Semiologia do sistema linfático Flashcards

(45 cards)

1
Q

Diferencie linfadenopatia, linfadenomegalia e linfangite

A

-Linfadenopatia é uma doença no linfonodo. Ex: neoplasia de linfonodo.
-Linfadenomegalia é o crescimento do linfonodo em consequência a uma doença em outro sistema ou da própria linfadenopatia.
-Linfangite é a afecção de um vaso linfático.

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2
Q

Doenças no baço, fígado e medula óssea podem ter qual origem? Qual a principal doença com essa carcterística?

A

neoplásica hematológica, já que têm relação com o sistema linfático. A principal doença dessa característica é o linfoma.

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3
Q

Qual infecção pode acometer os linfonodos occiptais e qual região ele drena?

A

Infecções no couro cabeludo
Drenam o couro cabeludo e o pescoço

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4
Q

Qual infecção pode acometer os linfonodos pré-auriculares e retro-auriculares?

A

Otite

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5
Q

Inspeção dos linfonodos

A

-Boa iluminação
-Região nua a ser examinada
-Comparar lados homólogos, dizer se e unilateral ou bilateral e apontar o lado que tenha alteração se for unilateral
-Estado da pele (sinal flogístico ou fístula)

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6
Q

Condições normais dos linfonodos

A

Móveis, indolores e consistência borrachosa

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7
Q

Os 7 parâmetros do exame de linfonodos

A

-Mobilidade: móvel ou fixo (o último é patológico)
-Sensibilidade: Dor indica infecção (adenopatias) e quando indolor, indica metástase
-Tamanho: 0,5 a 2,5 cm
-Alteração da pele: sinais flogísticos e fístulas
-Localização: depende da cadeia acometida
-Coalescência: é uma junção de linfodos, formando uma massa. Pode indicar neoplasia ou processo inflamatório.
-Consistência: Endurecido ou amolecido, com flutuação ou não (presença de flutuação indica líquido/abcesso na região - destaque para infecção bacteriana)

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8
Q

Linfonodo reacional

A

Fica hipertrofiado (+/- 2 semanas) mesmo após a regreção de um processo infeccioso, pois estava reagindo a ele. Aumentado, móvel, borrachoso e indolor.

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9
Q

Após encontrar linfadenomegalia, qual o 1 passo a se fazer?

A

Analisar as características semiológicas

-Analisar se há sinais flogísticos (processo infeccioso)
-Fístula (TB)
-Se é muito volumoso (linfoma)
-Se é duro e fixo (neoplasia maligna)

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10
Q

2 passo depois de encontrar a linfadenomegalia

A

Analisar se é localizado (analisar a drenagem) ou generalizado (quando acomete 2 ou mais grupos)

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11
Q

Quais são os 3 grupos de doenças mais comuns no diagnóstico de linfadenomegalia?

A

-Infecções
-Doença hematológica (linfoma)
-Câncer de linfonodo/ invasão carcinomatosa/ metastase do câncer de outro órgão para o linfonodo

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12
Q

Doenças comuns que atingem os linfonodos da cabeça e pescoço

A

infecção do couro cabeludo, dermatite seborreica, terçol, amigdalites, faringites, infecção dentária, gengivite, sarampo, mononucleose infecciosa

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13
Q

Doenças comuns que atingem os linfonodos axilares

A

Câncer de mama e mastites

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14
Q

Doenças comuns que atingem os linfonodos inguinais

A

linfogranuloma venéreo, sífilis,infecções de membros inferiores

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15
Q

Tuberculose ganglionar

A

-Atinge principalmente os linfonodos cervicais e axilares
-Forma massas confluentes e com tendência à formação de fístulas
-Recomenda-se biopsia

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16
Q

Quando é recomendado fazer biopsia de linfonodo?

A

Na tuberculose ganglionar, no linfoma e nas neoplasias

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17
Q

Linfogranuloma venéreo

A

-Atinge os linfonodos inguinais (“bubões”)
-Infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia trachomatis
-Os linfonodos ficam firmes e hipersensíveis, aumentam de tamanho e se tornam flutuantes
-Se houver rompimento, forma fístulas que drenam material purulento (abcesso formado pelas flutuações)

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18
Q

Esporoticose

A

-Agente etiológico: gato
-Micose (fungo) caracterizada por lesões papulonodulares, acompanhadas por linfangite, em forma de cordão

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19
Q

Linfoma

A

Linfadenomegalia generalizada, mas na fase inicial pode ser mais evidente nos grupos de cabeça e pescoço

20
Q

Mononucleose/Epstein Bar

A

Acomete os linfonodos epitrocleanos e linfonodos da cabeça e pesocoço

21
Q

Câncer de mama

A

Acomete os linfonodos axilares

22
Q

Hanseníase

A

Acomete os linfonodos epitrocleanos e axilares

23
Q

Semiotécnica da palpação dos linfonodos

A

● Com delicadeza, sem grandes pressões
● Realizada com as polpas digitais
● Com os dedos estendidos
● Para a região cervical: ajustar a cabeça em uma posição que relaxe os músculos do pescoço, fletir ligeiramente o pescoço e inclinar levemente a cabeça para o lado que se deseja examinar

24
Q

Palpação dos linfonodos retro-auriculares

A

-Localização: Posterior ao pavilhão externo, desde a hélix até o lóbulo da orelha
-Drenagem: couro cabeludo, pavilhão externo e orelha interna
-Paciente sentado
-Examinador atrás do paciente
-Mão estendidas/espalmadas e fazendo movimentos circulares com a polpa dos dedos indicador e médio

25
Palpação dos linfonodos cervicais posteriores/ profundos
-Localização: bordo posterior do m. esternocleidomastoideo -Drenagem: orofaringe, cavidade bucal e glândulas salivares -Paciente sentado -Examinador atrás do paciente -Apia-se o polegar no músculo e os outros dedos fazem movimentos circulares. Pode solicitar a flexão da cabeça do paciente para o lado a ser examinado
26
Palpação do linfonodo cervical anterior/superficial
-Localização: bordo anterior do m. esternocleidomastoideo -Drenagem: orofaringe, cavidade bucal e glândulas salivares -Paciente sentado -Examinador atrás do paciente -Apoia-se o polegar no músculo e com os outros dedos, faz movimentos supero-inferiores. Pode solicitar que o paciente flexione a cabeça para o lado a ser examinado.
27
Palpação do linfonodo submandibular
Localização: abaixo do ramo da mandíbula, desde o ângulo até as proximidades do mento -Drenagem: orofaringe, cavidade bucal e glândulas salivares -Paciente sentado -Examinador atrás ou na frente do paciente (é melhor atrás - porto) -Apoia-se o polegar na base da madíbula e os outros dedos ficam opostos à base, fazendo movimentos anteroposteriores. Mão em pinça
28
Palpação do linfonodo submentual
-Localização: abaixo do mento -Drenagem: orofaringe, cavidade bucal e glândulas salivares -Paciente sentado -Examinador à frente ou atrás do paciente (melhor atrás) -Mão em pinça. Apoia-se o polegar na sínfise do mento e os outros dedos fazem movimentos circulares
29
Palpação do linfonodo supraclavicular
-Localização: fossa supraclavicular -Drenagem: cabeça, pescoço, órgãos intratorácicos, órgãos intra-abdominais -Paciente sentado -Examinador atrás do paciente -Movimentos circulares com a mão espalmada
30
Palpação do linfonodo axilar
-Localização: fossa axilar, linha anterior, linha média e linha posterior -Drenagem: parede torácica, órgãos intratorácicos, membros superiores e mamas -Paciente sentado ou em pé -Examinador na frente do paciente, segurando o braço a ser examinado com a mão homóloga -Com a mão heteróloga e em garra, faz movimentos deslizantes circulares contra o gradil costal
31
Sinal presente no linfonodo supraclavicular esquerdo acometido
Sinal de Troiser ou Virchow: o linfonodo fica aumentado, palpável, endurecido e mais profundo. Acontece quando ha alguma doença infecciosa, neoplásica ou autoimune intra-abdominal (drenagem)
32
Palpação do linfonodo epitrocleano
-Localização: sulco troclear da articulação úlmero-ulnar -Drenagem: membros superiores -Paciente sentado -Examinador do lado a ser examinado -Mão heteróloga em pinça, comprimindo e realizando movimentos latero-laterais
33
Palpação do linfonodo inguinal ou crural
-Localização: ligamento inguinal, da espinha ilíaca antrossuperior até a sínfise púbica -Drenagem: genitália externa e órgão genitais interna, períneo, ânus e membros inferiores. -Paciente em decúbito dorsal -Examinador do lado direito do paciente -Mão estendida fazendo deslizamento suave dos dedos, com movimentos circulares ou lineares
34
Palpação do linfonodo poplíteo
-Localização: fossa poplítea, entre os tendões do bíceps da perna e do semitendíneo -Drenagem: membros inferiores -Paciente em decúbito ventral -Examinador do lado direito do paciente com a perna semifletida -Mão em garra e movimentos deslizantes na margem medial dos tendões do bíceps da perna e do semitendíneo
35
Diagnóstico diferencial dos linfonodos infraclaviculares
Altamente suspeito de linfoma não Hodgkin
36
Diagnósticos diferenciais dos linfonodos epitrocleanos
Infecções da pele, linfoma, neoplasias da pele, hanseníase e Epstein-Barr/mononucleose
37
Diagnósticos diferenciais dos linfonodos axilares
Infecção/trauma da pele, doença de arranhadura do gato, tularemia (infecção bacteriana), esporotricose, sarcoidose/doença de Bosnier-Boeck, sífilis e hanseníase
38
Sífilis
Acomete os linfonodos axilares e inguinais
39
Malignidades que acometem os linfonodos axilares
Câncer de mama, neoplasia da pele, linfoma, leucemia, sarcoma de Kaposi, sarcoma de partes moles
40
Ferida no pé diabético e patologia pélvica
Aumentam os linfonodos inguinais
41
Como é o tecido linfático na infância?
Hipertrofiado
42
Infecções comuns nas crianças
Cavidade oral, orelhas e couro cabeludo
43
Mão em pinça
Tem o apoio do 1⁰ quirodáctilo/ polegar
44
Mão em garra
Fossa (menos a supraclavicular) e palpação muscular
45
Linfadenomegalia generalizada indica mais possibilidade de
Infecções mais graves, doenças autoimunes, neoplasias e doenças linfoproloferativas