Síndromes Urinárias Flashcards

1
Q

Epidemiologia ITU

A
1% dos meninos e 1-3% das meninas
Alto percentual de recorrência 
1º ano de vida: mais prevalente em meninos (não circuncidados) --> primeiro pico
Após, mais prevalente em meninas - 10x
Segundo pico: treinamento esfincteriano
Terceiro pico: início da vida sexual
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2
Q

Bactérias envolvidas na ITU e suas particularidades

A

E. coli: mais comum
Proteus: mais comum em meninos; alcalinizam a urina e favorecem a formação de cálculos de estruvita
Klebsiella
Enterococo
Staphylo saprophyticus: atividade sexual nas meninas
Pseudomonas: imunodeprimidos e manipulação do trato urinário
Adenovírus: cistite hemorrágica

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3
Q

Fisiopatologia da ITU

A

Infecções ascendentes

Disseminação hematogênica (RN)

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4
Q

Fatores de risco ITU

A
Sexo feminino
História familiar
Obstrução urinária (válvula de uretra posterior)
Treinamento controle esfincteriano (esvaziamento vesical incompleto)
Disfunção miccional/constipação 
Ausência de circuncisão
Manipulação uretral
Oxiuríase
Roupas apertadas
Atividade sexual/gravidez
Refluxo vesicoureteral (pielonefrite)
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5
Q

Causa mais comum de uropatia obstrutiva grave em meninos

A

Válvula de uretra posterior

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6
Q

Como suspeitar de válvula de uretra posterior na gestação?

A

Hidronefrose, distensão vesical, oligodramnia

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7
Q

Como suspeitar de válvula de uretra posterior no período neonatal

A

Globo vesical palpável + jato urinário fraco

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8
Q

Diagnóstico e conduta na válvula de uretra posterior

A

Uretrocistografia Miccional
Cateterismo vesical para desobstrução
Tratamento cirúrgico endoscópico

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9
Q

Quadro clínico da cistite

A

AFEBRIL
Disúria, urgência, polaciúria, dor suprapúbica, incontinência, odor fétido
Hematúria na cistite hemorrágica - E. coli, adenovírus

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10
Q

Quadro clínico pielonefrite

A

FEBRE - pode ser o único sinal
RN: ganho de peso insuficiente, anorexia, vômitos, dificuldade de sucção, hipoatividade, hipotermia, palidez cutânea, icterícia
Lactentes: FEBRE
Pré-escolares e escolares: polaciúria, disúria
Adolescentes: dor à micção, disúria, polaciúria, urgência, hematúria

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11
Q

Exame obrigatório para confirmar diagnóstico de ITU

A

Urocultura

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12
Q

Alterações do EAS na ITU

A

Leucocitúria: >= 5 leucócitos/campo ou 10.000/ml
Esterase leucocitária +
Nitrito + (bactérias gram-negativas)

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13
Q

Valor da bacterioscopia para diagnóstico de ITU

A

Urina não centrifugada –> relacionado com bacteriuria significativa na urocultura

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14
Q

Métodos de obtenção de urina para urocultura e seus parâmetros

A

Jato médio: controle esfincteriano –> 100.000 UFC de um único patógenos
Saco coletor: negativo exclui. 100.000 UFC + sintomas + EAS alterado
Punção suprapúbica: QUALQUER crescimento de gram-negativo/50.000 UFC de patógeno único/10.000 + sintomas
Cateterismo vesical: 10.000 + EAS repetido e confirmado/1.000 de patógeno único

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15
Q

Contraindicações cateterismo vesical

A

Fimose, sinequias, balanopostite

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16
Q

Tratamento cistite

A

Ambulatorial
3 a 5 dias
Bactrim, Nitrofurantoína, Amoxicilina, Cefalexina, Ácido Nalidíxico

17
Q

Tratamento pielonefrite

A

Internar se: <1 mês, sepse, desidratação, vômitos, incapacidade de ingerir líquidos
7 a 14 dias
Hospitalar: Ampi+Genta, Ceftriaxona, Cefotaxima IV
Ambulatorial: Amoxi+Clav, Bactrim, Cefalexina, Cefuroxima, Ciprofloxacino (Pseudomonas)
–> não precisa fazer urocultura após

18
Q

Qual antibiótico não usar na pielonefrite?

A

Nitrofurantoína

19
Q

Indicação de profilaxia (Nitrofurantoína ou Bactrim) para ITU

A

Durante investigação do trato urinário para primeiro episódio de ITU
Anomalias obstrutivas do trato urinário antes da cirurgia
RVU grau III, IV ou V
Recidivas frequentes de ITU

20
Q

Indicação de cintilografia renal com DMSA

A

Pielonefrite aguda

Cicatrizes renais pós ITU

21
Q

Exame que diagnostica e classifica RVU

A

Uretrocistografia Miccional

22
Q

Que exames pedir após ITU confirmada?

A

< 2 anos: USG e UCM –> se RVU ou hidronefrose, cintilografia com DMSA
> 2 anos: USG –> se alterada, UCM ou cintilografia com DMSA
Casos recorrentes ou atípicos: UCM

23
Q

Lesão obstrutiva mais comum da infância

A

Obstrução/estenose da junção ureteropélvica (massa palpável, hidronefrose sem dilatação de ureter)

24
Q

Sequência do controle esfincteriano

A

Fecal noturno - fecal diurno - urinário diurno - urinário noturno

25
Q

Definição de enurese

A

Perda involuntária e intermitente de urina durante o sono em crianças de 5 anos ou mais

26
Q

Fator de risco importante para enurese

A

História familiar

27
Q

Enurese mais comum em qual sexo?

A

Masculino

28
Q

Enurese primária ou secundária?

A

Primária: nunca adquiriu controle esfincteriano

Secundária: adquiriu controle esfincteriano por 6 meses e perdeu

29
Q

Que exames pedir na enurese

A

EQU e urocultura

30
Q

Clínica da bexiga hiperativa

A

Urgência, urgeincontinência, aumento da frequência, enurese noturna, constipação, ITUs prévias

31
Q

Alterações da USG e UCM na bexiga hiperativa

A

USG: espessamento da parede vesical
UCM: dilatação da uretra com colo vesical estreitado e hipertrofia da parede vesical

32
Q

Tratamento da bexiga hiperativa

A

Micção frequente
Tratar constipação
Oxibutinina