Sexto Ano Flashcards

1
Q

O que é baixa estatura na criança?

A

Altura abaixo do percentil 3

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2
Q

Quais as características do retardo constitucional do crescimento e puberdade?

A

Velocidade de crescimento > 5cm/ano , idade óssea atrasada, exame físico normal

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3
Q

Quais as características da baixa estatura familiar?

A

Velocidade de crescimento > 5 cm / ano, idade óssea = idade cronológica, exame físico normal

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4
Q

Quais as características da baixa estatura por desnutrição?

A

Aguda: comprometimento do peso

Crônica: queda no percentil de altura

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5
Q

Quais as principais patologias associadas à baixa estatura ( causas genéticas e sistêmicas)

A

Genéticas : s down, s turnês
Sistêmicas : doença celíaca, rcu, d crohn, nefropatias crônicas, acidose tubulares , causas infeciosas ( Itu, infecção congênita), endócrinos ( hipotireoidismo, deficiência de gh, diabetes) causas esqueléticas ( acondroplasia, osteogenese imperfeita , mucopolissacatidoses )

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6
Q

Qual o tratamento para baixa estatura?

A

Familiar: orientações para a família e o paciente
Atraso constitucional: orientar e tranquilizar os pais
Baixa estatura intrínseca não familiar: avaliar causa e patologia de base, em alguns casos considerar uso de hormônio de crescimento

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7
Q

Quais são os sinais de puberdade no menino e na menina?

A

Menino: crescimento testicular - normal dos 9 aos 14 anos

Meninas : broto mamário-normal de 8 a 13 anos

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8
Q

O que é puberdade precoce?

A

Desenvolvimento secundário adiantado: meninas antes dos 8 e meninos antes dos 9 anos

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9
Q

Deve ser tratar sinais puberais isolados?

A

Pubarca, telarca, sem associação com aumento da velocidade de crescimento não há necessidade de tratamento, pois desaparece expontânea.

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10
Q

Qual a definição de convulsão, epilepsia e estado de mal epilético?

A

Convulsão:Disfunção transitória do cerebro, com descarga excessiva de uma população de neurônios hiperexcitáveis que leva as manifestações de natureza motora, sensorial, psíquica ou autônomica. Quem apresenta uma crise epilética não necessariamente é portador de epilepsia

Epilepsia: distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição do cérebro para gerar crises epiléticas

Estado mal epilético: crise única ou repetitiva sem retorno do nível de consciência no período de 30 minutos

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11
Q

Quais as classificações das crises convulsivas?

A

1: crises generalizadas- atividade epitelica simultânea nos 2 hemisférios, perda da consciência depois: tônica clonica generalizada: grande mal- perda súbita da consciência seguida de contração tônica clônico generalizada, pode ocorrer grito, liberação esfinctériana e estado pos ictal
Ausência: pequeno mal-perda de consciência súbita, com duração menor que 30 segundos, pode ocorrer varias vezes ao dia

2: crises parciais : atividade epilética se inicia em um hemisfério cerebral, podendo ser simples ou complexas ,

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12
Q

Como é o fluxo de tratamento na crise epiléptica?

A

1- diazepam 0,3mg/kg dose iv( máximo 10mg) repetir até 3 x
Segunda opção: midazolam 0,2mg/kg/ dose
Se as crises não cessam
2- fenitoína 18 a 20 mg/kg/dose iv
Se não cessar fenobarbital 25 mg/kg/dose iv
Se não cessar: tiopental sódico

No mal epilético refratário: lidocaína

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13
Q

Como é fechado o diagnóstico de crise convulsiva febril da infância? E como é o tratamento?

A

Paciente entre 6 meses e 5 anos de idade
Crise única - sem recorrência no mesmo episódio febril

Duração máxima de 15 minutos

Tônico clônico generalizada

Sem déficit focais
Período pós ictal curto ou ausente
Ausência de doença neurológica de base ou outras condições que justifiquem a crise

Não requer investigação nem tratamento

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14
Q

Quais são os parâmetros da gasometria arterial?

A
Ph: 7,35-7,45
Pco2: 35-45
Hco3:22-26
Ag: 6-12
Po2: 80-100 mmhg 
Sato2:>92%
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15
Q

Quais são as causas de insuficiência respiratória em criança de origem obstrutivas e restritivas?

A

Obstrutivas : vias aéreas superiores: laringite, epiglotite, corpo estranho
Inferiores: asma brônquica, bronquiolite, compressão extrínseca

Restritivas do parênquima pulmonar:
Fibrose pulmonar
Cifoescoliose
Restritivas por diminuição da complacência:
Edema pulmonar, pneumonia, sdra, doença da membrana hialina

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16
Q

Quais são as principais indicações de iot em crianças?

A

Glasgow menor ou igual a 8
Presença de obstrução funcional ou anatômica grave das vias aéreas
Perda dos reflexos de proteção das vias aéreas
Trabalho respiratório excessivo levando à fadiga e insuficiência respiratória
Necessidade de alto pico de pip para manter trocas gasosas
Necessidade de proteção das vias aéreas

17
Q

Quais são os sinais precoces de choque

Séptico em crianças?

A

Suspeita de infecção manifestada por febre ou hipotermia
Sinais clínicos de perfusão tecidual inadequada: rebaixamento ou alteração do estado mental, elevação do tempo de enchimento capilar> 2 segundos ,
Pulsos finos, Lívedo e extremidades frias ou perfusão rápida ( em flush), pulsos amplos, ou diminuição do débito urinária (<1ml/kg/hora)
Hipotensão é um evento tardio no choque pediátrico, e por isso não é necessário para o diagnóstico precoce dessa condição

18
Q

Como é o manejo no choque séptico?

A

Iniciar alto fluxo de o2
Se ausência de hepatomegalia e crepitações pulmonares inicie bolus de 20 ml/kg de sf , pode repetir 3 x
Corrigir hipoglicemia, hipocalcemia
Iniciar atb
Se choque refratário a fluido: iniciar epinefrina: 0,05 a 0,3 mcg/kg/minuto - choque frio
Choque quente: noradrenalina 0,05mcg/kg/minuto até reverter o choque
Se choque refratário a catecolaminas, iniciar hidrocortisona da:10mg/kg e manutenção: 50-100mg/m2/dia

19
Q

Qual a medicação na crise convulsiva para RN?

A

Fenobarbital, pois benzodiazepinicos podem causar depressão respiratória

20
Q

O que é considerado hipoglicemia conforme as horas de vida do rn?

A

0-4h até 30
4- a 24h : se menor que 35 glicose iv
24- 48h menor que 45 glicose iv

Tt: volume dr glicose a 10% 2ml kg+ infusão de 6-8 mg/kg/min senão melhor em 1 hora: 9-12 mg/kg/min
Se não melhorar: glucagon

21
Q

Quais são os principais sintomas, achados laboratório e tratamento na cetoacidose diabética?

A

Hiperglicemia (glicemia maior que 300), cetonemia, acidose metabólica com anion gap aumentado )
Irritabilidade, náuseas , vômitos
Tt:
1- restaurar volemia na 1 hora : 20ml/kg na primeira hora +100ml/kg ( descontar volume da expansão inicial)- infundir em 12 horas - colocar glicosado quando glicemia chegar a 250
2- insulinoterapia na 2 hora: 0,1 a 0,15 ui/ kg a cada duas horas ( lispo ou regular )- se glicemia chegar a 250- aumentar intervalo para 4/4 h
Realizar dextro a cada hora
Repor k

22
Q

Como é o algoritmo de sbv na Pediatria?

A

Vítima inconsciente, sem pulso, ou fc menor que 60 com sinais de hipoperfusao :
Pcr: 1 socorristas: 30:2
2 socorristas: 15:2
Verificar pulso a cada 2 minutos, se ritmo chocáveis: Dea

23
Q

Como se dá o sav em crianças em pcr com ritmos chocáveis e não chocáveis?

A

Ritmo não chocáveis: assistolia, aesp: pcr por 2 minutos, epinefrina 0,01mg/kg a cada 3 a 5 minutos, tratar causas reversíveis

Ritmo chocáveis: fv e tvsp: choque 2 j/kg- rcp 2 minutos,- 4j/kg + epninefrina 0,01mg/kg a cada 3 a 5 minutos, amiodarona 5mg/kg ou lidocaína 1mg/kg

24
Q

Quais os principais exames a serem solicitados na suspeita de choque séptico?

A
Glicemia capilar
Gasometria 
Hemograma, lactato
Eletrólitos, cálcio iônico
Bt e fracoes, tgo tgp
Coagulograma
Fibrinogênio e d dimero 
Urocultura, hemocultura, liquor, pcr e procalcitonina 
Exames de imagem conforme a suspeita clínica
25
Q

Como se dá o tratamento dos choques nas crianças 1 hipovolêmico, anafilático, cardiogênico, neurogênico e obstrutivo?

A

1- hipovolêmico :s 0,9% 20ml/kg em 5 a 20 minutos - repetir ( avaliar se tem crepitação pulmonar), se não responsivo iniciar adrenalina

2- anafilático: adrenalina 0,1ml/kg im
20 ml/kg sf 0,9%, corticoide, anti histaminico , broncodilatador

3- cardiogênico: 5 a 10 ml /kg e introdução precoce de drogas vasoativas: dobutamina ou milrinona

4- neurogênico: não há tt específico, pouca resposta a droga vasoativas

5- obstrutivo: tt específico para a etiologia

26
Q

O que é síndrome nefrótica? Qual o principal tipo? E como é o tratamento?

A

É uma alteração renal caracterizada por proteinúria (>3,5) hipoalbuminemia (<2,5g) , hipercolesterolemia, edema, podem surgir distúrbios da coagulação , anemia, hipovolemia

O tipo mais comum é a lesão glomerular mínima
Tt: dieta hipossódica, albumina (0,5 a1g/kg dose )+ furosemida 0,5mg/kg no final da albumina , ferro 5mg/kg, aas50-100 nas tendências tromboembolicas, cálcio +vit D
Mais importante: prednisona 2mg/kg por 8 semanas

Se resistência:
Pulsoterapia com metilprednisolona
Pulsoterapia com ciclofosfamida

Tratar infecções antes de iniciar corticoide:
Albendazol , sorologias: cmv, toxo, hepatite B, C, hiv

27
Q

O que é síndrome nefritica? Qual o tipo mais comum? Quadro clínico e tratamento?

A

Alteração renal caracteríszada por hematuria, oligúria e hipertensão
Tipo mais comum é a glomerulonefrite difusa aguda pos estreptococica

Edema, hipertensão, hematuria: eas com dismorfismo, aslo, c3 consumido

Tt: restrições hídrica
Diurético em hipervolemicos
Atb: penicilina benzatina