Semiologia cardiológica Flashcards

(52 cards)

1
Q

Quais são as etapas do exame físico da semiologia cardíaca? (3)

A

Inspeção;
Palpação;
Ausculta.

Nessa ordem.

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2
Q

A inspeção é dividida em 5 partes. Quais são elas?

A

Pesquisa de abaulamentos;
Análise do ictur ou choque de ponta.
Análise de batimentos ou movimentos visíveis e-ou palpáveis;
Palpação de bulhas;
Pesquisa de frêmito cardiovascular.

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3
Q

A posição do observador é ponto importante para identificar possíveis abaulamentos no tórax do paciente. Quais podem ser as 2 posições adotadas?

A

Tangencial ou frontal.

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4
Q

Esse abaulamentos podem representar alterações nas estruturas que estão dentro da cavidade torácica ou ser uma deformação da estrutura externa. Quais podem ser as alterações identificadas? (4)

A

Aneurisma de aorta;
Cardiomegalias;
Derrames pericárdicos;
Alterações da própria caixa torácica.

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5
Q

Qual o resultado visual na caixa torácica caso exista um abaulamentos que impacte na diminuição do espaço ocupado pelas estruturas osteomusculares?

A

Ocorrência de impulso precórdio.

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6
Q

O que é Ictus Cordis?

A

Também conhecido como choque de ponta ou impulso apical, é o local do tórax onde se pode palpar as impulsões cardíacas.

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7
Q

Qual a localização do Ictus Cordis?

A

Normalmente, está localizado na intersecção da linha hemiclavicular com a linha horizontal do quinto espaço intercostal.

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8
Q

A impossibilidade de visualização ou palpação do Ictus Cordis indica patologia?

A

Não necessariamente. Mesmo em situações normais ele pode ser não visível e não palpável.

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9
Q

Quais outros cenários que impossibilitam a visualização e palpação do Ictus Cordis?

A

Obesidade;
Grandes mamas;
Musculatura muito desenvolvida;
Enfisema pulmonar.

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10
Q

Quais são as características que devem ser analisadas e descritas no exame físico cardiológico com relação ao Ictus Cordis? (6) LEMIRF

A

Localização;
Extensão;
Mobilidade;
Intensidade;
Ritmo (melhor analisado pela ausculta);
Frequência.

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11
Q

Com relação a extensão do Ictus Cordis, como deve-se medir ele e qual o tamanho adequado?

A

Usa-se polpas digitais como unidade de medida, por isso é importante o examinador saber o valor aproximado do tamanho de suas polpas digitais e o valor comumento usado como adequado é o de 1 a 2 polpas digitais.

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12
Q

Sabe-se que a intensidade do choque de ponta pode variar em alguns cenários. Cite os cenários que influenciam nessa característica: (3)

A

Biotipo (pessoas mais magras têm o choque com maior intensidade);
Situações que aumentam a atividade cardíaca (exercicios, emoções, hipertireoidismo);
Patologias como a hipertrofia ventricular esquerda.

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13
Q

Ao propor uma mudança de posição ao paciente, o Ictur Cordis pode ficar mais móvel. Qual a mobilidade espeada em posições de decubito dorsal, decúbitos laterais direito e esquerdo?

A

O deslocamento esperado é de 1 a 2cm.

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14
Q

Em caso de hipertrofia ventricular direita, há um maior esforço-impulso do ventriculo direito para projetar o sangue para a circulação pulmonar. Qual o sinal esperado na palpação?

A

Retração sistólica apical.

Na sístole, percebe-se uma retração da ponta e as regiões esternal e para esternal esquerda são projetadas para diante.

Movimento em báscula.

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15
Q

Como é chmada a transmissão à parede abdominal das pulsações da aorta?

A

Pulsações epigástricas.

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16
Q

O que é fúrcula estenal?

A

É a chanfradura (contorno) da borda superior do manúbrio esternal.

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17
Q

A pulsação na fúrcula esternal pode ser observada em pessoas normais, entretanto, se forem muito intensas podem sugeriar algumas alterações como: (3)

A

Hipertensão arterial;
Aneurisma de aorta;
Síndrome hipercinética (ex: hipertireoidismo).

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18
Q

As bulhas normalmente não são palpáveis, porém, em cenários específicos pode-se sentir um choque de curta duração. Qual o cenário que possibilita essa palpação?

A

Quando as bulhas estão hiperfonéticas.

Choque valvar palpável.

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19
Q

O que é o frêmito cardiovascular?

A

Sensação tátil determinada por vibrações produzidas no coração ou nos vasos.

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20
Q

Quando o frêmito cardiovasculas está presente, deve-se classificar ele nas seguintes características: (3)

A

Localização (referêcia: áreas de ausculta);
Situaçao no ciclo cardíaco (sistólico, diastólico ou sistodiastólico);
Intensidade (avaliada em cruzes de 1 a 4).

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21
Q

Como deve ser realizada a palpação dos pulsos?

A

Comparativamente de forma bilateral com exceção do pulso carotídeo para evitar síncope.

22
Q

Quais pulsos devem ser palpados para análise no exame físico cardiovascular? (7)

A

Pulsos radiais;
Pulsos braquiais;
Pulsos carotídeos (não simultâneo);
Pulsos femorais;
Pulsos poplíeteos;
Pulsos tibial posterior;
Pulsos pediosos.

23
Q

Para iniciar o a ausculta cadíaca, alguns pontos devem ser observado com relação ao posicionamento e orientações gerais.

Quais são esses pontos? (4)

A

Posição do examinador para evitar proximidade exagerada ou distância insuficiente;
Instrução do paciende de maneira adequada;
Escolha correta do receptor;
Aplicação correta do receptor.

24
Q

Quais são as partes do estetoscópio? (7)

A

Olivas;
Hastes;
Barra reguladora de tensão;
Tubo plástico o borracha;
Corpo;
Campânula;
Diafragma.

25
Quais são os focos da ausculta cardíaca?
Foco pulmonar; Foco mitral; Foco aórtico; --- Foco aórtico acessório; Foco tricúspide.
26
Descreva como localizar o foco pulmonar de ausculta cardíaca e qual estrutura é melhor ouvida:
Segundo espaço intercostal esquerdo, para esternal. O foco de ausculta é a válvula pulmonar.
27
Descreva como localizar o foco mitral e qual o ponto a estrutura melhor auscultada no ponto:
Linha hemiclavicular com linha horizontal no quinto espaço intercostal. Ápice do coração. Coincide com o Ictus Cordis. Foco de ausculta é a válcula bicúspide ou mitral.
28
Descreva como localizar o foco aórtico e qual o estrutura melhor auscultada no local:
Segundo espaço intercostal direito na região paraesternal. Ponto que melhor se houve a válvula aórtica.
29
Descreva como localizar o foco tricúspide e qual estrutura é alvo desse ponto de ausculta:
Borda esternal inferior esquerda, no apêndice xifoide. Melhor ponto para ausculta da válvula tricúspide.
30
Além dos 4 focos de ausculta padronizados, existe um quinto ponto que pode ser utilizado como recurso de ausculta. Qual o ponto, como localizar e qual a estrutura alvo?
Foco aórtico acessório. Localizado na região paraesternal esquerda, no terceiro espaço intercostal. Ponto acessório para ausculta da válvula aórtica.
31
Quantas bulhas cardíacas comumente são auscultadas?
B1 e B2, identificadas com as onomatopeias TUM e TÁ respectivamente.
32
A primeira bulha cardíaca, (B1), está relacionada com o fechamento de duas válvulas de transição sanguínea das câmaras cardíacas, quais são elas?
Mitral e tricúspide. Quando o sangue sai dos átrios e vai para os ventrículos no movimento de diástole.
33
Na B1, o fechamento da válvula mitral se dá ligeiramente antes da tricúspide. Afimação verdadeira ou falsa?
Verdadeira.
34
A B1 coincide com 2 sinais cardiológicos, quais são eles?
Ictus cordis e pulso carotídeo.
35
Qual a relação de tempo e timbre do fechamento das válvulas tricúspide e mitral em relação a segunda bulha?
Mais grave que a segunda bulha e com tempo um pouco maior de duração.
36
O componente mitral e tricúspide da primeira bulha cardíaca pode ser ouvido separdamente em metade das pessoas. Esse achado é patológico?
Os componentes mitral e tricúspide podem ser auscultados em metade das pessoas normais e não tem características patológicas.
37
Quais válvulas estão relacionadas com a segunda bulha cardíaca?
O fechamento das válvulas aórtica e pulmonar. Onde normalmente o fechamento da aórtica precede o pulmonar.
38
Qual a relação comparativa de timbre com a primeira bulha cardíaca?
Mais aguda e soa de maneira mais seca.
39
O que ocasiona a terceira bulha cardíaca (B3)?
A vibração da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea na fase de enchimento ventricular rápido.
40
Qual a onomatopedia utilizada para caracterizar a terceira bulha e qual a frequência do ruído?
TU. Ruído protodiastólico de baixa frequência.
41
Qual faixa etária mais propensa a ser possível a ausculta da terceira bulha cardíaca e qual o foco utilizado?
Crianças e adolescentes. Melhor no foco mitral.
42
O que ocasiona a quarta bulha (B4)?
É o ruído gerado pela brusca desaceleraçao do fluxo sanguíneo pois a contração atrial vai de encontro à massa sanguínea existente no interior dos ventrículos. Isso acontece no final da diástole.
43
Qual faixa etária mais propensa a ser auscultada a quarta bulha (B4)?
Crianças e jovens.
44
O que é o Galope na ausculta cardíaca?
Presença de terceira ou quarta bulhas. PÁ-TÁ-TÁ
45
É importante parâmetros normais bem estabelecidos para se entender as variações que podem indicar aterações fisiológicas e patologias. Qual a frequência cardíaca normal e quais as variações pode-se encontrar?
Normal: 50-100 bpm (batimentos por minuto); < 50 bpm (bradicardia); > 100 bpm (taquicardia).
46
As bulhas cardíacas podem ser caracterizadas com sua intensidade. Quais as classificações? (3)
Hiperfonética, Normofonética e Hipofonética.
47
O sopro cardíaco é uma nomenclatura genérica para vibrações decorrentes de alterações de fluxo sanguíneo. Quais mecanimos podem ocasionar essas alterações? (5)
1 - Aumento da velocidade da corrente sanguínea (exercicio físico, anemia e síndrome febril); 2 - Diminuição da viscosidade sanguínea (a viscosidade tem efeito amortecedor na corrente saguínea. Ex: anemia); 3 - Passagem do sangue por zona estreitada (Ex: estenose valvares); 4 - Passagem do sangue do sangue por zona dilatada (Ex: insuficiências valvares, aneurismas); 5 - Passagem do sangue por membrana de borda livre.
48
Os sopros precisam de caracterização para melhor identificação. Quais são as características? (9) SI - L - IRR - IN - TI - MO - PO - EX - E (Silirrintimopoexe)
- Stuaçao no ciclo cardíaco; - Localização; - Irradiação; - Intesidade; - Timbre e tonalidade; - Modificação com a fase de respiração; - Posição do paciente; - Exercício físico; - Efeito de algumas drogas.
49
No ciclo cardíaco o sopro pode ser caracterízado de 3 formas. Quais são?
Sistólico; Diastólico; Contínuos.
50
Como é feita a classificação da intensidade dos sopros?
Com o padrão de 4 cruzes. + : sopros débeis. Precisa de local silencioso. ++ : Moderado. +++ : Intensos. ++++ : Audíveis mesmo quando afasta o estetoscópio.
51
Sobre o timbre e tonalidade existem algumas formas de se caracterizar. Quais são?
Suave, rude, musical, aspirativo, em jato de vapor, granuloso, piante e ruflar.
52
Um ruído especifico é bem característico de inflamação pericárdica. Como é esse ruído?
Pode ser classificado como roçar de "couro". Ruído provocado pelo roçar dos folhetos pericárdicos que perderam suas caracteísticas normais por exemploem uma pericardite.