Sofrimento Fetal Flashcards
(40 cards)
O que acontece no sofrimento fetal crônico e no agudo?
Crônico: queda progressiva do O2
Adudo: queda súbita do O2
Como se faz o rastreamento de CIUR?
Rastreamento com medida fundo uterino.
FU < IG 3cm (18 a 30 sem) = CIUR/Oligodramnia.
Se alto risco: USG.
Achados USG de CIUR
ILA < 5cm (VR: 8-18)
Peso estimado < p10 para IG
Circunferência abdominal do feto diminuída
Indicador USG mais sensível para CIUR
Circunferência abdominal do feto diminuída (1° a se alterar)
Tipos de ciur
Simétrico (tipo I): início da gestação (infecções, trissomias, drogas - propanolol).
Assimétrico (tipo II): 2° e 3° trimestres, associado a insuficiência planetária - pacientes de alto risco (HAS, DM, LES…)
Achados da dopplerfluxometria de artéria uterina na CIUR
Incisura bilateral da artéria uterina persistente >26sem (a 2° onda trofoblástica não existiu)
Pode significar pré-eclampsia tbm.
Avamia circulação materna
Achados da dopplerfluxometria da artéria umbilical na CIUR
Avalia circulação planetária.
Achado: aumento da resistência (redução fluxo), diástole 0/reversa.
Achados da dopplerfluxometria de artéria cerebral média na CIUR
Centralização fetal
CF= S/D umbilical dividido por S/D cerebral média >=1
Alteração do doppler de ducto venoso na CIUR
Onda A negativa (abaixo da linha zero) = risco iminente de morte.
Equivalente a uma insuficiência cardíaca.
É melhor para fetos <32sem
Conduta para doppler de ducto venoso em criança com CIUR
Normal: corticóide
Alterado: parto
Função ducto venoso
Ligar veia umbilical à VC do feto
Parâmetros para avaliar sofrimento fetal agudo
Movimentação [<5mov/h = investigar (drogas, sono, hipóxia?)]
Microanálise sangue fetal: pH <7,2 dilatação = hipóxia
Ausculta cardíaca:
Baixo risco: 30/30min dilatação e 15/15min expulsão
Alto risco: 15/15min dilatação e 5/5min expulsão
Cardiotocografia: não é parâmetro para baixo risco.
Perfil biofísico.
O que avaliar na cardiotocografia
Linha de base
Variabilidade
Acelerações
e Desacelerações
O que é linha de base da CTG e qual valor normal?
Linha de base é a média dos BCF em 10 minutos.
Normal: 110 a 160 BPM/min.
O que é variabilidade da CTG e seus valores normais e anormais?
É a diferença entre as elevações e reduções do BCF, sem contar as extremidades - picos rápidos).
Normal: 6 a 25.
Aumentada: >25.
Mínima: <=5 (ou comprimida) - sono, drogas, hipóxia?
Ausente: 0 (terminal/pior)
O que são acelerações na CTG e o que é normal?
Acelerações são relações de 15bpm por 15 segundos, que retornam à linha de base.
Normal: 2 acelerações/ 20min.
Quais os padrões de desaceleração na CTG?
DIP 1 ou precoce ou cefálico
DIP 2 ou tardia
DIP 3 ou variável ou umbilical
O que é a DIP 1 na cardiotoco?
Desaceleração que coincide com a contração.
Ocorre normalmente quando o feto já está insinuado.
É normal.
O que é a DIP 2 na CTG e a conduta frente esse resultado?
Desaceleração após contração.
Indica asfixia = sofrimento fetal agudo.
Cd: parto pela via mais rápida + posicionar paciente em DLE + ofertar O2 + suspender ocitocina + corrigir queda de PA
O que é DIP 3 na CTG e quando seu resultado é desfavorável?
Desaceleração quando há compressão de cordão umbilical. Não tem relação com a contração uterina.
Não indica sofrimento fetal.
DIP 3 desfavorável = asfixia = parto:
- recuperação lenta
- não retorna à linha de base
- bifásica (em “w”)
Quais são os possíveis resultados da CTG?
Categoria 1: bem estar fetal
Categoria 2: entre 1 e 3
Categoria 3: parto
Critérios para CTG estar na categoria 1
Linha de base entre 110 e 160
Variabilidade normal
Desaceleração: sem DIP 2 ou 3
Aceleração presente ou ausente
Critérios e conduta para CTG estar na categoria 2
Está entre o 2 e o 3.
Deve estimular o feto e realizar nova CTG.
Critérios e conduta para CTG estar na categoria 3
Obrigatório: SEM VARIABILIDADE
+ 1 dos seguintes critérios: DIP 2 recorrente ou DIP 3 recorrente ou bradicardia mantida.
Conduta: parto.