta energia - maioria são fraturas extra-articulares
36
Colunas Júpiter (cotovelo)
- lateral 20° - medial 45°
37
Lesão nervosa mais comum na fratura do úmero distal
Neuropraxia do ulnar (26%)
38
Onde ocorre exposição óssea na fratura do úmero distal
Posterior
39
Classificação AO fratura do úmero distal
13 (úmero distal) A: extra-articular B: parcialmente articular 1 condilo lateral 2 condilo medial 3 coronal 1. capítulo 2. tróclea C: extra-articular
40
Classificação Milch fratura do úmero distal
-> para os côndilos I: mais externa II: mais interna
41
Classificação Mehne fratura do úmero distal
Extra-articular - epicôndilos Extra-articular, intracapsular - supracondilianas Intra-articular - bicolunar - coronal
42
Indicação artroplastia de cotovelo nos pacientes com fratura do fêmur distal
Idosos, osso osteoporótico, fratura muito cominuta
43
Acesso Bryan-Morrey
- boa visualização articular - desinsere tríceps do olécrano -> artroplastia cotovelo
44
Principal complicação na fratura do úmero distal
Déficit de extensão
45
Sinal do duplo crescente (fratura de cotovelo)
fratura do capítulo que se estende para tróclea
46
Expressão de proteínas na capsulite adesiva
HMGB-1 Metaloproteinase 2 e 9
47
Fatores de risco para capsulite adesiva
- mulheres >50 anos - DM insulinodependente - distúrbios da tireóide (hiper) - AVC, IAM, dislipidemia - tabagismo - anticonvulsivante
48
Fases da capsulite adesiva
1. inflamatória - muita dor - pouco bloqueio - 3-9 meses 2. congelamento - menos dor - mais bloqueio - 4-12 meses 3. descongelamento - melhora gradual - 9-42 meses
49
Qual primeiro movimento perdido na capsulite adesiva?
RI
50
Qual ordem retorna os movimentos na capsulite adesiva?
RE > ABD > RI
51
Critérios de Codman para capsulite adesiva
- incapacidade de dormir sobre o ombro - progressão lenta - atrofia dos músculos espinhais - dor próximo ao deltóide - manutenção das atividades diárias - ADM dolorosa e incompleta
52
RM na capsulite adesiva
- espessamento do recesso axilar - fibrose no intervalo rotador (entre supra e sub) - ArtroRM - diminuição do volume articular 3-15mL - normal: 20-30mL
53
Tratamento da capsulite adesiva
- farmacológico - infiltrações - fisioterapia - bloqueio do nervo supraescapular - manipulação sob anestesia - liberação capsular artroscópica - liberar intervalo rotador: libera RE
54
Ordem para manipulação articular do ombro na capsulite adesiva?
FEAR flexão extensão abdução/adução RE e RI
55
Epidemiologia da tendinite calcárea
- etiologia desconhecida - autolimitada - deposição de cálcio - hidroxiapatita - bilateral 10-20% - mulheres (30-50 anos) - lado mais comum direito - doenças DM e IRC - metaplasia de tenócitos em condrócitos
56
Tendão mais acometido na tendinite calcárea
- supraespinhal (Zona crítica de Codman) - infra 2°
57
RM na tendinite calcárea
- calcificações - T1: hipossinal - T2: hipossinal (pedra) e hiperssinal (edema)
58
Classificação Sakar-Uhthoff para tendinite calcárea
1. pré-calcificação - metaplasia (tendão -> condrócito) 2. calcificação - formação (acúmulo de cálcio) - repouso - reabsorção (sintomas) 3. pós-calcificação - cicatriz
59
Classificação Bosworth para tendinite calcárea
- pequeno <0,5cm - médio 0,5-1,5cm - grande >1,5cm
60
Epidemiologia da LEC
- homens, jovens, trauma de alta energia (acidente automobilístco, esporte) - anterior é mais comum
61
Mecanismo de trauma mais comum na LEC
- trauma indireto com ombro em abdução (LEC anterior)
62
Estruturas em risco na LEC posterior
Traqueia Esôfago Veia braquiocefálica Subclávia Plexo braquial
63
Incidência Serendipity
Raio com inclinação cranial de 40° - LEC
64
Incidência de Hobs
Paciente inclinado sob filme Raio de posterior para anterior - LEC
65
Diagnóstico diferencial da LEC
- artrose EC - doença de Friederich (osteonecrose da clavícula medial) - osteíte esclerosante
66
Incidencia de Heineg
Raio paralelo a articulação esternoclavicular Perfil verdadeiro
67
Tratamento LEC anterior
- não tentar reduzir - boa resposta ao tratamento conservador - se falha do conservador, pode utilizar reconstrução ligamentar com enxerto do semitendíneo
68
Tratamento LEC posterior
- reduzir: abdução + tração Buckerfield-Castle (adução + tração)
69
Fase da contração muscular em que ocorrem as lesões musculares
Fase excêntrica
70
Ruptura muscular mais frequente do ombro e cotovelo
Bíceps
71
Nas lesões biciptais, quais os locais mais acometido
- CLB - bíceps distal
72
Epidemiologia das lesões bicipitais do CBL
Bimodal - homens, >40 anos, microtraumas de repetição - homens, <40 anos, trauma de alta energia
73
Locais de lesão do CLB
- zona hipovascular 3cm da inserção tendínea - goteira - intra-articular
74
Lesões associadas a ruptura do CLB
- tendinopatia prévia - lesão do MR (subescap é a principal)
75
Clínica da ruptura do CLB
- Popaye - perda de força 8% de flexão 21% supinação
76
Tratamento da lesão do CLB
Tenodese - acima da goteira (top of the groove) - abaixo da goteira (suprapeitoral) - subpeitoral - afastar para medial o tendão conjunto (cabeça curta do bíceps + coracobraquial)
77
Epidemiologia das lesões do bíceps distal
- homem, 30-50 anos - atividade de peso - membro dominante - não atleta > atletas
78
Mecanismo de trauma das lesões do bíceps distal
- contração contra resistência + cotovelo a 90°
79
Testes para lesão do bíceps distal
- Hook teste - 100% sensibilidade e especificidade - lateral para medial - antebraço supinado - flexão ativa do cotovelo - Squeeze test - cotovelo semifletido em pronação - examinador fazer a contração - se não supinar: lesão - Teste de Ruland - antebraço em pronação e flexão - Yergason - supinação resistida
80
Perda de força de flexão e supinação nas lesões do bíceps distal
- flexão 12% - supinação 26%
81
Tratamento das lesões do bíceps distal
- tenodese na tuberosidade do rádio - via única: Henry - neuropraxia do NIP - fixação menos segura - dupla via: Boyd & Anderson - ossificação heterotópica
82
Epidemiologia das lesões do peitoral maior
- lesão incomum - homens, jovens - parciais são mais comuns - parciais: miotendíneas - total: avulsão óssea - associada a uso de anabolizante
83
Mecanismo de trauma das lesões do peitoral maior
- atletas de levantamento de peso - contração excêntrica + extensão do ombro - supino (ABER) - retorno da barra ao peito
84
Clínica das lesões do peitoral maior
- deformidade em adução - desnivelamento mamilo - gap palpável - equimose
85
Ordem de lesão ligamentar na LAC
AC -> CC -> fáscia deltotrapezoidal
86
Epidemiologia da LAC
homens, jovens trauma esportivo trauma direto no ombro
87
Como diferenciar clinicamente LAC III da V
LAC III: sinal da tecla e encolhimento dos ombros +
88
Clínica da LAC
dor que piora a adução e e elevação cruzada do braço melhora com injeção de anestésico local
89
Classificação de Rockwood para LAC
I: estiramento ligamentar II: rompe AC e estira CC (espaço CC aumentado em até 25%) III: rompe CC (espaço aumentado de 25-100%) IV: rompe fáscia deltotrapezoidal posterior V: rompe a fáscia deltotrapezoidal superior VI: inferiorização da clavícula
90
Qual tipo de Rockwood esta relacionado a clavícula flutuante?
Tipo IV
91
Qual tipo de Rockwood esta relacionado a lesão do plexo?
Tipo VI
92
Qual tipo de Rockwood esta relacionado a fratura do coracoide?
Tipo III
93
Qual a lesão mais associada a LAC?
SLAP
94
Radiografias solicitadas na LAC
Zanca: inclinação cranial de 10° Axilar Stryker notch: aumento da distância AC com distância CC normal --> fratura da base do coracóide
95
Classificação de Rockwood para LAC na criança
I: estiramento da AC II: fratura fisária III: lesão do periósteo superior + ascenção clavicular IV: lesão do periósteo superior + fáscia deltotrapezial posterior V: lesão do periósteo superior + fáscia deltotrapezial superior
96
Tratamento da LAC
I e II conservador III controverso IV, V e VI cirúrgico - parafuso de Bosworth - placa gancho - Fio de K - amarrilho
97
Técnica de Waever e Dunn
LAC crônica (>3 semanas) transferência do coracoacromial para coracoclavicular
98
Técnica de Mazzoca
LAC crônica (>3 semanas) reconstrução com semitendíneo - trapezoide: 3cm de distância da clavícula distal - conoide: 4,5cm de distância da clavícula distal
99
Técnica de Munford
Ressecção da clavícula lateral
100
Lesão de Hill Sachs
Fratura por impacção na borda postero-superior da cabeça umeral
101
Lesão de McLaughlin
Hill Sachs reverso Fratura por impacção na borda anterior da cabeça umeral
102
Lesão de Kim
Lesão do labrum posterior
103
Lesão Alpsa
Cicatrização medial do labrum
104
Hagl Lesion
avulsão do LGU do (H)úmero
105
Incidência de Stryker
Para ver coracoide + Hill Sachs (postero-superior na cabeça umeral)
106
Incidência de West Point
Avalia borda antero-inferior da glenoide (Bankart)
107
Incidência de Bernageau
Avalia erosão glenoidal
108
Incidência de Garth
Avalia borda da glenoide
109
Light bulb sign no AP do ombro
Luxação posterior GU
110
Nervo em risco na cirurgia de Latarjet
Musculocutaneo Axilar
111
Qual indicação da cirurgia de Latarjet?
Instabilidade anterior do ombro com lesão óssea >25%
112
Qual a indicação da cirurgia de Bankart + remplissage?
Instabilidade anterior do ombro, lesão off track com lesão óssea <25%
113
Técnica de remplissage para instabilidade do ombro
Tenodese do infraesp
114
Classificação de Palmer de Lesões da Fibrocartilagem Triangular
Tipo 1 (agudo) é subdivido em 4 tipos: 1A- perfuração central 1B - avulsão ulnar 1C- avulsão carpal 1D- avulsão radial Tipo 2 (crônico)
115
Classificação de Sunderland
I: neuropraxia II: axoniotimese III: lesão do axônio + endoneuro IV: lesão do fascículo (axônio + endoneuro + perineuro) III: neurotmese: lesa tudo, até epineuro
116
Síndrome de Mannerfelt
Lesão do Flexor Longo do Polegar dentro do túnel do carpo
117
Síndrome de Vaughn-Jackson
ruptura dos extensores do 5 e 4 dedo
118