Saúde Da Criança Flashcards

(45 cards)

1
Q

O que é puericultura e qual a quantidade de consultas?

A

É o acompanhamento do desenvolvimento de crianças e adolescentes
No primeiro ano de vida deve ter 7 consultas = 1⁰ semana de vida, 1, 2, 4, 6, 9 e 12 meses
No segundo ano de vida deve ter 2 consultas = 18 e 24 meses
Depois 1 consulta por ano

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2
Q

Como é feito a consulta de puericultura?

A

Anamnese: queixas atuais, Antecedentes pessoais e familiares, ambiente, hábitos, alimentação, amamentação LA ou LM e vacinação

Exame Físico: peso, comprimento (até 2 anos), altura (após 2 anos), perímetro cefálico (até 2 anos), circunferência abdominal, PA (após 3 anos- anual), reflexos primitivos e desenvolvimento neuropsicomotor

Diagnóstico de normalidade: CEVADA
- crescimento
- estado nutricional
- vacinação
- alimentação
- desenvolvimento
- ambiente

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3
Q

Qual é o tempo recomendando de exercícios físicos e tempo de tela para crianças?

A

Exercicios físicos:
Menor que 2 anos= 180 minutos por dia
3 a 5 anos = 180 minutos por dia - estruturado
6 a 19 anos = 60 minutos dia- vigorosa 3x na semana

Tempo de tela:
Menor que 2 anos= zero
3 a 5 anos= 1h dia
6 a 10 anos = 1 a 2h dia
11 a 18 anos= 2 a 3h dia

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4
Q

Qual é o ganho ponderal adequado de peso e estatura ?

A

1 a 3 meses = 30 g/dia —– 3 cm/mês
3 a 6 meses = 20 g/dia —– 2 cm/mês
6 a 9 meses = 15 g/dia —– 1,5 cm/mês
9 a 12 meses = 12 g/dia —– 1,2 cm/mês
1 a 3 anos = 240 g/mês —– 1 cm/mês

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5
Q

Qual é o ganho ponderal adequado de perímetro cefálico?

A

1 a 3 meses = 2 cm/mês
3 a 6 meses = 1cm/mês
6 a 12 meses = 0,5 cm/mês
1 a 3 anos = 0,25 cm/mês

No primeiro ano cresce 12cm

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6
Q

Explique sobre as curvas de crescimento e estado nutricional:

A

Utiliza o escore Z ou percentil, sendo que o adequado é entre Z+2 e Z-2 ou P95-97 e P15
CURVA DE CRESCIMENTO
- muito baixa estatura: menor que -3 ou p0,1
- baixa estatura: entre -2 e -3 ou entre p3-5 e p0,1
- estatura adequada: entre -2 e +2 ou entre p97 e p15

CURVA DE ESTADO NUTRICIONAL
- muito baixo peso: menor que -3 ou p0,1
- baixo peso: entre -2 e -3 ou entre p3-5 e p0,1
- peso adequado: entre -2 e +2 ou entre p97 e p15
- peso elevado: acima de +2 ou p99,9

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7
Q

Quais são os reflexos primitivos?

A

0-2 meses: reflexo de busca, apoio plantar, archa, placing (subir escada) - devem sumir após 2 meses

0-4 meses: preensão palmar, magnus Klein (vira a cabeça para um lado e o braço para outro), galant (encurva o tronco) - devem sumir após 4 meses

0-6 meses: Sucção e moro (leve queda e susto- abdução MMSS e MMII) - devem sumir após 6 meses

0-12 meses: preensão plantar e cutâneo plantar - devem sumir após 12 meses para a criança conseguir andar

Obs: reflexo de paraquedas deve estar presente a partir de 9 meses

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8
Q

DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
comunicação e linguagem:

A

1 mês: sorriso social
4 meses: vocalização
7 meses: inibe com o NÃO
10 meses: atende ao nome e aponta objetos
12 meses: fala palavras
2 anos: fala frases e obedece ordens
3 anos: responde a perguntas

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9
Q

DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
Habilidade social:

A

1 mês: olha para os outros
4 meses: ri alto
7 meses: prefere a mão
10 meses: medo de estranhos
12 meses: chora quando os pais se afastam
15 meses: desejo e abraça
2 anos: ajuda a se despir e copia os outros

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10
Q

DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR
Motora:

A

RN: tonus flexor e preensão palmar
3 meses: sustenta pescoço
4 meses: leva as mãos em linha média
6 meses: senta com apoio e rola; transfere objetos de uma mão para outra
7 meses: pega de 3 dedos
9 meses: engatinha e pega em pinça
10 meses: em pé com apoio
12 meses: anda
15 meses: constrói torre de 3 cubos

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11
Q

CRIANÇA HOSPITALIZADA
Fatores estressores:

A

Separação, perda de controle, lesão corporal e dor

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12
Q

CRIANÇA HOSPITALIZADA
Ansiedade de separação:

A

Também conhecido como depressão analítica
Muito comum se 6 meses a 3 anos (pré-escolar)
- Fase de protesto: grita pelos pais, recusa atenção de outra pessoa, inconsolável
- Fase de desespero: menos ativa, desinteressado para comer ou brincar, triste
- Fase de desapego: maior interesse pelo ambiente, interage, se desliga dos pais para não sentir dor - não significa que a criança está feliz só se acostumou com a ausência dos pais - deve evitar chegar nessa fase

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13
Q

CRIANÇA HOSPITALIZADA
Perda de controle:

A

Aumento da percepção de ameaça
A hospitalização limita o senso de expectativa e previsibilidade, pois foge da rotina que a criança tem em casa.
Criança vê a hospitalização como punição e sente vergonha, culpa e medo

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14
Q

CRIANÇA HOSPITALIZADA
Cuidados deenfermagem:

A

Preparar para internação
Incluir a criança no processo de cuidado
Prevenir ou minimizar a separação
Minimizar a perda do controle
Promover liberdade de movimento
Tentar manter a rotina da criança
Estimular a independência
Promover a compreensão da hospitalização e explicar que não é punição
Prevenir o minimizar o medo de lesão corporal
Proporcionar atividades para desenvolvimento como brincadeiras
Promover a relação entre pais e filhos e socialização
Oferecer informações a família

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15
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Depleção de água:

A

As principais causas são:
- Falha na absorção ou reabsorção de água: pode ser pela redução da injesta hídrica ou por perda pelo trato gastrointestinaintestinal como vômito, diarréia, aspiração gástrica e fístula
- Secreção inadequada de adh
- Expressão renal excessiva
- Perda através da pele e pulmão: transpiração excessiva, seja por estado febril, hiperventilação, aumento da temperatura do ambiente, aumento de atividade física e consequentemente o aumento da taxa metabólica
- iatrogenia: uso excessivo de diuréticos ou reposição inadequada de líquidos durante a internação

Manifestações clínicas: sede, variação da temperatura, pele e mucosa ressecada, diminuição do tugor da pele, perfusão inadequada, perda de peso, fadiga, diminuição do débito urinário, irritabilidade, letargia, taquicardia, taquipneia, alteração de nível de consciência, desorientação, olhos fundos, choro sem lágrimas, fontanela afundada, pele acinzentada, pulso fraco oi ausente e sinal de prega +

Achados laboratoriais: aumento da densidade de urina, de hematócrito, de ureia nitrogenada sérica e da osmolaridade sérica, variação de eletrólitos e do volume de urina

Cuidados de enfermagem:
- fornecer reposição das perdas de líquido e fluido de manutenção e eletrólitos — SRO (1 sal pra 4 açúcar em 1L de água) ou soro ou ranger 100ml/kg em 5 hrs, sendo 30ml/kg na primeira hora e 70ml/kg nas outras 4 horas
- determinar e corrigir a causas
- medir ganhos e perdas de líquidos
- monitorar sinais vitais, densidade urinária, peso corporal diariamente e eletrólitos sérios, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloreto, bicarbonato, fosfato e sulfato

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16
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Excesso de água:

A

Principais causas:
- Ingesta de água maior que a excreção: ingesta oral excessiva, sobrecarga e enemas de água
- Falha na absorção de água: doença renal, insuficiência cardíaca congestiva, desnutrição

Manifestações clínicas: edema generalizado, pulmonar ou intracutâneo, pressão venosa central elevada, hepatomegalia, pulso lento e irregular, ganho de peso, letargia, aumento da pressão do líquido espinal, convulsão e coma.

Achados laboratoriais: diminuição da densidade urinária e de hematócrito, eletrólitos reduzidos e volume de urina variável

Cuidados de enfermagem:
- limitar ingesta de líquidos
- administrar diuréticos
- monitorar sinais vitais e sistema neurológico
- determinar e tratar a causa
- analisar com frequência os níveis séricos de eletrólitos
- implementar medidas de prevenção de convulsão

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17
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Hiponatremia (diminuição de sódio):

A

As principais causas são:
- Dieta prolongada com baixo teor de sódio
- Diminuição da ingesta de sódio
- Febre
- Sudorese excessiva
- Aumento da ingesta de água sem eletrólicos
- Taquipneia em lactentes
- Fibrose cística, queimadura, ferida, vômito, diarréia, aspiração gástrica, fístulak insuficiência adrenal, doença renal, cetoacidose diabética e desnutrição

Manifestações clínicas: desidratação, sede, fraqueza, tontura, náusea, cólica, nervosismo, apatia, letargia, diminuição da PA, diminuição do débito urinário, pele e mucosa ressecada

Achados laboratoriais: concentração de sódio menor que 130

Cuidados de enfermagem:
- determinar e tratar a causa
- administrar fluidos EV com concentração de salina apropriada
- monitorar a ingesta e excreção de líquidos

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18
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Hipernatremia (aumento de sódio):

A

As principais causas são:
Grande injesta de sal, doença renal, febre, injesta insuficiente de leite materno em neonato, desidratação, aumento da temperatura e umidade, hiperventilação, diabetes insípido e hiperglicemia

Manifestações clínicas: sede intensa, mucosa seca e espessa, pele avermelhada, aumento da temperatura, roquidão, oligúria, náusea, vômito, desorientação, convulsão, espasmo muscular, rigidez de nuca, letargia em repouso e hiperirritabilidade

Achados laboratoriais: concentração de sódio maior ou igual 150, alto volume de plasma e alcalose (PH maior que 7,45)

Cuidados de enfermagem:
- determinar e tratar causa
- administrar fluidos EV conforme prescrição
- medir ganhos e perdas de líquido
- monitorar resultados laboratoriais
- monitorar estado neurológico
- garantir ingesta adequada de leite materno e fornecer assistência na lactação

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19
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Hipotassemia (diminuição de potássio):

A

As principais causas são:
- Inanição (deficiência de nutrição grave e prolongada) injesta insuficiente de nutrientes, problema de absorção, infusão EV sem adição de potássio, diarréia, vômito, fístula, aspiração gástrica, administração de diurético, corticoide, síndrome nefrótica, queimadura, nefrite, diurese hiperglicêmica, alcalose, paralisia periódica familiar, administração IV de insulina em cetoacidose diabética

Manifestações clínicas: fraqueza muscular, cãibra, rigidez, paralisia, hipotensão, arritmia cardíaca, ritmo galopante, taquicardia ou bradicardia, ílio paralítico, apatia, sonolência, irritabilidade e fadiga.

Achados laboratoriais:
- concentração de potássio menor ou igual a 3,5
- ECG anormal com onda T achatada, diminuição do segmento ST e contração ventricular prematura

Cuidados de enfermagem
- determinar e tratar causas
- monitorar sinais vitais e ECG
- avaliar o equilíbrio ácido básico
- oferecer alimentos com alto teor de potássio
- para a reposição intravenosa deve ser feita em boulos de maneira lenta
- suplementação de sódio tem que avaliar primeiro débito urinário

20
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Hiperpotassemia (aumento de potássio):

A

As principais causas são:
- Doença renal, insuficiência renal e adrenal, acidose metabólica, administração rápida de cloreto de potássio EV, desidratação grave, lesão por esmagamento, queimadura, hemólise, diuréticos poupadores de potássio e aumento da ingestão de potássio

Manifestações clínicas: fraqueza muscular, paralisia flácida, espasmo, hiperrefflexão, bradicardia, fibrilação ventricular, parada cardíaca, oligúria e apneia

Achados laboratoriais:
- alta concentração de potássio maior ou igual a 5,5
- volume de urina variável
- ECG com onda P plana, onda T apiculada, prolongamento do complexo QRS e aumento do intervalo PR

Cuidados de enfermagem:
- determinar e tratar a causa
- monitorar sinais vitais e ECG
- administrar resina de troca iônica
- administrar fluidos EV
- administrar insulina EV
- monitorar níveis de potássio
- evitar comidas com alto teor de potássio
- monitorar equilíbrio ácido básico

21
Q

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO
Hipocalcemia (diminuição de cálcio):

A

As principais causas são:
- Dieta pobre em cálcio, deficiência de vitamina D, trânsito intestinal muito rápido, insuficiência renal, uso de diurético, hipoparatireoidismo, alcalose, cálcio retido, aumento da albumina e uso de leite de vaca em RN

Manifestações clínicas: irritabilidade neuromuscular, formigamento no nariz, orelha, ponta dos dedos, tetania, laringoespasmo, convulsão generalizada, distúrbio de coagulação, hipotensão, parada cardíaca, sinal positivo de Chvostek e Trousseau.

Achados laboratoriais:
- concentração de cálcio menor ou igual a 8,5
- aumento de proteína sérica
- ECG: prolongamento do intervalo QT

Cuidados de enfermagem
- determinar e tratar a causa
- administrar suplementos orais ou EV
- monitorar local da infusão
- monitorar níveis de cálcio, vitamina D, hormônio da paratireoide e proteína serica
- evitar leite de vaca em lactentes menor que 12 meses

22
Q

PROBLEMAS CARDIOVASCULARES
Qual a diferença de cardiopatia congênita e cardiopatia adquirida?

A

Cardiopatia congênita: anomalias anatômicas presentes no nascimento, podendo gerar uma insuficiência cardíaca e hipóxia

Cardiopatia adquirida: anomalias que ocorre despois do nascimento

23
Q

PROBLEMAS CARDIOVASCULARES
O que avaliar durante a consulta?

A

ANAMNESE:
Avaliar a saúde da mãe, histórico de gravidez, parto, uso de álcool ou drogas durante a gestação, exposição a infecção por rubéola na gestação, uso de medicamentos (fenitoína), restrição de crescimento uterino, peso elevado ao nascimento, históricos de risco na família.

EXAME FÍSICO:
- Avaliar estado nutricional: déficit de crescimento ou inadequado ganho de peso
- Cor: cianose (comum em cardiopatia congênita) e palidez
- Deformidade torácica: cardiomegalia - distorce o formato do tórax
- Pulsações incomuns: pulsação dos vasos do pescoço
- Excursão respiratória: facilidade ou dificuldade de respiração
- Hipocratismo digital: forma arredondada do leito unguinal
- Ausculta, palpação e percursão

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA:
- ECG de 12 derivações, ecocardograma, ressonãncia magnética e cateterismo

24
Q

PROBLEMAS CARDIOVASCULARES
O que é cateterismo, quais são os tipos , complicações e cuidados pré e pós procedimento?

A

Cateterismo é a inserção de uma agulha em um vaso periférico guiado até o coração, sendo que a ponta do cateter fica dentro de uma câmara do coração para medir a pressão e saturação. Existe 3 tipos:
- cateterismo diagnóstico: diagnosticar malformação congênita
- cateterismo intervencionista: alterar a anatomia cardíaca
- cateterismo de eletrofisiologia: avaliar arritmias

COMPLICAÇÕES: hemorragia, perda da pulsação, arritmia transitória

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO: altura exata, peso, alergia, sinais e sintomas de infecção, avaliação do pulso do pé, saturação basal, jejum oral de 6-8hrs

CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO: aferição do pulso abaixo do local do cateterismo, tempo e cor das extremidades (esfriamento ou branqueamento indica obstrução arterial), SSVV a cada 15 minutos, (ênfase na FC e PA), curativo, ingesta de líquidos, níveis de glicose, sinais de sangramento e hipotensão.

  • Em casos de sangramento fazer pressão 2,5cm acima do local de punção
  • Manter a extremidade afetada reta por 4-6hrs (venoso) e 6-8hrs (arterial) pois facilita a cicatrização do vaso
25
PROBLEMAS CARDIOVASCULARES Quais são os exemplos de cardiopatia congênita?
Malformação com aumento do fluxo sanguíneo pulmonar: - defeito do septo atrial: abertura anormal entre os átrios - o sangue do AE (+ pressão) flui para o AD (- pressão), aumentando o fluxo sanguíneo oxigenado para o lado direito do coração. Pode gerar um IC na fase adulta pq a Parterial pulmonar aumenta - sopro - defeito do septo ventricular: abertura anormal entre os ventrículos - o sangue do VE (+ pressão) flui para o VD (- pressão) e flui para a artéria pulmonar - hipertrofia do músculo - IC e sopro - malformação do septo atrioventricular: sangue flui entre todas as quatro câmaras - comum em Sídrome de Rows - IC, sopro, cianose e risco de doença vascular obstrutiva pulmonar. - persistência do canal arterial: o sangue da artéria flui para a artéria pulmonar (desvio do lado E para o D) - aumenta a carga de trabalho do lado esquerdo, aumento congestão vascular pulmonar e hipertrofia Malformação obstrutiva: - coarctação da aorta: estreitamento dentro da aorta - aumenta a pressão na cabeça e extremidade superior e diminui a pressão no corpo e extremidade inferior - risco de AVC, ruptura ou aneurisma da aorta - estenose aórtica: estreitamento da valva aórtica - aumento da pressão da veia pulmonar - congestão pulmonar - resistência do fluxo sanguíneo no VE - estenose pulmonar: estreitamento na entrada da artéria pulmonar - diminui fluxo sanguíneo pulmonar - IC e ingurgitamento venoso
26
PROBLEMAS CARDIOVASCULARES Explique a insuficiência cardíaca congestiva:
Direita: VD incapaz de bombear sangue para a artéria pulmonar - aumenta a pressão no AD Esquerda: VE incapaz de bombear sangue para a circulação sistêmica - aumenta a pressão no AE e na veia pulmonar - pulmão fica cheio de sangue - pressão pulmonar elevada - edema pulmonar Miocárdio prejudicado: taquicardia, sudorese, diminuição do débito urinário, fadiga, fraqueza, irritabilidade, anorexia, extremidade pálida e fria, pulso periférico fraco, diminuição da PA, cardiomegalia e ritmo de galope Congestão pulmonar: taquipneia, dispneia, retração, narina dilatada, intolerância ao exercício físico, tosse, ronquidão, cianose, ronco e estertor TRATAMENTO: - melhorar função cardíaca com digitálicos, ECA e betabloqueador - eliminar líquido e sódio acumulado = diurético - evitar líquidos e sódio - pq o objetivo é retirar o líquido acumulado e o sódio retém água. - melhora da oxigenação - redução da demanda cardíaca = ambiente térmico neutro, redução de esforço para respirar, sedação para diminuir irritabilidade e repouso e manutenção do estado nutricional.
27
PROBLEMAS CARDIOVASCULARES Explique a hipoxemia e as crises hipercianóticas:
HIPOXEMIA: redução da oxigenação tecidual que leva ao comprometimento de processos celulares - cianose: coloração azulada na mucosa, pele e unha CRISES HIPERCIANÓTICAS: é um episódio súbito de cianose e hipóxia profunda que pode ocorrer em crianças com tetralogia de Fallot. - posição de cócoras melhora a saturação - oferecer O2 a 100%, morfina e reposição de fluídos
28
GENITOURINÁRIO E RENAL Explique a síndrome nefrótica:
Presença de proteinúria maciça (maior que 50mg/dia), hipoalbunemia (diminuição de albumina no sangue), hiperlipidemia (aumento da gordura no sangue = dislipidemia) e edema - Ocorre o aumento da permeabilidade glomerular as proteínas plasmáticas resultando em perda de proteína na urina FISIOPATOLOGIA: a membrana glomerular torna-se permeável ás proteínas, especialmente a albumina, e está é liberada na urina levando a hiperalbuminúria e consequentemente diminui a albumina no sangue levando a hipoalbuminemia, ocorre acumulo de líquido no espaço intersticial levando a edema, ascite e hipovolemia. Isso estimula a secreção do ADH e aldosterona, aumentando a reabsorção de sódio e água. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ganho de peso, edema de face, abdome globoso (ascite), derrame pleural, edema labial ou escrotal, diarreia, anorexia, má absorção intestinal, edema de tornozelo e MMII, irritabilidade, fadiga, letargia, PA normal ou diminuida, susceptibilidade a ITU, diminuição do volume de urina e urina espumosa. EXAME: urucultura e urina tipo 1 MANEJO: - restrição alimentar - baixo teor de sal - restrição de líquidos em casos mais graves - corticoesteroides como predinisona 2mg/kg por 6 semanas - em caso de recidiva - imunossupressores - diurético para evitar edema COMPLICAÇÕES: infecção, insuf. circulatória, hipovolemia, tromboembolismo, peritonite, celulite e pneumonia CUIDADOS DE ENFERMAGEM: - monitoramento contínuo da retenção e excreção de líquidos - peso diário e medida da circunf. abdominal - analise da albumina urinária - av. do edema = cor e textura da pele - SSVV para monitorar choque e infecção - manter criança aquecida e seca - tomar a vacina pneumococica conjugada - estimular a alimentação
29
GENITOURINÁRIO E RENAL Explique a glomerulonefrite aguda:
FISIOPATOLOGIA: os glomérulos tornam-se edematosos e infiltrados por leucócitos, acúmulo excessivo de água e retenção de sódio que leva a sobrecarga circulatória e edema MANIFESTAÇÕES: oligúria (diminuição da urina), edema (periorbital, facial, genitália e abdome), hipertensão, congestão circulatória, hematúria, proteinúria, anorexia, urina turva (cor de coca cola), palidez, irritabilidade, letargia, dor de cabeça, desconforto abdominal, vômito, PA elevada. - geralmente associada a infecção estreptococica AV. DIAGNÓSTICA - urucultura, urina tipo 1 e raio-x de tórax MANEJO - restrição de sódio e líquidos - restrição de potássio durante período de oligúria - avaliação do SSVV, peso e balanço hídrico --- PA a cada 4-6hrs - anti-hipertensivo, diurético e antibiótico
30
GENITOURINÁRIO E RENAL Explique a síndrome nefrítica:
Pouco edema, PA elevada, pouca proteinúria, hematúria, piúria (glóbulos brancos na urina)
31
GENITOURINÁRIO E RENAL Explique a lesão renal aguda:
É a incapacidade do rim de regular o volume e composição da urina em resposta a ingesta de alimentos e líquidos. CAUSAS: glomerulonefrite, má perfusão renal, obstrução, insuficiência renal aguda, e transitória FISIOPATOLOGIA: diminuição da taxa de filtração glomerular, aumento da ureia nitrogenada, diminuição do fluxo sanguíneo renal MANIFESTAÇÕES: oligúria, náusea, vômito, sonolência, edema, hipertensão, acidose metabólica (ph menor que 7,35 e bicarbonato menor que 22) e distúrbios eletrolíticos. MANEJO: - restauração do volume - SVD, coletar urina para análise - diuréticos COMPLICAÇÕES: - intoxicação hídrica - hiponatremia - hiperpotassemia = evitar alimentos ricos em potássio - hipertensão = PA a cada 4 hrs - uso de anti-hipertensivos e restrição de sal - anemia = transfusão só se HB menor que 6 - insuf. cardíaca = reduzir líquidos e sódio - diuréticos
32
GENITOURINÁRIO E RENAL Qual a diferença de diálise peritonial, hemodiálise e hemofiltração?
São métodos de tratamento da insuficiência renal que substituem a função dos rins, removendo toxinas e excesso de líquidos do sangue. Diálise peritoneal: ocorre dentro do corpo, utilizando o peritônio como filtro (feito em casa) Hemodiálise ocorre fora do corpo, utilizando um dialisador (membrana artificial) Hemofiltração é uma técnica que combina a hemodiálise com a remoção de água e pequenas moléculas, proporcionando uma filtração mais eficiente.
33
GENITOURINÁRIO E RENAL Explique a infecção do trato urinário (ITU):
- trato urinário inferior: uretra e bexiga - trato urinário superior: ureteres, pelve renal, cálice, parênquima renal - ocasiona febre, lesão renal, diminuição da função renal, hipertensão, dor no flanco, náusea, vômito, doença renal crônica. ITU recorrente: episódio repetitivo de bacterinúria ou ITU com mesma cepa ITU frequente: + de 3ITUs em 6 meses ITU persistente: persistência de bacterinúria apesar de tratamento ITU febril: bacterinúria acompanhada com febre AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: - presença de incontinência, frequência ou urgência de micção, disúria e hematúria macroscópica - exame de urina tipo 1 e urucultura para contagem de bacteria ---- punção suprabúbica para menores de 2 anos ---- cateterismo vesical para maiores de 2 anos ---- tiras de uroanálise - indica leucócito e nitrito - piúria MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - má alimentação, vômito, déficit de crescimento ou ganho de peso, micção frequente, dor ao urinar, urina fética, palidez, febre, dermatite, fadiga, hematúria, dor abdominal, edema, náusea, incontinência CUIDADOS - hidratação e higiene adequada - antibiótico - aferir SSVV
34
GENITOURINÁRIO E RENAL O que é cistite, uretrite, pielonefrite e urosepse, bacterinúria e piúria?
CISTITE: inflamação da bexiga URETRITE: inflamação da uretra PIELONEFRITE: inflamação do trato urinários superior e rins (febre) UROSEPSE: ITU febril + doença bacteriana BACTERINÚRIA: bactéria na urina --- mais de 100mil PIÚRIA: glóbulos brancos na urina
35
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS Explique o que é bronquite, sua etiologia, manifestações clínicas, manejo e exame:
É a inflamação de traqueia e brônquios TIPOS: aguda (associada a infecção viral - épocas climáticas) ou crônica (mais de 3 meses de sintomas) FISIOPATOLOGIA: influenza A e B, parainfluenza, coronavirus, rinovirus, virus sincicial respiratório EXAMES: hemograma completo, raio X de tórax, coleta de escarro, espirometria MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Tosse seca improdutiva que piora a noite, dura mais de 5 dias e pode persistir por 1 a 3 semanas, febre, coriza, cansaço e dor de cabeça MANEJO: Tratamento sintomático, ou seja, trata os sintomas- Analgésicos, antipiréticos, inibidores de tosse, descongestionantes nasais, expectorante.
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PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS Explique o que é bronquiolite, sua etiologia, fisiologia, manifestações clínicas, manejo e exame:
É a infecção dos brônquios ETIOLOGIA: vírus sincial respiratório, adenovírus, vírus da influenza e metapneumonia vírus humana - VSR é mais comum, é transmitido por contato direto com secreções respiratórias contaminadas e pode sobreviver em superfícies por horas e nas mãos por 30 minutos FISIOPATOLOGIA: a infecção por VSR afeta as células epiteliais do trato respiratório, estas edemaciam e perdem os cílios. As paredes dos brônquios e bronquiolos são infiltrados por células inflamatórias obstruindo a saída de ar dos pulmões (expiração) - o ar entra, mas não consegue sair - desencadeia hiperinsuflação (aumenta PCO2 e diminui PO2 - acidose respiratória) e efisema obstrutivo. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: rinirreia, febre baixa que não passa, letargia leve, anorexia, irritabilidade, sibilo, creptação, retrações, dispneia, taquipneia, tosse, espirro e diminuição dos sons respiratórios AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA: teste de secreção nasofaringe, raio X de tórax (retificação das costelas e árvore brônquica esbranquiçada) e gasometria MANEJO TERAPÊUTICO: - tratamento sintomático - terapia continua com oximetria de pulso suplementar - para saturação menor que 90 - evitar líquidos na fase aguda devido risco de taquipneia - preferir EV - broncodilatador e corticoide - canula nasal de alto fluxo aquecida (CNAF) para pacientes com risco de insuficiência respiratória - se tiver acidose usar CPAP - aspiração antes da alimentação, mas só se tiver muita secreção CUIDADOS DE ENFERMAGEM - Precaução de contato ou goticula - incentivar amamentação - explicar sobre lavagem nasal com soro fisiológico - monitorar SSVV - manutenção das vias aéreas - aspiração, decúbito elevado, hidratação - ofertar O2 - avaliar presença de desconforto respiratório - corticoide - higiene bucal - sempre usar espaçador
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PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS Explique o que é pneumonia, tipos, sua etiologia, manifestações clínicas, manejo e exame:
Inflamação do parenquima pulmonar que pode ocorrer como doença primária ou complicação de outra doença. ETIOLOGIA: RN (estreptococos B, bactéria enterica gram negativa, citomegalovírus), lactente e pré escolar (VSR, vírus parainfluenza, adenovirus, S. Pneumoniae, M. Tuberculouis) TIPOS: Pneumonia viral, atipica primária, bacteriana, PAV PNEUMONIA BACTERIANA - mais comum - manifestação clínica: criança com aparência enferma, febre, mal estar, respiração rápida e superficial, dor no peito, tosse por semanas ou meses, calafrio, sintomas meningeos, irritabilidade, agitação, anorexia, vômito, diarreia e dor abdominal - manejo terapêutico: Antibioticoterapia, broncodilatador, repouso, ingesta livre de liquidos VO, antipiréticos, drenagem postural, suplementação de O2 - exame: raio X de tórax: infiltração difusa ou irregular com distribuição peribrônquica) PNEUMONIA VIRAL - Pneumonia intersticial com inflamação da mucosa da parede dos brônquios e bronquilos - manifestação clínica: início agudo e insidioso, febre, tosse, mal estar, fadiga, taquipneia, creptação, ronco, retração e dilação das narinas PNEUMONIA ATÍPICA PRIMÁRIA - pneumonia causada pelo M. Pneumonai - comum em crianças maiores de 5 anos - início súbito ou insidioso, sintomas sistêmicos genéricos, febre, calafrio, dor de cabeça, mal estar, anorexia, dor muscular, dor de garganta, tosse seca que se torna purulenta e com sangue - tratamento sintomático + eritromicina, azitromicina ou claritromicina (Antibiótico) CUIDADOS DE ENFERMAGEM Exame físico pulmonar A ferição dos sinais vitais Administração de oxigênio suplementar líquidos e antibióticos Infusão intravenosa de fluidos Prevenir pneumonia associada ao ventilador mecânico Incentivar deambulação Realizar lavagem nasal e drenagem postural
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PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS Explique o que é nasofaringute viral aguda, sua etiologia, duração, manifestações clínicas, manejo e exame:
ETIOLOGIA: rinovirus, VSR, adenovírus, influenza e parainfluenza DURAÇÃO DOS SINTOMAS: 10 a 14 dias - pico no 2⁰ e 3⁰ dia MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - nasofaringite: Febre, irritabilidade, inquietação, diminuição do apetite e ingesta de liquidos, espirro, muco nasal abundante, respiração bucal, vômito, diarreia, diminuição da atividade, ressecamento e irritação do nariz e garganta, calafrio, dor muscular e tosse - faringite: Febre, mal estar, anorexia, dor de garganta, cabeça e abdominal e vômito MANEJO TERAPÊUTICO: tratamento sintomático CUIDADOS DE ENFERMAGEM: - elevar a cabeceira da cama - aspiração das vias aéreas - estimular ingesta adequada de líquidos e alimentos - aferir SSVV e desconforto respiratório
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PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS Explique o que é faringite estreptococica, sua etiologia, manifestações clínicas, manejo e exame e complicações:
ETIOLOGIA: Estreptococos B COMPLICAÇÕES: Febre reumática aguda (doença inflamatória do coração, articulação e SNC) e Glomerulonefrite Aguda MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: - duração de 3 a 5 dias - faringite, cefaleia, febre, dor abdominal, inflamação da faringe e amígdala com exsudato - escarlatina (língua parece uma lixa) - linfodenopatia cervical anterior EXAMES: teste rápido de antigeno estreptococico e cultura de garganta MANEJO: Penicilina oral ou amoxicilina por 10 dias (1xdia - 50mg/kg - Max 1000mg/dia), Penicilina benzatina IM (em caso de alergia usar eritromicina) - NUNCA DEVE SER EV DEVIDO RISCO DE EMBOLIA E REAÇÃO TOXICA CUIDADOS DE ENFERMAGEM - cultura de garganta - compressa na região cervical para alívio - gargarejo com água morna salgada - ibuprofeno e paracetamol para dor de garganta - incentivar ingesta de líquidos frios, lascas de gelo e picolé - fica 24h em casa - Descartar a escova de dente e substituir por uma nova após tomas os Antibióticos por 24h - evitar compartilhar toalhas, bebidas ou alimentos
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O que inclui quando se fala de maus tratos infantil?
Tratos físicos intencionais, negligência, abuso físico e sexual
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MAUS TRATOS Explique negligência infantil:
Falha de um pai ou outra pessoa responsável pelo bem-estar da criança em prover necessidades básicas e um nível adequado de cuidado Fatores que contribuem: falta de conhecimento das necessidades da criança, falta de recurso e uso abusivo de substâncias pelo cuidador Tipo de negligência: Física: privação das necessidades como comida, roupa, abrigo, supervisão, cuidados médicos e educação Emocional e psicobiológico: tentativa deliberado de destruir ou prejudicar a autoestima ou competência de uma criança como rejeitar, isolar, aterrorizar, ignorar, corromper, agredir verdualmente é opressionar
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MAUS TRATOS Explique abuso sexual:
É um emprego uso persuasão incentivo aliciamento ou coerção de qualquer criança para se envolver em conduta sexualmente explícida ou simulação que pode incluir: - Incesto: atividade sexual entre membros da família - Assédio: tocar, acariciar, beijar, masturbação individual ou mútua - Exibicionismo: exposição indecente da genitália por um homem adulto a criança - Pornografia infantil: produzir e registrar a sexuais envolvendo crianças - Prostituição infantil: envolvimento de crianças em atos sexuais com fins lucrativos - Pedofilia: preferência de um adulto por criança para a estação sexual
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MAUS TRATOS Explique abuso físico - o que é a síndrome de Munchausen por procuração?
Denominado também como abuso médico infantil ou transtorno fictício. É quando os cuidadores exageram ou inventam deliberadamente histórias e sintomas ou induzem sintomas, no qual a criança passa por exames e procedimentos médicos dolorosos e desnecessários. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: convulsão, náusea, vômito, diarreia e alteração do estado mental. CONDUTA DE ENFERMAGEM: observar se as condições clínicas da criança condiz com a relatada; se há evidências diagnósticas que dão suporte para a história; se mais alguém testemunhou os sintomas e se o tratamento está sendo oferecido por solução do cuidador
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MAUS TRATOS Explique abuso físico - quais fatores predispõem?
Pais jovens, famílias monoparentais, baixa renda, baixa escolaridade, usuários de drogas e álcool, lactentes e crianças pequenas tem maior risco e crianças com deficiência e prematuros também
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MAUS TRATOS Explique abuso físico - o que é trauma cranio violento?
R É uma forma grave de abuso físico causado por sacudidas violentas de lactentes e crianças pequenas, pode ser denominado também como síndrome do bebê sacudido, traumatismo craniano infringido ou lesão cerebral infringido. FISIOPATOLOGIA: a sacudida causa a movimentação do cérebro dentro do crânio, resultando em forças de cisalhamento que rompe os vasos sanguíneos e os neurônios, desencadeando sangramento intracraniano. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: vômito, irritabilidade, alimentação deficiente, apatia, convulsão, mau comportamento, alteração do nível de consciência, apneia, bradipneia e morte. COMPLICAÇÕES: distúrbio convulsivo, deficiência visual, cegueira, atraso no desenvolvimento, perda de audição, paralisia cerebral, deficiência mental, cognitiva ou motora CONDUTA DE ENFERMAGEM: o enfermeiro deve ensinar aos cuidadores técnicas para lidar com o choro inconsolável