Síndromes Coronários Agudos: Angina instável e NSTEMI Flashcards

(64 cards)

1
Q

3 formas de Síndromes Coronários Agudos

A

Angina Instável; Enfarte com Supra-ST; Enfarte sem Supra-ST

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2
Q

3 Fatores de diferença entre Enfarte do Miocárdio e angina instável

A

Duração dos sintomas, mais prolongados em caso de enfarte do miocárdio; Alterações do ECG; Biomarcadores sanguíneos

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3
Q

V/F

Os EAM sem Supra-ST contabilizam 1/2 dos SCA

A

Falso (correspondem a 1/3)

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4
Q

Diferença entre SCA primário e secundário

A

Primário - Rutura de placa aterosclerótica e trombo intracoronário, limitando o fluxo sanguíneo.
Secundário - Desequilíbrio necessidade/fornecimento de O2 (e.g., anemia, taquicárdia, febre, hipoxémia)

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5
Q

V/F

Em caso de EAM sem Supra-ST, a rutura de placa e subsequente trombose causa uma obstrução total do vaso coronário

A

Falso (Obstrução subtotal)

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6
Q

V/F

Por vezes pode ocorrer EAM sem Supra-ST com obstrução total de vaso coronário

A

Verdadeiro (em situações em que haja circulação colateral)

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7
Q

Tipos de células inflamatórias que se acumulam na presença de LDL oxidadas

A

Macrófagos e Linfócitos T

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8
Q

V/F
A cápsula fibrosa da placa aterosclerótica é afetada pelas citrinas inflamatórias que inibem a produção de colagénio e pelas MMPs produzidas pelos macrófagos

A

Verdadeiro

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9
Q

V/F

A rotura de placa leva a agregação plaquetária, não ocorrendo ativação da cascata da coagulação

A

Falso (ocorre ativação da cascata da coagulação)

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10
Q

V/F

O SCA pode ser o primeiro sintoma de angina pectoris

A

Verdadeiro

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11
Q

V/F

Os doentes com SCA sofrem frequentemente os sintomas típicos de angina sem diferenças significativas

A

Falso (os sintomas são mais intensos e prolongados)

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12
Q

Sintomas de SCA

A

Ansiedade, dispneia, náuseas, taquicárdia sinusal/HTA, Bradicárdia sinusal/Bloqueio de ramo

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13
Q

Sinais de EAM

A

S4, S3, Sopro sistémico de regurgitação mitral se a isquémia afetar os músculos papilares

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14
Q

V/F

A grande maioria dos doentes com EAM não têm alterações significativas do ECG

A

Falso (metade dos doentes)

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15
Q

V/F

O enfarte da parede inferior resulta de oclusão da artéria circunflexa

A

Falso (na maioria dos casos resulta da oclusão da artéria coronária direita, podendo também resultar da circunflexa)

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16
Q

Derivações do ECG em que são encontradas alterações no caso de enfarte inferior

A

aVF; II; III

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17
Q

Procedimento a realizar perante ausência de alterações nas derivações normais do ECG em caso de suspeita muito elevada de EAM

A

Colocar as derivações posteriores ( V7 a V9)

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18
Q

Qual a evidência definitiva de EAM ?

A

Presença de biomarcadores específicos no sangue

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19
Q

Qual o biomarcador mais frequentemente medido em caso de EAM ?

A

Troponinas I e T

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20
Q

Quais os biomarcadores que podem ser utilizados no diagnóstico de EAM ?

A

Troponinas T e I; CK-MB; LDH; AST

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21
Q

V/F

As troponinas T e I são os biomarcadores mais específicos e sensíveis no caso de EAM

A

Verdadeiro

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22
Q

Ao fim de quanto tempo após o EAM ocorre o início da elevação das Troponinas ?

A

4 horas

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23
Q

Durante quanto tempo após o EAM se mantêm elevadas as troponinas no sangue ?

A

7 a 10 dias

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24
Q

Que outras condições clínicas podem levar a um aumento da troponina T no sangue ?

A

Insuficiência renal e cardíaca

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25
V/F | Senão houver evidência de NSTEMI, pode-se avançar com o diagnóstico de angina instável
Verdadeiro
26
Após o diagnóstico de angina instável, que teste de diagnóstico devem os doentes realizar ?
Prova de esforço
27
V/F | O ecocardiograma permite identificar outras causas de dor torácica, como pericardite, TEP ou dissecção aórtica
Verdadeiro
28
V/F | O estudo de reserva fracionada de fluxo permite detetar alterações anatómicas coronárias
Falso (realiza um estudo fisiológico da lesão)
29
Ao utilizar a terapia adequada em doentes de alto risco, quanto diminui o valor da mortalidade ?
10%
30
Que outras duas condições clínicas potencialmente mortais devem fazer diagnóstico diferencial com SCA na avaliação inicial do doente ?
TEP e dissecção aórtica
31
Outras doenças que podem fazer diagnóstico diferencial com SCA
Doença valvular; cardiomiopatia hipertrófica; pericardite; Síndrome de Takotsubo
32
V/F | O síndrome de takotsubo não apresenta biomarcadores positivos
Falso (pode apresentar)
33
Achado no ECG no síndrome de takotsubo
Inversão de ondas T
34
V/F | A pericardite apresenta alterações no ECG também características de isquemos, como no segmento ST e nas ondas T
Verdadeiro
35
Diagnóstico definitivo de síndrome de takotsubo
Ecocardiograma, com alteração da mobilidade das paredes cardíacas característica
36
Importância de manter a monitorização contínua com ECG de doentes com SCA
Possibilidade de ocorrência de arritmias mediadas por isquemia e definir o padrão correto de alterações do segmento ST
37
V/F | Os doentes com EAM com Supra-ST são normalmente diagnosticados na avaliação inicial
Verdadeiro
38
Abordagem diagnóstica perante SCA sem supra-ST
Estratificação do risco específico do doente, através da recorrência dos sintomas, monitorização contínua do ECG e os níveis de biomarcadores. O tratamento aplicado faz-se através da divisão dos doentes em grupos de baixo ou alto risco
39
Terapia antiagregante plaquetária a efetuar em caso de SCA
Aspirina e clopidogrel
40
Que outro anti-agregante em vez do clopidogrel pode ser usado em caso de realização de Angiografia coronária
Prasugrel
41
Durante quanto tempo se deve manter a toma de aspirina/clopidogrel após o EAM sem Supra-ST
1 ano
42
Tratamento sintomático para a Dor Torácica em caso de SCA
Nitratos e beta-bloqueantes
43
Por que razão não devem ser administrados nitratos em doentes com SCA que tomaram inibidos da fosfodiesterase 5
Risco de hipotensão grave
44
Que fármacos podem ser utilizados para em vez de beta-bloqueantes se for necessário controlo da HTA ?
BCC (evitar em doentes com fração de ejeção reduzida)
45
V/F | Se for administrada nifedipina, devem ser evitados os beta-bloqueantes
Falso (devem ser administrados beta-bloqueantes para controlo da taquicárdia reflexa)
46
Fármacos inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e utilização clínica
Abciximab; eptifibatide; tirofiban. | Usado em doentes com EAM sem Supra-ST de alto risco e que necessitam de PCI
47
Via de administração de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa
Intravenosa
48
Duas formas de Heparina e mecanismo de ação
Não fracionada; Heparina de baixo peso molecular. Inibidores da antitrombina, diminuindo a formação de trombina.
49
V/F | A administração de heparina diminui o risco de complicações isquémicas em doentes com EAM sem Supra-ST
Verdadeiro
50
Vantagens da utilização de heparina de baixo peso molecular face a heparinas não fracionadas
Resposta mais previsível de inibição da antitrombina; Menos risco de trombocitopénia e de hemorragia
51
Principais efeitos adversos da heparina
Hemorragias; Trombocitopénia imune mediada por anticorpos.
52
V/F | Após a revascularização coronária, deixa de ser usada heparina
Verdadeiro
53
Exemplo de heparina de baixo peso molecular
Enoxaparina
54
V/F | A duração de ação da heparina não fracionada é superior à das de baixo peso molecular
Falso
55
V/F | Ao contrário da heparina não fracionada, a heparina de baixo peso molecular não é reversível com o sulfato de protamina
Verdadeiro
56
Mecanismo de ação da bivalirudina e uso clínico
Inibidor direto da trombina; alternativa à heparina se for realizada PCI
57
V/F As estatinas devem começar a ser administradas logo no momento de chegada ao hospital por parte de um doente com EAM sem Supra-ST
Verdadeiro
58
Critérios de doentes de baixo e alto risco em SCA
Baixo risco - <75A, troponinas normais, 0-2 TIMI Alto risco - >75A, troponinas elevadas, >3 TIMI
59
Abordagem em doentes de baixo e alto risco em caso de SCA (angina instável e EAMSSST)
Baixo risco: exames não invasivos - prova de esforço Alto risco: angiografia coronária e possibilidade de revascularização
60
Grupos de doentes com mais risco de hemorragia durante angiografia coronária invasiva
Mulheres, baixo peso, diabéticos, insuficiência renal, baixo hematócrito e HTA
61
2 principais marcadores de prognóstico no EAMSSST
Magnitude da depressao de ST (>2mm, 10x risco a 1 ano); grau de aumento das troponinas
62
V/F | Os doentes com EAMSSST são mais suscetíveis que os doentes com EAMCSST a ter eventos coronários subsequentes recorrentes
Verdadeiro
63
Score de GRACE
Estima a probabilidade de morte pós-SCA intra-hospitalar e a 6M (1A e 3A). Risco baixo: 1-108 (<1%); Risco intermédio: 108-140; Risco alto
64
Score de TIMI
Estima a probabilidade de morte ou de novo envento iquémico nos próximos 14 dias (1 ponto por fator; >65A, AAS<7d; 2 ep em 24h; Alt ST-T; biomarcadores; DC; 3 FRisco CV) --> >/= 3 pontos TIMI --> risco alto (3-13%)