T9_Hemorragias 2⁰ e 3⁰ Trimestre ★ Flashcards

(25 cards)

1
Q

No 2.º e 3.º trimestres cerca de ___% das gestações são complicadas por uma ________ ________

A

No 2.º e 3.º trimestres cerca de 5% das gestações são complicadas por uma hemorragia vaginal

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2
Q

A hemorragia vaginal do 2º e 3º trimestre pode ter vários pontos de origem:

1⮕ Placenta
* Placenta _______ ou de _______ _______
* Placenta _______ ou _______

2⮕ Vasos _______
* _______ _______

3⮕ _______
* Rotura _______

4⮕ _______ _______, devido a lesões _______:
* _______
* _______
* _______
* _______ (++ raro)

5⮕ _______
* lesão _______

A

A hemorragia vaginal do 2º e 3º trimestre pode ter vários pontos de origem:

1⮕ Placenta
* Placenta prévia ou de inserção baixa
* Placenta abrupta ou DPPNI, Descolamento Prematuro de Placenta Normalmente Inserida

2⮕ Vasos Fetais
* Vasa previa

3⮕ Útero
* Rotura uterina

4⮕ Colo Uterino, devido a lesões localizadas:
* ectropion
* cervicite
* pópilo
* carcinoma do colo uterino (++ raro)

5⮕ Vagina
* lesão vaginal

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3
Q

Placenta Prévia

Situação que complica ___ em cada _____ gestações, com feto viável

Refere-se a uma posição placentar ______**
* uma **placenta** que se insere **
______ do _______ ______** do **______ ______**
* ou mesmo uma **placenta** que **
______ este mesmo _______

Definição:
* implantação ______** ou **______ da placenta no segmento _______ ______** / **______ ______** do **______

A

Situação que complica 1 em cada 200 gestações, com feto viável

Refere-se a uma posição placentar anómala
* uma placenta que se insere junto do orifício interno do colo uterino
* ou mesmo uma placenta que recobre este mesmo orifício

Definição:
* implantação parcial ou total da placenta no segmento uterino inferior / orifício interno do colo

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4
Q

Placenta Prévia

Classificação
* feita de acordo com a relação da placenta com o orifício interno do colo:

A ⮕ _______ / ______**:
* a placenta **
______ _______ o orifício

B ⮕ _______ / ______**:
* a **
______ do orifício _______ completa
;

C ⮕ _______ _______:
* o _______ ______** está **inserido** a **______ do orifício interno do colo
* embora estas placentas de _______ _______ (também referidas como _______) _______ um risco tão grande de hemorragia durante a gravidez, quanto as prévias _______ e _______, podem sangrar, e a abordagem é semelhante às outras

A

Classificação
* feita de acordo com a relação da placenta com o orifício interno do colo:

A ⮕ Total / Completa:
* a placenta cobre totalmente o orifício

B ⮕ Parcial / Incompleta:
* a oclusão do orifício não é completa;

C ⮕ De inserção baixa:
* o bordo placentar está inserido a menos de 2 cm do orifício interno do colo
* embora estas placentas de inserção baixa (também referidas como marginais) não tenham um risco tão grande de hemorragia durante a gravidez, quanto as prévias totais e parciais, podem sangrar, e a abordagem é semelhante às outras

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5
Q

Placenta Prévia

Etiologia
* _______

Fatores de risco
A ⮕ Relacionados com _______ _______:
1. _______
2. _______
3. _______
4. _______
5. _______
6. _______
* fator de risco mais importante
* sendo que na maioria dos casos é causada por uma _______ _______
* mas pode também ser causada por uma _______ _______ _______

NOTA: As _______ são sempre de evitar. Uma das razões é exatamente esta – a de permanecer uma _______ _______, que poderá ser sede de várias complicações, como _______ _______ numa futura gestação ou uma _______ _______, que resulte numa _______ _______

B ⮕ Outros:
1. _______
2. _______
3. _______
4. _______
* o risco de ______** é de **___a ____%

A

Etiologia
* desconhecida, embora se pense que pode estar relacionada com uma placentação anómala.

Fatores de risco
A ⮕ Relacionados com placentação anómala:
1. Idade materna avançada
2. Hábitos tabágicos
3. Consumo de drogas (++ cocaína)
4. Tratamentos de infertilidade
5. HTA
6. Existência de uma cicatriz uterina anterior
* fator de risco mais importante
* sendo que na maioria dos casos é causada por uma cesariana anterior
* mas pode também ser causada por uma curetagem uterina prévia

NOTA: As cesarianas são sempre de evitar. Uma das razões é exatamente esta – a de permanecer uma cicatriz uterina, que poderá ser sede de várias complicações, como rotura uterina numa futura gestação ou uma placentação anormal, que resulte numa placenta prévia

B ⮕ Outros:
1. Multiparidade
2. Placenta de grandes dimensõesgestação múltipla
3. Fibróides e outras alterações estruturais uterinas
4. Placenta prévia numa gravidez anterior
* o risco de recorrência é de 4 a 8%

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6
Q

Placenta Prévia

Manifestações Clínicas

Cerca de ___% das grávidas com placenta prévia irão ter pelo menos ___ episódio(s) de _______, a partir das ___ semanas de gestação
* a maior parte destes episódios decorram a partir das ____ a ____ semanas

Clinicamente, a placenta prévia caracteriza-se por:

  • _______, geralmente, com início _______, sangue _______ e
  • ______**
    NOTA: O facto desta hemorragia ser **
    ______
    é muito importante, porque nos permite fazer um diagnóstico diferencial com a maior parte das situações de _______ _______.
  • _______ de contrações uterinas
  • Ao exame abdominalútero ______-tónico** e **______ à palpação
  • À observação ao espéculo_______ de lesões ______** e **______

Caso se inicie o trabalho de parto (evolução para um parto vaginal) em situação de placenta prévia teremos _______

A

Manifestações Clínicas

Cerca de 75% das grávidas com placenta prévia irão ter pelo menos 1 episódio de sangramento, a partir das 24 semanas de gestação
* a maior parte destes episódios decorram a partir das 29 a 30 semanas

Clinicamente, a placenta prévia caracteriza-se por:

  • Hemorragia, geralmente, com início súbito, sangue vermelho vivo e
  • Indolor
    NOTA: O facto desta hemorragia ser indolor é muito importante, porque nos permite fazer um diagnóstico diferencial com a maior parte das situações de Abruptio Placenta.
  • Ausência de contrações uterinas
  • Ao exame abdominalútero normo-tónico e não doloroso à palpação
  • À observação ao espéculoexclusão de lesões vaginais e cervicais

Caso se inicie o trabalho de parto (evolução para um parto vaginal) em situação de placenta prévia teremos hemorragia.

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7
Q

Tens uma grávida, 3º trimestre, sem qualquer acompanhamento da gravidez, com hemorragia vaginal. O que deves fazer logo no exame ginecológico? E o que não podes fazer de todo?

A

É muito importante,, em todas as hemorragias de 2.º e 3.º trimestres, especialmente nas situações em que não temos documentação sobre a localização placentar (sem eco prévia que possamos ver, e/ou sem possibilidade de realizarmos ecografia), que a primeira coisa a ser feita no exame ginecológico da doente seja a observação ao espéculo
* vai-nos permitir excluir lesão cervical ou vaginal que seja sede da hemorragia
* É também de referir que nestas situações, caso iniciássemos o exame ginecológico com o toque vaginal, existindo uma placenta prévia, poderíamos inadvertidamente provocar o descolamento da placenta (placenta acessível ao toque digital) e, consequentemente, uma hemorragia perfusa.

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8
Q

Placente Prévia - Diagnóstico

O método de eleição para o diagnóstico destas situações é a ________

O gold-standart é a ________ ________
* é a única forma de se fazer o diagnóstico diferencial entre uma placenta prévia _______**, **_______ ou _______ _______**
* método **
_______ invasivo**
* exige uma **manipulação cuidadosa** da **
_______ _______** ⮕ evitar **_______ ________
aquando do exame

A

O método de eleição para o diagnóstico destas situações é a ecografia

O gold-standart é a ecografia transvaginal
* é a única forma de se fazer o diagnóstico diferencial entre uma placenta prévia marginal, total ou baixamente inserida
* método mais invasivo
* exige uma manipulação cuidadosa da sonda vaginal ⮕ evitar descolamento / disrupção placentar aquando do exame

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9
Q

Placenta Prévia - Diagnóstico

O diagnóstico definitivo de Placenta Prévia não pode ser feito antes das ___ semanas

A

24 semanas

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10
Q

Placenta Prévia - Vigilância

A vigilância destas situações é feita através de ecografias _______ _______, sendo que o timing no qual estas são feitas tem em conta:
* _______ de _______ ⮕ HÁ ou NÃO HÁ
* e a _______ _______ em que ocorre _______

Sem _______:
↪ e Gestação _______ semanas:
* recomenda-se precauções do ______ (______ e _______ _______)
* repete-se ECO entre as ____ - ____ semanas

↪Nesta nova ECO:
1. se já NÃO existe PP, vigia-se a gravidez de forma normal e o parto vaginal _______ permitido
2. se mantém a situação de PP, a Sra. deve continuar em _______ e repete-se a ECO por volta das ___ semanas

↪Nova ECO às ___ semanas:
* se mantém a PP, recomenda-se manutenção do _______ e _______ _______ por volta das ___ semanas, com _______ _______ às ___ semanas
* se NÃO se mantém a PP, vigia-se a gravidez de forma normal e o parto vaginal ___ permitido

NOTA: A _______ às ___ semanas é devida à possibilidade da existência de ______ (______), que, embora _______ trabalho de parto, podem levar à _______ da _______ da placenta com o _______ e provocar um episódio de _______

Com _______:
* Exige _______ da grávida

↪Gestação ____ semanas E _______ _______ _______:
* ___ semanas, faz-se indução da _______ _______ _______ com _______ e vigilância _______, se possível, até ao _______, altura em que será feita uma _______
* ___ semanas ⮕ _______.

↪Gestação ___ semanas E _______ _______ _______ / sinais de _______ _______:
* faz-se _______ uma _______

Todas as gestações de termo E _______:
* _______

Relativamente às placentas que, embora não sejam prévias, se encontram no 3.º trimestre implantadas entre ____ a ____ cm do _______ _______ _______, estas têm um risco _______ de _______ peri-parto
* nestes casos, a via de parto deve ser decidida caso a caso, mas na _______ das situações o parto vaginal ___ permitido

A

A vigilância destas situações é feita através de ecografias transvaginais seriadas, sendo que o timing no qual estas são feitas tem em conta:
* episódios de sangramentoHÁ ou NÃO HÁ
* e a idade gestacional em que ocorre sangramento

Sem sangramento:
↪ e Gestação < 28 semanas:
* recomenda-se precauções do sagramento (repouso e abstinência sexual)
* repete-se ECO entre as 28 e as 30 semanas

↪Nesta nova ECO (28-30s):
1. se já NÃO existe PP, vigia-se a gravidez de forma normal e o parto vaginal É permitido
2. se mantém a situação de PP, a Sra. deve continuar em repouso e repete-se a ECO por volta das 35 semanas

↪Nova ECO às 35 semanas:
* se mantém a PP, recomenda-se manutenção do repouso e programa-se um parto por volta das 37 semanas, com admissão hospitalar às 36 semanas
* se NÃO se mantém a PP, vigia-se a gravidez de forma normal e o parto vaginal É permitido

NOTA: A admissão às 36 semanas é devida à possibilidade da existência de contrações (Braxton-Hicks), que, embora não provoquem trabalho de parto, podem levar à disrupção da ligação da placenta com o endométrio e provocar um episódio de sangramento

Com sangramento:
* Exige internamento da grávida

↪Gestação < 37 semanas E estado materno-fetal estável:
* < 34 semanas, faz-se indução da maturação pulmonar fetal com corticóides e vigilância apertada, se possível, até ao termo, altura em que será feita uma cesariana
* > 34 semanasnão se faz indução da maturação pulmonar fetal.

↪Gestação < 37 semanas E estado materno-fetal instável / sinais de sofrimento fetal:
* faz-se imediatamente uma cesariana

Todas as gestações de termo E sangramento:
* cesariana

Relativamente às placentas que, embora não sejam prévias, se encontram no 3.º trimestre implantadas entre 2 a 5 cm do orifício cervical interno, estas têm um risco aumentado de hemorragia peri-parto
* nestes casos, a via de parto deve ser decidida caso a caso, mas na maioria das situações o parto vaginal É permitido.

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11
Q

Placenta Prévia - Complicações

Potencial morbilidade materna:
1. _______ (em casos _______ ⮕ _______ _______)
2. _______ ⮕ _______
3. _______
4. _______

Grande morbilidade fetal (_______):
1. _______ _______ _______ ⮕ _______ frequente nas PP
2. _______ _______ _______ ⮕ _______
3. _______

As situações de placentação anormal, com _______ _______ do endométrio / alcance do ______** (**______ _______), são mais frequentes nos casos de Placenta Prévia

A

Potencial morbilidade materna:
1. Hemorragia (em casos extremoschoque hipovolémico)
2. Histerectomia ⮕ por necessidade, para controlo de hemorragia
3. Septicémia
4. Coagulopatia

Grande morbilidade fetal (peri-natal):
1. Restrição de crescimento feta ⮕ muito frequente na situação da placenta prévia
2. Posições fetais anormais ⮕ podem complicar o parto
3. Parto pré-termo (< 37 semanas)

As situações de placentação anormal, com invasão excessiva do endométrio / alcance do miométrio (acretismo placentar), são mais frequentes nos casos de Placenta Prévia

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12
Q

Abruptio Placenta/DPPNI

Considera-se que atinge entre ____ a ____% de todas as gravidezes

Definição
* Separação ______** ou **______ de uma placenta, cuja inserção é ______**, in utero, **______ da _______ do _______ / _______ do nascimento
* nestes casos, a _______ dá-se antes do nascimento (2.º ou 3.º trimestres, ou durante o trabalho de parto)

Etiologia
Na sua génese existem anomalias da ______** ou da **______ do ______ ______** com **fragilidade _______ dos _______ _______**
Isto provoca o seu **
______**, com **
______
e formação de um ______** ⮕ **separação da placenta** da **______ - _______ durante a gravidez

A

Considera-se que atinge entre 0,5 a 1,3% de todas as gravidezes

Definição
* Separação completa ou parcial de uma placenta, cuja inserção é normal, in utero, antes da expulsão do feto / antes do nascimento
* nestes casos, a dequitadura dá-se antes do nascimento (2.º ou 3.º trimestres, ou durante o trabalho de parto)

Etiologia
Na sua génese existem anomalias da placentação ou da vascularização do leito placentar com fragilidade aumentada dos vasos placentares
Isto provoca o seu destacamento, com hemorragia e formação de um hematomaseparação da placenta da decídua – endométrio durante a gravidez

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13
Q

Abruptio Placenta/DPPNI

Fatores de Risco
Prévios à gravidez:
1. ________
2. ________
3. ________

Durante a gravidez:
1. ________
2. ________
3. ________
4. ________
5. ________
6. ________

Outros:
1. ________
2. ________
3. ________
4. ________
5. ________
6. ________
7. ________
8. ________
9. ________
10. ________

A

Fatores de Risco
Prévios à gravidez:
1. História prévia de abruptio placenta
2. Presença de cicatriz uterina anterior (cesariana ou curetagem prévias)
3. Malformações uterinas.

Durante a gravidez:
1. Hábitos: Tabaco, álcool, cocaína
2. Placenta prévia
3. Pré-eclampsia
4. Hemorragia dos 2.º e 3.º trimestres
5. Rotura prematura de membranas
6. Leiomiomas uterinos

Outros:
1. Hipertensão Arterial Crónica (prévia à gravidez)
2. Trauma abdominal (com trauma uterino)
3. Cordão umbilical curto (que possa levar a uma tração aumentada sobre a placenta durante o trabalho de parto)
4. Polidramnia (havendo rotura de membranas, dá-se uma descompressão uterina súbita que é passível que provocar um desgarramento da placenta)
5. Oligodramnia
6. Reprodução assistida (FIV ou ICSI – Injeção Intracitoplasmática)
7. DM Maternos (prévios à gravidez/ não gestacional)
8. Inserção velamentosa do cordão umbilical
9. Defeitos da coagulação
10. Realização de amniocentese e/ou amostragem das vilosidades coriónicas (AVC)

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14
Q

Como podemos classificar a Abruptio Placenta/DPPNI?

A

Abruptio Placenta Completo:
* descolamento total da placenta
* situação muito grave, que cursa geralmente com morte fetal ⮕ por privação de oxigenio
* sendo igualmente grave para a mãe

Abuptio Placenta Incompleto:
* descolamento de apenas parte da placenta
* nestes casos a gravidade clínica vai depender do volume de placenta que sofre o descolamento

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15
Q

Abruptio Placenta/DPPNI - Formas de Apresentação

1 ⮕ *_______ _______*:
* forma de apresentação mais ______**
* sangue consegue atingir o **
______ ______**
* ↪ há **
______
deste

2 ⮕ ______ _______***:
* também conhecido por **hemorragia _______**
* ↪ **sangue** fica **
______** entre a **______** e o **______**
* ↪ **
_______ hemorragia _______
*
* é muito difícil de se fazer o ______** destes **______ ______** ⮕ o **sangue** tem uma **______ muito semelhante à da _______

Há duas apresentações associadas a abruptio placentas muito graves
* há _______ _______ da placenta

1 ⮕ *______ de ______***:
* nas **formas mais _______** de abruptio placenta,
* ↪ por vezes existe uma **
______ ______** do **______**.
* quando se **observa** o **
______ na _______
, nota-se que tem uma cor _______

2 ⮕ *______ ______ _______ _______ _______***:
* por vezes o **sangue** pode mesmo **
______** as **
______ ______**
* ↪ entrando na **
______ ______**
* ↪ faz com que o **
______ _______
fique com uma cor ______** - **______ do _______.

A

1 ⮕ Hemorragia Vaginal:
* forma de apresentação mais comum
* sangue consegue atingir o bordo placentar
* ↪ há exteriorização deste

2 ⮕ Hematoma Retroplacentar:
* também conhecido por hemorragia oculta
* ↪ sangue fica retido entre a placenta e o útero
* ↪ não temos hemorragia visível
* é muito difícil de se fazer o diagnóstico destes hematomas retroplacentares ⮕ o sangue tem uma ecogenecidade muito semelhante à da placenta

Há duas apresentações associadas a abruptio placentas muito graves
* há disseção completa da placenta

1 ⮕ Útero de Couvelaire:
* nas formas mais graves de abruptio placenta,
* ↪ por vezes existe uma infiltração hemorrágica do miométrio.
* quando se observa o útero na cesariana, nota-se que tem uma cor vinhosa

2 ⮕ Líquido Amniótico Cor Vinho do Porto:
* por vezes o sangue pode mesmo ultrapassar as membranas amnióticas
* ↪ entrando na cavidade amniótica
* ↪ faz com que o líquido amniótico fique com uma cor avermelhada - vinho do Porto.

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16
Q

Abruptio Placenta/DPPNI - Manifestações Clínicas

  1. _________
  2. _________
  3. _________
  4. _________
  5. _________
  6. _________
A
  1. Hemorragia acompanhada de dor ⮕ só 25% é que são ocultas ⮕ correspondem aos casos mais raros em que a hemorragia não se exterioriza e forma-se um hematoma retroplacentar
  2. Dor abdominal de aparecimento súbito
  3. Movimentos fetais diminuídos ou ausentesforma de defesa do feto, que tenta poupar o máximo de O2
  4. Palpação uterina dolorosa
  5. Contração uterina
  6. Sinais de descompensação maternos
    * hipovolémia / choque hipovolémico
    * taquicardia
    * hipotensão (em situações mais graves)
17
Q

Abruptio Placenta/DPPNI - Avaliação e Diagnóstico

A ecografia é nos útil? Como é feito o diagnóstico definitivo?

A

Aqui a ecografia não nos é tão útil, tendo uma baixa sensibilidade para o diagnóstico ou exclusão de DPPNI. (ao contrário da PP)

Se temos uma Hemorragia de 2º ou 3º trimestre COM DOR ⮕ temos de INTERNAR a grávida, com uma monitorização muito apertada!
* uma vez que não temos um diagnóstico formalmente feito na maioria das situações

  • DPPNI / Abruptio Placenta é um diagnóstico de exclusão
18
Q

Abruptio Placenta/DPPNI - Gestão e Terapêutica

Após o *______ da grávida***, a nossa **atitude** vai **depender** da conjugação de **3 fatores**:
* do **grau de ______ _______**
* da **
______** ou **
______
de _______ ______**
* e da **
______ _______

1 ⮕ Grávida ______** E **______ ______**:
↪ Gestação **
__ semanas
:
* mandatória a _______ de ______** para **______ da _______ _______ _______

Gravidez ______**:
* permitida a **
______ do _______
com monitorização ______** do **______ _______ e utilização criteriosa de _______

2 ⮕ Grávida com _______ _______ _______
* independentemente da _______ ______
* ⮕
______ de _______!

3 ⮕Grávida **______** (______) E com ______ ______**:
↪ **Mãe com _______**:
1. **
______ primeiro** a **
______

2. só depois é tomada uma decisão para salvar a mãe______ ______** VS **______**
* NOTA: nestas situações de **
______ _______
é preferível fazer-se _______, se possível

Mãe sem ______**:
* **
___ preciso controlar
a _______
* pode-se passar para _______ _______ ou _______

A

Após o INTERNAMENTO da grávida, a nossa atitude vai depender da conjugação de 3 fatores:
* do grau de compromisso materno
* da existência ou ausência de sofrimento fetal
* e da idade gestacional

1 ⮕ Grávida Estável E sem sinais de sofrimento fetal:
↪ Gestação < 34 semanas:
* mandatória a administração de corticóides para indução da maturação pulmonar fetal

Gravidez de termo:
* permitida a indução do parto com monitorização muito apertada do bem-estar fetal e utilização criteriosa de oxitocina

2 ⮕ Grávida com SINAIS DE SOFRIMENTO FETAL
* independentemente da idade gestacional
* ⮕cesariana de emergência

3 ⮕Grávida INSTÁVEL (choque) E com morte fetal:
Mãe com coagulopatia:
1. controlar primeiro a coagulopatia
2. só depois é tomada uma decisão para salvar a mãeparto vaginal VS cesariana
* NOTA: nestas situações de morte fetal é preferível fazer-se um parto vaginal, se possível

Mãe sem coagulopatia:
* não é preciso controlar a coagulopatia
* pode-se passar para o parto vaginal ou cesariana

19
Q

Abruptio Placenta/DPPNI - Complicações

Para a grávida:
1. _______ _______
2. _______
3. _______ _______
* pode levar à necessidade da realização de _______

Para o feto:
1. _______
2. _______ _______ _______
3. _______ _______

Para o recém-nascido:
1. _______ _______
2. _______

A

Para a grávida:
1. Choque hipovolémico
2. Coagulopatia
3. Hemorragia pós-parto
* pode levar à necessidade da realização de histerectomia

Para o feto:
1. Prematuridade
2. Restrição do crescimento fetal
3. Morte fetal

Para o recém-nascido:
1. Anemia do recém-nascido
2. Coagulopatia

20
Q

Vasa Previa

Situação _______ ⮕ incidência: ___ em cada ____ nascimentos

Deve-se à existência de _______ ______** entre o **______ _______ ______** e a **______ ______**
* **fazem parte** de um **
______ ______** que **___ encontra ______** pela **______ de ______**
* ↪ faz com que os **
______
fiquem mais ______** e **______

Numa situação de trabalho de parto, haveria uma provável _______, com o risco ______** de **______ _______
NOTA: Como o feto tem uma quatidade muito limitada de ______**, esta **______ pode potencialmente ser _______

A

Situação rara ⮕ incidência: 1 em cada 5000 nascimentos

Deve-se à existência de vasos fetais entre o orifício interno do colo e a apresentação fetal
* fazem parte de um cordão umbilical que não se encontra protegido pela Geleia de Wharton
* ↪ faz com que os vasos fiquem mais dispersos e desprotegidos

Numa situação de trabalho de parto, haveria uma provável rotura, com o risco acrescido de hemorragia fetal
NOTA: Como o feto tem uma quatidade muito limitada de sangue, esta hemorragia pode potencialmente ser fatal

21
Q

Vasa Previa - Fatores de Risco

1 ⮕ *______ ______***:
↪ **Inserção _______ do _______**:
* o **cordão** _______ _______ na **placenta**
* insere-se nas _______ _______
* ↪ **vasos fetais** vão **atravessar** o **espaço** entre o **
______** e o **
______
e,
* ↪havendo uma apresentação fetal a ______** estes vasos
* ↪ podem **
______
, durante a _______, mas, particularmente, durante o _______ _______

_______ _______:
* o espaço entre a placenta e o lobo ______**
* ↪ lobo **
______
está ocupado por vasos ______** que se podem **______

se _______, têm uma mortalidade ______** que pode atingir os **__%.

Placenta de _______ _______ / Placenta _______

2 ⮕ Gravidezes que resultam de ______** de **______ _______

3 ⮕ Gestações _______

A

1 ⮕ Placentação anómala:
Inserção velamentosa do cordão:
* o cordão não se insere diretamente na placenta
* insere-se nas membranas fetais
* ↪ vasos fetais vão atravessar o espaço entre o córion e o amnios e,
* ↪havendo uma apresentação fetal a pressionar estes vasos
* ↪ podem romper, durante a gravidez, mas, particularmente, durante o trabalho de parto

Placenta Sucenturiada:
* o espaço entre a placenta e o lobo acessório
* ↪ lobo sucenturiado está ocupado por vasos do cordão que se podem romper

se não detetadas, têm uma mortalidade intra-parto que pode atingir os 60%.

Placenta de inserção baixa / Placenta prévia

2 ⮕ Gravidezes que resultam de técnicas de reprodução assistida (FIV ou ICSI)

3 ⮕ Gestações múltiplas

22
Q

Carateriza o Diagnóstico da Vasa Previa

A

Feito através de ecografia com doppler.

O parto tem de ocorrer por via cesariana.

A idade gestacional da cesariana tem de ser ponderada caso a caso, mas geralmente nunca é realizada depois das 34 semanas de gestação.

23
Q

Quadro com:
* Rutura de Membranas +
* Hemorragia vaginal +
* Sinais de sofrimento fetal +
* IG: 30 semanas

Diagnóstico mais provável ⮕ _______

Se ainda tivermos viabilidade fetal ⮕ ________

A

Vasa Previa

Cesariana de emergência

24
Q

Rotura Uterina

Uma das causas de hemorragia do _______
* ocorre, quase exclusivamente, durante o _______ _______

Geralmente deve-se à:
* _______ de um útero _______ ______** ⮕ **______ ou outra _______ _______ anterior+++ _______ anterior

Classificação
_______:
* _______ de _______ ⮕ _______, _______ e _______

______ ou ______** (**______**):
* **
______
mantém-se _______.

Está associada a uma grande ______-______ ______-______.

A

Uma das causas de hemorragia do 3.º trimestre
* ocorre, quase exclusivamente, durante o trabalho de parto

Geralmente deve-se à:
* existência de um útero cicatricial anteriormiomectomia ou outra cirurgia uterina anterior+++ cesariana anterior

Classificação
Completa:
* rotura de todas as camadasendométrio, miométrio e serosa

Incompleta ou parcial (deiscência):
* peritoneu mantém-se intacto.

Está associada a uma grande morbi-mortalidade materno-infantil.

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# Take Home Message O que fazer perante uma hemorragia de 2.º ou 3.º trimestres?
Realização de uma ***anamnese completa*** 1. Inquirir a grávida sobre a sua **história pessoal** e **familiar** de **episódios hemorrágicos** 2. ***Observações ginecológicas recentes*** (nomeadamente **colpocitologia** recente) 3. **Relações sexuais recentes** 4. História de **doença hemorroidária** 5. ***Hemorragia é acompanhada de dor***? Caracterizar a dor Realizar ***exame físico*** 1. **1.º exame físico da mãe** (avaliação de sinais vitais) 2. Avaliar **frequência cardíaca fetal** 3. Exame ao **espéculo** ***Ecografia*** Outras considerações ↪ Havendo uma ***hemorragia abundante*** * colocar **acesso venoso periférico** à mãe ⮕ para **colher sangue** para realização de análises * permitir realização de ***fluidoterapia*** ↪ Gestações que ainda **não atingiram o termo** * mas nas quais já existe viabilidade fetal * ↪ ponderar fazer-se um **ciclo de corticóides** à mãe para ***indução da maturação pulmonar fetal***; ↪ Conhecer o **grupo sanguíneo materno** * ↪ caso a **mãe seja Rh -** * ↪ terá de se fazer um **teste de Coombs** * ↪ponderando a administração de Imunoglobulina Anti-D, para, em determinadas situações, se previnir a isoimunização RhD fetal.