Síndromes Respiratórias da Infância Flashcards

(138 cards)

1
Q

Diagnóstico Diferencial das Síndromes sem Estridor e sem Taquipneia

A

IVAS

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Q

Diagnóstico Diferencial das Síndromes com Estridor

A

Doenças periglóticas

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Q

Diagnóstico Diferencial das Síndromes com Taquipneia

A

Pneumonia

Bronquiolite

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Q

IVAS - Diagnósticos

A

Resfriado comum
Rinossinusite bacteriana
Otite média aguda
Faringite

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Q

Doenças Periglóticas - Diagnósticos

A

Laringotraqueite viral aguda

Epiglotite aguda

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6
Q

Estridor - Definição

A

Ruído produzido principalmente na inspiração devido à obstrução das vias aéreas extra-pleurais

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7
Q

Taquipneia - Definição

A

Até 2 meses ≥ 60 IRPM
2-12 meses ≥ 50 IRPM
1-5 anos ≥ 40 IRPM

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8
Q

Sinais da gravidade (Entre 2 meses e 5 anos)

A
Não mama
Vomita tudo que ingere
Convulsões e movimentos anormais 
Letargia ou inconsciência 
Tempo de enchimento capilar > 2 s
Batimento de asa do nariz e/ou gemência
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9
Q

Resfriado Comum - Etiologia

A

Rinovírus (mais comum)

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10
Q

Resfriado Comum - Principal forma de Transmissão

A

Contato direto

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11
Q

Resfriado Comum - Quadro clínico

A
Coriza 
Obstrução nasal
Dor de garganta
Tosse (predomínio noturno)
Febre
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12
Q

Resfriado Comum - Duração

A

7-10 dias

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13
Q

Resfriado Comum - Tratamento

A

Solução fisiológica nasal
Líquidos
Antipirético

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14
Q

Resfriado Comum - O que não usar?

A

Antitussígenos, Descongestionantes e Mucolíticos

principalmente menores de 6 anos

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15
Q

Sinusite Bacteriana Aguda - Seios Paranasais

A

Em < 5 anos só maxilar e etmoidal

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16
Q

Sinusite Bacteriana - Quadros possíveis

A

Quadro arrastado
Quadro grave
Quadro “que piora”

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17
Q

Sinusite Bacteriana - Quadro Arrastado

A

≥ 10 dias + tosse diurna

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18
Q

Sinusite Bacteriana - Quadro Grave

A

≥ 3 dias de febre > 39ºC + secreção purulenta

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19
Q

Sinusite Bacteriana - Quadro que Piora

A

Evolução bifásica (melhora e depois piora)

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20
Q

Sinusite Bacteriana - Etiologias

A

S. pneumoniae
M. catarrhalis
H. influenzae

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21
Q

Sinusite Bacteriana - Tratamento

A

Amoxicilina por 7 dias após melhora dos sintomas

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22
Q

Sinusite Bacteriana - Exames Complementares

A

Não são necessários!

Não diferenciam a etiologia

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23
Q

Sinusite Bacteriana - Complicação Extracraniana

A

Celulite periorbitária

Celulite orbitária

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24
Q

Sinusite Bacteriana - Complicações Intracranianas

A

Meningite
Abcesso
Trombose do seio cavernoso

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25
Celulite Orbitária - Características
Inflamação da pálpebra Proptose Dor à movimentação ocular Edema da conjuntiva
26
Sinusite Bacteriana - Diagnóstico Diferencial
Rinite alérgica Sífilis Corpo estranho
27
Rinite Alérgica - Características
Prurido e espirros | Palidez da mucosa
28
Rinite Sifilítica - Características
Primeiros 3 meses de vida Obstrução intensa Secreção sanguinolenta
29
Corpo Estranho - Características
Rinorreia fétida Sanguinolenta Obstrução unilateral
30
Otite Média Aguda - Clínica
Dor Otorreia Febre
31
Otite Média Aguda - Diagnóstico
História | Otoscopia
32
Otite Média Aguda - Membrana Timpânica Normal
Transparente Brilhante Levemente côncava Móvel à insuflação pneumática
33
Otite Média Aguda - Membrana Timpânica Doente
Hiperemiada e opaca Abaulada (convexa) Sem mobilidade
34
Otite Média Aguda - Qual dado de maior especificidade na otoscopia?
Abaulamento
35
Otite Média Aguda - Tratamento com ATB
< 6 meses Qualquer idade com otorreia ou grave 6 meses - 2 anos OMA bilateral
36
Otite Média Aguda - Considera-se grave para tratamento com ATB
Dor moderada a grave Febre ≥ 39º C Dor > 48 horas
37
Otite Média Aguda - Tratamento
Amoxicilina por 10 dias | Analgésico
38
Otite Média Aguda - Quando houver conjuntivite associada, qual patógeno? Qual tratamento?
Haemophilus influenzae | Amoxicilina + Clavulanato
39
Otite Média Aguda - Complicações Mais Comuns
Mastoidite | Otite média serosa
40
Otite Média Serosa - Tratamento
Observar por 3 meses | Se não resolver: tubo de timpanostomia
41
Rinite Alérgica - Intermitente
< 4 dias/semana | < 4 semanas de duração
42
Rinite Alérgica - Persistente
≥ 4 dias/semana | ≥ 4 semanas de duração
43
Mastoide Aguda - Características
``` Periostite Edema retroauricular (desaparecimento do sulco) Deslocamento do pavilhão auditivo ```
44
Faringite Aguda - Etiologia
Streptococcus Beta-Hemolítico do Grupo A (Pyogenes)
45
Faringite Aguda - Epidemiologia
5-15 anos | < 3 anos praticamente inexistente
46
Faringite Aguda - Clínica
Início agudo e intenso de febre alta e odinofagia Exsudato amigdaliano Petéquias no palato Adenomegalia cervical
47
Faringite Aguda - Achado Clínico com Maior Relação com Infecção Bacteriana
Petéquias no palato
48
Faringite Aguda - Achados que Não Sugerem o Diagnóstico
Coriza Obstrução nasal Tosse
49
Faringite Aguda - Exame Padrão-Ouro
Cultura da Orofaringe *Alta sensibilidade (90-95%)
50
Faringite Aguda - Exame Rápido
Teste para Detecção do Antígeno *É um teste bastante específico, mas pouco sensível
51
Faringite Aguda - Tratamento
Penicilina G Benzatina IM Dose única Alternativas por via oral: Penicilina V Amoxicilina *Ambas por 10 dias
52
Faringite Aguda - Tonsilectomia
≥ 7 episódios no último ano ≥ 5 episódios nos últimos 2 anos ≥ 3 episódios nos últimos 3 anos
53
Faringite Aguda - Objetivo do Tratamento
Prevenir febre reumática Diminuir risco de complicações supurativas Encurtar a duração da doença Reduzir a transmissão da bactéria
54
Faringite Aguda - Complicações Supurativas
Abcesso peritonsilar | Abcesso retrofaríngeo
55
Abcesso Peritonsilar - Epidemiologia
Adultos e adolescentes
56
Abcesso Peritonsilar - Clínica
Disfagia/Sialorreia Trismo Desvio da úvula
57
Abcesso Peritonsilar - Tratamento
Internação ATB (cobrir anaeróbios) Aspiração por agulha ou incisão e drenagem
58
Abcesso Peritonsilar - Complicação
Pneumonite Aspirativa
59
Abcesso Retrofaríngeo - Epidemiologia
Entre 3-5 anos | Sexo masculino
60
Abcesso Retrofaríngeo - Clínica
Febre Disfagia Rigidez cervical Estridor
61
Abcesso Retrofaríngeo - Diagnóstico
Radiografia em hiperextensão | Tomografia cervical
62
Abcesso Retrofaríngeo - Tratamento
Internação ATB Intervenção cirúrgica em caso de insuficiência respiratória ou falha clínica
63
Faringite Bacteriana - Diagnóstico Diferencial
``` Herpangina Adenovirose Mononucleose PFAPA Difteria ```
64
Adenovirose - Características
Febre faringoconjuntival: Conjuntivite não exsudativa (persiste por 2 semanas) Febre alta Linfadenopatia pré-auricular e cervical
65
Herpangina - Características
Causada pelo Coxsackie A Febre alta e odinofagia Vesículas e úlceras no palato e pilares tonsilares
66
PFAPA - Características
8-12 episódios por ano (duração de 4-6 dias) de Febre Periódica Estomatite Aftosa Faringite e Adenite (desde os 2 anos de idade) *Tratamento: Corticoide
67
Epiglotite Aguda - Clínica
``` Hiperaguda e fulminante Febre alta e toxemia Disfagia, odinofagia e sialorreia Estridor Posição do tripé ```
68
Epiglotite Aguda - Tratamento
Garantir via aérea | Antibioticoterapia
69
Epiglotite Aguda - Etiologia
``` Haemophilus Influenzae Tipo B Menos comum: S. pyogenes S. pneumoniae S. aureus ```
70
Epiglotite Aguda - Sinal Radiológico
Sinal do Polegar
71
Epiglotite Aguda - Diagnóstico
Laringoscopia direta *OBS: deve ser realizada durante a intubação!
72
Laringotraqueíte Viral - Etiologia
Parainfluenza (75%)
73
Laringotraqueíte Viral - Clínica
``` Pródromo catarral Febre baixa Tosse metálica (de "cachorro") Estridor Rouquidão ```
74
Laringotraqueíte Viral - Sinal Radiológico
Sinal da Torre
75
Laringotraqueíte Viral - Tratamento (Com estridor em repouso)
Nebulização com adrenalina/corticoide
76
Laringotraqueíte Viral - Tratamento (Sem estridor em repouso)
Corticoide
77
Laringotraqueíte Viral - Diagnóstico Diferencial
Laringite estridulosa (Crupe espasmódica)
78
Laringite Estridulosa - Quadro clínico
Despertar súbito com estridor e desconforto respiratório sem pródromos
79
Laringotraqueíte Viral - Principal complicação Bacteriana
Traqueíte bacteriana
80
Traqueíte Bacteriana - Principal Agente
S. aureus
81
Traqueíte Bacteriana - Clínica
Febre alta/piora clínica | Resposta parcial ou ausente à adrenalina
82
Faringite Aguda - Até que dia a profilaxia para febre reumática é adequada?
Até o 9º dia do início dos sintomas
83
Pneumonia - Sinal mais Sensível
Taquipneia
84
Pneumonia - Sinais de Gravidade
TIragem subcostal Batimento de asa de nariz Gemência Cianose/Sp O2 < 92%
85
Pneumonia Típica - Quadro Clínico
``` Pródromos catarrais Febre alta e tosse Taquipneia Sinais clássicos de consolidação Sinais de gravidade ```
86
Pneumonia - Radiografia
Não é obrigatória Não afasta diagnóstico Sugere etiologia Indicada na hospitalização
87
A taquipneia deve ser sempre avaliada quando...
A temperatura tiver sido normalizada
88
Pneumonia Típica - Etiologia em Menores de 2 meses
S. agalatiae | Gram negativo entérico
89
Pneumonia Típica - Etiologia Maiores de 2 meses
S. pneumoniae | S. aureus
90
Pneumonia - Quem deve internar?
``` < 2 meses Comprometimento respiratório grave Sinais gerais de perigo Doença de base Complicação radiológica (derrame/abcesso) ```
91
Pneumonia Típica - Tratamento em Menores de 2 meses
Ampicilina + Aminoglicosídeos
92
Pneumonia Típica - Tratamento Ambulatorial em Maiores de 2 meses
Amoxicilina (7 dias)
93
Pneumonia Típica - Tratamento Hospitalar em Maiores de 2 meses
Penicilina Cristalina IV
94
Pneumonia Típica - Tratamento Hospitalar em Maiores de 2 meses MUITO GRAVES
Oxacilina + Ceftriaxona IV
95
Pneumonia Típica - Muito graves
Dependente de O2 Suporte ventilatório CTI
96
Pneumonia Típica - Quando Pensar em S. aureus?
Derrame pleural Pneumatoceles Porta de entrada cutânea
97
Pneumonia Típica - Falha Terapêutica
Má adesão Resistência Erro diagnóstico Complicação
98
Pneumonia Típica - Quando pensar em derrame?
Após 48-72 horas sem melhora, pedir radiografia | Se tiver derrame > 1 cm, toracocentese
99
Pneumonia Típica - Empiema
Líquido purulento pH < 7,2 Glicose < 40 mg/dl Gram e/ou cultura positivos
100
Pneumonia Típica - Empiema (Tratamento)
Drenagem
101
Pneumonia Atípica - Quadro
Insidioso Manifestações extrapulmonares Sem melhora com penicilina
102
Pneumonia Atípica - Agentes
Mycoplasma pneumoniae | Clamydia trachomatis
103
Pneumonia por Mycoplasma - Quadro
Início gradual Cefaleia, odinofagia, rouquidão Tosse + taquipneia
104
Pneumonia por Mycoplasma - Epidemiologia
> 5 anos
105
Pneumonia por Mycoplasma - Laboratório
Altos de títulos de crioaglutininas (AHA)
106
Pneumonia por Mycoplasma - Lembrar de...
Crianças com anemia falciforme
107
Pneumonia por Mycoplasma - Tratamento
Macrolídeos
108
Pneumonia afebril do lactente - Agente
Clamydia trachomatis
109
Pneumonia afebril do lactente - Quadro Clínico
Conjuntivite do RN Pneumonia após 1-3 meses com evolução lenta Tosse + Taquipneia Sem febre + eosinofilia
110
Pneumonia afebril do lactente - Associação
Parto vaginal ou cesáreo com bolsa rota
111
Pneumonia afebril do lactente - Tratamento
Macrolídeos
112
Diagnóstico Diferencial de Pneumonia Atípica
Coqueluxe
113
Coqueluche - Agente
Bordetella pertussis
114
Coqueluche - Fases clínicas
Catarral Paroxística Convalescença
115
Coqueluche - Fase Catarral (1-2 semanas)
Hiperemia conjuntival Lacrimejamento Rinorreia, espirros Febre baixa
116
Coqueluche - Fase Paroxística (2-6 semanas)
Acessos de tosse com guincho | Vômitos
117
Coqueluche - Fase de Convalescença (> 2 semanas)
Redução da tosse
118
Coqueluche - Quadro em Crianças < 3 meses
Tosse + Apneia + Cianose | Pode fazer crise convulsiva
119
Coqueluche - Laboratório e Radiografia
Leucocitose com linfocitose | Infiltrado bilateral perihilar (Coração Felpudo)
120
Coqueluche - Tratamento
Azitromicina
121
Bronquiolite Viral Aguda - Definição
Infecção das vias aéreas inferiores que provoca primeiro episódio de sibilância em criança < 2 anos
122
Bronquiolite Viral Aguda - Etiologia
Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
123
Bronquiolite Viral Aguda - Epidemiologia
Meses frios (outono e inverno), principalmente março a julho
124
Bronquiolite Viral Aguda - Principal forma de controle da infecção no Hospital?
Lavagem adequada das mãos
125
Bronquiolite Viral Aguda - Quadro Clínico
Pródromos catarrais Febre e tosse Taquipneia com sibilo
126
Bronquiolite Viral Aguda - Exames Complementares
Diagnóstico é clínico, mas pode solicitar: Radiografia de tórax Antígenos virais
127
Bronquiolite Viral Aguda - Radiografia de tórax
Hiperinsuflação com rebaixamento hepático e esplênico
128
Bronquiolite Viral Aguda - Hospitalização
Hospitalizar todos com < 3 meses Prematuro com < 32 semanas Gravidade
129
Bronquiolite Viral Aguda - Tratamento
Oxigenoterapia em sat O2 < 90-92% Nutrição e Hidratação (solução isotônica) NBZ com salina hipertônica (reduz tempo de internação)
130
Bronquiolite Viral Aguda - O que não deve ser utilizado no tratamento?
B2-agonista Corticoide Fisioterapia respiratória
131
Bronquiolite Viral Aguda - Palivizumab (MS)
< 1 ano: prematuros < 29 semanas (5 doses) | <2 anos: com cardiopatia congênita ou doença pulmonar da prematuridade
132
Bronquiolite Viral Aguda - Palivizumab (SBP)
Também faz para < 6 meses: prematuro entre 29 e < 32 semanas
133
Bronquiolite Viral Aguda - Principal diagnóstico diferencial
Asma brônquica
134
Bronquiolite Viral Aguda - Preditivos para Asma
``` Sibilância recorrente Pais asmáticos Sensibilização a alérgenos Eczema atópico Eosinofilia ≥ 4% ```
135
Corpo Estranho em Via Aérea - Clínica
Primeira fase: tosse e engasgo, paroxísticos Segunda fase: assintomático Terceira fase: obstrução, erosão e infecção (tosse, hemoptise, atelectasia)
136
Corpo Estranho em Via Aérea - Local mais comum
Brônquio direito
137
Corpo Estranho em Via Aérea - Diagnóstico
Broncoscopia
138
Corpo Estranho em Via Aérea - Tratamento
Broncoscopia