Revisao Prova 2 Flashcards
Qual o tratamento de escolha para acidente botrópico moderado a grave?
Soro antibotrópico: 4 a 12 ampolas IV, conforme gravidade, diluído em SF e infundido lentamente.
Dose depende da gravidade — comum em provas clínicas.
Qual o tratamento de acidente crotálico com sinais neurológicos?
Soro anticrotálico: 5 a 10 ampolas IV + monitorização intensiva.
Neurotoxicidade define início imediato da soroterapia.
Conduta farmacológica após mordida de cão raivoso em paciente não vacinado?
5 doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14, 28) + soro antirrábico humano infiltrado.
Exposição grave SEMPRE exige soro.
Conduta em reexposição à raiva em paciente previamente vacinado?
Duas doses da vacina nos dias 0 e 3, sem soro.
Saber evitar uso desnecessário de soro é diferencial.
Tratamento de brucelose em adulto imunocompetente?
Doxiciclina 100 mg 12/12h + rifampicina 600-900 mg/dia por 6 semanas.
Padrão-ouro no tratamento — questão clássica. Ou estreptomicina + doxiciclina
Esquema alternativo de brucelose com estreptomicina?
Doxiciclina 6 semanas + estreptomicina 1 g IM por 14 a 21 dias.
Alternativa eficaz quando rifampicina é contraindicada.
Tratamento de brucelose em gestantes?
Rifampicina isolada por 6 semanas.
Doxiciclina é contraindicada na gestação.
Conduta inicial na neutropenia febril de alto risco?
Internação + cefepime, piperacilina-tazobactam ou meropenem IV empírico.
Não retardar antibiótico empírico — é emergência.
Antibiótico empírico ambulatorial para neutropenia febril de baixo risco?
Ciprofloxacino + amoxicilina-clavulanato VO.
Saber que pode tratar ambulatorialmente é diferencial.
Quando adicionar vancomicina no tratamento empírico da neutropenia febril?
Presença de infecção por cateter, mucosite grave, instabilidade ou suspeita de MRSA.
Vancomicina não é de rotina — saber as exceções é importante.
Tratamento de leishmaniose visceral em imunocompetente estável?
Antimonial pentavalente (glucantime) por 20-30 dias IM ou IV.
Ainda é padrão em pacientes sem comorbidades.
Tratamento de leishmaniose visceral em imunossuprimido ou grave?
Anfotericina B lipossomal IV, regime curto de 5 a 10 dias.
Situações especiais exigem troca de classe de fármaco.
Terapia da leishmaniose tegumentar em área endêmica sem resistência?
Antimonial pentavalente IM ou IV por 20 dias.
Uso ambulatorial comum, desde que sem contraindicações.
Terapia para leishmaniose mucocutânea?
Antimonial pentavalente por 30 dias. Se grave, considerar anfotericina B.
Forma mucosa exige duração prolongada.
Tratamento em caso de reação adversa à antimonial na leishmaniose?
Substituir por anfotericina B lipossomal ou desoxicolato.
Saber manejar toxicidade do antimonial é fundamental.
Como tratar paciente com acidente ofídico e alergia grave ao soro?
Pré-medicar com anti-histamínico e corticoide, usar dose fracionada com monitorização rigorosa.
Soro é essencial — mesmo com risco de anafilaxia, não pode ser suspenso.
Profilaxia antibiótica após mordida de serpente?
Cefalexina ou amoxicilina-clavulanato por 5-7 dias em casos com necrose, bolhas ou contaminação.
Uso é controverso, mas cobrado em casos com infecção secundária.
Conduta após reação anafilática à soroterapia antiofídica?
Suspender infusão, administrar adrenalina IM, depois retomar infusão lentamente com pré-medicação.
Retomar o soro após controle da reação — conteúdo de alta complexidade clínica.
Em quanto tempo após a exposição deve ser iniciado o tratamento pós-exposição para raiva?
Idealmente nas primeiras 24h, mas pode ser iniciado até 7 dias após.
Tempo de início pode cair em questões de urgência.
Esquema de vacinação antirrábica para profilaxia pré-exposição?
Três doses nos dias 0, 7 e 21 ou 28.
Indicada para profissionais de risco — eventualmente cobrado em contexto ocupacional.