Sofrimento fetal, fórcipe e puerpério Flashcards

(68 cards)

1
Q

Como realizar o rastreio para CIUR? Quando se preocupar?

A

Altura de fundo uterino
AFU 3cm menor que a IG

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2
Q

Passo-a-passo para identificação de CIUR

A

1º passo → IG correta (USG 1º trimestre)
2º passo → altura uterina
3º passo → USG obstétrico

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3
Q

Qual parâmetro indica CIUR no USG obstétrico?

A

Peso inferior ao 10º percentil para IG

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4
Q

Qual o indicador mais sensível para CIUR?

A

Circunferência abdominal

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5
Q

Qual o método que dá o diagnóstico absoluto de certeza para CIUR?

A

Avaliação pós-parto

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6
Q

Fisiopatologia do CIUR tipo 1

A

Problema na hiperplasia celular no início → relação CC / CA mantida = simétrico

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7
Q

Fisiopatologia do CIUR tipo 2

A

Afeta a hipertrofia celular nos 2º e 3º trimestres → relação CC / CA aumentada = assimétrico

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8
Q

Causas do CIUR tipo 1

A

Trissomias, drogas (propranolol), infecções do 1º trimestre

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9
Q

Causa do CIUR tipo 2

A

Insuficiência placentária

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10
Q

O que é o CIUR tipo 3?

A

Assimétrico precoce

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11
Q

Cite 3 causas de oligodramnia X 3 causas de polidramnia

A

OLIGODRAMNIA:
- Insuficiência placentária
- RPMO
- Malformação urinária bilateral
- Drogas → IECA, indometacina
- Pós-datismo
- Transfusão gemelo-gemelar
- Centralização hemodinâmica fetal

POLIDRAMNIA:
DMG, anencefalia, doença hemolítica do RN

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12
Q

Diagnóstico de oligodramnia + valor de referência para LA normal

A

USG → ILA < 5cm ou > bolsão < 2cm
VR: ILA entre 8-18cm

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13
Q

O que avalia o Doppler de artéria uterina?

A

Circulação materna → invasões trofoblásticas

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14
Q

Persistência de incisura bilateral > 26 semanas no Doppler de artéria uterina: o que quer dizer?

A

indícios de pré-eclâmpsia e CIUR

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15
Q

O que avalia o Doppler de artéria umbilical?

A

Avalia indiretamente a circulação placentária → fluxo do feto para a placenta

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16
Q

Quando o Doppler de artéria umbilical se apresenta como alterado? Qual a conduta?

A

Aumento da resistência = diástole 0 ou reversa
- 32-34 semanas → cesárea eletiva
- < 32 semanas → Doppler seriado

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17
Q

O que avalia o Doppler de artéria cerebral média? Qual o normal para essa artéria?

A

Avalia a circulação fetal
Normal → vaso de maior resistência, indica menor fluxo

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18
Q

O que é centralização fetal? Porque ela ocorre?

A

(S/D umbilical) / (S/D cerebral) ≥ 1

Insuficiência placentária → prioriza órgãos nobres = vasodilatação da ACM

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19
Q

Conduta para centralização fetal

A

Terminar gestação se ≥ 32-34 semanas, realizar Doppler de ducto venoso se < 32 semanas

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20
Q

Quais são os órgãos nobres fetais?

A

Coração, cérebro e suprarrenais

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21
Q

O que avalia o Doppler do ducto venoso? Quando ele é indicado?

A

Avalia a função cardíaca fetal → indicado para fetos < 32 semanas já centralizados

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22
Q

Qual a conduta de acordo com a análise Doppler do ducto venoso?

A

Onda A (contração atrial direita):
- Positiva = faz CTC
- Negativa = parto cesáreo imediato

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23
Q

Exames utilizados para avaliar sofrimento fetal agudo

A

Movimentação fetal
Microanálise de sangue fetal
Ausculta cardíaca
Perfil biofísico

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24
Q

Como deve ser realizada a ausculta cardíaca intermitente durante o TP?

A
  • Baixo risco → a cada 30min na dilatação, a cada 15min no expulsivo
  • Alto risco → a cada 15min na dilatação, a cada 5min no expulsivo
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25
A partir de quantas semanas podemos indicar CTG?
28-32
26
O que a CTG avalia?
- Linha de base - Variabilidade - Acelerações - Desacelerações
27
VR para linha de base na CTG
110-160BPM
28
Qual o primeiro sinal de hipóxia fetal?
Taquicardia
29
Como classificar a variabilidade dos BCF na CTG?
- > 25 → aumentada - 6-25 → moderada (indica bom funcionamento do parassimpático) - ≤ 5 → mínima (avaliar sono ou medicações, se não tiver um desses fatores = asfixia) - 0 → ausente (asfixia de padrão terminal)
30
CTG com variabilidade sinusoidal: o que significa?
batimento monótono e regular, compatível com anemia grave
31
O que é uma aceleração? Qual é o ideal?
Aumento pontual de 15bpm por 15s 2 acelerações em 20min → padrão reativo
32
Sobre a DIP I: como pode ser chamada? Como ocorre?
- Precoce ou cefálica - Coincide com a contração → indica reflexo vagal por compressão cefálica
33
Sobre a DIP II: como pode ser chamada? Como ocorre?
- Tardia ou placentária - DIP logo após a contração → associa-se à estase do sangue interviloso = deficiência de oxigenação
34
Sobre a DIP III: como pode ser chamada? Como ocorre?
- Variável ou umbilical - Não se relaciona com contração - Ocorre pela compressão de cordão umbilical
35
CTG categoria 1: critérios + conduta
CRITÉRIOS: - BCF 110-160bpm - Variabilidade normal = moderada, sem DIP II ou III - Aceleração presente ou ausente CONDUTA: - Acompanhar
36
CTG categoria 2: conduta
Perfil biofísico fetal ou nova CTG
37
CTG categoria 3: critérios + conduta
CRITÉRIOS: Sem variabilidade + DIP II ou III recorrente ou bradicardia sustentada CONDUTA: Reanimação intrauterina (oxigênio, decúbito lateral esquerdo, interromper ocitocina, corrigir hipotensão) Parto pela via mais rápida
38
O que o PBF avalia?
CTG + 4 parâmetros do USG → movimento respiratório fetal, movimento fetal, tônus fetal e líquido amniótico
39
Sequência cronológica de deterioração fetal
Reatividade cardíaca, seguida de movimento respiratório, movimento corpóreo e tônus
40
Parâmetro de sofrimento crônico no PBF
LA
41
Quando indicar resolução imediata da gestação pelo PBF?
PBF ≤ 4
42
Quando escolher o fórcipes de Simpson?
Qualquer variedade de posição, exceto transversa → roda até 45º
43
Quando escolher o fórcipes de Kielland?
- Variedade transversa → realiza rotação maiores - Assinclitismo
44
Quando escolher o fórcipes de Piper?
Cabeça derradeira no parto pélvico
45
Qual a pegada ideal do fórcipe?
Biparietomalomentoniana
46
Quando posso aplicar o fórcipe?
- Ausência de colo - Pelve proporcional - Livre canal de parto - Insinuação fetal a partir de 0 - Conhecer a variedade - Amniotomia - Reto e bexiga vazios
47
Critérios de aplicabilidade do vácuo-extrator
Semelhantes ao do fórcipes + só aplica em fetos com apresentação fletida + tem que ser > 34sem
48
Fases do puerpério
- Imediato → após saída da placenta até o 10º dia pós-parto - Tardio → do 10º ao 45º dia pós-parto - Remoto → após o 45º dia
49
Definição de morbidade febril puerperal
Quadro febril > 38ºC com duração > 48h dentro dos primeiros 10 dias de puerpério, excluindo-se as primeiras 24h
50
Principal fator de risco pra endometrite puerperal
Cesariana
51
Etiologia da endometrite puerperal
Polimicrobiana
52
Clínica da endometrite puerperal
- Febre + odor fétido + tríade de Bumm (útero doloroso, amolecido e hipoinvoluído)
53
Tratamento da endometrite puerperal
Clindamicina + Gentamicina IV até 72h afebril e assintomática
54
Paciente não responde ao tratamento da endometrite puerperal, qual a conduta?
Faz USG para descartar abscesso → se não for, adiciona heparina para tromboflebite séptica
55
Agente etiológico de mastite / abscesso mamário
S. aureus
56
Causa de mastite
Pega incorreta e fissuras mamárias
57
Diagnóstico diferencial de mastite + respectiva conduta
Ingurgitamento → mais comum na 1a semana Fazer massagem para permitir a saída do leite + compressas de gelo pra diminuir a produção
58
Conduta pra mastite
Amamentar + AINE + cefalosporina de 1a VO
59
Conduta pra abscesso mamário
Amamentar, drenagem e ATB
60
Definição de hemorragia puerperal
> 0,5L no parto vaginal e 1L na cesárea OU sangramento que torna paciente sintomática e/ou com sinais de hipovolemia
61
Valor do índice de choque que indica risco de transfusão na HPP
≥ 0,9 ou 1
62
Causas de HPP
- Tônus → atonia uterina - Trauma → laceração de canal de parto - Tecido → restos placentários - Trombina → coagulopatia
63
Condutas não cirúrgicas para HPP
- Massagem uterina bimanual → manobra de Hamilton - Ocitocina + ácido tranexâmico → se não der certo faz ergometrina, seguido de misoprostol - Balão de Bakri
64
Qual uterotônico é CI em hipertensas?
Ergometrina
65
Condutas cirúrgicas para HPP
- Rafia de B-Lynch - Rafia vascular → artérias uterinas ou artérias hipogástricas - Embolização de artéria uterina - Último recurso → histerectomia
66
Medida de prevenção para HPP
10 UI IM → ocitocina no 3º período
67
Conduta para retenção placentária
- Extração manual - Curetagem - Evitar tração excessiva
68
Complicação da tração excessiva na retenção placentária + condutas
Inversão uterina aguda - Manobra de Taxe → tenta empurrar o útero para dentro com a mão aberta, pode ter que fazer tocolítico pra auxiliar - Manobra de Huntingon → faz laparotomia e pinça o útero para tentar reverter