Taquiarritmias Flashcards

(44 cards)

1
Q

Antes de aprendermos sobre Taquiarritmias vamos entender o ECG normal

O que o ECG representa?

A

Representa o funcionamento elétrico do coração.

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Q

Onde se localiza o centro de comando elétrico do coração?

A

O início do estímulo elétrico (centro de comando) fica no Nodo Sinusal que fica localizado no Átrio Direito. Ele gera o start da despolarizacao atrial.

A consequencia da despolarização atrial é a despolarização ventricular.

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3
Q

Após a despolarização do Nodo Sinusal, qual região é despolarizada?

A

A depolarização do nodo sinusal gera a despolarização atrial e consequentemente a despolarização do Nodo Atrioventricular.

A depolarização do Nodo Atrioventricular gera a despolarização das fibras de His Purking que irá promover a contração ventricular através da despolarização destas fibras.

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4
Q

A despolarização do sistema elétrico cardíaco gera a formação de quais ondas?

A

Onda P - contração atrial

Complexto QRS - contração ventricular

Onda T - Repolarização dos ventrículos

O ECG não mostra a repolarização atrial pois ela está presente no mesmo momento que a despolarização ventricular (ou seja, o QRS sobrepõe a onda de repolarização atrial, por isso ela não é vista no ECG).

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5
Q

Quais são os 4 elementos de um ECG normal?

1 - Onda P

A

1 - Deve ter onda P (contração atrial) - que representa a despolarização atrial.

Para saber se o ECG está normal, comece avaliando se há onda P (gerada pelo centro de comando - Nodo Sinusal).

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6
Q

Quais são os 4 elementos de um ECG normal?

2 - Ritmo sinusal

A

2 - Ritmo Sinusal - onda de contração atrial - positiva na derivação DII antes de cada QRS.

Além de ter onda P, ela deve estar POSITIVA na derivação DII que é a melhor derivação para se pesquisar a presença e as características da onda P.

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7
Q

Quais são os 4 elementos de um ECG normal?

3 - Intervalos

A
Antes de entender os intervalos, lembre-se: 
Cada quadradinho na horizontal tem 40ms e cada quadradão tem 200ms (ou seja, 5 quadradinhos)

3 - Intervalos
- PR (intervalo que se inicia no começo da onda P e vai até inicio do QRS) - dura entre 120 a 200ms. Ou seja, para que seja normal, deve ter menos que um quadradão.
Intervalo PR marca o incio da despolarizacao atrial ate o inicio da despolarizacao ventricular.

  • Intervalo QT - vai do início do intervalo QRS até o final da onda T, ele mede normalmente até 440ms (são até 11 quadradinhos) ele marca o processo de despolarização ventricular até o final da sua repolarização.

Lembre-se, 1 quadradinho vale 40ms.

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8
Q

Quais são os 4 elementos de um ECG normal?

4 - Frequência Cardíaca

A

4 - Frequência cardíaca

Use a fórmula: 1500 / número de quadradinhos entre RR.

Quando a distancia de RR for menor que 3 quadradões, haverá taquicardia (cada quadradão tem 5 quadradinhos).

Se a distancia RR for maior do que 5 quadradoes, haverá bradicardia.

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9
Q

O que configura uma Taquicardia Sinusal?

A

Frequência Cardíaca > 100 bpm
Coração com ritmo normal (onda P positiva em DII)

Ou seja, uma taquicardia onde quem comanda é o Nodo Sinusal

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10
Q

O que configura uma Taquicardia Atrial Unifocal?

A

Frequência Cardíaca >100 bpm

Presença de onda P com única morfologia porém negativa em DII, ou seja, o estímulo não sai do nodo sinusal.

A onda P terá a mesma morfologia em DII (porém será negativa).

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11
Q

O que configura uma Taquicardia Atrial Multifocal?

A

Frequência Cardíaca > 100bpm
A onda P que surge de multiplos focos do átrio o que gera irregularidade em sua morfologia e também gera promove irregularidade entre as ondas R.

Mas há a presença de onda P e essa morfologia da onda P é irregular.

Comum em paciente com DPOC que tem doença descompensada

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12
Q

Quais são as características do Flutter Atrial?

A

Frequência Cardíaca > 100bpm (geralmente a FC gira em torno de 150 bpm, o que é típico do flutter atrial).

Possui onda F - ondas em formato em dente de serra que se localizam após o QRS.

É uma arritmia matemática, pois geralmente é do tipo 2:1, isto é, duas ondas F para uma onda QRS.

As ondas F são frequentemente denominadas de Dente de Serra.

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13
Q

Quais são as características da Taquicardia Ventricular?

A

Frequência Cardíaca > 100 bpm

QRS alargado possui, ou seja, é maior que 120ms

Na imagem só vemos o complexo QRS alargado em uma frequência elevada

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14
Q

Como podemos classificar a Taquicardia Ventricular?

A

A TV pode ser caracterizada em:

TV Sustentada - > dura mais que 30 segundos OU está presente em um paciente que possui instabilidade (queda de PA, síncope, dor torárica, congestão pulmonar)

TV Não Sustenada-> presente em um indivíduo que não tem sinais de instabilidade e que não dura mais que 30 segundos.

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15
Q

Como podemos classificar a Taquicardia Ventricular quanto a sua morfologia?

A

A TV pode ser classificada em:

Monomórfica - onda com mesmo morfologia

Polimófica - onda com morfologias distintas

Para saber se é Polimórfica ou Monomórfica, devemos olhar sempre o QRS dentro da derivação na qual se apresenta aberrante.

Quando polimorfica será mais grave, geralmente está associada a PCR.

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16
Q

Quais são as características do ritmo em Torsades de Pointes?

A

É um tipo de taquiarritmia ventricular onde encontrados o QRS com a onda R as vezes apontando para baixo e as vezes apontando para cima, como se a onda estivesse torcida.

Ela é umaTV polimórfica - QRS alargado (>440ms), com FC>100bpm, com inversão das pontas do QRS.

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17
Q

Quais são as características da Fibrilação Ventricular?

A

Atividade ventricular anárquica onde o QRS vai se “derretendo”

Ritmo de muita gravidade, que requer desfibrilação, e que se não for revertida, culmina em assistolia.

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18
Q

Quais são as características da Fibrilação Atrial?

A

É o ritmo Campeão de provas!

FC > 100bpm
Ritmo irregular (R-R irregular)
QRS estreito
Ausência de onda P

Não há onda P. O que ocorre são áreas de fibrilação que perturbam a linha isoelétrica entre as ondas R.

19
Q

Quais são as características da Taquicardia Supraventricular?

A

RR regular (difente da Fibrilação Atrial onde o RR é irregular)
FC > 100 bpm
QRS estreito
Ausencia de onda P

20
Q

Qual algoritmo diagnóstico (sequência de perguntas que devemos fazer) para dar o diagnóstico das taquicardias nos exames de ECG?

A

Primeira Pergunta

A distância de R-R é menor que 3 quadradões?

Se a resposta foi sim, haverá taquicardia, vá para a próxima pergunta

Segunda Pergunta

Existe onda P?

Olhe para a DII -> se existir onda P e ela for positiva será taquicardia sinusal. Olhe para a DII -> se houver onda P com morfologia distinta, sera taquicardia atrial

Se não houver onda P, vá para a próxima pergunta

Terceira Pergunta

Se não tem onda P, procure onda F. Se houver onda F, será flutter atrial.

Quarta Pergunta

Se não há onda F, o QRS está alargado? Se sim, será taquicardia ventricular

Quinta Pergunta

Se RR regular com QRS estreito -  taquicardia supraventricular. Se RR irregular com QRS estreito - fibrilação atrial
21
Q

Quais são as características da Fibrilação Atrial?

A

Ocorre fibrilação do átrio, que não promove contrações atriais efetivas.

Isso ocorre através de circuitos de reentrada (geralmente ocorre em pacientes com doença estrutural).

São causas:
Estruturais - HAS, estenose da valva mitral, outras.
Reversíveis - tireotoxicose, pós operatório de cirurgia cardiaca, abuso de alcool.
Isolada

22
Q

Qual a classificação da FA conforme o tempo de duração?

A

Paroxística < 7 dias
Persistente > 7 dias
Longa duração > 1 ano
Permanente - para o resto da vida. Neste caso o médico decide que o paciente terá FA para sempre, pois não haverá tentativa de reverter o ritmo.

23
Q

Quais são as consequências da FA?

A

Hemodinâmica
- haverá aumento da FC por redução da contração atrial. Isso promove a queda do débito cardíaco (tontura, hipotensão, dispnéia, palpitação).

Tromboembólica - a mais temida
- ocorre estase atrial (faz parte da tríade de Virchow) - formam-se trombos dentro do átrio. Isso pode gerar AVE isquêmico e também embolia arterial periférica.

São duas consequências: alteração hemodinâmica e formação de trombos

24
Q

Qual o raciocínio no tratamento da FA?

A

Lembre-se que o tratamento da FA é pelo ABC:

A - Anticoagulação
B - Better symtoms (melhorar sintomas)
C - Controle das comorbidades
25
# Sobre o ponto A - Anticoagulação na FA Quem tem benefício de ser anticoagulado na FA?
São os pacientes **alto risco para formação de trombos**: - **Pacientes com FA valvar** - estenose mitral moderada a grave *OU* **Pacientes com prótese valvar mecânica ou biológica** - **Escore CHA2DS2VASC** > igual a 2 Homem ou > igual a 3 Mulheres ## Footnote ```Alto risco para formar trombo: FA com estenose valvar mitral moderada a grave OU FA em pacientes com prótese valvar OU CHA2DS2VASC maior ou igual a 2 em homem ou maior ou igual a 3 em mulheres.```
26
# Sobre o ponto A - Anticoagulação na FA Como funciona o **CHA2DS2VASC**? ## Footnote Muito importante saber o CHA2DS2VASC
**C** - insuficiência Cardiaca (1 ponto) **H** - Hipertensao (1 ponto) **A** - Idade (Age) > igual 75 anos (2 pontos) **D** - Diabetes (1 ponto) **S** - AVE (Stroke) / TEP (2 pontos) **V** - doença Vascular - IAM / Doença arterial (1 ponto) **A** - idade 65 - 74 anos (1 ponto) **S** - Sexo feminino (1 ponto) ## Footnote Se valor maior ou igual a 2 em homens - anticoagular. Se valor maior ou igual a 3 em mulheres - anticoagular.
27
# Sobre o ponto A - Anticoagulação na FA Quais drogas sao usadas para anticoagulação na FA?
- **NOAC** - novos anticoagulantes orais Rivaroxabana (inibe Xa), apixabana (inibe Xa), dabigatrana (inibe a trombina). - **Warfarin** - FA valvar / ClCr < 30 (INR 2-3) É indicado se houver FA valvar (estenose mitral moderada a grave ou protese mecânica) **ou** ClCr <30 A meta do INR é atingir entre 2 - 3.
28
# B - Better symtoms (melhorar sintomas) Quais são os objetivos de melhora de sintomas do paciente com FA?
Se o paciente estiver **INSTÁVEL** (**4 Ds da instabilidade**: Dor toracica, Dispneia, Desmaio, Desabamento da PA) - Hipotensão, síncope, dor torácica, congestão pulmonar ```Cardioversão elétrica do paciente. Choque sincronizado com a onda R com valor de energia entre 100 a 200 J.``` Se o paciente estiver **ESTÁVEL** ```Pode ser feito o controle da FC ou controle de Ritmo - não há superioridade na decisão entre estas medidas.```
29
# B - Better symtoms (melhorar sintomas) Como se faz o controle da FC no paciente com FA?
O **Controle da FC** (gera melhora do desconforto relacionado a palpitação) Pode ser usado: ```Betabloqueadores (Filtra a passagem da corrente do nodo sinusal para o nodo AV) Bloqueadores de canais de Ca (verapamil e diltiazem) Digoxina (segunda linha)```
30
# B - Better symtoms (melhorar sintomas) Quando se faz o controle da do ritmo no paciente com FA?
O **Controle de Ritmo** é opcional (pois o controle do ritmo não é superior ao controle da FC). ``Geralmente feito em: primeiro episódio de FA (tentativa de retorno ao ritmo sinusal) e em pacientes com sintomas refratários (pode-se tentar retornar ao ritmo sinusal para aliviar sintomas).``
31
# B - Better symtoms (melhorar sintomas) Como se faz o controle da do ritmo no paciente com FA?
Pode ser feito com **choque** (cardioversão) ou com uso de **medicações** (amiodarona ou propafenona). ```Se o paciente tem FA por tempo maior que 48 horas ou possui por FA por tempo indeterminado -> faz-se uma anticoagulação por 3 a 4 semanas antes da reversão e depois desse periodo se faz o procedimento de Cardioversão Elétrica ou uso das Medicações.``` Se o hospital possui **ECO transesofágico**, faz-se este exame antes do procedimento de cardioversão. Se o exame for negativo, isto é, se não houver formação de trombo dentro do átrio, não haverá necessidade de anticoagular por 3-4 semanas. **Após a carvioversão**, usa-se anticoagulante por mais 4 semanas pois é o tempo que o atrio demora para voltar a sua contração normal - Se o paciente for de baixo risco para formação de trombos. Porém, após o procedimento, se o paciente tiver alto risco para formação de trombos, ele irá receber anticoagulação para sempre pois o coração pode voltar a entrar em FA.
32
# C - Controle das Comorbidades Como se faz o controle das comorbidades dos pacientes com FA?
O controle das comorbidades dos pacientes com FA é feito através da realização de exames complementares: **ECO** para investigar doença estrutural; Dosagem de **TSH** para avaliar presença de tireotoxicose Suspensão do uso do **álcool** que pode gerar FA Suspensão do uso de **drogas ilícitas** que pode gerar FA
33
Quais são as características importantes do **Flutter Atrial**?
Haverá um mecanismo importante de reentrada. O paciente terá átrio que não se contrai de forma correta. Para tratar - **prefere-se o controle do ritmo**. O Fluttler Atrial responde muito bem a cardioversão (por isso as doses de **energia são menores: 50 - 100J**). **Ibutilida** é uma droga que pode ser usada para gerar cardioversão. Se a decisão for por anticoagular, devemos aplicar o mesmo raciocínio aplicado na Fibrilação Atrial. ## Footnote ```A Fibrilação Atrial não responde bem a cardioversão, por isso a dose em joules é maior do que a dose necessária no Flutter Atrial```
34
Qual o mecanismo principal de formação da **Taquicardia Supraventricular**?
**Mecanismo principal** - Reentrada notal (70%). A pessoa nasce com alteracao no Nodo Atrioventricular, com presença de uma via de transmissão de despolarização **rápida** e uma via **lenta**. A dupla via de condução pode taquicardias quando surge uma extrassítole advinda do átrio. O **mecanismo de reentrada** ocorre normalmente após uma contração atrial prematura, que é a despolarização atrial antes do tempo habitual. Esse estímulo tenta passar pela **via rápida**, mas ela ainda está no período refratário da contração atrial anterior normal **(1)**. Então, a outra opção será pegar a **via lenta**. O problema é que quando este estímulo chega no final do nó AV, o período refratário da via rápida já terminou e a corrente elétrica consegue subir para os átrios **(2)**. Nesse momento, se cria um **curto circuito (3)**, pois um estímulo desce para os ventrículos e outro sobe para os átrios. ```Isso é o mecanismo de reentrada nodal com gatilho automático. ```
35
Qual o segundo mecanismo principal de formação da **Taquicardia Supraventricular**?
O **segundo mecanismo** (30%) que é mais comum em crianças, ocorre por má formação congênita, onde existe uma **via acessoria entre atrio e ventriculo**. Ou seja, uma via que não passa pelo Nodo AV. **O estímulo desce pelo estímulo natural (nodo AV) e volta pela via acessória**. Isso também gera automatismo de estímulo.
36
Como saber se existe uma via acessoria em uma criança?
Haverá a **Síndrome de pré-excitação ventricular** - ao invés de ter a pausa no NAV, a via que estimula é a acessória, o que gera intervalo PR curto. - o estímulo vai descer para os ventriculos através de mioscitos ventriculares e não pelas fibras de His-Purking. Isso gera um estímulo mais lento do QRS no inicio, formando o que chamamos de **onda delta** (barriguinha no inicio do QRS). ## Footnote ```São dois aspectos PR curto (<120ms) e onda delta. Presentes na Síndrome de Wolff - Parkinson - White.```
37
# Síndrome caracterizada por Via acessória + taquiarritmia
**Síndrome de Wolff - Parkinson - White.**
38
Qual o tratamento da **taquicardia Supraventricular**?
**Paciente estável:** - Manobra Vagal (valsalva / compressao carotidea) - Adenosina 6mg IV em bolus / repetir 12mg se não reverter **Paciente instável** - CVE 50 - 100J - Adenosina, manobra vagal durante o preparo da CVE
39
Qual a profilaxia da **Taquicardia Supraventricular**?
Ablação por cateter da via acessória ou da via anômala no Nodo AV
40
Qual o tratamento da **Taquicardia Vetricular Não Sustentada**? (TVNS)
**Paciente sem cardiopatia** - conservador ou uso de betabloqueador. **Paciente com cardiopatia** - holter 24h / estudo eletrofisiológico
41
Qual o tratamento da **Taquicardia Ventricular Sustentada**? (TVS)
```É um tipo de taquicardia que pode evoluir para instabilidade hemodinamica.``` **Preferência é a cardioversão** - CVE 100J (choque sincronizado que age sobre o QRS). Se a TV for polimorfica, o aparelho não irá conseguir sincronizar com a onda R, então o paciente terá que passar por uma desfibrilação. **Se estável**, pode ser usado procainamida ou amiodarona ou sotalol. ```Sempre se a trata a TVS com as PAS - as PÁS do desfibrilador ou as PAS (procainamida, amiodarona, sotalol)```
42
Quando o paciente apresenta secorrência de TV sustentada, qual o tratamento?
Implante de **CDI** que é indicado quando quando houver TV inicial com instabilidade ou quando FE < 40%. ## Footnote O CDI irá realizar cardioversão sempre que houver presença de arritmia tipo taquicardia ventricular e o paciente receberá o choque do aparelho de forma automática.
43
O que predispõe a formação da taquiarritmia caracterizada por **Torsades de Pointes**?
São **fatores de predisposição** ao QT longo: - medicamentos (macrolídeo, antipsicóticos, antidepressivos tricíclicos, antiarrítimos como a amiodarona, cloroquina - agrotóxicos - DHE (hipocalemia, hipomagnesemia e hipocalcemia) - causas congênitas - BAVT
44
Qual o **tratamento da Taquiarritmia Torsades de Pointes**
Se **paciente estável** - sulfato de magnésio 1 a 2g IV Se **paciente instável **- desfibrilação