Teste M&P Flashcards

(113 cards)

1
Q

Explica o étimo da palavra “Marca” (significado e origens ao longo do tempo)

A
  1. Sinal num objeto para o fazer reconhecer – Um sinal que distingue ou identifica algo (como o logótipo de uma empresa).
  2. Sinal ou distintivo impresso num corpo ou superfície – Qualquer marca deixada, por exemplo, por um carimbo ou queimadura.
  3. Impressão ou sensação deixada por alguma experiência – Marca emocional ou psicológica, como uma experiência que te muda.
  4. Selo, chancela, carimbo – Objetos ou imagens usados para autenticar ou aprovar algo.
  5. Sinal que serve de assinatura – Marca pessoal que identifica quem fez algo (como uma assinatura artística ou de autor).
  6. Símbolo ou nome que identifica produtos comerciais – Este é o sentido mais ligado ao branding: uma marca como a Nike, Apple, etc.
  7. Empresa que tem o direito de fabricar ou vender esses produtos – A marca também pode ser a empresa em si, que detém aquele nome e identidade.
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2
Q

O que é uma marca? (perspetiva dos 3 autores)

A

É abordado o conceito de marca através de várias perspetivas:

Per Mollerup: combinação de sinais para identificar comunicações, propriedades ou produtos.

Kotler e Keller: produto ou serviço com dimensões diferenciadoras (funcionais ou simbólicas).

Marty Neumeier: “uma sensação instintiva que uma pessoa tem sobre um produto, serviço ou organização”.

Palavras-chave associadas: identificação, distinção, certificação, representação e intuição.

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3
Q

O que é uma marca?

A

Uma marca é a ideia ou imagem que as pessoas têm em mente quando pensam em produtos, serviços e atividades específicas de uma pessoa, empresa ou organização - tanto de forma prática como emocional.

Serve para diferenciar os bens ou serviços ou princípios de uma entidade, dos seus concorrentes.

Uma marca é o que resulta no imaginário social coletivo oriundo de tudo o que é comunicado (direta ou indiretamente) pela entidade detentora da marca.

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4
Q

Uma marca é sempre o quê?

A

Um signo intencional.

A marca é sempre um signo com intenção de comunicar algo — funcionalmente ou emocionalmente.

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5
Q

A marca é representada como?

A

A marca é representada como algo mais do que um nome — inclui personalidade, valores, atitude, estilo e uma história para contar.

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6
Q

Explica a evolução histórica da marca.

A

Origens antigas: marcas surgem de práticas como inscrições em pedra ou pele para identificar origem, posse e identidade social.

Pré-alfabetização: uso de signos simbólicos para comunicar valores (ex: o leão de um clã representa bravura).

Revolução Industrial: com o aumento da produção, surge a necessidade de diferenciar produtos semelhantes.

Século XX: nascimento de marcas icónicas (Coca-Cola, Ford, LEGO), acompanhando o avanço tecnológico.

Pós-Segunda Guerra Mundial: consolidação do branding como disciplina; diferenciação emocional começa a ser essencial.

Século XXI: a era digital transforma radicalmente o branding — redes sociais, segmentação de públicos, user-generated content e reviews online tornam-se centrais.

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7
Q

Quando se inicia um processo de desenho ou redesenho de uma marca é importante fazer o quê?

A

Reunir informações que levaram à sua criação.

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8
Q

Nos casos onde se inicia o processo de criação de identidade visual, em entidades sem nenhum histórico de marca, é possível identificar o
“porquê”, o “o quê”, o “como”, e o “para quem” que motivaram o surgimento desse organismo?

A

Sim é sempre possível encontrar pistas para o (re)desenho da identidade visual.

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9
Q

Nos casos em que é difícil encontrar registos ou evidências do passado da marca, é importante fazer o quê?

A

É importante que seja feita uma investigação profunda junto dos atuais detentores da marca, colaboradores ou ex-colaboradores, distribuidores, revendedores, etc..

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10
Q

Como se podem obter dados relativos ao passado da marca?

A

A obtenção destes dados poderá ser feita com recurso a material gráfico da marca, aos próprios produtos da marca, ou a entrevistas/questionários, etc.

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11
Q

O que significa diagnóstico?

A

Do grego ‘diá’ (através), e ‘gnoskó’ (conhecer).

Serve para determinar a presença ou ausência de características,
necessidades, causas subjacentes a dificuldades ou problemas.

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12
Q

Segundo Per Mollerup, as marcas podem estruturar a sua identidade como?

A

Numa de 3 tipologias:
- Monolítica (uma só marca para toda a representação);

  • Endossada (uma marca-mãe e
    sub-marcas com identidade própria);
  • Independente (várias marcas
    independentes dentro de um grupo).
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13
Q

Para um diagnóstico de marca eficaz, é importante o quê?

A

Compreender o contexto em que a marca opera (ou pretende operar).
Assim deverão ser analisados os seguintes tópicos:
- tipologia do negócio;
- tipologia do público-alvo;
- contexto geográfico;
- canais de comunicação;
- tipologia de produtos/serviços.

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14
Q

Define tipologia do negócio.

A

Tipologia do negócio: quem deverá a marca representar
- pessoa individual;
- sociedade;
- associação recreativa;
- associação não-governamental;
- instituição governamental.

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15
Q

Define tipologia do público-alvo.

A

Tipologia do público-alvo: a quem se dirige a marca
- utilizador/cliente final
- distribuidor;
- profissional;
- particular;
- entidade pública.

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16
Q

Define contexto geográfico.

A

Contexto geográfico: onde é que a marca se vai fazer representar
-local
-regional
-nacional
-internacional
-idioma
-particularidades culturais, políticas, sociais.

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17
Q

Define canais de comunicação (contexto de marca)

A

Canais de comunicação: como vai a marca interagir com o público
-produto;
-publicidade;
-embalagem;
-mass-media;
-redes sociais.

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18
Q

Define tipos de produto/serviços (contexto de marca)

A

Tipo de produto/serviço: como vai o público atribuir valor à marca
-trabalho x lazer
-funcional x decorativo
-racional x emocional
-caro x barato
-exclusivo x comum
-convencional x arrojado

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19
Q

Diz alguns exemplos de ferramentas de análise de marca.

A
  • Análise de Pestel;
  • Análise SWOT;
  • Mapa de concorrentes (mercado ou identidade);
  • Matriz de posicionamento.
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20
Q

Descreve a análise de Pestel.

A

Fornece uma imagem aérea de todo o contexto a partir de várias perspetivas/dimensões.
Dessa forma, é simples verificar o estado atual e decidir por um dado rumo quando se pensa em implementar algo novo ou se desenha um plano específico.

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21
Q

Descreve a análise de SWOT.

A

Quando executada com rigor, esta análise permite não só uma visão interna da marca, como também perceber o contexto externo.
Aplica-se a todos os fatores que possam interferir direta ou indiretamente na marca, mas é comum fazer-se um de mercado e outro de identidade visual.

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22
Q

A análise de Matriz de posicionamento é falível?

A

Dependendo do que está a ser analisado, o resultado deste tipo de análise poderá ser bastante falível. Para que tal não ocorra, é importante recorrer a dados estatísticos que sustentem o posicionamento.
Mas também é relevante encontrar vetores de análise que cruzem informação, que permitam chegar a outras conclusões.

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23
Q

Qual a principal função das ferramentas de análise de marca?

A

As ferramentas de análise de marca têm como principal função ajudar na interpretação do panorama atual da marca alvo de projeto, bem como do cenário em torno dela.

Desta interpretação poderão surgir pistas para a (re)definição ou desenho da identidade, mas também a perceção de necessidades de reposicionamento, etc..

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24
Q

A identidade de marca é composta por quê?

A

A identidade de uma marca é composta por características únicas que moldam a sua personalidade, aparência e comportamento.
Inclui elementos tangíveis e intangíveis, como nome, história, identidade visual e valores. Assim como uma pessoa é definida pelo seu nome, origens, crenças e aparência, a identidade de uma marca segue o mesmo princípio.

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25
Qual a diferença entre identidade de marca e imagem de marca?
A identidade da marca é a forma como uma marca quer ser percecionada pelos seus públicos. Difere da imagem de marca, que é a forma como a marca é efetivamente percebida pelos públicos.
26
O que é preciso para uma marca determinar o seu propósito?
Para que a marca determine o seu propósito é necessário compreender a sua própria essência — para que consiga transmitir o conjunto de valores que a definem. Todas as marcas sabem o que fazem ou vendem, mas poucas são aquelas que conseguem descrever o motivo pelo qual fazem ou vendem o que fazem/vendem (além do óbvio lucro financeiro).
27
Descreve em que consiste o Golden circle de uma marca.
‘PORQUÊ’ - propósito A razão de existência da marca; a sua motivação profunda ‘COMO’ - processo Conjunto de ações que se executa para se entregar o ‘O Quê’ e alcançar o ‘Porquê' ‘O QUÊ’ - produto O que se faz, aquilo que se oferece, o resultado do ‘Porquê’
28
A partir do propósito da marca estabelece se o quê?
É a partir do propósito que se estabelecem os valores da marca. O propósito deve ser significativo, orientado para a ação, proporcionando uma postura de dentro para fora, evidenciando uma personalidade de marca.
29
Pode se dizer que as marcas funcionam de forma semelhante aos humanos?
Sim. As marcas são feitas de pessoas, por pessoas e para pessoas. É natural que funcionem de forma similar aos humanos. Isto é, os seus valores e comportamentos obedecem às mesmas lógicas de identidade humana. É então possível identificar perfis estereotipados de marcas para assim conseguirmos desmontar e compreender melhor a forma como se relacionam com o seu público.
30
Explica o conceito de arquétipo de personalidade.
O conceito de arquétipo de personalidade, desenvolvido por Carl Jung no início do século XX, propõe que existem personagens míticas (arquétipos) no inconsciente coletivo que representam padrões e motivações humanas universais, presentes em todas as pessoas, independentemente de cultura, raça ou orientação.
31
Nos anos 90 Carol Pearson fez o quê com os conceitos de Carl Jung?
Nos anos 90, Carol Pearson, consultora de liderança, aplicou os conceitos de Carl Jung aos negócios em que trabalhava. Esta visão é expressa no livro “The hero and the outlaw” de 2001, onde se identificam 12 arquétipos de marca.
32
Explica o arquétipo de personalidade de marca, Caregiver.
Caregiver: No arquétipo do Cuidador a marca assume-se como tendo um perfil extremamente empático. A sua motivação é oferecer proteção para os males do mundo. As marcas que se afirmem sob esta personalidade existem para prestar cuidados, demonstrando uma grande sensibilidade para com o que o seu público sente. EX: Unicef Características base (provide structure): promessa de marca: segurança objetivo: proteger figura a projetar: enfermeira, curandeiro, atencioso
33
Explica o arquétipo de personalidade de marca Everyman.
No arquétipo do Cidadão Comum a marca tenta apelar aos sentimentos das pessoas comuns, para com isto demonstrar que conhece os seus anseios, posicionando se como se estivesse do mesmo lado, para formarem uma equipa. Transmite por isso uma ideia de fidelidade e justiça. EX: Ikea Características base (connect to others): promessa de marca: valor justo objetivo: conexão figura a projetar: pessoa normal, discreta, classe média
34
A definição de um perfil de personalidade pode ajudar em quê?
Pode ajudar na definição da identidade visual, uma vez que é possível enfatizar os valores estabelecidos com elementos sensoriais.
35
Como a personalidade de uma marca influencia a sua identidade visual?
Definir um perfil de personalidade ajuda na criação da identidade visual da marca, pois é possível enfatizar os valores estabelecidos com elementos sensoriais. No entanto, como as pessoas, as marcas podem apresentar variações e combinar mais de um arquétipo, com diferentes graus de predominância. Além disso, nem toda identidade visual reflete totalmente os valores, arquétipos ou propósito da marca.
36
Porque é que só existem 12 arquétipos de personalidade de marca?
Só existem 12 Arquétipos de Personalidade de Marca porque o número 12 tem um forte simbolismo cultural e histórico, estando presente em diversas tradições e sistemas, como os apóstolos, signos astrológicos, deuses do Olimpo, trabalhos de Hércules, tribos de Israel, entre outros. Este número representa completude e equilíbrio, tornando-se uma base simbólica consistente para categorizar os arquétipos.
37
O que é o posicionamento de marca?
O posicionamento de marca é a forma como ela é percebida pelo público, tanto emocional quanto racionalmente. Como o mercado está sempre a mudar, o posicionamento deve ser constantemente analisado. Esta estratégia, alinhada aos valores da marca, ajuda a definir sua identidade visual e os meios de comunicação que utiliza.
38
Enuncia algumas dimensões da marca.
Visão: A visão requer coragem, grandes ideias. Por trás de marcas de sucesso há indivíduos apaixonados que inspiram outros a ver o futuro de uma nova forma. Significado: Atribui uma voz de distinção, uma posição estratégica e valores associados que permitem enaltecer o carisma da marca. Autenticidade: Só é possível quando a marca é verdadeira para consigo mesma. Durabilidade: A capacidade de se manter actual num mundo de constante fluxo, caracterizado por mutações que ninguém consegue prever. Coerência: Ajuda a experienciar uma sensação de familiaridade. Flexibilidade: Fundamental numa lógica futura de expansão e crescimento da marca.
39
Um nome de marca deve ser...
*breve, *positivo, *intemporal, *de fácil pronúncia e recordação, *dotado de significado, *não cansativo, *de pronúncia ritmada, *distintivo, *visualmente equilibrado *permitir extensões de marca.
40
Reunindo os contributos de Per Mollerup e Norberto Chaves, os nomes de marcas dividem-se em sete categorias, inúmeras.
Patronímicos: Armani, Ferrari Toponímicos: Ibiza (SEAT), Sagres (Cervejas), Beirut (banda) Descritivos: Unibank, Carglass Simbólicos: Nike, Amazon Inventados: Google, Twitter Abreviaturas: IKEA (Ingvar Kamprad Elmtaryd Agunnaryd), ADWYSD Lexicais: Science4you, Bibóporto, Alwaysdowhatyoushoulddo
41
O que é que temos de ter em atenção em relação a nomes de marca?
Atenção a significados localizados: No caso de marcas com potencial de internacionalização é importante considerar os significados de certos termos em determinadas regiões. A Hyundai teve de ajustar o nome de um dos seus modelos para Kauai, para o poder lançar em Portugal. Atenção a nomes sem qualquer significado possível
42
Qual a diferença entre uma tagline e um slogan?
Tagline: Usada de forma consistente, representa a essência da marca e só muda em casos de rebranding profundo (ex.: fusão). Slogan: Pode mudar com frequência para destacar aspetos específicos de um produto ou campanha. Normalmente, o slogan é específico e relativo a um objetivo particular. Apesar disso, muitas pessoas usam os dois termos como se fossem sinónimos.
43
Explica o que são Taglines.
As taglines são ferramentas estratégicas criadas para transmitir a essência da identidade e os valores de uma marca numa forma compacta. Encapsulam uma mensagem adequada ao público-alvo, evocando emoções ou criando associações que perduram. Podem ter um grande peso na formação das perceções dos públicos em relação às identidades das marcas (imagem de marca).
44
Enuncia os diferentes tipos de tagline.
Imperativo: Just do it — Nike As taglines imperativas começam normalmente com um verbo e “ordenam” os utilizadores que tomem uma ação específica relevante para a missão, o impacto ou o produto da marca. Descritivo: Ideas worth spreading — TED As taglines descritivas são as mais diretas de todos os estilos de tagline, na medida em que fornecem uma descrição curta e sucinta do produto, serviço ou experiência de marca. Superlativo The ultimate driving machine — BMW Quando uma marca utiliza uma tagline superlativa, está a posicionar-se como estando no topo da sua classe ou como a melhor do sector. Provocador The Citi never sleeps — Citibank As taglines provocadoras não têm necessariamente de ser chocantes. Podem simplesmente fazer uma declaração ou colocar uma questão que provoque a reflexão.
45
O que é um Slogan?
Um slogan é normalmente específico de uma campanha e pode mudar consoante a mensagem ou o mercado específico que a marca está a visar nesse contexto. Esta distinção pode ser crucial, uma vez que influencia o desenvolvimento estratégico e o processo criativo.
46
Explica o que é o Sistema de identidade visual.
O conjunto de elementos que compõem a Identidade Visual são determinantes para a criação de um sistema de identidade da marca. Segundo Per Mollerup (1999) os elementos tidos como essenciais são: * nome; * logotipo; * símbolo gráfico; * cor; * 5º elemento.
47
O logotipo diz respeito a quê?
O logotipo diz respeito à forma escrita do nome, através de letras, de modo próprio, único, característico da marca e de fácil identificação visual.
48
Qual a função do símbolo gráfico?
O símbolo gráfico tem como objetivo: - Reforçar a identidade da marca - Simbolizar os seus valores, missão ou essência - Distinguir visualmente a marca das demais. O símbolo gráfico, tem como função reforçar, simbolizar e distinguir o nome e pode ser: a) icónico (o panda da WWF), b) abstrato (o sinal da Mitsubishi) c) alfabético (o monograma da Louis Vuitton)
49
O que faz a cor no sistema de identidade visual?
A cor introduz distinção e acrescenta simbologia e significado, podendo este elemento recorrer a cores principais unicamente ou ainda também a secundárias.
50
O que faz o 5º elemento no sistema de identidade visual?
O quinto elemento complementa e solidifica a mensagem passada pelos quatro anteriores. Alguns bons exemplos são: * garrafa da Coca-Cola, * Spirit of Ecstasy, mascote da Rolls Royce, * xadrez da Burberry.
51
O que são signos primários e signos secundários?
Os signos primários cumprem a função de identificação de forma pura e direta, funcionando isoladamente. São autónomos. Os signos secundários complementam e reforçam a identificação, mas não funcionam sozinhos.
52
O que é um logotipo?
Um logotipo (ou logo) é um símbolo visual que representa uma marca, empresa, organização ou produto. Ele é uma parte essencial da identidade visual, ajudando o público a reconhecer e lembrar da marca. O logotipo é a representação gráfica do nome de uma instituição. É uma forma estável, clara e padronizada de identificação, usada por praticamente todas as entidades.
53
O que é um símbolo gráfico?
O símbolo gráfico é um elemento visual que representa a marca, embora não seja sempre universal. Em alguns casos, como Shell ou Apple, ele pode funcionar como logotipo, podendo atuar junto ou separado do nome da marca. A combinação de símbolo e logotipo é comum, unindo elementos verbais e não verbais para reforçar a identificação visual da marca.
54
É sempre necessário que uma marca tenha um símbolo além do logotipo?
Há casos em que o logotipo e o símbolo estão tão integrados que não fazem sentido separados, ou até um deles pode nem existir. Isso mostra que nem sempre é necessário — ou vantajoso — ter um símbolo na identidade da marca.
55
Enuncia os signos primários.
- Logotipo; - Símbolo gráfico; - Logotipo + Símbolo gráfico; - 5º elemento: Em alguns casos, o 5º elemento funciona de forma quase autónoma de forma a poder ser considerado um signo primário.
56
Enuncia a classificação morfológica dos signos primários.
Logotipo modelo: O nome da entidade surge escrito de forma normal, com uma família tipográfica pré-existente e de uso livre. Logotipo exclusivo: O logotipo é executado com uma família tipográfica própria e desenhada por encomenda especialmente para o caso. Logotipo icónico: Substitui-se alguma letra do nome por um ícone formalmente compatível com a dita letra ou com a atividade da entidade. Logotipo com acessório estável: Para aumentar a sua capacidade identificadora, o logotipo reforça-se com alguns aspetos técnicos (para efeitos de pregnância, diferenciação, chamada de atenção). Todos os tipos anteriores podem ter como acessório: - Um complemento, elemento visual externo ao nome; - Um fundo normalizado, quase sempre geométrico. Símbolos icónicos: O símbolo configura uma imagem que representa algum referente reconhecível do mundo real ou imaginário (um cavalo, cão, raio, mitologia grega ou romana...) Símbolos abstratos: São formas que não representam objetos ou conceitos conhecidos. Através das características formais e cromáticas podem conotar ou evocar algum tipo de sensações: dureza, fragilidade, tradição, suavidade, irreverência, elegância... Símbolos alfabéticos: São aqueles que utilizam as iniciais do nome ou qualquer outra letra como motivo (não confundir com uma sigla/acrónimo).
57
Enuncia as tipologias de identidade visual.
Palavra: Acrónimo, nome da entidade ou de produto. Pictórica: Imagem literal do nome. Emblema: O nome mistura-se com o elemento pictórico. Abstrata: Subjetividade estratégica. Letra: Uma ou mais letras com estrutura mnemónica.
58
Explica o que é o branding sensorial.
O branding sensorial apela a todos os sentidos em relação à marca. Utiliza os sentidos para se relacionar com os clientes a um nível emocional. As técnicas atuais de comunicação da marca visam envolver o alvo, utilizando os seus sentidos para influenciar sentimentos e comportamentos. Faz parte do branding de experiência.
59
A ideia de realidade construída pelo nosso cérebro é maioritariamente baseada em que sentido?
Na visão. O nosso cérebro adquire cerca de 90% da informação através de apenas dois sentidos: a visão (cerca de 80%) e a audição (cerca de 10%). Os restantes 10% de informação são distribuídos pelos sentidos do olfato, do tato e do paladar.
60
Porque é que a visão é o sentido mais explorado na publicidade?
A visão é o sentido mais sedutor de todos. Muitas vezes, sobrepõe-se aos outros sentidos e tem o poder de nos persuadir contra toda a lógica. Desde que a publicidade surgiu foi sempre orientada para a nossa visão, principalmente porque este sentido é o mais reativo ao ambiente. A maioria das pessoas (92,6%) valoriza fatores visuais ao tomar decisões de compra. Estudos mostram que, nos primeiros 90 segundos após ver algo pela primeira vez, entre 62% e 90% da avaliação é baseada apenas na cor.
61
Fala sobre a audição no contexto do branding sensorial.
O som está profundamente relacionado com o humor. Cria sentimentos e emoções. Um filme emotivo não parecerá tão emotivo se o virmos sem som. Além disso, experiências recentes demonstraram que quando o ritmo da música nos restaurantes é mais lento do que o dos batimentos cardíacos, temos tendência para comer mais devagar.
62
O que são leitmotifs no contexto das marcas e branding sensorial?
Leitmotifs são temas sonoros recorrentes associados a uma ideia, conceito ou marca. Os mais comuns são jingles e melodias de assinatura, usados para criar reconhecimento e ligação emocional com o público.
63
O que é o Mastercard sonic branding?
É o conjunto único de seis notas e animação que reforça a paz de espírito através de uma confirmação multissensorial. Imediatamente após a aprovação da transação no dispositivo de pagamento ou no dispositivo de aceitação de pagamentos, são reproduzidos o som e a animação do checkout.
64
Qual é o impacto do olfato no branding sensorial?
O olfato é um dos sentidos mais ligados à memória e à emoção. No branding sensorial, usar aromas específicos pode: - Criar uma ligação emocional com a marca - Reforçar a identidade da marca - Aumentar a recordação e fidelização dos consumidores
65
Qual é o papel do paladar no branding sensorial?
O paladar é essencial em marcas ligadas à alimentação e bebidas, mas também pode reforçar experiências em outros setores. No branding sensorial, o paladar: - Cria experiências memoráveis - Estimula emoções positivas - Reforça a identidade e diferenciação da marca através de sabores únicos
66
Como o tato influencia o branding sensorial?
O tato ajuda a criar uma ligação física e emocional com a marca através da textura, forma e temperatura. No branding sensorial, o tato: - Enriquece a experiência do consumidor - Transmite qualidade e cuidado nos detalhes - Pode influenciar a perceção de valor de um produto ou embalagem A experiência táctil inclui: *Material *Temperatura da superfície *Peso *Forma
67
Na construção de uma identidade visual, (Forma), quais são as geometrias base?
Quadrado: O quadrado apresenta-se com o poder interpretativo de solidez, fortaleza, segurança, confiança, organização, estabilidade, racional, duro, resistência, rigor, ordem, austeridade, realismo, honestidade e compromisso. Análise morfológica: - 4 lados; - 4 vértices; - todos os lados iguais; - todos os ângulos são de 90º. Círculo: O círculo está associado à harmonia, feminilidade, naturalidade, proteção, ternura, difusão, positividade, universalidade, suavidade, unidade, pertinência, igualdade, amor, amizade e emoção. Análise morfológica: - 360º em redor de um ponto central; - todos os pontos equidistam do centro; - não existem lados; - não existem vértices. Triângulo: O triângulo está associado a masculinidade, equilíbrio, poder, profissionalismo, eficiência, inovação, modernidade, vitalidade, tecnologia, dinamismo, energia, crescimento, enfoque, movimento, perigo. Análise morfológica: - 3 lados; - 3 vértices; - a soma de todos os ângulos é de 180º.
68
Na construção de uma identidade visual, (Orientação), quais são as orientações base?
Horizontalidade: As linhas horizontais transmitem estabilidade, confiança e tranquilidade. Também podem ser entendidas como igualdade (ao mesmo nível), mas também estagnação. Verticalidade: As linhas verticais estão associadas à força, eficiência e progresso. Também podem ser associadas ao poder, à superioridade, à hierarquia. Obliquidade: As linhas oblíquas associam-se ao movimento, dinamismo, desequilíbrio. Dependendo da sua orientação (ascendente ou descendente) podem conotar um movimento de crescimento, partida ou ida; ou um decréscimo, um regresso
69
O que é a proporção áurea ou divina?
A proporção áurea, também chamada de proporção divina, está associada à harmonia, beleza e perfeição. O seu interesse prende-se com o facto de poder ser observada na natureza e no corpo humano, é estudada por biólogos, arquitetos, artistas e designers. Está ligada à série de Fibonacci, cujos números criam um padrão visual reconhecível.
70
Qual é a chave para o sucesso da proporção no design de identidades visuais?
É saber quando os elementos devem ser “proporcionais” ou “desproporcionais” para obter efeitos específicos. Através dos métodos corretos, os elementos podem parecer fortes, fracos, misteriosos ou inovadores.
71
Para criar proporção, os designers devem ter o quê em consideração?
Tamanho: A escala e o tamanho são elementos de design fundamentais na proporção. O tamanho de um objeto em relação a outro numa composição define o equilíbrio geral da peça. Relação: A proporção não pode existir quando um elemento não tem outro para trabalhar com ou contra. Se desenhasse uma maçã numa folha de papel, não poderia avaliar a sua proporção sem outros elementos (como uma pessoa ou uma árvore) para a avaliar. Realismo: Seguir as proporções corretamente cria uma sensação de realismo mas em muitas formas de design gráfico, como o design de identidades visuais, o realismo pode não ser o objetivo. Isto permite flexibilidade quando se trata de proporção.
72
O que é a teoria de Gestalt?
A perceção gestaltiana baseia-se na lei da pregnância, segundo a qual a mente tende a organizar os estímulos de forma simples, regular e ordenada. Assim, percebemos os elementos como um todo, e não como partes separadas, usando leis de agrupamento para estruturar essa perceção.
73
Quais são os princípios da lei de Gestalt?
Proximidade: Quando um indivíduo perceciona um conjunto de objetos, este encara os que são próximos entre si como se da formação de um grupo se tratasse. Similitude: Os elementos num dado conjunto são associados pelas suas semelhanças, podendo traduzir-se pela forma que têm, pela cor, pela tonalidade ou por outras tantas caraterísticas. Continuidade: A lei da continuidade postula que o olho humano seguirá o caminho mais suave ao visualizar as linhas, independentemente de como as linhas foram realmente desenhadas. Figura-fundo: A lei da figura-fundo tira proveito da maneira como o cérebro processa o espaço negativo, ou seja, interpretará a área maior de uma imagem como o fundo e a menor como a figura. Fechamento: Apresenta-se como a lei que identifica a capacidade do cérebro de produzir contornos onde não existem. Os elementos são agrupados, e sugerem que se complementam, permitindo observar um objeto completo, quando na verdade não existe nenhum.
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No contexto de construção de uma identidade visual, fala sobre a presença e ausência de luz.
Branco: Resultado da reflexão total da luz — luz pura com todas as cores do espectro visível. Preto: Resultado da ausência total de luz — todas as cores são absorvidas, não refletidas. Embora chamados de “cores”, branco e preto estão ligados à presença ou ausência de luz.
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Quais as características das cores?
Matiz: é o que define as tonalidades das cores, por exemplo, o amarelo, o verde e o roxo são matizes. Brilho: corresponde à quantidade de luz presente na cor, classificadas em tonalidades claras e escuras. Saturação: determina a presença de brilho na cor e pode ser considerada fraca (baixa) ou forte (alta), por exemplo, a cor amarela possui uma saturação forte ou alta em comparação com a cor castanha, menos saturada.
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O que é o RGB?
RGB (Red, Green, Blue) Usado para: ecrãs (televisões, computadores, telemóveis, etc.) Modelo aditivo: As cores são criadas somando luz. Vermelho + Verde + Azul = Branco Ausência de cor = Preto Misturando diferentes intensidades das três cores, obtêm-se todas as outras.
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O que é o CMYK?
CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Key/Black) Usado para: impressão (jornais, revistas, flyers, etc.) Modelo subtrativo: As cores são criadas removendo luz através da mistura de tintas. Cyan + Magenta + Amarelo = Preto teórico (mas na prática usa-se o "K" – preto real) Misturar as cores remove luz refletida, criando tons mais escuros.
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Quais são os principais tipos de harmonia de cores (seleção de cores).
1. Complementar: Combina duas cores opostas na roda das cores. Cria contraste forte e impacto visual. Ex: vermelho e verde. 2. Análoga: Junta cores vizinhas na roda cromática. Harmonia suave, natural e coesa. Ex: amarelo, amarelo-laranja e laranja. 3. Triádica: Usa três cores equidistantes na roda das cores. Equilibrada e vibrante, mesmo com cores contrastantes. Ex: azul, vermelho e amarelo. 4. Complementar distribuída (ou Complementar Dividida) Uma cor + as duas adjacentes à sua complementar. Menos contraste que a complementar direta, mas mais equilíbrio. Ex: azul + vermelho-alaranjado + amarelo-alaranjado. 5.Tetrádica: Dois pares de cores complementares. Rica em variedade, mas exige equilíbrio entre cores quentes e frias. Ex: azul + laranja e roxo + amarelo.
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O que é a tipografia?
Tipografia é o estudo, criação e aplicação dos caracteres, estilos, formatos e arranjos visuais das palavras.
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Enuncia as diferentes tipologias de tipografia.
Serifada: A fonte serifada é aquela que tem pequenos traços e prolongamentos nas extremidades do glifo. As fontes serifadas são muito utilizadas em textos longos, como em livros, jornais e revistas. Isso porque é mais confortável para o olho em leituras demoradas. Sem serifa: As fontes sem serifa são mais utilizadas em títulos, chamadas de atenção e nos textos digitais (neste caso, as serifas agem mais como um obstáculo no recorte e reconhecimento das letras no ecrã). Cursiva: As fontes cursivas (ou manuscritas) procuram imitar a escrita manual. Display: As fontes display são temáticas, e não se enquadram nas classificações anteriores. São fontes comemorativas, enfeitadas, que podem trazer no alfabeto símbolos e figuras, como animais e objetos, ou remetem à ideia de festa, banda desenhada, tecnologia, ou até uma determinada época.
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Para além da cor, luz, tipografia, proporção, orientação e forma, quais são outros elementos da identidade visual de uma marca?
Gramática visual: A identidade também pode ser definida além dos elementos gráficos de identidade visual. O tipo de imagens que se produzem podem influenciar muito na perceção do propósito da marca. Discurso verbal: Além da parte visual, aquilo que é dito e como é dito, interfere muito na forma como a marca se dirige ao seu público.
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Para que serve um livro da marca (Brand book)?
Um brand book (livro de marca) serve para manter as pessoas alinhadas com o propósito central da marca, orientando a forma como se pensa, comunica e age. Baseia-se na filosofia, valores e princípios da marca, funcionando como guia para manter a consistência e o significado da identidade da marca.
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Para que serve o manual de identidade gráfica?
O manual de identidade gráfica ajuda as pessoas (internas ou externas) que utilizam os recursos visuais da marca, a utilizá-los de forma consistente e correta. O manual de identidade gráfica tem como objetivo garantir a consistência visual da marca, através de um conjunto de normas gráficas.
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O que é um design system?
Trata-se de um conjunto completo de normas destinadas a gerir o design à escala utilizando componentes e padrões reutilizáveis. Os designs systems (DS) e os manuais de identidade gráfica (MIG) assumem a forma de uma relação pai-filho. O DS é o “pai” - contém diferentes peças mais pequenas, incluindo o MIG, as bibliotecas de padrões e as bibliotecas de componentes, todos eles “filhos” que, coletivamente, formam um sistema maior.
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O manual de normas engloba 3 documentos ou sistemas importantes, quais são?
- Livro da marca; - Manual de identidade gráfica; - Design system.
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Quais os princípios de um manual de normas?
- Atual - Objetivo, preciso e inteligível - Equilibrar a consistência com a flexibilidade - Ser acessível aos utilizadores internos e externos - Construir o conhecimento da marca.
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Qual a estrutura de um manual de normas?
1- Introdução: propósito de marca e significado da solução; 2- Identidade gráfica: logomarca, sistema de cores e tipografia; 3- Aplicações: simulações em suportes e utilizações a evitar; 4- Outros elementos: tom de discurso e estilo fotográfico.
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No contexto da estrutura do manual de normas, fala sobre a capa do mesmo.
A capa é uma declaração em si mesma. Deve mostrar os elementos essenciais da identidade da marca, tais como um logotipo, símbolo, cores e fontes tipográficas. Não há necessidade de ser demasiado convencional.
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No contexto da estrutura do manual de normas, fala sobre a introdução.
A introdução explica a marca, o que ela faz e o que representa. Além disso, deve conter detalhes como, por exemplo: – Propósito e Missão da marca – Valores – Público-alvo Deve ainda conter uma explicação sucinta sobre o surgimento da solução gráfica que vai ser apresentada (e.g. investigação feita).
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No contexto da estrutura do manual de normas, fala sobre a parte da identidade.
Aqui incluem-se os elementos que compõem as diretrizes visuais num manual de identidade da marca: *Logotipo: disposição, variações, tamanho e proporções, exemplos de uso indevido; *Símbolo: cor, quando e onde utilizar; *Cores: as cores primárias e/ou cores secundárias (apresentam-se os respetivos códigos HEX, RGB e CMYK); *Tipografia: fontes corporativas e para corpo de textos, etc; *Elementos complementares: padrões, ícones, texturas, estilo de fotografia, diretrizes de imagem, etc.
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As instruções de utilização do logotipo e símbolo devem incluir que informações e desenhos?
Devem incluir as seguintes informações e respetivos desenhos: – versão principal; – versão a preto-e-branco; – versões secundárias; – grelha de construção; – tamanhos mínimos; – área de segurança; – onde cada versão deve ser utilizada; – utilizações inaceitáveis dos signos.
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Na parte da identidade no manual de normas, quando se aborda a tipografia o que é se deve incluir?
As marcas tendem a usar 1 ou 2 fontes principais, 1 fonte adicional, e por vezes fontes substitutas. Independentemente do número de soluções tipográficas, devem-se delinear as seguintes recomendações: – onde cada fonte deve ser utilizada (títulos, logotipos, texto, etc.); – tamanhos mínimo e máximo dos tipos de letra; – espaçamento entre letras e entre linhas; – outros parâmetros, tais como alinhamento à direita/à esquerda/ao centro.
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Na parte de "aplicações" do manual de normas, deve se apresentar o quê?
Um manual de normas deve apresentar outros elementos gráficos que ajudam a definir a identidade visual da marca: – iconografia; – ilustrações; – formas de combinar imagens com texto e logotipo; – mascote, texturas, etc..
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Embora não estejam sempre presentes, que outros elementos podem ajudar a definir a identidade visual de uma marca?
Os mais comuns são o estilo fotográfico e o tom de discurso.
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Fala sobre o estilo fotográfico, no contexto do manual de normas.
O estilo fotográfico é uma das formas de reforçar a identidade de uma marca. Aqui podem ser definidos os seguintes pontos: - temáticas abordadas; - tipos de enquadramento; - tonalidades e edição cromática.
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Fala sobre o tom do discurso, no contexto do manual de normas.
O tom de discurso define como é que a marca fala. Assim, depois de definidas as questões técnicas relacionadas com a tipografia, é descrita a forma como é redigido o conteúdo. Esta definição poderá passar pelos seguintes pontos: - uso de maiúsculas e/ou minúsculas; - forma como é redigido o conteúdo textual (agressivo, suave, etc..) - em que pessoa fala.
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Para que serve um manual de normas e quem o utiliza?
Um manual de normas é ele próprio um elemento de comunicação da marca, que define a forma de aplicação da identidade visual. A sua existência é para usufruto não apenas de quem trabalha na marca, mas para eventuais parceiros institucionais.
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Como é que podemos definir o "Eu"?
Propósito Ser: Quem sou eu e o que é que eu quero? Significado Pertencer: Como é que eu me encaixo no mundo? Prazer Fazer: O que é que eu tenho para dar à troca? Impacto Crescer: Como é que me posso melhorar? E a realização de um Impact plan.
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Como podemos definir o nosso propósito?
Através do Golden circle e do ikigai.
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O que é uma gap analysis e como nos pode ajudar a alcançar os nossos objetivos?
Gap analysis é uma ferramenta que identifica a diferença entre onde estamos (situação atual) e onde queremos chegar (objetivo futuro). Relevância: Ajuda a perceber o que está a faltar (recursos, competências, processos, etc.). Permite definir objetivos concretos. Serve de base para criar estratégias eficazes para preencher essa lacuna e alcançar os resultados desejados.
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O que é a consciência do futuro?
A consciência do futuro é a capacidade humana de compreender, antecipar, preparar e abraçar o futuro. A consciência do futuro é composta por cinco dimensões: perspetiva temporal, perceção de agência, abertura a alternativas, perceção de sistemas, e consideração para com os outros
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Descreve o que são pessoas do formato i.
O indivíduo de formato i concentra-se sobretudo nos seus conhecimentos e competências, vê o local de trabalho como competitivo e trabalha em silos disciplinares. Atualmente, o ensino superior produz licenciados de formato i, ou seja, estudantes com conhecimentos disciplinares profundos.
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Descreve o que são pessoas do formato T.
Os profissionais com a forma T caracterizam-se pelo seu profundo conhecimento disciplinar em pelo menos uma área, pela compreensão dos sistemas e pela sua capacidade de funcionar como “inovadores adaptativos”, ultrapassando simultaneamente as fronteiras entre as disciplinas. A caraterística que define o “profissional de formato T” é a sua capacidade de colaborar numa variedade de disciplinas diferentes
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Como podemos desenhar a nossa marca (pessoal)?
1. Encontra o teu mindset; 2. Aperfeiçoamento da imagem; 3. Ser detetável; 4. Encontrar uma rede (praticar escuta ativa, ser educado, etc).
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O que é o SEO process?
O SEO process (processo de otimização para motores de busca) é o conjunto de etapas usadas para melhorar a visibilidade de um site no Google e noutros motores de busca.
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Que estratégia podemos usar para definir a nossa identidade?
Criar um moodboard de IDENTIDADE da marca pessoal que contenha o seguinte: - Ideologias - Linguagens/culturas - Atributos - Experiências - Desejos/sonhos Criar um moodboard de IMPLEMENTAÇÃO da marca pessoal que contenha o seguinte: - Imagens - Logotipos - Alfabetos - Cores - Expressões
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O que é o personal branding canvas e para que serve?
O Personal Branding Canvas é uma ferramenta visual que ajuda a definir, organizar e comunicar a tua marca pessoal. Resume-se a: Uma estrutura com blocos que te ajuda a refletir sobre: - Quem és (valores, personalidade, história) - O que ofereces (competências, diferenciação) - A quem te diriges (público-alvo) - Como comunicas (canais e estilo) Em resumo: é um guia prático para construir a tua identidade profissional de forma clara e estratégica.
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Aplica o modelo Golden Circle ao Career Playbook para ajudar a definir o propósito.
WHY — demonstrar que se consegue planear o próprio futuro e definir uma intenção de carreira. HOW — apresentar os métodos usados para concretizar o EU hoje e o EU amanhã. WHAT — revelar a marca pessoal e uma auto-promessa ou compromisso com o próprio.
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Qual a estrutura base de um Career playbook?
1. A revelação do EU: propósito, ikigai, forças, presente, futuro, etc. 2. A revelação de O QUÊ: carreira, dream job, “estado desejado”. 3. A revelação do COMO: o plano para alcançar o “estado desejado”.
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O que é um career playbook e para que serve?
É um plano personalizado que define: - Os teus objetivos profissionais - As ações que precisas de tomar - As habilidades a desenvolver - E os valores que guiam as tuas escolhas Serve para: - Para te orientar ao longo da carreira - Para tomar decisões com mais clareza - Para alinhar as tuas metas pessoais com o mercado de trabalho - Para te destacares e evoluíres de forma consistente
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O que é um portefólio?
Um portfólio é uma seleção de trabalhos desenvolvidos para uma marca ou para um projeto. Ao contrário de um catálogo (que se foca exclusivamente no presente), um portfólio visa a seleção de trabalhos/produtos, de maior relevância, que a marca desenvolveu no passado, desde a sua origem. Além disso, permite posicionar as expetativas da audiência no que refere ao futuro e ao que a marca será capaz de fazer.
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Aplica o modelo golden circle ao portefólio para analisar o seu propósito.
WHY — demonstrar o propósito e relevância de cada projeto e a quem se dirige. HOW — apresentar os métodos, ferramentas ou parceiros a que recorreu para a execução dos projetos. WHAT — revelar os projetos e a marca.
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Qual o propósito do portefólio?
Dar a conhecer a marca/entidade/pessoa, o seu percurso, competências e métodos, de forma explícita e sintética, com uma forte componente visual.