Revisão Flashcards

(92 cards)

1
Q

Qual é o objetivo da criminologia?

A

Estabelecer um diagnóstico do fenômeno criminoso explicando e prevenindo o crime além de intervir na pessoa do infrator, utilizando modelos de resposta ao delito.

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2
Q

Quem faz parte da tríade das ciências criminais?

A

Criminologia

Direito penal

Política criminal

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3
Q

Conceito de direito penal para a criminologia

A

Tem autonomia de ciência

Analisa os fatos e define quais serão rotulados como crime ou contravenção anunciando as penas

Ocupa-se de crime enquanto norma

Exemplo, define como crime lesão no ambiente doméstico e familiar

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4
Q

Criminologia

A

Autonomia de ciência

Ciência empírica que estuda o crime, o criminoso, a vítima e o comportamento da sociedade

Ocupa-se de crime enquanto fato

Exemplo: quais fatores contribuem para a violência doméstica familiar

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5
Q

Política criminal

A

Não possui autonomia de ciência

Trabalha as estratégias e meio de controle social da criminalidade

Ocupa-se de crime enquanto valor

Exemplo, estuda como diminuir a violência doméstica e familiar

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6
Q

O que é a criminologia?

A

Ciência empírica (baseada na observação e experiência) é normativa e valorativa

Interdisciplinar, analisa o crime a personalidade do autor, o comportamento seletivo da vítima e o controle social das condutas criminosas

É uma ciência autônoma (possui objeto e método)

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7
Q

Quais as áreas que envolvem o estudo da criminologia?

8

A
Psicanálise
Direito
Antropologia
Psicologia 
Sociologia
Filosofia
Biologia
Medicina legal
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8
Q

A criminologia é uma ciência plural porque

A

Ocorre a junção de ciências diversas no estudo e na investigação do fenômeno criminal

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9
Q

Quais são os 4 pontos do estudo da criminologia?

A

CRIME: forma, tempo e lugar de execução

CRIMINOSO: conduta, características, vida pregressa

VÍTIMA: conduta

CONTROLE SOCIAL: mecanismos de controle

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10
Q

Escolas da criminologia

A

Escola clássica: preocupava-se com o CRIME

Escola positiva: preocupava-se com o DELINQUENTE

Meados do século XX VÍTIMA E CONTROLE SOCIAL

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11
Q

4 elementos constitutivos do crime

A

INCIDÊNCIA MISSIVA na população (o fato entendido como criminoso não pode ser um episódio isolado)

INCIDÊNCIA AFLITIVA a do fato criminoso
O fato danoso deve causar danos a vítima e a comunidade

PERSISTÊNCIA ESPAÇO TEMPORAL do fato criminoso (é necessário que o crime ocorra reiteradamente por um espaço de tempo numa certa área)

CONCIÊNCIA SOCIAL GENERALIZADA a respeito de sua negatividade

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12
Q

Como o crime é visto pela criminologia?

A

Problema a ser decifrado

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13
Q

Formas de atuação da criminologia em relação ao delito

A

Busca se antecipar ao fato típico

Busca entender a dinâmica do crime

Busca intervir preventivamente neste processo

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14
Q

Características da escola positivista

A

Que o criminoso era um ser atávico (hereditário) preso a sua deformação patológica

Para os marxistas o criminoso é vítima do processo econômico de exploração

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15
Q

A vítima

A

Sujeito capaz se incluir significativamente no fato delituoso em sua estrutura dinâmica e prevenção

Vítima de ouro desde os primórdios da civilização até a alta idade média

Período de neutralização do poder da vítima: direito de punir nas mãos do estado

Período de revalorização do papel da vítima (após a 2 gm, vitimologia, disposições no CPP)

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16
Q

O que é o controle social

A

Conjunto de mecanismos e sanções sociais que visão q submissão do homem aos modelos e normas do convívio comunitário

Objetivo principal é transformar o padrão de comportamento de um indivíduo adaptando o aos padrões de comportamentos sociais dominantes

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17
Q

Primeiro plano de controle social informal

A

Família, escola, profissional, opinião pública, clubes de serviço, igrejas etc

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18
Q

Controle social formal

A
Instâncias políticas do estado (ameaça de punição, impondo-se coercitivamente) 
Polícia
Mp
Justica
Forças armadas
Administração penitenciária
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19
Q

Direito penal e os controles sociais

A

Por ser a última rádio. O direito penal só atua na falha de todos os outros órgãos de controle

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20
Q

Prevenção criminal ao

A

Conjunto de ações que visam evitar a ocorrência e reincidência do delito

São divididas em três espécies
Prevenção primária: PrOERD
Prevenção secundária: rede de vizinhos
Prevenção terciária: órgãos de segurança pública

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21
Q

Características da prevenção primária

A

Prestação voltada a área econômica, sociocultural e ambiental

Atava as causas do problema tentando suprir q ausência de educação, emprego, moradia etc

Caracterizasse pela conscientização social

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22
Q

Características da prevenção segundaria

A

Ações policiais programas de apoio e políticas irmãos

Direciona os esforços a um grupo de pessoas mais suscetíveis de praticar ou sofrer crimes

Ataca os locais onde comumente os índices criminais são mais volumosos

Investe na medida de ordenação urbana, na melhoria do aspecto visual das obras arquitetônicas e no controle dos meios de comunicação

Opera em curto e médio prazo

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23
Q

Características da prevenção terciária

A

Inicia após o trânsito em julgado

Aplica-se durante o cumprimento da pena

Possui destinatário inidentificável o recluso

Objetiva a reincidência

Eé menos eficaz pois atua de forma tardia

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24
Q

Termo criminologia, origem

A

Rafaele Garofalo, em 1885 no livro criminologia

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25
Etapa pré-científico da criminologia
Vai da antiguidade até a publicação do livro de Cesare Beccaria (dos delitos e das penas) O crime é tratado no
26
Como o criminoso era visto na etapa pré-científica? O que eram ordalias?
Era visto como um ser diabólico, o cometimento do crime era pecado Mecanismos processuais de aferição da culpabilidade pela igreja; penas eram aplicadas em praças públicas
27
Escola clássica
Surgida no final do século 18 e formou-se por um conjunto de ideias, teorias políticas, filosóficas e jurídicas consagradas pelo Iluminismo Obra célere, dos delitos e das penas de Beccaria Criticava o sistema penal da época e insurgiu contra abusos dos juízes, denunciou as torturas, suplícios e julgamentos secretos e a desproporcionalalidade das penas
28
Definição de homem pela escola clássica
Ser livre e racional que é capaz de refletir, tomar decisões e agir em consequência disso O homem faz um cálculo mental de vantagens e desvantagens do comportamento criminoso, o crime é produto da livre vontade do agente Beccaria sustentava que o sujeito que cometia o crime rompia com o pacto social (rousseau) A pena por sua vez deve ser um mal justo que se contrapõe ao mal injusto causado pelo crime A pena deve ter nítido caráter de retribuição
29
Briefing da escola clássica
O crime é uma quebra de pacto do contrato social O delito surge da livre vontade do indivíduo A pena fundamenta-se em necessidade ou utilidade além do princípio da legalidade A pena é por prazo certo e determinado A pena constitui um contra estímulo ao impulso do criminoso
30
A escola positiva possuía três fases, quais são?
Antropológica: Lombroso Sociológica: Ferri Jurídica: garofalo
31
Fase antropológica
Lombroso, o homem delinquente Tentou explicar que o crime guardava íntima relação com as características fisionômicas e corporais, era um ser atávico e selvagem
32
Fase sociológica
Enrico Ferri, sociologia criminal 1884 Para ele, a criminalidade derivava de fenômenos antropológicos físicos e culturais O delito não é produto exclusivo de nenhuma patologia individual, pois deriva de vários fatores: individuais, físicos e sociais
33
Fase jurídica
Rafael Garofalo Criminologia criou o conceito de temibilidade ou periculosidade Preocupava-se com a definição psicológica do crime Sustenta a teoria do crime natural pra definir comportamentos que afrontam os sentimentos universais básicos da sociedade Crime está no indivíduo por causas antigas ou recentes e é uma anomalia não patológica, mas psíquica ou moral que é transmissível hereditariamente
34
Briefing da escola clássica
Pré-científico, método lógico, abstrato, dedutivo ou normativo Crime é fato natural Indivíduo livre inteligente consciente e capaz se distinguir entre o bem e o mal Mal deve ser pago com outro mal Combate-se o absolutismo estatal Pena certa e por prazo determinado
35
Briefing da escola positiva
Fase científica, método indutivo, empírico e interdisciplinar Crime decorre de valores sociais físicos ou biológicos Indivíduo é influenciado Criminoso é punido de acordo com o grau de periculosidade Identifica-se qual o motivo que leva o indivíduo a praticar o crime Pena com caráter curativo, por isso pode ser aplicada por prazo indeterminado
36
Vitimologia, conceito
É a ampliação do estudo da criminologia, pois até então os estudos concentravam-se no delinquente e no delito Precursores Hans Von Hentibg e Benjamin Mendelsohn Obra destaque the criminal na história victim 1948
37
Resolução onu sobre as vítimas
Pessoas que individualmente ou coletivamente tenham sofrido danos inclusive lesões físicas ou tenham sido substancialmente afetadas em seus direitos fundamentais por atos ou omissões que violam as leis penais, inclusive abuso criminoso de poder
38
Quais são as fases da vítima?
Idade de ouro: pertenceu a vinganca privada, a vítima que deve revidar a agressão na mesma intensidade. Isso perdurou até a monarquia absolutista
39
Fase de neutralização da vítima
Com a jurisdição penal na mão do estado, a vítima é relegada a segundo plano A resposta ao crime deve ser imparcial, desapaixonada, e como o estado passou a tutelar os conflitos, a vítima e vista com desconfiança pois possui interesse na condenação do acusado Observa-se a opção do legislador a propiciar que ao estado inicie na imensa maioria dos crimes, que a persecução penal seja iniciada pelo estado, deixando poucos casos a critério da vítima
40
Fase de redescobrimento da vítima
Repostos ética e social ao fenômeno que atingiu especialmente judeus, ciganos e outros grupos vulneráveis Tal redescobrimento não tem relação com a justiça privada Nessa ideia, despontam ações efetivas da política criminal (delegacia de defesa da mulher, promotorias de justiça de defesa da mulher) e alterações legislativas: Maria da Penha etc
41
Tipos de vítimas | Inocentes
Inocentes não colaboram de forma alguma com o delito. Feto vítima de aborto consensual
42
Vítimas provocadoras
Contribuem de forma dolosa OU culposa para a execução do crime, já que propiciam clima apto para o ato criminal Ex. Pessoa que abre carteira com dinheiro em local inidôneo
43
Vítimas agressoras
Instigam o oponente a ponto de justificarem legítima defesa de seu agressor
44
Vítimas potenciais ou latentes
Estão em constante estado de vulnerabilidades, em razão da profissão ou idade, exemplo, policial, segurança de banco, idoso etc
45
Vítima voluntária
Consentem com a possibilidade da ocorrência de um crime contra si. Ex. Sadismo sexual,
46
Vítima falsa
Imputa falsamente um crime a alguém sabendo que o delito não foi cometido Ex. Denunciação caluniosa
47
Processos de vitimização, conceito
Ação ou efeito de ser vítima de uma conduta praticada por terceiro , por si mesmo ou ainda por um fato natural
48
O que é vitimização primária?
Tem íntima relação com o cometimento do crime, provoca danos materiais físicos e psicológicos. Pode ocasionar mudanças de hábitos e alterações de conduta Ex. Vítima de lesão corporal
49
O que é vitimização segundaria?
É decorrente do tratamento omisso das instâncias formais de controle social, Vítima é tratada com descaso. A vitimização secundária pode ser mais grave que a primeira, já que além dos danos acarreta a perda de credibilidade nas instâncias formais de controle Gente que não registra BO por furto de celular acreditando que não será bem atendida
50
O que é vitimização terciária?
Decorre da ausência de receptividade social em relação a vítima do ato criminoso Quem causa a vitimização terciária é o meio social da vítima Geralmente decorre de crimes sexualismos contra mulheres e menores acarretando um novo processo de vitimização
51
Vitimização indireta
Sofrimento de pessoas ligadas a vítima de um crime que ficam chocadas com a situação, exemplo, pai e mãe de vítimas de crimes
52
Vítima no direito processual penal brasileiro | Benefícios condicionados a prévia indenização da vítima
Sursis Livramento condicional Reabilitação criminal Diminuição da pena A lei dos juizados especiais cíveis conferiu novo modelo de justiça criminal baseado no consenso encontrou a vítima papel de destaque na resolução do caso
53
Exemplos de proteção a vítima na legislação brasileira
``` Espaço separado pra o ofendido Estatuto da criança e do adolescente CTb que instituiu a multa reparatório Lei que trata da proteção às vítimas e testemunhas ameaçadora Estatuto do idoso Maria da Penha ```
54
Efeitos da vitimização segundaria e terciária:
Descrédito da justiça Distanciamento progressivo entre a criminalidade legal e a criminalidade real acarretando prejudico nas estatísticas oficiais do estado De acordo com o SENASP, secretaria nacional de segurança pública, apenas 20% dos delitos chegam ao conhecimento dos órgãos públicos de segurança
55
Cifras da criminalidade
É o vácuo entre os crimes ocorridos e os crimes registradora Criminalidade real é a quantidade efetiva dos crimes praticados Criminalidade revelada e o percentual de crimes que chegam ao conhecimento do estado
56
Quais as causas da cifra negra? | 9
Legislador não crime alisa ou atrasa a criminalização de condutas que ferem a paz social Erro na legislação - não define com taxatividade conceitos para mais facilmente aplica-la Vítima - não registra a ocorrência em razão da descrença dos órgãos de persecução criminal Polícia - ausência da ação polícia quando o caso é comunicado, podendo ocorrer por falta de estrutura material e humana, corrupção ou desestímulo dos agentes Magistrado instrução - demonstra as falhas ocorridas no processo, utilização de provas ilícitas, vítimas e testemunhas com receio de incriminar o deliquentes morosidade no processo Magistrado da condenação: nem todos os casos culminam em condenação em razão do in dúbio pro réu ou morosidade da justiça que causa a prescrição Sistema de execução da pena e benefícios pra a execução: apresenta as falhas do sistema de execução penal, mandados de prisão não cumpridos e etc
57
Conceito de cifra dourada
Relacionada as infrações penais cometidas por criminosos bonitões, os de colarinho branco Práticas antissociais impunes do poder político e econômico, em níveis nacionais e internacionais em prejuízo da coletividade Seus executores são pessoas de classes sociais mais elevadas que se valem de influência pessoal ou políticas No caso da cifra dourada, haveria dupla falha nos dados estatísticos A cifra negra que não reporta os crimes de tua e a cifra dourada, ausência de registro dos crimes políticos, ambientais etc
58
Modelos sociológicos do consenso e do conflito
Teoria do consenso que tem cunho funcionalista Teoria do conflito, que é de cunho argumentativo
59
Aspectos da teoria do consenso
Sociedade é baseada no consenso entre os indivíduos através da livre vontade Todo elemento da sociedade tem sua função/importância Escola de Chicago Anomia Associação diferencial Subcultura delinquente
60
Teorias do conflito
Toda sociedade é baseada na coerção Há imposição de alguns membros sobre outros Labbeling aproach (teoria do entiquetamento ou rotulação social) Teoria crítica
61
Escola de Chicago
Foi o berço da moderna sociologia Principais autores Robert Park Ernest Burguess e Roderick Mackenzie Teve o foco principal no meio urbano, com o surgimento de favelas e proliferação do crime Enfoque nos problemas da urbanização Defendia que quando menor a coesão e o sentimento de solidariedade entre o grupo, maiores serão os índices de criminalidade, as pessoas se tornam anônimas e o crescimento desordenado faz desaparecer o controle social informal. O crime é ligado como problema social e não patologia individual.
62
Problemas com o crescimento vertiginoso de Chicago
População não assimilava a cultura local Perderam suas raizes de escola, família etc Desagregação das famílias e enfraquecimento da cultura religiosa Havendo a perda desses vínculos, houve a perda informal da conduta criminogena
63
Soluções propostas pela escola de Chicago
Mapeamento e modificação dos espaços urbanos e desenho arquitetônico da cidade, ampliando espaços abertos etc Principal crítica é que é o continuísmo do determinismo positivista
64
Conceito da teoria da associação diferencial
O comportamento criminoso é aprendido, nunca empedrado pelo sujeito ativo Tal comportamento é aprendido da mesma forma que o indivíduo aprende também condutas e atividades lícitas O criminoso aprende a conduta desviada e associa-se com referência nela Rompe o paradigma do crime em classes baixas e sugere que este pode acontecer também em outras classes.
65
Proposições que se referem ao processo que inclina um indivíduo a praticar crimes:(associação diferencial) (8)
1 comportamento aprendido 2 processo de comunicação: interação com outras pessoas etc 3 relação social mais íntima: ocorre no seio das relações sociais mais íntimas do indivíduo com seus familiares ou com pessoas de seu meio 4: Técnica do cometimento do delito o aprendizado inclui a técnica do cometimento do delito 5: definições favoráveis à violação da norma superam as definições desfavoráveis 6: frequência, duração, prioridade é intensidade: as associações com o comportamento criminal e não criminal variam conforme tais aspectos 7: conflito cultural: causa fundamental da associação diferencial: a cultura criminosa é tão real como a cultura legal e pode prevalecer em determinadas circunstâncias 8: desorganização social: a perda das raizes pessoais é a causa básica do comportamento criminoso sistemático
66
Quem definiu o crime de colarinho branco?
Sutherland
67
Características dos crimes de colarinho branco | Teoria da associação diferencial
São crimes praticados por meios não violentos Ausência de valoração social negativa por parte da sociedade (lembrar do EIke Batista) Crime se reveste de aparência externa de licitude Sujeito ativo do crime está em posição de confiança por conta do status que possui (Previsão no ordenamento jurídico: crimes contra o sistema financeiro nacional
68
Teoria da anomia
Precursores: Durkheim e Robert Merton
69
Conceito de teoria da Anomia
Segundo Durkheim, é a ausência/desmoronamento das normas sociais, gerando crises de valores. Há a potencialização de atos criminosos, que ferem a consciência coletiva A sanção penal é destaque, já que sua prioridade é satisfazer a consciÊncia coletiva
70
Como a punição é vista por Durkheim? (teoria da anomia)
Saudável, já que reafirma valores de família, propriedade etc Em contrapartida, a impunidade fomenta a criminalidade, aonde não há estado o crime prospera
71
Como a anomia é vista por Robert Merton?
A anomia é um desajuste nos fins culturais (sucesso) e os meios instutucionais (eios disponíveis) A anomia é o sintoma do vazio quando os meios socioestruturais não satisfazem as expectativas culturais da sociedade, levando-os a garanti-los por meio das práticas criminosas
72
Quais são os cinco tipos de adaptação sugeridos por merton?
Conformidade - é possível atingir a meta com os meios disponíveis Ritualismo: As normas de referência continuam sendo seguidas mas há a renúncia da meta de sucesso (fins culturais) Retraimento - Apatia (reníncia dos fins culturais e dos meios institucionais (pessoa ligou o foda-se) Mendigos e viciados em drogas Inovação - há o almejo da meta de sucesso, por isso os meios institucionais são deixados para que os objetivos de sucesso sejam alcançados por meio da criminalidade Rebelião: O indivíduo liga o modo Hippie, não liga para os meios de sucesso vigentes e deixa de almejar acumular patriimonio etc
73
Teoria da subcultura delinquente foi proposta por quem?
Proposta por Albert Cohen em delinquent boys (1955)
74
Quais foram os problrmas descritos na subcultura delinquente?
Problrmas causados por que os desprovidos sociais não conseguiam alcançar o sonho americano , criando um sentimento de frustração Há também uma subcultura dentro de uma grande cultura, sendo que a subcultura acaba sendo mais valorizada em que a grande cultura
75
Conceito de subcultura delinquente
Comportamentos de transcressão marcados por um sistema de conhecimentos, crenças e atitudes que favorecem, permitem ou estabelecem formas particulares de comportamento infrator
76
As causas do crime estão atreladas à desorganização social segundo a subcultura delinquente?
Não, há relação com a desorganização social, mas sim aos sistemas de normas distintos da sociedade tradicional Quem adere: Facções criminosas, gangues etc. Minorias desfavorecidas, havendo forte cumplicidade entre seus membros
77
Teorias do conflito
A ordem na sociedade é fundada na força e coerção... dominação por uns e obediencia de outros inexiste acordos em torno dos valores A harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma reação entre dominantes e dominados não há voluntariedade entre eles
78
Teoria do Labbeling Aproach
Expoentes- Goffman e Becker Foca suas atenções na reação social pela ocorrência e um determinado delito A criminalidade não é um atributo da conduta humana, mas um processo em que se atribui tal qualidade
79
Como a sociedade define crime para a teoria do labbeling approuch?
a sociedade que define o que entende por conduta desviante, se rotulando uns aos outros. O Indivíduo rotulado fica estignatizado
80
Zaffaroni sobre a catalogação dos criminosos (labbeling Aprouch)
é o estereótipo do MANO. Esses estereótipos catalogam o criminoso que combina com a imagem fabricada, deixando outros tipos de delinquentes de fora (colarinho branco, crimes de trânsito etc)
81
O que o labbeling approuch faz com as instÇancias de controle social?
Aponta o que será punido e o que será tolerado
82
O que é a criminalização primária pelo LAbbeling Aprouch?
A criminalização primária produz a etiqueta ou rótulo de criminoso, que por sua vez reincide na conduta criminosa (criminalização secundária) O rótulo IMPREGNA o indivíduo, perpetuando o comportamento e aproximando-o de outros criminosos semelhantes
83
ConsequÊncias do Labbeling na Lei Brasileira
Reforma do CP e Elaboração da LEP Surgimentos que FLEXIBILIZAM o regime de cumprimento de pena ou de novas formas do cumprimento da reprimenda penal Mecanismos de REISERÇÃO social para o apenado LEi 9099/95 despenalizou algumas medidas e descaracterizou outras Novos tratamentos para crimes de menor potencial ofensivo Composição civil, transação penal claclacla tudo isso tenta atenuar a estigmatizaçãodo indivíduo transgressor
84
Criminologia Crítica
Reescrever a criminologia: Expoentes: Plat. Clamhlis Taylor Walton Baratta e Pavarini Zaffaroni Criticaram as posturas tradicionais da criminologia Pensamento ancorado em Karl Marx (delito é ocasionado pelo capitalismo) A Realidade nãi é neutra e a estigmatização da classe marginalizada é o alvo principal do sistema punitivo Direito penal alimenta as desigualdades sociais
85
Garantismo
Resposta ao direito penal máximo DEFENDEM A REISERÇÃO DO CRIMINOSO Os pobres são mais insertos na criminalidade, e a atitude criminosa é causada por expectatva superdimencionada, individualismo exagerado etc... POLÍTICA SOCIAL AMPLA PREOCUPAÇÃO COM TODO MUNDO, CRIMINOSO, VÍTIMA E REAÇÃO SOCIAL
86
Abolicionismo
QUER ACABAR COM AS PRISÕES E ABOLIR O PRÓPRIO DP Direito penal só reproduz as desigualdades sociais DP é instância seletiva e elitista Alta Taxa de Cigra negra e consequente ausência do DP sistema anômico. as leis não impedem o consentimento do delito tHOMAS mATIESEN, NILS cristie e louk hulsman
87
Corrente minimalista
Alessandro Barata (gosta do mimimalismo (coisas baratas) Propõe contrair o direito penal em certas áreas Quer descriminar determinadas condutas qeu não são relevantes para a sociedade DIREITO PENAL COMO ÚLTIMA RÁTIO Maior efetividade do direito penal em outras áreas PRodente não intervenção Quer combater o crime transformando a sociedade Sustenta ser necessário um estabelecimento de uma legislação penal e conteúdo mínimo
88
Movimento de lei e ordem
Separa a sociedade em dois grupos: Pessoas de bem e delinquentes O endurecimento de pena que é capaz de dominuir os crimes violentos Saiu no contexto da década de 80
89
Teoria das janelas quebradas (movimento da lei e ordem) Características
Pena se justifica como castigo crimes atrozes devem ser punidos com penas severas
90
Criticas da lei e ordem
Tipos penais de conteúdo vago eilimitado Descrédito do direito penal Abuso de leis penais simbólicas
91
Garantismo
Direito penas com racionalidade e civilidade respeitando as garantias individuais. Este entende que tanto o excesso quanto a falta re resposta estatal é insuficiente
92
Direito penal do inimigo
Resguarda a norma, o sistema jurídico Expoente: Guther Jacobs Defente DP que separa delinquentes e e criminosos em duas categorias Os primeiros merecem um jultamento justo. Os segundos são inimigos do estado, são representantes do mal.... merecendo tratamento diferenciado Caractrísticas: Antecipa a punibilidade com a tipificação. Criação de tipos de mera conduta (além de perigo astrato) Restringe garantias penais e processuais, gerando penas desproporcionais É duramente criticado pela doutrina