Síndromes Ictéricas (Colestase) Flashcards

(78 cards)

1
Q

O hormônio colecistocinina estimula a ________ (contração/relaxamento) da vesícula biliar enquanto que o peptídeo YY o ________ (contração/relaxamento).

A

Contração; relaxamento.

Colecistocinina: Contrai

Peptídeo YY: Para de contrair

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2
Q

Icterícia

Causas? (4)

A
  1. Lesão hepatocelular: ↑BD;
  2. Obstrução biliar - Colestase (intra/extra): ↑BD;
  3. ↑Produção de bilirrubinas (hemólise/eritropoiese ineficaz): ↑BI;
  4. Distúrbios hereditários.
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3
Q

Diante de um paciente ictérico, bilirrubina ______ (direta/indireta) aumentada sugere hemólise, enquanto que bilirrubina ______ (direta/indireta) aumentada sugere colestase.

A

Indireta; direta.

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4
Q

V ou F?

A bilirrubina que circula no plasma ligada à albumina é a direta.

A

Falso

A bilirrubina que circula no plasma ligada à albumina é a indireta.

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5
Q

A bilirrubina indireta sofre ___ (um/dois) processo(s) no fígado e a bilirrubina direta sofre ___ (um/dois).

A

Dois; um.

BI: captação e conjugação / BD: excreção

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6
Q

V ou F?

A bilirrubina direta é excretada na bile.

A

Verdadeiro.

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7
Q

A bilirrubina direta, ao atingir o íleo terminal e o cólon, é metabolizada por bactérias, formando o(a) ________ (urobilinogênio/estercobilina).

A

Urobilinogênio.

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8
Q

Uma parte do urobilinogênio é absorvido e retorna ao sangue, dando origem a ___________ (estercobilina/urobilina) e o restante, ___________ (estercobilina/urobilina), é excretado nas fezes.

A

Urobilina; estercobilina.

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9
Q

Prurido difuso é característico de qual etiologia?

A

Colestática

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10
Q

Sequência de formação da bilirrubina?

A

heme → protoporfirina → biliverdina → bilirrubina.

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11
Q

Colúria e acolia fecal indica aumento de qual bilirrubina?

A

Direta

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12
Q

Limites anatômicos do triângulo de Calot? (3)

A
  1. Ducto cístico;
  2. Ducto hepático comum;
  3. Borda inferior do fígado.
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13
Q

Icterícia + anemia sugere qual etiologia?

A

Hemólise

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14
Q

Hemólise como estará LDH, BI e haptoglobina?

A

Aumentado; aumentado; diminuído.

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15
Q

Relação TGO/TGP > 2 sugere quais etiologias? (2)

A

Hepatite alcoólica; cirrose.

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16
Q

Síndromes hereditárias que cursam com aumento de bilirrubina? (4)

A
  1. Síndrome de Gilbert (↑BI);
  2. Crigler-Najjar (↑BI);
  3. Dubin-Johnson (↑BD);
  4. Rotor (↑BD).
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17
Q

Na síndrome de __________ (Gilbert/Crigler-Najjar) temos uma deficiência moderada/grave da glicuroniltransferase, enquanto que na __________ (Gilbert/Crigler-Najjar) a deficiência é leve.

A

Crigler-Najjar; Gilbert.

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18
Q

Síndrome de Gilbert

Tratamento?

A

Geralmente desnecessário, mas pode-se usar fenobarbital.

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19
Q

A síndrome de Crigler-Najjar geralmente se inicia até o __ (3º/6º) dia de vida.

A

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20
Q

Na síndrome de Crigler-Najjar ______ (tipo I/tipo II) temos uma deficiência total de glicuroniltransferase, enquanto que na ______ (tipo I/tipo II) temos deficiência parcial.

A

Tipo I; tipo II.

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21
Q

Diante de uma USG com laudo indicando “colédoco dilatado em toda sua extensão” devemos suspeitar de obstrução _____ (alta/baixa), enquanto que “colédoco e vesícula não visualizados” devemos suspeitar de obstrução _____ (alta/baixa).

A

Baixa; alta.

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22
Q

Síndrome colestática

Icterícia flutuante sugere quais etiologias? (2)

A

Coledocolitíase ou tumor de papila de Vater.

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23
Q

Síndrome colestática

Icterícia fixa ou progressiva sugere quais etiologias? (3)

A
  1. Tumores periampulares*;
  2. Estenoses;
  3. Colangiocarinoma peri-hilar (Klatskin)
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24
Q

Icterícia progressiva + USG mostrando dilatação de vias biliares intra-hepáticas sugere qual etiologia?

A

Colangiocarcinoma perihilar (tumor de Klatskin).

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25
Qual a vantagem da CPRE no diagnóstico de colestase? (2)
1. Padrão-ouro pra colestase extra-hepática. | 2. Função terapêutica em cálculos de colédoco (papilotomia).
26
Qual a vantagem do USG endoscópico no diagnóstico de colestase?
Imagens justapapilares
27
Qual a vantagem da colangioressonância no diagnóstico de colestase? (2)
1. Mais precisa que USG; | 2. Excelente definição da imagem.
28
Quando solicitar TC de abdome? Qual a vantagem?
1. Se USG inconclusivo. | 2. ↑Sensibilidade em cálculo de colédoco.
29
Colangite Biliar Primária (CBP) Clínica? (5)
1. Fadiga; 2. Prurido; 3. ↑LDL: xantelasmas; 4. Icterícia; 5. Hiperpigmentação cutânea.
30
Colangite Biliar Primária (CBP) Anticorpo típico?
Anticorpo antimitocôndria.
31
Colangite Esclerosante Primária (CEP) Doença autoimune associada?
Retocolite ulcerativa.
32
Colangite Esclerosante Primária (CEP) Anticorpo associado?
p-ANCA.
33
A ___ (CBP/CEP) agride os ductos do espaço porta enquanto que a ___ (CBP/CEP) agride as grandes vias biliares.
CBP; CEP.
34
Quais cálculos se formam na via biliar?
Amarelo e preto,
35
Quais cálculos biliares são radiotransparentes (não aparecem no raio-x)?
Amarelo.
36
CM: Síndrome ictérica | Quais cálculos biliares são radiopacos (aparecem no raio-x)? (2)
Preto e castanho.
37
Fatores de risco para formação de cálculos biliares pretos? (2)
1. Hemólise. | 2. Cirrose.
38
Os cálculos ________ (amarelos/pretos) são formados de colesterol enquanto que os ________ (amarelos/pretos) são de bilirrubinato de cálcio.
Amarelos; Pretos.
39
Colelitíase Clínica? (3)
1. Dor que sucede alimentação 2. Duração <6h 3. Sem icterícia
40
Colelitíase Quando operar assintomático?
1. Vesícula de porcelana. 2. Associação com pólipo. 3. Cálculo >2,5-3cm 4. Anemia hemolítica.
41
Colecistite aguda Clínica? (4)
1. Dor >6h. 2. Murphy +. 3. Sem icterícia. 4. Sinal sistêmico: febre, leucocitose;
42
Colecistite aguda Exame padrão ouro?
Cintilografia biliar.
43
Colecistite aguda Primeiro exame de imagem a se pedir?
USG abdome.
44
Colecistite aguda Tratamento? (2)
1. Antibioticoterapia. | 2. Colecistectomia videolaparoscópica <72h
45
Colecistite aguda Conduta para casos graves sem condição cirúrgica?
Colecistostomia.
46
Colecistite aguda Complicações? (2)
1. Gangrena (perfuração livre ou fístula) | 2. Colecistite enfisematosa (Clostridium)
47
Colecistite enfisematosa Quando pensar?
Ar no interior da vesícula e nas paredes (patognomônico).
48
Colecistite aguda Quando pensar em íleo biliar?
Quando há evolução para obstrução intestinal.
49
Colecistite enfisematosa Grupo de risco? (2)
Homem diabético.
50
Coledocolitíase Tipos? (2)
Primária (cálculo castanho) e secundária.
51
Coledocolitíase Clínica? (2)
1. Icterícia intermitente | 2. Vesícula não palpável
52
Coledocolitíase Exame diagnóstico inicial? E o padrão-ouro?
USG. CPRE.
53
Coledocolitíase Tratamento? (3)
Ideal CPRE + colecistectomia.
54
Coledocolitíase Paciente alto risco (3) + conduta?
1. Bilirrubina > 4; 2. Colangite; 3. USG com cálculo no colédoco. Conduta = CPRE
55
Coledocolitíase Paciente moderado risco (3) + conduta?
1. >55 anos; 2. Colédoco dilatado; 3. Bioquímica hepática alterada. Conduta = colangiografia intraoperatória ou USG endoscópico ou colangiorressonância
56
Coledocolitíase Paciente baixo risco + conduta?
Sem fatores de risco. | Não investigar.
57
Colangite aguda Quadro clínico quando não-grave? (3)
Tríade de Charcot 1. Icterícia; 2. Dor abdominal; 3. Febre
58
Colangite aguda Quadro clínico quando grave? (3)
Pêntade de Reynalds 1. Tríade de Charcot; 2. Hipotensão; 3. Rebaixamento sensório.
59
Tumores periampulares Tipos? (4)
1. Câncer de cabeça de pâncreas; 2. Colangiocarcinoma; 3. Câncer ampola de Vater; 4. Câncer de duodeno.
60
Tumores periampulares Clínica? (3)
1. Icterícia progressiva; 2. Vesícula de Courvoisier; 3. Emagrecimento.
61
Tumores periampulares Tratamento curativo?
Cirurgia de Whiple (duodenopancreatectomia).
62
Tumores periampulares Tipo histológico mais comum? Marcador tumoral?
Adenocarcinoma ductal. | CA 19.9.
63
O alívio esporádico da icterícia + melena é característico de qual tipo de tumor periampular?
Adenocarcinoma ductal.
64
Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) O que mostra a USG? (2)
1. Vesícula murcha | 2. Dilatação via biliar
65
Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) O que mostra a USG? (2)
Colangiorressonância e/ou TC
66
Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) Tipo I de Bismuth invade qual estrutura?
Hepático comum apenas.
67
Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) Tipo II de Bismuth invade qual estrutura?
Junção dos hepáticos.
68
Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) Tipo III (a + b) de Bismuth invade qual estrutura?
IIIa - hepático D | IIIb - hepático E
69
Colangiocarcinoma (tumor de Klatskin) Tipo IV de Bismuth invade qual estrutura?
Ambos os hepáticos.
70
Síndrome de Mirizzi
Cálculo no cístico que realiza compressão extrínseca no ducto hepático
71
A síndrome de Mirizzi relaciona-se ao câncer de...
Vesícula.
72
Síndrome de Mirizzi Tratamento?
Colecistectomia (preferencialmente aberta pelo risco de lesão iatrogênica de via biliar).
73
Sempre após uma coledocotomia deve ser colocado um...
Dreno de Kher
74
Colecistite aguda Conduta Tokyo I (leve)?
Colecistectomia laparoscópica precoce + antibioticoterapia
75
Colecistite aguda Conduta Tokyo II (moderada)?
ATB + suporte + colecistectomia precoce; obs: se houver piora, fazer colecistostomia
76
Colecistite aguda Conduta Tokyo III (grave)?
ATB + suporte orgânico + colecistostomia
77
Colangite Aguda Em casos graves, está indicada realização de
Esfincterotomia endoscópica
78
Pólipo de Vesícula Quando indicar colecistectomia? (4)
1. Pólipo maior que 1 cm 2. Crescimento gradual 3. Sintomático 4. Associação com cálculos