Teoria do Crime Flashcards
(43 cards)
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável _______. Considera-se causa a ação ou omissão _______.
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente _______ quando, por si só, produziu o resultado; os _______, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ________ sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, ________, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, ________.
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente _________ para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha ________ obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) ________, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com ________, criou o risco da ocorrência do resultado.
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
agentes garantidores
Art. 13, §2º: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia _______. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de _______, proteção ou _______;
b) de outra forma, assumiu a _______;
c) com seu comportamento anterior, criou o _______.
Art. 13, §2º: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Art. 14 - Diz-se o crime:
I - consumado, quando nele se reúnem _______;
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por _______.
Parágrafo único - ________, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Art. 14 - Diz-se o crime:
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
crime tentado: início da execução + não consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Art. 14 - Diz-se o crime:
I - ________, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
II - tentado, quando, ________, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, ________.
Art. 14 - Diz-se o crime:
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Art. 15 - O agente que, ________, desiste de prosseguir na execução ou ________, só responde pelos atos já praticados.
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
- desistência voluntária: o agente voluntariamente desiste de prosseguir na execução do crime;
- arrependimento eficaz: após a execução do crime, o agente voluntariamente impede que o resultado naturalístico se produza.
nesses casos, o agente só responderá pelos atos já praticados.
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, ________ ou impede que o resultado se produza, só responde ________.
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Art. 16 - Nos crimes cometidos _______, reparado o dano ou restituída a coisa, até o _______ da denúncia ou da queixa, por _______, a pena será reduzida de um a dois terços.
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o RECEBIMENTO da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
arrependimento posterior
- crime sem violência ou grave ameaça à pessoa;
- reparado o dano ou restituída a coisa ATÉ O RECEBIMENTO da denúncia ou queixa;
- por ato voluntário do agente.
causa de diminuição da pena: de 1/3 a 2/3.
Dica: “arrecebimento” posterior
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, _______, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de _______.
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por _______ ou por absoluta impropriedade do objeto, é _______.
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
crime impossível
É impossível a consumação do crime, em razão da:
- absoluta ineficácia do meio;
- absoluta impropriedade do objeto.
Art. 17 - _______ quando, por ineficácia absoluta do meio ou por _______, é impossível consumar-se o crime.
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Art. 18 - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou _______;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por _______.
Parágrafo único - _______, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
Art. 18 - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
Crime doloso:
- o agente quis o resultado; ou
- o agente assumiu o risco de produzir o resultado previsto.
O crime culposo é exceção (somente quando houver previsão legal)
Art. 18 - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente _______ ou assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente _______ por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando _______.
Art. 18 - Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado _______.
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.
agravação pelo resultado
Art. 20 - O erro sobre ______ exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, ______.
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
erro de tipo
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui _______, mas permite a punição por _______, se previsto em lei.
§ 2º - Responde pelo crime o ______ que determina o erro.
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
§ 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
§2º: Erro determinado por terceiro.
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
§ 1º - É _______ quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe _______ que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é _______.
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
descriminantes putativas
Art. 20, §1º: É isento de pena quem, por _______, supõe situação de fato que, se existisse, _______. Não há isenção de pena quando o erro deriva de _______ e o fato é punível como crime culposo.
Art. 20, §1º: É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
Art. 20, §3º: O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não _______. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa _______.
Art. 20, §3º: O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Erro sobre a pessoa
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, _______; se evitável, poderá _______.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, _______.
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
Erro sobre a ilicitude do fato
Art. 21 - O desconhecimento da lei é _______. O erro sobre a _______, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite _______, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação_______ ou em estrita obediência a ordem, _______, de superior hierárquico, só é punível o _______.
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
- coação moral irresistível;
- ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico.
OBS: são causas de exclusão da culpabilidade, por inexigibilidade de conduta diversa.
Quais são as causas de exclusão da ilicitude? (4)
- legítima defesa;
- estado de necessidade;
- estrito cumprimento de dever legal;
- exercício regular de direito.